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Exercícios Propostos liepresentação dos Números Complexos 1.1 - Converter os seguintes números complexos na forma polar: a) z 1 = 20- jlO b) 22 = 10+ jlS C) Z3 == -50 + j30 d) Z4 == -6- jl2 e) Z5 = 5 f)26 =-15 g) Z7 = j25 h) 2g = -j9 1.2 - Converter os seguintes números complexos na forma cartesiana: a) Z1 = 50 j30º b)2 2 =100 j150° e> 23 = 10 1-30° d) 24 = 25 !90º e) Z5 = 45 1- 90° f) z6 = 220 l_Q'.'.__ g)z7 = 3,56 !45° h) 2g = 67 jI80º Operações com Números Complexos 1.3 - Dados os números complexos zl' z2, 23 e 24, efetuar as seguintes operações, deixando as respostas na forma cartesiana: z1 = 40- jl00 22 = 50 130º 23 = 5 + j8,66 a) Z1 + Z2 f} 23 - 24 b) Z1 + Z4 g) 25 e) z2 +z4 d) z1 - z2 e) Z2 -Z3 h) 21,Z3 i) Z4 / ZJ Z1.(Zz +z3) j) 24 Z4 = -20-j4Ü 1.4 - Efetuar as operações dos itens (g), (h), (i) e 0) do Exercício Proposto i.3 usando a forma cartesiana. . ' ...... . ·s•,t� --��r�4'/4: ' ,. � )�I , f M' ., •;.;A ,�,. •1,�:�f-• ,r.,,«i tfSr •· ..... Sinais Senoidais 2.1 - Introdução 2.2 - Análise Gráfica e Matemática do Sinal Senoidal 2.3 - Diagrama Fasorial 2.4 • Representação com Números Complexos 2.5 • Operações com Diagrama Fasorlal e Números Complexos 2.6 • Circuitos Resistivos em C. A. 2.7 • Valor Eficaz • Exercícios Propostos 2.1 - Introdução Os circuitos elétricos trabalham com tensões e correntes contínuas e alternadas. Em diversos dispositivos, a forma de onda da corrente depende da forma_ de onda da tensão neles aplicada, além da natureza dos dispositivos, ou seja, se são resistivos, indutivos ou capacitivos. Este capitulo aborda o estudo gráfico e matemático da forma de onda senoidal, que é a mais importante para a análise de circuitos em corrente alternada. Sinal Contínuo (CC ou DC) O sinal contínuo (CC- Corrente Continua ou DC- Direct Current) tem sempre a mesma polaridade, e seu valor pode ser constante ou variável. A figura 2. l(a) mostra um resistor alimentado por uma fonte de tensão contínua e constante, bem como as formas de onda da tensão (b) e da corrente (c). � V(y) 1(�) R V+----- (a) Circuito (b) Tensão contínua (c) Corrente contínua Figura i.1 - Formas de onda da tensão e corrente contfnu·as. fu Ni,;r&u�Ã-,Brn Sinal Alternado (CA ou AC) O sinal alternado (CA- Corrente Alternada ou AC -A !terna te Cu rren t) varia de polaridade e valor ao longo do tempo e, dependendo de como essa variação ocorre, há diversas formas de sinais alternados (senoidal, quadrada, triangular, etc.). Dessas formas de onda, a mais importante para o estudo é a senoidal, que será abordada daqui em diante. 2.2 - Análise Gráfica e Matemática do Sinal Senoidal Representação Gráfica Uma tensão senoidal pode ser representada graficamente de duas formas: nos domínios temporal e angular, como indica a figura 2.2. v,,,, 30 v(t)[v] v. Ür T' 1. \ 1 (s) -r ► ·v. 1------------ (a) Domínio temporal v(O)[v] vp _v, O; ~ wt = O (rd) (b) Domínio angular Figura 2.2 · Gráficos da tensão senoidal. Valor de Pico e Valor de Pico a Pico A amplitude máxima, positiva ou negativa, que a tensão senoidal pode atingir é denominada tensão de pico V e a amplitude total, entre os valores máximos positivo e negativo, é denomina& tensão de pico a pico V , sendo: PP Período e Freqüência 1· y>:l,/.�z.Y, .·_ 1 .,,.,.,.PP ...... .,. ·. 'P. : -::�:-:'�-�t-�"'"i: .: ' . - O tempo que a função necessita para completar um ciclo chama-se t período (T) e o número de vezes que um _ciclo se repete por segundo chama-se freqüência (f), sendo a relação entre eles a seguinte: Sendo: [T] = s ⇒ segundo [fl = Hz ou c/s ⇒ Hertz ou ciclos/segundo Representação Matemática Matematicamente, os gráficos da tensão senoidal nos domínios temporal e angular podem ser representados, respectivamente, por: ,. .. v(t) = vp.sen�t e v(e) =Vp.sene Sendo: v(t) =v(0) = valor da tensão no instante t ou para o ângulo e (em V) V = valor de pico ou amplitude máxima da tensão (em V)p ro = freqüência angular (em rd/s) e = ângulo (em rd) Freqüência Angular A freqüência angular ou velocidade angular, representada pela letra gtega ro {ómega), corresponde à variação do ângulo e do sinal em função do tempo. Das expressões matemáticas anteriores tem-se a relação: e= rot. Pelos gráficos da figura 2 .2, quando e= 21t, tem-se que t = T. Assim, é válida a relação 21t = ro.T. Portanto, a freqüência angular ro pode ser calculada por: [ ro .. 2,, - ou 1 Exemplo: Analisemos o seguinte sinal senoidal: v(V), r ) / 1 / \ / \ .,1(s) ÔI \ {r.nr- \ J�� i fn..,r-: 1 / 1,0 -51 ',/ "' Tensão de pico: V P "' 5 V Tensão de pico a pico: V PP = 10 V Como um ciclo completo se repete a cada 0,25 s, seu período vale: T = 0,25 s. Em 1 s são completados quatro ciclos, isto é, a freqüência vale: f = 4 c/ 5 = 4 Hz. · 1 1 Matematicamente, tem-se, portanto: f = T = 0,25 = 4Hz A freqüência angular vale ro = 2n. f = 2n.4 = 81t rd / s Como essa tensão está representada graficamente no domínio do tempo, sua expressão é: v(t) = V P .senrot ⇒ v{t) = 5.sen 8m Para sabermos o valor da tensão num determinado instante t, por exemplo, em t = 0,6 s, basta substituirmos este valor na sua expressão matemática: v{t) = 5.sen(81t.O,6) = 2,94V v(V)J r \ « I \ \ lo 2s' \ J , : \ / /0 5 66\ /0.75, \ / lilt(s) 1,0 - .,,.,._.,"' ... U NlPAC-L AFAlE'\� B\BUOTEC A ;;____.,.. -V 1 • • __ _.. , •.• ,.,, Fase Inicial Nos circuitos elétricos, nem sempre um sinal senoidal inicia o seu ciclo no instante t=O s. Neste caso, dizemos que o sinal. possui uma fase inicial 8 0 . Assim sendo, a expressão completa para representar o sinal senoidal deve incluir essa fase inicial, conforme segue: Se o sinal inicia o seu ciclo adiantado, 8 0 é positivo. Se o sinal inicia o seu ciclo atrasado, 0 0 é negativo, conforme a figura 2.3. v(V) 211--0, últ(rd) _v, 1----------�----- (a) Sinal adiantado v(V), v. ~ -···-o wt(rd) ·V.1--·--- (b) Sinal atrasado Figura 2.3 - Representação grófica da fase inicial. 1plo: Representar graficamente os seguintes sinais senoidais: v1 (t) = 10. sen(20krct + 1t / 3) (V) v2(t) = 15.sen(8k7tt-30 º ) (V) A freqüência de v1(t) vale f = � = 20k1t = lOkHz 21t 21t Portanto, seu período é de: T = _! f = -1- = 0,lms :! lOOµs 10k O sinal inicia o seu ciclo adiantado de 1t / 3 rd , e para t = O, tem-se: 1t v1(0) = 10.sen3 = 8,66V v1(V) ~ t(µs) ' .. . ro 8k1t A frequência de v2(t) vale: f = -2 = - = 4kHz 1t 21t Portanto, seu período é de: T = T = ; k = 0,25ms = 250µs inicia o seu ciclo atrasado de 30° (ou 1t/6 rd), e para V2(0) = 15.sen(-30° ) = -7,5V -1, ,,.,, v,(VJ 15 +--------- -7,5 1=30"1 -15 250 l(µs) Defasagem Num circuito elétrico, é muito comum a análise de mais de um sinal senoidal, sendo necessário, às vezes, conhecer a diferença de fase entre eles. A diferença de fase �e entre dois sinais de mesma freqüência é denominada defasagem, a qual é medida tomando-se um dos sinais corno referência. Exemplos: '>L!' Qual a defasagem entre os seguintes sinais: a) v1 (t) = lü.s4?n(wt + 1t / 2) (V) v2 (t) = 5.senrot (V) Observe em seguida a representação gráfica. Verifique que v 1 está adiantado de 1t/ 2 rd em relação a v 2 ou v 2 está atrasado de 1t / 2 rd em relação a v 1 . Isso significa que a defasagem de v 1 em relação a v 2 é de �e= 1t / 2 rd ou a defasagem de v 2 em relação a v 1 é de �e= -n / 2 rd. "' r·m·w õ t � ·170'· ! rr·· ... ,.,1 -5 ---· -10 t-- l i--+: t.0=,r/2. b) v1 (t) = 18. sen(wt - 1t / 4) (V) v2 (t) = 12.sen(wt- n / 4) (V) Graficamente, tem-se: v(V) �I l ' ' ' \ ' ' ' I \ - A 41. ' ' ) )Ili wt(rd) \. I ' 1 1 1' Portanto, v 1 e v 2 iniciam o ciclo atrasados em 1t / 4 rd , mas a defasagem entre eles é nula (�e = O) , isto é, os sinais estão em fase ou em sincronismo. e) v1 (t) = 12.sen(ot +. n / 4) (V) v2(t) = 8.sen(wt-11: / 2) (V) ..��: ........ ---·--· •- "",-'?"''••• a�: N l ,J, ;., ,.., Graficamente, tem-se: v(V) 7"'<:----------- 1,11 ,\! /\ \J o r \ - \ r "� A \ � � I L ► oot(rd) -12 i 69;3n/4 Í ... ►, . . Em relação a vI, tem-se: 1t 1t 31t 6.0 =: 002 -001 =: -- - - =: --rd 2 4 4 Portanto, v2 está atrasado de 31t / 4 rd em relação a vI. Em relação a v2: 1t ( 7t) 31t 6.0 =: 001 - 002 =: 4- -2 =: 4rd Portanto, v1 está adiantado de 31t / 4 rd em relação a v2. 2.3 - Diagrama Fasorial 1' Outra forma de representar um sinal senoidal é através de um fasor ou vetor girante de amplitude igual ao valor de pico (V ) do sinal, girando no sentido anti-horário com velocidade angular OJ . A esse ti&, de representação dá-se � nome de diagrama fasorial, como indica a figura 2.4. '.tR v(8) �; t Função r Senoidal--,/- ---►._ v(I) Figura 2.4 - Diagrama fasorial de um sinal senoidal. A projeção do segmento OP = V P no eixo vertical é uma função seno, luzindo, portanto, a tensão senoidal v(t) ou v(0): 1 v(t)·=,Y�\se��t '.ê: �, ·.� :,e�:' ,_ < �1�)_ 7 Yp·>'�e,�fr 1 A figura 2. 5 mostra o diagrama fasorial e os valores instantân eos de tensão •vários valores de 0 ou (J)t: "' ----- v(8) -➔ 1 ,. ! \ -------- 2rn° 240" 270" 300" 330" 360" � 8; o,1 <rdJ 90" 1200 150"1 � 1 --==--�- 2:100 Figura 2.5 - Valores instantâneos de um sinal senoidal. UHll'AC-LAFAIETE 81.flLIOTECA Os valores instantâneos podem ser calculados facilmente por: 0=0 ⇒ v(0) = V P .sen Oº = O e= 30º ⇒ v(0) = VP.sen30º = 0,5.VP e =60º ⇒ v(0) = v p .sen60º = 0,866. v p 8 = 90° ⇒ v(0 ) = V P .sen90º= V P 0 = 120° ⇒ v(0) = v p .sen 120º = 0,866. v p e assim por diante, para quaisquer outros valores de 0. Se no instante t=O o vetor OP formar um ângulo 8 0 com a referência do diagrama fasorial (parte positiva do eixo horizontal), significa que o sinal possui uma fase inicial e, portanto, o valor instantâneo da tensão será dado por: .,;(t) =if P'.ien(Íot+e.0} • Se o sinal inicia o seu ciclo adiantado, 00 é positivo. Se o sinal inicia o seu ciclo atrasado, 8 0 é negativo, como na figura 2.6. Na figura 2.6 , V0 é a tensão no instante t=O. (J) -----.. V (O) .rol (a) Sinal adiantado (O - v(O), 1 tvA l .1 + \ rol ,. � 1. (b) Sinal atrasado Figura 2.6 · Representação fasorial da fase inicial. -- - - Representar os seguintes sinais senoidais graficamente e através do •ama fasorial correspondente: v1 (t) = 10.sen(lO Om + 1t / 3) (V) v2(t) == 15 .sen(207rt -30 º) (V) A freqüência de v 1 (t) vale f = � = l OOn = SO Hz 21t 21t Portanto, seu período é de T = T = 5 � = 20ms O sinal inicia o seu ciclo adiantado de n /3 rd , e para t = O: 7tv 1 (0} = 10.sen3 = 8 ,66V Ul"' 100 itrcVs v,(V) 10 r r, • 13rd) 1 01 , , 1 \ , , , , 1 ; , 210 ., 1 (msi -10 . ro 201t A freqüência de v2(t) vale: f = - = -2 = 1 OHz 21t 7t · 1 1 Portanto, seu período é de: T = f = 10 = 1 OOms O sinal inicia o seu ciclo atrasado de 30º (ou 7t / 6 rd), e para , v2(0) = 15.sen(-30º ) = -7,SV .... o>=20ud/s v,(V) ( "1J I J. . . . "' b /i • \ , , , .!v.l / .. t (nu) ·--·---····· •IS � A defasagem A8 entre dois sinais senoidais de mesma freqüênciapode também ser visualizada num diagrama f aso ri ai. Exemplo: Representar os seguintes sinais senoidais graficamente e através do diagrama fasorial correspondente, determinando a defasagem entre eles: v1(t) = 5.sen(lOOnt+ it/3) (V) v2(t) = 8. sen(lOOnt - n / 6) (V) Pelas expressões, as representações gráfica e fasorial desses sinais são as seguintes: o>= l 00,r rd/s .....--- v(V) ·--'-- 4,� :tr"-c:t: -- * --- -· ·----------· -4 ---:g�---· ·---:ir � wt(rd) Assim, tanto pelo diagrama fasorial como pelo gráfico, é possivel verificar que a defasagem entre os sinais é de 1t / 2 rd ou 90" sendo que v 1 está adiantado em relação a v2. ,. � ,.''•' 11� . .. ) .,· ..... "t11, '": ., .... .':.' 2.4 - Representação com Números Complexos Como foi visto no Capítulo 1, um número complexo tem um módulo e como na representação fasorial. Isso sugere a possibilidade de representar um senoidal também por um número complexo, sendo a amplitude e a fase do sinal correspondentes, respectivamente, ao módulo e ao ângulo do �complexo. Nomenclaturas utilizadas matematicamente: Expressão trigonométrica: v(t) = V P . sen(rot + 00) v(t) => tensão Instantânea (variável) => letra minúscula V => tensão de pico (valor fixo) => letra maiúscula Expressão em número complexo: v = VP ! Oo = Vr.cos00 + jVP.sen00 v · => tensão complexa (variável) => letra minúscula V P => tensão de pico (valor fixo) => letra mait1,Scula �epresentar as tensões vl(t) e vz(t) a seguir na forma de números 1plexos: Forma Trigonométrica Número Compl�xo v1(t) = 10.senrot (V) V1 =10 � V vz(t)=15.sen(rot+60º ) M V2 = 15 !60º V • No caso de tensões, correntes e potências elétricas representadas por números complexos, os módulos podem ser dados tanto por valores de pico quanto por valores eficazes. Este último conceito será estudado mais adiante neste capitulo. r ..-µA - lfr��l-· ;;,.C-LAF ÃlETE . 'A. Por que quatro formas de representação de um sinal senoidal? • • • • Exemplo: Forma de onda: representa visualmente o sinal tal como ele é ecomo aparece no osciloscópio, durante a análise de um circuito.Ele pode estar no domínio temporal v{t) ou angular v{8). Diagrama fasorial: representa o fenômeno graficamente deforma mais simplificada que a forma de onda, permitindoinclusive, operações de soma e subtração de vários sinais. Expressão trigonométrica: matematicamente é a função comtodos os seus detalhes, como: amplitude, freqüência angular e fase inicial, além de permitir o cálculo de valores instantâneos. Número complexo: matematicamente é a função de forma maissimplificada que a expressão trigonométrica, informando apenas a amplitude e a fase inicial, facilitando, porém, operações de soma, subtração, multiplicação e divisão de vários sinais. Vejamos as quatro formas diferentes de representar uma tensão senoidal: Forma de onda: v(O)[VJ 12 /// / / º1 I � 1- ' 7 ' ' ► wt tl0=60° 4200 480" -12 1-------- .......,_,..... ----------- Diagrama fasorial: v(O) Expressão trigonométrica: v( t) = 12. sen( wt + 60º ) (V) Número complexo: v = 12 !60° V ou v "'6 .J- jl0,39 V 2.5 - Operações com Diagrama Fasorial e Números Complexos Para a resolução de circuitos elétricos em corrente alternada, são necessárias 1rsas operações matemáticas entre tensões, correntes e potências. As operações de adição e subtração podem ser realizadas tanto com -ama fasorial como através dos números complexos, embora este último :esso seja o mais indicado, devido à facilidade e, principalmente, à precisão dos ltados. Já as operações de multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada m ser realizadas somente com números comple�os, dadas as limitações do ·ama fasorial. Adição e Subtração Já vimos no Capitulo 1, como as operações de adição e subtração podem feitas com números complexos. Obviamente, vale também quando os números 1plexos representam tensões, correntes e potências. Com o diagrama fasorial tais operações podem ser realizadas através de processo gráfico denominado método do paralelogramo. • É necessário conhecer uma propriedade da representação por diagrama 1rial, como segue: imero Negativo (ou Multiplicado por -1) Num diagrama fasorial, dado um fasor, o seu negativo corresponde ao ,locarnento do fasor em 180° . Nos números complexos, corresponde a: Forma polar: Somar ou subtrair 180° na fase. Forma cartesiana: Trocar os sinais das partes real e imaginária. • Sinais Senoidais 45 Dadas as tensõeS seguintes, obter v1 + vz e v1 - v2 por diagrama fasorial e por números complexos, representando o resultado grafica mente: 46 a) v1 = 20 L!E V e v2 = 5 � V V1 +V2 =20 � + 5 l.Q'.'..=20+5=25= 25 1.Q: V v(V) V \oo V2 v1 v"; +v2 -25 -1-----------------· Vl - Vz= 20 � - (5 �) = 20 � + 5 !180º => v1 - v2 = 20 - 5 = 15 = 15 � V V \oo -V, V,-V, V, k X ') . il)t360" -15 +---------------\-�+--· -20 +-- ---� -1·�· _! � oot -J, b) v1 = 20 � V e vz "'12 j-90° V 1' v1 + v2 = 20 lQ: + 1 2 \-90º = 20 - jl2 = 23,32 t- 30,96 º V e) V v, oot 30,96 º j ________ ..:::.,i /4 Vt - V2 = 20 lQ'._ - (12 1- 90 º ) = 20 � + 12 1- 90º+180 º => V1 - V2 = 20 lQ'.. + 12 190 º = 20 + jl2 = 23,32 130,96º V v(V) 23,32 V 20 ➔-, 12 -71J:.J" 1 li'\ \\.o~ 11 v, "' ' . ' , ,'3f::IJ" rot -12 -20 -23,32 1 v1 = 20 160 º V e v2 = 10 1- 30 º V v1 + v2 = 20 160 º + 10 1- 30º = 10 + jl 7,32-+ 8,66- j5 ⇒ v1 + v2 = 18,66 + jl2,32 = 22,36 133 ,43º V f; !_1 l·•: tP l'\ C-LAFAIETE' l"\I.., .,.t- r-, __ .. ;.J ..,!- -J, A7 v(V) 22,36 20 \. .. ........ 1 I ... v..., • wt , \ \ q • nl ; ·10 +---.\.\-- ·20 -22.36 V1 -Vz = 20 160° - (10 1-30º )⇒ V1-V2=20 160° + 10 l-30º+180° ⇒ v1 -v2 = 10 + jl 7,32 -8,66 + j5 = 1,34 + j22,32 ⇒ v1 - v2 = 22,36 j 86,56º V \ffi v(V) 22.36 20 10 -10 -20 -22,36 Multiplicação e Divisão wt Para realizar operações de multiplícação e divisão que envolvem tensões, correntes e potências complexas, basta utilizar a forma polar, conforme foi visto no Capítulo 1, uma vez que através de diagrama fasorial tais operações seriam extremamente complicadas. 2.6 - Circuitos Resistivos em e.A. A resistência elétrica, quando submetida a uma tensão alternada, .uz uma corrente elétrica com a mesma forma de onda, mesma freqüência 1a fase da tensão, porém com amplitude que depende dos valores da tensão !cada e da resistência, conforme a P rimeira Lei de Ohm, que pode agora ser 1eralizada para sinais alternados senoidais. Tensão e Corrente na Resistência Elétrica Considere o circuito seguinte no qual uma fonte de tensão senoidal v(t) 1enta um resistor R: Sendo: v(t) = V P .sen(wt:+80) Pela Primeira Lei de Ohm tem-se: i(t) = v(t) ⇒ i(t) = V P .sen(rot + 00) ⇒ i(t) = IP .sen(rot + 0o) R R V lo: IP = ; é o valor de pico da corrente. i(t) - v(t)(-1 R Figura 2. 7 • Circuito resistivo em C.A. '/ A forma de onda da tensão e da corrente, bem como a representação 1rial desses sinais, está na figura 2.8. ,.. An � "- ,v.i v(8) J "\ (O .!.,v(t) _______ _ , __ 1________ � 7. I I li (a) Diagrama Fasorial cíll (b) Formas de Onda Figura 2.8 - Tensão e corrente C.A. num resistor. \ Como se vê, Q resistor não provoca nenhuma defasagem entre tensão e corrente, portanto a resistência elétrica pode ser representada por um número complexo com módulo R e fase nula (na forma polar) ou composto apenas pela parte real R (na forma cartesiana), isto é: • .-.: ·:·. � <;: . ' o>- =. ,� ··r·· :,t ·R.=:R -1·.0°' = R �.t",.c·,',f,•,�- .,., �- -�cg- -r-�Jaií�:;ff�= R;rJ'Q,;�J Representando a Primeira Lei de Ohm com números complexos: v=V p � e R=R � i = ':!... = vp l8o _ vpR R � - R l 80 - O º ⇒i=l p l80 Potência Dissipada pela Resistência Elétrica Vejamos agora o que acontece com a potência elétrica numa resistência submetida a uma tensão alternada senoidal. A potência instantânea p(t) dissipada por uma resistência elétrica R ser obtida pel? produto, ponto a ponto, entre v(t) e i(t), ou em função de R, isto é: . ( '�:j p(ti · =·v(tfiib ••.•-: .. = }�- i�:i_w�t ,,,;i;fo·:·i_v 2(t) .. •, ,·•-,,,R ·oix' ,.- -��; it ::..)>�-)� A figura 2. 9 mostra como fica a forma de onda da potência: ·v,i ·-3 ---· -------· P p t! , -. f • nl • , • \ , , f , , f , , 1 , , l 1 • oot 80 Figura 2.9 - Tensão, corrente e potência C.A. num resistor . Como resultado, a potência elétrica consumida é pulsante e sempre •a, pois num mesmo instante a tensão e a corrente são ambas positivas ou , o que prova que, independente da polaridade da tensão ou do sentido da 1te, a resistência comporta-se sempre como um receptor, consumindo a ICia fornecida pela fonte, que se comporta sempre com(i) um gerador. Além disso, nota-se que a freqüência da forma de onda da potência é o . da freqüência da tensão e da corrente. Neste caso, PP representa a potência de pico e vale: Pela figura 2.9 percebe-se também que, enquanto a corrente e a tensão :valores médios iguais a zero, a potência média P dissipada pelo resistor é a le da potência de pico, ou seja: �.�} ·:}�_-:2!� :=-�•i:t;�f��;�I Como será visto a seguir, a potência média é a que interessa na análise da .a nõs circuitos em corrente alternada. V p, 1/4"". Vfj- l°P: {;?- J e/ I�J. '-':? J. ±?J'�!--2_ t,.1,./ J ' :./ /d !.e I . 2. 7 - Valor Eficaz Para sinais alternados senoidais, existe um conceito muito importante denominado valor eficaz ou nns. O valor eficaz V e( ou V rms de uma tensão alternada corresponde ao valor de uma tensão continua que, se aplicada a uma resistência, faria com que ela dissipasse a mesma potência média caso fosse aplicada essa tensão alternada. As medidas de tensão e de corrente alternadas realizadas por multímetros são dadas sempre em valores eficazes. Matematicamente, para uma tensão alternada senoidal, a tensão eficaz V rms pode ser calculada a partir do valor de pico V P ou de pico a pico V PP com as seguintes expressões: , V� V .. : .. --� i..,Q ?Q·"l ,,, - rms - :./2 __ -, ,,, .r,_. Vp i2 -•A. , , ' . Observações V . - . ,.PP V rms - = . 2../2. 1 • A sigla rms significa root mean square ou raiz média quadrática. • O conceito de valor eficaz é aplicado também à corrente elétrica. • As tensões da rede elétrica são dadas em valores eficazes ( 11 O V nns e 220 Vnns). Para compreender melhor o significado fisico desse valor, conslderemos um sinal senoidal com tensão de pico V alimentando um resistor R, conforme a figura 2.10: P v(t) v. 0,?0'N. 1--..,_ _ __, _________ V,�, T .v. l-------- vw□• l(t) t-,-�-------1- T ·l,, t---------- .----' (a) Circuito (b) Sinais Figura 2.1 O - Sinais senoidais num circuito resistivo. A tensão e a corrente eficazes no resistor valem, respectivamente: VP Vnns = .,jz e IP Irms = .,jz . vp onde: IP =R A potência dissipada pelo resistor, calculada em função dos valores de corrente e tensão, é equivalente à potência média P analisada no anterior, ou seja: P=V - VP �- VP.IPrms·lnns - .J2 · .Jz - 2 Desta forn:ia., para sinais alternados senoidais é muito mais fácil trabalhar 1ção de valores eficazes, uma vez que a potência resultante nos cálculos já inde -à potência média P. Essa mesma potência seria dissipada caso fosse aplicada ao resistor uma 10 e.e. de valor igual ao da tensão eficaz, conforme indica a figura 2.11. -� v(l)=V •. senwtl i(t) - 1 .. =1 ... - v. V ,. =V .,. = ,/2' Figura 2.11 - Correspondência entre V '"' ' e V cc· R A potência pode ser calculada por uma das seguintes expressões: k=V� l � ou P .. vz; -=_.!!l!L 'R OÍJ p ;;�.I� Apenas para finalizar, já vimos que as tensões e correntes alternadas senoidais num circuito podem ser representadas por números complexos. Daqui em diante, os seus módulos podem ser expressos em valores de pico ou eficazes, e neste último caso, suas grandezas ou unidades devem vir acompanhadas da sigla nns para que não sejam confundidas, isto é: Em valores eficazes: VTlllS = vrms � Em valores·de pico: V= VP j80 e e irms ={rms � i = ·,p 'ªº -- Exemplos: 1) Uma fonte e .A. com tensão de pico V = \ 00V alimenta um resistor de valor R=l00n. Qual a tensão e.e� que, aplicada a esse resistor, faz com que ele dissipe a mesma potência? v(t)=lOO.senrot i~1 R='1000 A tensão eficaz vale: vp 100 Vrms = ✓2 = ./2, =70,7 V A potência dissipada pelo resistor vale: 2 p = Vrms = Qo,7J = SOW R 100 - Assim, a mesma patãnc.i�.seria dissipada se fosse ligada ao resistor de l00Q uma tenião c�ntinua de 70,7V. '••'!, ·••,· t' �-� ..... 2) No Brasil, as residências recebem pela rede elétrica as tensões de 11 0V rms e 220V rms ' as duas com freqüência de 60 Hz. Determinar para ll0V rms e220V rms= a) O período: É o mesmo para ambos os sinais: 1 1 T = f = 60 = 16,67ms b) A freqüência angular: É a mesma para ambos os sinais: ro = 21t. f = 21t.60 = 120n = 377 rd / s e) Valores de pico e de pico a pico: Vrms =ll0 V VP = ✓2. Vrrns = ../2.110 = 156V V PP = 2./2.. Vrms = 2./2..110 = 311V V rms = 220 V V P = ./2.:Vrms = ✓2.220 = 311V VPP = 2./2.. Vrms = 2../2.220 = 622V d) Expressões matemáticas: V rm5 =110 V v(t) = VP .senoot ⇒ v(t) = 156.sen377t (V) Vrms = 220 V v(t) = VP .senrot ⇒ v(t) = 311;_sefl.377t (V) � ti 1-.i· lPAC-LAPAIETE �in"i� �P.noicfais 55 111 1 \' jJ ,11. l1 �I ) 11' i 1 1 1i1' !I\ li li Íl'1 i 11/11 lf I' 1 ,, 1' 11 1 li li11,1 '1lil ,11·ir·' 1 ·1 I j .. ! 1 '1 ' \: lj 11' I! 11 :1 1 1 j 1 1 1 1 l 1 3) Um chuveiro elétrico residencial tem o circuito interno e especificações a seguir: I=? 220V,m, R, R, 60 Hz I=? Alimentação: 220 Vrms Potência inverno: 3500 W Potência verão: 2500 W • Desligado a) Qual o valor das resistências R 1 e Rz? Na posição inverno, apenas a resistência R 1 é alimentada. Assim sendo, seu valor pode ser calculado da seguinte forma: V2 2202 P 1 = rms ⇒ R 1 ;= -- ⇒ R1 = 13 83QR1 3500 Na posição verão, as duas resistências ficam associadas em série. Então, o valor de R2 pode ser calculado da seguinte forma: V2 2202 Pv = rmR ⇒ R1 +Rz = 250 ⇒ R 1 +R2 = 19,36 QR 1 + 2 O :. R 2 = 19,36-R1 ⇒ R2 = 19,36 -13,83 ⇒ R 2 = 5,53n b) Qual o valor dos fusíveis que devem ser utilizados para proteção da instalação elétricà? A corrente é mais intensa quando o chuveiro está na posição inverno: 1 pi 3500 lrms =-V ⇒ lrms = -2-- ⇒ lrms = 1 5 ,91Arms 20 O valor de pico dessa corrente vale: IP = J2. lrms ⇒ IP = J2.1 5 , 91 ⇒ IP = 22,5A Assim, os fusíveis devem ser dimensionados para uma corrente maior· _ que 22,5 A. Comercialmente existe, por exemplo, fusível de 30 A. Exercícios Propostos ,Análise Gráfica e Matemática do Sinal Senoidal 2.1 - Dado o gráfíco das tensões senoidais em seguida, pedem-se para ambos os sinais: v,(V) :1 7' ....... -- ------------- 1 j 1 1 1 � 1 1 1 'I 1 • t (ms) n � - •,.. .,,,.,, ;.. �I'\ OC Ili"\ /11.c_ C.0 V2(V) 16 --� 1 1 \ 1 1 1  1 1 1 ' • t (ms) O e; 111\ 15 20 25 O 35 40 45 50 -161-- >,,, .,, -- ---------- a) Valor de pico e valor de pico a pico; b) Período, freqüência e freqüência angular; e) Fase inicial e defasagem entre eles; d) Expressão matemática. H•l1(! �" �iij -� ·1·� i:,, ��:11{' l,il '•11 l�j m l,-,1 ,,q �� � � �� .11 11' I 1111 111 1�11., � 1 111 ' iil � � , � ' 1 1\ 1 2.2 - Uma tensão senoidal tem freqüência de lOOHz, valor de pico lOV e inicia o ciclo com atraso de 11: / 3 rd . Pedem-se: a) Período e freqüência angular; b) Expressão matemática; e) Representação gráfica. Diagrama F asorial 2. 3 - Represente os sinais do Exercício Proposto 2 .1 através de diagrama fasorial. Representação com Números Complexos 2.4 - Represente os sinais do Exercício Proposto 2.1 através de nú meros complexos. Operações com Diagrama Fasorial e Números Complexos 2.5 · Dadas as tensões v1 = 30 j Oº V e v2 (t) = 20.sen(wt + 7t / 2) (V), pedem-se os sinais: a) v3 = v1 + v2 fasorialmente; b) v3 = v 1 + v2 matematicamente através de números complexos; e) v3 = v1 + v2 matematicamente através das expressões trigonométricas; d) v3 = v1 + v2 graficamente (soma ponto a ponto); e) v4 = v1 - v2 fasorialmente; f) v4 = v1 - v2 matematicamente através de números complexos; g) v4 = v1 - v2 matematicamente através das expressões trigonométricas; h) v4 = v1 - v2 graficamente (subtração ponto a ponto). . ··-� .. � .. ,�1""··-.. · Ctrcuitos Resistivos em C.A. 2.6 - Dado o circuito seguinte, deterrnine: v=l2l2!l'.V, <~l v, - R1=2k0 J½=3kn � ) v2 a) Expressões de v(t) e i(t) nas formas trigonométrica e complexa; b) Formas de onda e representações fasoriais de v(t) e i(t); e) Expressões de v1(t) e .v2(t) nas formas trigonométrica e complexa; d) Formas de onda e representações fasoriais de v1(t) e v2(t); e) Potências de pico e média fornecida pelo gerador e dissipada por cada resistor; f) Formas de onda das potências do item anterior. 2.7 - Dado o circuito seguinte, determine: -4 .li, Jii v=l212Q'.'.V, <~1 R1 =2kn 1½=3kn a) Expressões de v(t) e i(t) nas formas trigonométrica e complexa; b) Formas de onda e representações fasoriais de v(t) e i(t); e) Expressões de i1 (t) e i2(t) nas formas trigonométrica e complexa; d) Formas de onda e representações fasoriais de i1(t) e i2(t); ____ ,l u . 1._ _. ---·�•1 e) Potências de pico e média fornecidas pelo gerador e dissipadas por cada resistor; f) Formas de onda das potências do item anterior. Valor Eficaz 2.8 • Um aquecedor elétrico para torneira tem o seguinte circuito: nov .... 601-iz a) Qual a potência média e de pico dissipada pelo aquecedor em cada posição? b) Qual a corrente eficaz e de pico consumida pelo aquecedor em cada posição? Dispositivos Eletromagnéticos 3.1 • Transformador 3.2 ·O Relé • Exercícios Propostos 3.1 - Transformador É um dispositivo que permite modifica� a amplitude de uma tensão alternada, aumentando-a ou· diminuindo-a. Ele consiste essencialmente em duas bobinas isoladas eletricamente, montadas em um mesmo núcleo de ferro (usado para concentrar as linhas de campo), como exibe a figura 3.1. v.{ �} v. v,(] [)v. (a) Aspecto construtivo (b) Símbolo elétrico Figura 3.1 - Transformador. A bobina que recebe a tensão a ser transformada (V p) denomina-se primário, e a outra que fornece a tensão transformada (V 5) chama-se secundário. Observação . • Não confundir Vp, que é tensão no primário do transformador, com tensão de pico, principalmente porque, normalmente, as tensões V P e V 5 do transformador são dadas em valores eficazes (rms). A tensão alternada V P aplicada ao primário faz circular por suas espiras uma corrente alternada lp, originando um fluxo magnético alternado no núcleo de ferro. Esse fluxo variável corta as espiras do secundário, induzindo nele uma tensão alternada V 5. O núcleo é de ferro laminado para diminuir as perdas causadas pelas correntes de Foucault (correntes induzidas no ferro pelo fluxo variável) e para aumentar o acoplamento magnético entre as duas bobinas. Em um transformador ideal (que não possui perdas), a potência PP entregue ao primário é igual à potência P s que o secundário entrega à carga, ou seja: P5 = Pp Sendo: PP = V P . IP ⇒ potência no primário P s = V s . 1s ⇒ potência no secundário v,Q rn�- P 0 .... = .... P,. Figura 3.2 • Transformador ideal. Num transformador ideal, tem-se, portanto: rp . lp = V s . I5 1 Considerando o número de espiras do primário (Np) e do secundário (Ns), valem as seguintes relações: Vp '= Np Vs, Ns e Is Np i; = Ns Por outro lado, em um transformador real, devido às perdas de potên cia por efeito Joule (correntes de Foucault e resistênc.ia das bobinas) e por dispersão de fluxo magnético no acoplamento, a potência do secundário é menor que a do primário, isto é, P s < P p· Um transformador só pode ser usado com corrente alternada, uma vez que nenhuma tensão será induzida no secundário, se não houver variação do fluxo de indução magnética. Se uma tensão contínua é aplicada ao primário, só haverá indução de tensão no secundário no instante do fechamento ou abertura do circuito primário, pois é somente nesses instantes que a intensidade do campo magnético (portanto, o fluxo) varia. Uma das principais vantagens de um transformador, além de trans formar uma tensão, é acoplar dois circuitos sem interligá-los eletricamente. :rnplo: Um transformador ideal tem 200 espiras no primário e 800 espiras no secundário. Aplicando uma tensão de lOV rms no primário, determinar: v,-1w_(] 11 rn�-100° a) Tensão induzida no secundário Pela relação de espiras: Vp = Np ⇒ _.!.2.= 200 ⇒ V = 1 0.800 ⇒ V = 40V Vs Ns Vs 800 s 200 s nns b) Corrente no primárioe no secundário, quando o transformador alimenta uma carga resistiva de 1000 A corrente no secundário vale: Vs 40 Is = - ⇒ Is = - ⇒ Is = O 4A RL 100 Como o transformador é ideal: Vp.lp = Vs.Is ⇒ lp = 4�·�• 4 ⇒ lp = 1,6A 3.2-0 Relé É um dispositivo eletromecânico que permite controlar uma corrente de grande valor a partir de urna pequena corrente. São constituidos de uma bobina e um sistema de contatos que podem ser abertos (ou fechados) quando uma corrente (contínua ou alternada) passar pela bobina. A figura 3.3a seguir mostra, de forma simplificada, um relé para CC na condição de repouso (ausência de corrente na bobina). T+Fmoia Contatos� �b�a=: (a) ""fi::-�>--<=="3H �4 _>,-�: (b) Figura 3.3 - (a) Relé na condição de repouso, (b) relé energizado e (e) simbologia. J1::: (e) O princípio de funcionamento é baseado no eletromagnetismo. Quando uma corrente percorre uma bobina, ela se transforma em um eletroímã, que atrairá uma peça metálica do relé denominada armadura. Na ausência de corrente não existirá força magnética, o que faz a mola manter o contato aberto (NA). Existem relés com operação inversa, isto é, o contato é normal fechado, e quando a bobina é energizada, o contato abre. Existem relês que podem ter os dois tipos de contato. Exercícios Propostos Transformador 3.1 · Um transformador tem 500 espiras no primário, no qual é aplicada uma tensão de l lOV nns· Qual o número de espiras do secundário para que sua tensão seja de 12V nns? 3.2 - Por que é usado núcleo de ferro laminado num transformador? 3.3 - Por que um transformador não funciona em C.C.? 3.4 · Qual deve ser a relação de espiras num transformador abaixador de tensão de l lOV para 24V ? Qual a corrente no primário, rms rms se o secundário fornece lA para uma carga resistiva? f p I Análise de Circuitos Indutivos 4.2 - Indutor Ideal em Corrente Altemada 4.3 • Circuito RL Série 4.4 • Circuito RL Paralelo - Exercícios Propostos 4.1 - Indutor Um indutor ou bobina consiste em um fio enrolado helicoidalmente sobre um núcleo, que pode ser de ar, ferro ou ferrite. A figura 4.1 apresenta os três principais tipos de indutores e seus respectivos símbolos: op1p ) @,�\\] r:i) (a) Núcleo de ar (b) Núcleo de ferro � ) (e) Núcleo de ferrite Figura 4.1 • Tipos de indutores e seus símbolos. Indutor em Corrente Contínua .,. Consideremos um indutor alimentado por uma fonte de tensão contínua E, como apresenta a figura 4.2. r t=0-=�=\1, :\\ e +(··r í-E ..,... (f.e.m.) (a) Circuito i(A) t, (b) Corrente C.C. Figura 4.2 • Fechamento do circuito indutivo. Quando a chave é fechada (t=O), uma corrente i começa a circular pelo indutor. Essa corrente, ao passar por uma espira (uma volta do fio), origina um campo magnético cujas linhas de campo cortam as espiras subseqüentes, induzindo nelas uma tensão e, denominada força eletromotriz auto-induzida (f.e.m.). De acordo com a Lei de Lenz, a tensão induzida se opõe, através de i', à causa que a originou (aumento da corrente i). Como resultado da oposição, a corrente leva um certo tempo At = t1 para atingir o valor de regime 1, imposto apenas pela resistência ôhmica do fio do indutor. Estando a corrente em valor de regime, se a chave é aberta no instante t2, a corrente tende a diminuir, como indica a figura 4. 3. I=¼ 1 r:�m� !!•• E ..... + (a) Circuito i(A) i, 4 (b) Corrente C.C. Figura 4.3 · Abertura do circuito indutivo. � A variação do campo magnético devido à diminuição da corrente i induz uma f.e.m. e com polaridade contrária, originando uma corrente i' que se opõe a essa diminuição. Desta forma, mesmo sem a alimentação E, a corrente leva um certo tempo At = t3 - t2 para ser eliminada. ,,,,, Assim, três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do indutor: 1 - Um indutor armazena energia na forma de campo magnético. II - Um indutor se opõe a variações de corrente. Ili - Num indutor, a corrente está atrasada em relação à tensão. Observação • Pela figura 4.3(a) nota-se que, na abertura da chave, a polaridade da tensão induzida (e) é tal que se soma com a tensão da fonte (E), de forma que entre os terminais da chave aberta aparece uma tensão E+ e. Se a f.e.m. induzida for alta (dependendo do valor da corrente i e das características físicas e elétricas do indutor), pode aparecer um arco de corrente entre os contatos da chave, o que pode ser perigoso para o operador. Indutância L Colocando um núcleo de ferro na bobina e repetindo a experiência da figura 4.2, a oposição oferecida pelo indutor à variação dá corrente será maior, conforme indica a figura 4.4. r-3{- �(EJ_ . e ...... (f.e.m.) (a) Circuito l(A)' t1• 4 (b) Corrente C.C. Figura 4.4 • Comportamento do indutor com núcleo de ferro. Uma bobina ou indutor é caracterizado por sua indutância. A indutância L depende das dimensões do indutor (comprimento e diâmetro do enrolamento), do material de que é feito o núcleo (ar, ferro ou ferrite) e do número de espiras. Quando um núcleo de ,ferro é colocado na bobina, a sua indutância L aumenta. t:7 l i I' 1, 1 1, il li Indutância A indutância L é a medida da capacidade do indutor de armazenar energia na forma de campo magnético. A unidade de medida da indutância é o Henry (H). Observação • A unidade de medida de indutância (H) é em homenagem ao físico norte-americano Joseph Henry (1797 - 1878) que des cobriu diversos fenômenos eletromagnéticos e criou o telégrafo magnético. A oposição às variações de corrente num indutor é análoga à oposição à passagem de corrente num resistor. No indutor, a tensão é diretamente proporcional à variação de corrente, sendo L a constante de proporcionalidade, que é dada por: Sendo: v(t) ⇒ tensão no indutor L ⇒ indutância di(t) / dt ⇒ variação da corrente em função do tempo Como esta expressão depende de conceitos de matemática avançada (função derivada), ela será tratada de forma bem mais simples a partir do próximo tópico. 4.2 - Indutor Ideal em Corrente Alternada O tópico anterior mostrou que quando uma tensão contínua é aplicada a um indutor, a corrente sofre um atraso até atingir o valor de regime. Se a tensão aplicada a um indutor ideal (resistência ôhmica nula) for senoidal, a corrente (também senoidal) fica atrasada de 900 em relação à tensão, conforme a figura 4.5, considerando que a tensão aplicada tem fase inicial nula (00=0 º). I i .. (a) Circuito v,i v. lp V v,i V L w (b) Diagrama fasorial ......... ', '· (e) Formas de onda rol Figura 4.5 - Corrente e tensão senoidais num indutor ideal. Neste caso: v(t) = v p .senOJt ou v=Vp � i(t)= I P .sen(o:t-90° ) ou i = I P l-90 º Reatância Indutiva X L A medida da oposição que o indutor oferece à variação da corrente é dada pela sua reatância indutiva X L . O valor (em módulo) da reatância indutiva é diretamente proporcional à indutância L e à freqüência f da corrente (ou de sua freqüência angular <0), sendo calculada por: ·•••. H-. .......... Sendo: XL ⇒ módulo da reatância indutiva em Ohm (Q] L ⇒ indutância da bobina em Henry [H) f ⇒ freqüência da corrente em Hertz [Hz] co ⇒ freqüência angular da corrente em radianos/segundo [rd/s} Pela expressão da reatância indutiva percebe-se que quanto maior a indutância L e a freqüência f (ou e.o), maior é a reatância X.. do indutor. Conclusão • . . · .U: .. -., -�-,.�._ .. -,,� '" -�-•. --:···'··-·. ' ''tt _.,_".·: ;{·: U�'... �"' 'o .iooqtc,r,; fd�_;C,Oi}lporta-se Ç().ffiO · Lim,,curt�lr'.cuitd. em y· .. ;:f1 ___ •'·rl":..•..--Y.•'.t:_·_·_ ··�• < ?•_--, �-'-_- ' l-':,v ;k'({·�• cqntí�u,a. e :êoOJé!1 JJméf re,-.�çia elétiicà• éf.rl, c9rténf e- a!fe,��dá�- freqüênd?11 m)..iitb'altp,· p1indutór1• éoróporta�se'•éóJ1)0 .. U� ci�úito· aberto. • ·. , .. -�·• .J . . . / , X'! •.,•,,:/ �t;' •,... í , • ,_..,. ·" •. ·e ,),a .-• • Primeira Lei de Ohm para o IndutorIdeal A primeira lei de Ohm pode ser usada num circuito em corrente alternada, substituindo a resistência elétrica pela reatância indutiva, isto é: tem-se: V XL =: --:-1 Considerando as variáveis em questão na forma de números complexos, V Vl.Q: 0 • XL :: - :: --==- :: XL j 90 :: JXL i I l-90º Neste caso, V e I podem ser valores de pico, pico a pico ou eficazes. Assim, é possível representar a reatância indutiva pqr: :-l�,"f·�j'·· •- :� - ;� 9- � -1 o.··� . ,., ú.�·- -��� ).� .. , ,. :_�.; �;, . � 4\ . ,;= O>,[,;., {).. , ou, V· X• =,JJB:-L•r' " ,..,.�-:.•·,:,,,·c'· ; • Percebe-se, portanto, que a reatância indutiva de um indutor ideal tem fase sempre igual a 90° (forma polar) ou tem somente parte imaginária positiva (forma cartesiana). dl1ui\. 1 "N tP AO-::. .-... � :ri A fase da reatância indutiva, que corresponde à defasagem entre a tensão e a corrente no indutor, denomina-se cp. Se a tensão possui fase inicial 00, a corrente no indutor passa a ter fase (00-90°), de forma que a fase da reatância indutiva continua sendo <1> =90º. Observação • A fase ♦ de uma reatância, como será visto mais adiante, é muito importante para a análise da potência em circuitos reativos (indutivos e/ou capacitivos). 1) Sobre uma bobina de 200mH é aplicada uma tensão de 110V rm/ 60Hz. Considerando a bobina ideal e fase inicial da tensão nula, pedem-se: v=llO LQ'.' V=( ~ )60Hz ...!._. L 200mH a) Reatância da bobina em módulo e em número complexo. Cálculo de XL em módulo: XL = 21t.f.L = 21t.60.200.10"3 = 75,40 Em número complexo: XL = j75,40 ou XL = 75,4 190º n b) Valor eficaz da corrente na bobina 1 = Vrms =: 110 = 146Arms XL 75,4 ' ·lu NJ J?Aê-LA-FAIEt'É'\ •l"\TCl"A & ...-;--- _..: • .--,·, , r . .,, .. '.I� l 1 i 11 1 r. ,,, 'f ,11 l':- ;,L 1· .,,. e:) Gráficos da tensão e corrente na bobina IP = ../2..Irms = ../2..1,46 = 2A V P = ../2..Vrms = ../2..110 = 156V v(t)[V] i{t)[A] 156 2 V 1' rol 2) Em que freqüência uma bobina de lO0mH tem 1 50Q de reatância? XL = 21t. f.L ⇒ 150 = 2n.f.100.10"3 ⇒ f = l 50 ⇒ f = 239Hz 21t.0,l 3) Em um circuito indutivo alimentado com 11 0V /60Hz, deseja-se que a corrente seja limitada em 200mA. Qual d�ve ser o valor da indutância da bobina? Sendo a corrente de pico na bobina igual a 200mA, seu valor eficaz é: Irms = � _ 200.1 o-3 ,./2. - ...f2. = 141,42mA A reatância da bobina vale: XL = �rms = 110 3 = 777,820 rms 141,42.10- ,J, Portanto, a indutância da bobina dev e valer: L = XL · = 777, 82 = 2 06H 2n.f 21t.60 4) Dado o circuito a segui r, pede-se: .J__. v=30�V 60Hz L SOmH 1' a) Expressão da corrente na forma polar e em função do tempo Calculando a reatància do indutor: XL = ro.L = 2n.60.50.10- 3-= 18 ,850 Assim: XL = jl8,85Q ou XL = 1 8 ,85 j 90º Q A corrente na forma polar vale: i=�= 30 l§Q: XL 18,85 l90º = l,6 1- 30º A Transformando a expressão da corrente no domínio do tempo: i(t) = 1,6.sen((l)t - 30 º ) (A) b) Diagrama fasorial V, i ou V i(t) = 1, 6.sen(377t · n / 6) (A) \•377rd/• '7'l ,ii I' 11 1,1 11,1, :11 11 1/ l't j l il ,, . !fi 11 1 Potência num Indutor Ideal Com a expressão .p(t)•v(t).i(t) pode-se levantar o gráfico da potência instantânea num indutor ideal, que fica conforme a figura 4.6. Figura 4.6 - Potência num indutor ideal. Em um circuito puramente indutivo (sem resistência ôhmica), não há dissipação de energia. Observando o gráfico da potência instantânea, verifica-se que a potência é ora positiva ora negativa, de forma que sua potência média é zero. Quando a potência é positiva, significa que � indutor está recebendo energia do gerador, armazenando-a na forma de campo magnético. Quando a potência é negativa, significa que o indutor comporta-se como um gerador, devolvendo a energia armazenada ao circuito. A seqüência se repete duas vezes em cada ciclo da tensão do gerador. Desta forma, a energia é sempre trocada entre o gerador e o indutor, não havendo dissipação de potência (perdas). Potência Ativa Num circuito reativo, a potência média (dissipada) é denominada potência ativa P (ou real), sendo calculada por: ,. ;�' '-� -�.-1,1. � .J,...,,, � -,,. _!_; ... [ P = Vnns .lnns .cos♦ IW} 1 A fase♦ é a defasagem entre a tensão e a corrente, que corresponde à fase reatãncia. Como no indutor ideal�== 90°, tem-se que: P == Vrms.lrms ·cos90º = Vrms.lrms·O == O W (potência média nula) 4.3 - Circuito RL Série J\!a prática, um indutor apresenta indutância e resistência elétrica (devido resistividade do fio do indutor), portanto a corrente elétrica, ao percor rer um lutor, encontra dois tipos de oposição: a reatâJ\cia indutiva e a resistên cia lica do fio. Quando uma tensão alternada é aplicada a um circuito RL série, a corrente 'continua atrasada em relação a ela, só que de um ângulo menor qu e 90º pois ·enquanto a indutância tende a defasá-la em 90 º, a resistência tende a colocá-la em- fase com a tensão. A figura 4. 7(a) apresenta um circuito RL série, no qual a resistência R representa o equivalente de todas as resistências em série com o indutor (inclusive a resistência ôhmica do fio do indutor). Por simplicidade, a corrente foi considerada com fase inicial nula. v, i VR -� �§}L VR (a) Circuito (b) Diagrama fasorial 1uN�-�c . L·AilX1sTel '71: ·:1 l:'.i:,11"\ !1 � . 1 il •t-; 1, 1, �· l'\r· 1 1 1 ' 1 \ 1 • a 1 ' l ...,.,_l, 1 l 1 1'-. ... ,.,. 1 1 1 1 • wf + (e) Formas de onda Figura 4. 7 • Circuito RL série. Pelo diagrama fasorial vê-se que a corrente i no indutor (que é a mesma no resistor) está atrasada de 90° em relação à tensão vL. Como tensão e corrente num resistor estão sempre em f�se (como foi visto no Capítulo 2), vR e i estão representadas no mesmo eixo. A tensão v do gerador é a soma vetorial de v L com v R , resultando numa defasagem t menor que 90° em relação à corrente. Impedância Indutiva Z L A oposição que o indutor real oferece à passagem da corrente elétrica depende de R e de Xi_. Esta combinação é denominada impedância indutiva Z.., dada em (QJ, e pode ser representada por um único símbolo, como indica a figura 4.8. 76 • 7.,. Figura 4.8 · lmpedéin clo indutivo. V Aplicando a primeira lei de Ohm t em-se: ZL = -:- 1 Do diagrama fasorial da figura 4.7(b ), vL' vR e i podem ser representados na fonna de números complex os: VL = VL L90 º .. VR =VR � i=l liL V V 190º . A reatância indutiva XL vale XL = f = � lQ: = XL 190º = jXL VR VR � ll\o A resistência R vale R = -i -= 1 l!E = R &_= R Como v "" vR + vL (soma ve torial), dividindo ambos os lados da i gualdade por i tem-se: V VR VL -=-+- i i i Assim, a impedância indutiva Z., va le: [ �L =,=,_R + jXL o u _zL = R + jro�L] A impedância indutiva pode ser t ambém representada na forma p olar como segue: Módulo: �-= ✓R2 +X� ou ZL = ÍR 2 + ((1). L�� - l_l i .!l ·( ,t ,1 1 !i 1:' I· • t 1 1 ,I ;1,,:I '' Ili,( 11·•· 11!..l 1 t' i li; P· li11 1rl 11\ ·yr1,, 111 11 ril , ,;11\ 1,) i f.l 1i 11 ' h· ll i' i1 Fase: ou ainda: cl>=arctg xL R VR/ R VR -�71_=-⇒coscj> = V - o/i ZL ou � = arctg ro.L . I .· R ., R ·,k = arceost'I' .•. ZL No plano cartesiano, a Impedância indutiva fica como segue: 1m l� � �Xi. !5 z.. Xi. ,z L r \T ., R • Real (a) Simbolicamente (b) Graficamente Figura 4.9 • Representação da impediincla indutiva. Em geral, a resistência do enrolamento de uma bobina é baixa (de unidades a centenas de Ohm), portanto em muitos casos ela pode ser desprezada, sendo o indutor considerado ideal. Exemplos: 7A 1) Uma bobina, quando ligada a uma fonte CC de l0V, consome -l00mA e, quando ligada a uma fonte CA de lOVrm/SObHz, consome 20mAnns. Calcular: a) Resistência da bobina Quando a bobina é ligada à fonte CC, só existe o efeito da resistência ôhmlca, pois sendo a tensão constante, a reatância indutiva é nula. Portanto:R= V_ 10 I - 100.10 -3 = 1000 ., ,J, • ••.; I �,(•"""• .. • ) lOV 1' lOOmA R - lOOnA X L E lOV R b) Reatância e indutância da bobina Quando a bobina é ligada à fonte CA, além da resistência ôhmica, há o efeito da reatância indutiva. Assim, o módulo da impedância indutiva é: V 10 =5000ZL = 7 = 20.10-3 R 20mA,,,. - 20mA..,, Xi. • Como ZL = ,JR 2 + X[ , o valor da reatância indutiva é: xL = .JzE - R2 = Jsoo2 - 1002 = 4900 Portanto, a indutância vale: L=�= 49o =156mH 21t.F 2n.500 z.. e) Impedância complexa da bobina e sua representação gráfica ZL = R+ jXL = 100+ j490 O Para a representação na forma polar, é necessário calcular a fase: X 490 cp = arctg � = arctg 100 = 78,5º _, ,J, 1;ijii J,. l .\ .l ., ;� I ,1, 1J,,1 ,r .1 (, 1111' ·I "1 1 ·� 11 ,1 I' Portanto: ZL = ZL l_t = 500 !78,5° n d) Diagrama fasorial.do circuito CA (considerando fase inicial da tensão da fonte nula) Tem-se: v rms = 10 � V Como a corrente i está atrasada de q> = 78,5° em relação à tensão, seu valor na forma complexa é: inns = 20 1- 78,5º mA As tensões vR e vL valem: VRrms = R. i = 100.0,02 1- 78,5º = 2 !- 78,5° V V1-rm5 = XL.i = 490 !90° . 0,02 1- 78,5° = 9,8 jll,5° V v, i vd9,8V) VR IY. TI!,,';)� ----------- --- - · V (lOV) .----- i (20mA) 2) Dado o circuito a seguir, determinar: v=110l2Q'.'V 1..7 1 60Hz "'" R=300 "t\ a) Impedância do circuito e o valor de L J. l<t,=400 , A impedância na forma cartesiana vale: ZL = 30 + j40 Q ..L, Na forma polar: Módulo: ZL = ✓R2 + X[ = ✓302 + 402 = 500. Fase: X 40 $ = arctg_!,_ = arctg- = 53º R 30 Portanto: ZL = 50 153º n Pela reatância indutiva, tira-se L: 40 XL = 21t.f.L ⇒ L = -- = 106mH 21t.60 b) Corrente no circuito i = � = llO 90º == 2 2 !37º A ZL 50 53º ' rms e) Diagrama fasorial e formas de onda Para o diagrama fasorial: V= 110 190° Vrms e i = 2,2 137° Arms Calculando vL e vR: vl == X�.i = 40 ! 90º . 2,2137 ° = 88 ! 127° Vrms VR =Ri= 30 l.Q::_ . 2 ,2 l 37º = 66 \ 37º Vrms Portanto: v,i v(llOV) � V L ( 88V) i(2,2A) ..L, .... 1,1j1 ,.,,� 1, '·• �! p ,.\ 111 ,11 f11 �, �' :1 1 ,,: •1· ,,, 'lí 1ii I! 11 ,, ,1 82 Para as formas de onda: v(t) = l l0 . .J2.sen( 2n.f. t + 90°) = 156 .sen(377t + 90º) (V)_ vL(t) = 88 . .Í2.sen(377t + 127º) = 124,5.sen(377t + 127º) M vR(t) = 66 . .J2.sen(377t + 37º) = 93,3.sen(377t + 37°) (V) i(t) = 2,2 . .J2.sen(377t + 37°) = 3,l.sen(377t + 37º) (A) Portanto: v;I 3) Para o circuito seguinte, calcular: ioon v=llO l.1§.'.'.V ...., lOOHz .. , -H }• ti/1 -J, a) A tensão no indutor e a corre nte do circuito Cálculo de vL com a fórmula do divisor de tensão: vL = XL . v R+XL Tem-se: R = l0OQ e v = 110\48° V rms XL == jw.L == j21t .f.L == j21t.100.0 ,2 == jl25,7 = 125,7 \90 º n ZL == R+X L = 100+ jl25,7 == 16 0,6 15 1,5 º O Logo: VL = 1 ���6 7 �. 110 l45 º = 86J l83, 5 º Vrms A corrente do circuito pode ser ca lculada por: V i = ZL 110 � = 0,68 1- 6 ,5° Arms 16 0,6 !5 1,5º b) Diagrama fasorial v. i vL(86,lV) �llOV) \ 6,5º -v; i(0,68A) ru NIPAC:LAF :;;1:sTül . ..., 'I1 1 •!�: i,11�1 11 ,1f •1 · 1-:,1 d. i l,,�l"ii 1ir-1li ll"ili ' ,ii 1� ll 111",1. ,,;i,j,, 117i11 'it'/' 11,:i l l i1,1 , iMI 1,1 [1 11"1(,�\ I .: 111\. 1hp.;'f 1111/'11111! dirr1!11 [111(�•Mi1l1íl� 1ir,�!\! 1'1l� 1\111 1 111111 11111 i,lli1,L, l•lj:ILl,tl 1\;i1 '!1.li Í\'j :1.i!1 li! : 1, !' 11 1 111 , i j 1· I•, :·1 I• J'lli Potência em Circuitos Indutivos Para a análise da potência num circuito indutivo formado por um resistor e um indutor ligados em série, consideremos . o circuito da figura 4 .1 O(a). Representando os fasores das tensões envolvidas (em V rmJ na fonna de um triângulo, tem-se a figura 4.lO(b). V R R � �� Jvl lv , v. (a) Circuito (b) Triângulo de tensões J P,•V,l "--'----- P=V•.I (e) Triângulo de potências Figura 4.10 • Potência em circuitos indutivos. Note que a fase ♦ corresponde tanto à fase da impedância equivalente quanto à defasagem entre tensão e corrente do gerador. Multiplicando os lados do triângulo de tensões pela corrente ido circuito, obtém-se o triângulo de potências, como na figura 4.lO(c). A base do triângulo é a potência ativa P (ou real), dada em watt [W), que pode ser obtida por uma das seguintes expressões: L A hipotenusa do triângulo representa a potência aparente P Ap cuja unidade é volt-ampere (VAJ e dada pela expressão: IU . - '':": ,,.,,.,.l1r,� �'9·11,'f'. '!ir,t.1ti• _.• ,--:. · . . . • ,r :-..,,', - . J ·.r / �_/') �'-'1 pt /l ( �.1rl -_,;: A altura do triângulo é a potência reativa P {neste caso, potência ,a indutiva P 81 ). A potência reativa tem como uni�ade volt�ampere reativo :J e dada por uma das seguintes expressões: l 'pR·: ='V1.nns:;Í1!'}� •: J . �· Ji:,,� --1. " ; a ou: �ai= Y..míS:1+s·sep:� 1 Como mostra a figura 4.11, essas três potências se relacionam da seguinte p2 _ p2 + p2 Ap - R l P, Figura 4.11 • Triiingulo de potincias. A relação entre a potência real P e a potência aparente P Ap é denominada fator de potência FP, cuja expressão pode ser retirada da figura 4 .11. - .. , .. B,.,* FP =---=:.. = cos <!> :,, '\ ,, J;?ÁY"·" .... , - Portanto, o fator de potência pode ser calculado diretamente através da· fase ♦ da impedância. Observações • É muito comum chamar o fator de potência de cosseno fi devido à sua expressão. O fator de potência dá uma medida do aproveitamento da energia fornecida pelo gerador à carga. Em circuitos fonnados por resistores e/ ou indutores, três situações são possiveis: - Se a carga for puramente resistiva, não há potência reativa, portanto P Ap • P, ou seja, FP ... 1. Neste caso, a carga aproveita toda a energia fornecida pelo gerador (dissipa potência por efeito Joule) . :ili:'? ·e i 'i6ih "" �@_t!b ·, t . -··-·. 1....... ..,r, 111t f �\1 ,1 ,1 d (11 11 · 11 \1 11f 11 !' �), 'lí ' . 11w,/d 1� � � �� t �r!I j!f ij i1 . 1 l ;i:1 Exemplos: - Se a carga for puramente indutiva (ou reativa), não há potência ativa, portanto P Ap"' PR• ou seja, FP •O.Neste caso, a carga não aproveita nenhuma energia fornecida pelo gerador, ou seja, não dissipa potência, mas apenas troca energia com o gerador. -Se a carga for indutiva (impedância reativa indutiva), há potência ativa e reativa, portanto Pi = P2 + P:, ou seja, O $ FP $ 1- Neste caso, a carga aproveita somente uma parte da energia fornecida pelo gerador, ou seja, somente a parte resistiva da carga dissipa potência por efeito Joule. 1) Dado o circuito a seguir, pede-se: v= llot.Q:V_ 60Hz R=SOO a) Leitura dos aparelhos XL = j21t. f.L = j21t.6O.O,l = j37,7 O z L = 50 + j37,7 = 62,6 !37º n L=0,IH . v llO � 1 76 I 37° A 1 = zL = 62,6 137º = ' - rms (o amperímetro indica 1,76 A rms ) Vi =Ri=5O LQ'.:. 1 ,76 1-37° =88 1- 37° v,ms (V 1 indica 88 V� v2 = XL . i = 37,7 ! 90 º . 1,76 (V 2 indica 66 ,4 V )rms ;.�•.: l-37º =66,4 1s3° vrms •::f,":X.,.!�<Ul,#1.J•• . .;.,,..,., ...... '!1 1i..t� ··-• i1 f ,. .,___l "' b) Fator de potência FP = cosei>= cos37º= 0,799 e) Potência ativa dissipada pelo circuito P = Vrms .Irms . cosct> = 110.1,76.0,799 = 154,7W d) Potências aparente e reativa do circuito P Ap = Vrms .lrms = 110.1,76 = 1 93,6 VA PR= Vrms·lrms .sencj> = 11O.l,76. sen37º= 116,5 VAR e) Diagrama fasorial v, i V L {66,4V) � v(llOV) • i (1,76A) Observações 1' • Embora o resistor esteja em série com o indutor, devido à fase das tensões nesses dispositivos serem diferentes, a soma de suas tensões (medidas pelos voltímetros) não é igual à tensão fornecida pelo gerador. Essa soma só é válida se feita vetorialmente, já que as tensões são valores complexos . • De toda potência que o gerador entrega à carga, somente uma parte é consumida ( 154, 7W). A outra parte (potência reativa) não é usada para realizar trabalho útil, sendo constantemente trocadaentre a carga e o gerador. Um wattímetro conectado ao circuito mediria apenas essa potência ativa de 154,7W. ,,1, -LAFAIE (l!I-� , 1 1,1 r r li ( 11 11 1 !j' � ,!; 1/ !, 1 11 1, j!, 1 1' • Se a potência reativa aumentar, sem aumento na potência ativa, a potência aparente aumenta, causando aumento no consumo de corrente e implicando numa fiação de bitola maior, portanto num aumento de custo. Por isso a concessionária de energia elétrica controla o fator de potência (cosei>) dos usuários, estipulando um valor mínimo, que é de 0,92, abaixo do qual os usuários pagam multa . Na prática, quando o FP cai abaixo do minimo estabelecido (0,92), é possível fazer a correção, introduzindo capacitares no circuito (assunto que será abordado no Capitulo 7). 2) A potência consumida (ativa) por uma instalação elétrica é de 2400W. Se a tensão de alimentação é de 220V rms' calcular a potência aparente e a corrente consumida quando: a) FP = 0,9 PA = � = 2400 = 2667W P coscp 0,9 I = p = 2400 = 12 12Arms vrms·coscp 220.0,9 ' b) FP = 0,6 PA = � = 2400 = 4000W P coscp 0,6 lrms = . p = 2400 = 18 18A vrms·coscp 220.0,6 Observação • A pesar de a potência consumida útil ser a mesma, a corrente consumida aumentou com a diminuição do fator de potência da instalação elétrica. 3) Calcular o fator de potência de um circuito RL série cujo amperímetro indica lOA, o voltímetro ligado ao gerador indica 220V e o wattímetro indica 2000W. Como os instrumentos medem valores eficazes: ,J, ....., ,s; Jiff�,, ........ , ª ... ,,,..,.,.f.J�-,' 1' PAp = vrms·,rms = 220.10 = 2200VA P 2000 Portanto: FP = p = 2200 = 0,91 Ap 4) No circuito a seguir, a leitura dos instrumentos V=220V, 1=55A e P= lOkW. Calcular: 60Hz a) Impedância do circuito V 220 ZL = - = -= 4Q (em módulo) I 55 b) Resistência e indutância P =R.l2 ⇒R=�= 10.10 3 =33Q1 2 552 R L Zr_ = X[ +R2 ⇒ XL = ✓zr. -R2 = ✓42 -3,32 = 2,260 2 f XL Z 26 6 XL = rt .. L ⇒ L = -- = -- = mH2rt.f 21t.60 e) Potências aparente e reativa P Ap = Vnns.lrms = 220.55 = 12,lkV A PR= ✓PÃp - P2 = ✓(12,1.103)2 -(10.103 )2 = 6,8kVAR d) Fator de potência FP = � = lO.l 03 = 0 826 p 3 ' Ap 12,1.10 ... 4 . . .. MM<...l..1..1, 1 4.4 - Circuito RL Paralelo Para a análise desse tipo de circuito, considera-se que o indutor é ideal. No circuito RL paralelo, a tensão no·gerador (v) é a mesma no resistor (v R ) e no indutor (v L ). Porém, a corrente fornecida pelo gerador (i) é a soma vetorial das correntes no resistor (i R ) e no indutor (iL), como indica a figura 4.12 . 90 .!..+ .!..+ R Xi. ZL (a) Circuito (b) Circuito·equivalente 'li � 1 � \ � ;, / V 1'� O 1 1 90",� 1 \ 1 I 1 ! 1 27� 1 / 1 / °'� 1 1 1 , wl (e) Formas de onda '····-- . ,_ ,ií � V, Í v=vR=vL t � Cil ÍRJ°---� Í \ 1 1 ! i L (d) Diagrama /asoria l Figura 4.12 - Circuito RL paralelo. Do diagrama fasorial da figura 4 .12(d) tem-se que 1 2 = I� + I[. No diagrama, vê-se também que a corrente no indutor está atrasad a de 90" em relação à tensão, enquah to a corrente no resistor está em fase com a tensão. A impedância equivalente do circuito é calculada com a me sma. expressão para o cálculo da resist ência equivalente de dois resistore s em paralelo, isto é: ·t 1 i __:..=-+- ou ZL, R jXL Módulo da impedância equivalent e: Z _ jo{ LR L- R + j.co.L z = co.LR l'I � n.2·+(©.Ü2 L ,Ji .. Fase da impedância equivalente : 90º _ ,i R· $ = ( L / R) = 90º-arctg(co.L / R) ==> '. � = arctg- arctg ro. ' Ol. L ou, ainda: IR % -� ⇒cos $ = - = Vi. - R I /ZL --- - �, ... ' ·:J · ZL "' = arccos -R .·'I' ce•-1 Exemplos: ""' 1) Dado o circuito a seguir, pedem-se: R 60!1 Xi. 80!1 v=llO� v_ 60Hz 1 1i� ri iL a) Impedância equivalente Módulo: ZL = ro. L . R = 80.60 = 48!1 ✓R2 +(ro.L)2 ✓602 +802 Fase: � = arctg(R/ro.L) = arctg(60/80) = 37° Portanto: ZL = 48 j37° Q b) Expressão da corrente i(t) . V 110 � 0 1 = ZL = 48 @z'.'.. = 2,3 l- 37 Arms Portanto: i(t) = 2,3. J2.sen(377t - 37°) = 3,25.sen(377t - 37º) (A) e) Fator de potência FP = cos$ = cos 37º= 0,799 d) Diagrama fasorial e formas de onda Tem-se: v = 110 � vrms e i = 2,3 1- 37º A rms Calculando as correntes nos dispositivos: iL =�= 11 0 � XL 80 !90º = l,37 1- 90º A rms ,l, . v _ 11 O Oº _ 1,83 lQ:_ A rms 1R = R - 60 Oº Portanto: V1 i Pa.ra as formas de onda: i,,(l,83A) 37º 1 v(llOVJ 1 ·----�] i(2,3A) li_(l,37A) /. v(t} = 110.J2.sen 21t. f. t = 156.sen 377t M i(t} = 3,25.sen(377t -37º } (A) idt) = 1,37.J2.sen(377t-90º } = 1,94.sen(377t-90º ) (A) iR(t) = l,83 . .J2.sen 377t = 2,59.sen 377t (A) Portanto: n I n� � .n-( 1 \ lnMn\ 1 1 I M"" O O)( � ,/ 1 f'. .1 1 \ \ \. 1' ,l, •.• J.,:_,.. ..,_ r: ..... ,,a,.,.. ll'\r411ti,,n.c: Q.� kl I! ii li 2) Dado o circuito a seguir, pedem-se: i=l,S�A,,., 1200 1600 �i1 a) Tensão do gerador A impedância equivalente do circuito: Módulo: z = ro.L.R = 120.160 = 960 ✓R2 + (ro.L)2 ✓1202 + 1602 Fase: q> = arctg(Rjoo. L) = arctg(120/160) = 37º Portanto: ZL = 96 !37º O A tensão no gerador vale: v = ZL. i = 96 !37° . 1,5 130º = 144 167º vrms b) Correntes nos dispositivos . V • 144 � 1 2 167º A IR = R = 120 lQ'.'.. = , rms i = � = 144 [.§E =0 9 1-23º A L XL 160 !90° ' rms e) Potências aparente, ativa e reativa PA p = Vrms·lrms = 144.1,5 = 216VA P = PA p ·cos� = 216.cos37º= 172,5W ' PR= PAp·sencf, = 216.sen37 º= 130VAR · rn •---·---. - -··· - • """',r,;;1·: d) Fator de potência FP = cosq> = cos�7º= 0,799 e) Diagrama f aso ri ai v, i v(l44V) 1,2A) \,·,(l,SA) f Í id0,9A) 3) Dado o circuito a seguir, pedem-se: v=IOIQ�.V- 100Hz a) Diagrama fasorial i=O,Sj -45° A_--+ v, i R iLil L iR v(lOV) r � ! r..n ir;;:("' -T A �-1.l'RTÊL-:�: .... ,.j, h•-- t-.J,,6:,,..,.� � .i b) Correntes nos dispositivos a partir do diagrama fasorial A partir do diagrama fasorial, tem-se: IR= l.cos45º= 0,5.0,707 = 3 53,5 mA IL = I.sen45 º = 0,5.0,707 = 3 53,5 mA Portanto: iR = 353,5 LQ:_ mA iL = 3 53,5 j - 90 º mA e) ir!:\P.edância-eQuirvalente .do�c:ircuito z = � = 10 j,O º = 20 l 45º n '\L i 0, 5 l-45° � d) Valor do resistor e da indutância R=�- 10 IR - 0,353 5 = 28,3.Q V 10 XL = � = 0,3535 = 28,30 �-·-- XL = 21t.f.L ⇒ L = 28•3 O = 45mH 2n.10 Exercícios Propostos Indutor Ideal em Corrente Alternada 4.1 · Uma bobina ideal tem SOQ de reatância quando ligada num gerador cuja tensão é v(t) = 20.sen(5.10 2 t + 90° ) (V). Pedem-se: a) Expressão da corrente em função do tempo e na forma polar; b) Valor eficaz da tensão e da corrente; e) Valor da indutância; d) Diagrama fa�orial. ...... • ,. i,, r; . ·/ :·� �· •)-� • .. ·. 4.2 - Uma bobina ideal tem a seg uinte reatância: XL = 250 l 90 º n. Ela é percorrida pela corrente i(t) = 10 0.sen (l03 t + 45º ) (mA). Pedem- -se: a) Expressão da tensão em função do tem po e n·a forma polar; b) Valor eficaz da tensão e da corrente ; e) Valor da indutância; d) Diagrama fasorial. 4.3 - Em relação ao circuito a seguir, pe dem-se: i(I� v=(I) (~) L SOOmH v (!)=20.sen (104.t-90") (V) a) Expressão da corrente em função do t empo e na forma polar; b) Valor eficaz da tensão e da corrente; e) Valor da reatância; d) Diagrama fasorial. Circuito RL �érie 4.4 • Dado o circuito a seguir, pedem-s e: v=2� V/--1 60Hz i ► R=20O X.. =40 n a) Impedância complexa (módulo e fas e); b) Valor da indutância; · :··r ._�-�-,Êtíil.,....._ I' 11 IJ ! "" e) Expressão da corrente em função do tempo e na forma polar, > d) vR e vL (forma polar); e) Diagrama fasorial. 4.5 - No circuito a seguir, vR (t) = 10.sen(CIÍ - 30º ) (V) . Determinar: V 60Hz a) i(t) e v(t); b) Diagrama fasorial. R 100 n L 150mH 4.6 - No circuito a seguir, v ""42,4� V e vL = 30 l 45° V. Determinar:· a) Impedância complexa; b) Valor de R. X.. 30n 4. 7 - Com relação ao circuito a seguir, pedem-se: v=llO�V,,,.. 60Hz R 10n X.. 1sn a) Defasagem entre tensão e corrente fornecidas pelo gerador; b) Fator de potência; e) Potências ativa, reativa e aparente. UNIPA-C · LAFAIETB 4.8 . Um circuito consome uma corrente de 25A. Sabendo-se que f==60Hz, FP=0,75 e a tensão no circuito é 220jOºV rms' pedem-se: a) Potências aparente, ativa e reativa; b) Valor da resistência e da indutância do circuito. 4. 9 - Uma instalação elétrica consome uma potência de Sk W. Sabendo -se que a potência reativa é de 3kVAR e a tensão é de 220 V nns' pedem-se: a) Fator de potência; b) Corrente consumida. Circuito RL Paralelo 4.10 - Para o circuito a seguir, pedem-se: -1.... 60Hz 9 4000 � 3000 v= 1� Vp O � R § X.. jRi ili a) Impedância complexa; b) Expressões i(t), iR(t) e iL(t); e) Valor da indutância; ___________ ( d) Fator de potência e potência ativa;. ..... _ . e) Diagrama fasorial. 4.11 • Em um circuito RL paralelo, a defasagem entre tensão e corrente é 30º . Sabendo-se que a tensão e a corrente consumidas são, respectivamente, lOV e IOOmArms, que a fase da tensão é Oº e que a freqüência é de 60Hz, pedem-se: a) Expressões de i(t) e iL(t); b) 2i_, R e L; e) Diagrama fasorial. UNIPAC-LAFAIETE BIBLIOTECA • ,. )r-• .} ·, ;,. . " ' " �- , -� ·,, M ,'I "í . . 100 4.12 - Dado o circuito a seguir, pedem-se: Observação: Considerar fase de V zero. -1- IR,, R L lOOmH ; = 3,6L-JO<> A.m. a) Tensão do gerador na forma polar e o valor de R; b) Potências aparente, ativa e reativa; e) fator de potência; d) Diagrama fasorial. Análise de Circuitos Capacitivos 5.1 • Capacitor S.2 - Capacitor em Corrente Alternada 5.3 - Circuito RC Série 5.4 - Circuito RC Paralelo - Exercícios Propostos 5.1 - Capacitor Um capacitor ou condensador é um 'dispositivo que armazena cargas :. Ele consiste basicamente em·duas placas metálicas paralelas, denominadas luras, separadas por um isolante, chamado material dielétrico. A figura 5 .1 apresenta os detalhes construtivos e o sim bolo genérico de um dtor: F armaduras r----. terminal ....--dieléh'ico ___.terminal _L --r- (a) Detalhes construtivos (b) Símbolo genérico Figura 5.1 - Capacitar. UNIPAC :-LAFAIBtE BIBLIOTECA �-·- . ..,_":--,·•·-·li"'\. .,.. ,1 ', li 11 1 1 1 II 1 1 1 1 '/ ,1 Capacitância A capacitância C é a medida da capacidade do capacitor de armaze1 cargas elétricas, isto é,_ armazenar energia na forma de campo elétrico. A unid; de medida de capacitância é o farad (FJ e seu valor depende principalmente ,dimensões do capacitor e do tipo de dielétrico. Observação • Capacitância A unidade de medida de capacitância (FJ é em homenagem ao;físico inglês Michael Faraday (1791 - 1867) que estudou diversosfenômenos relacionados às cargas elétricas. Consideremos um capacitor alimentado por uma fonte de tensão contínuaE, como mostra a figura 5.2. Ef � l c � T Figura 5.2 · Capacltor em e.e. Quando a chave é fechada (t•O), o capacitor começa a armazenar cargasaté atingir um valor Q. A quantidade de cargas que um capacitor pode armazenardepende de sua capacitância C e da tensão V entre seus terminais, isto é: [ Q·= V:'C] 1n? Sendo: Q ⇒ quantidade de cargas em coulomb (CJ V tensão entre os terminais em volt (VJ C ⇒ capacitância em farad {FJ r -UNI-PiC.LA.FAIETÊ'L.JJIBUor�cA J -Num capacitor de lOOµF é aplicada uma tensão de lOV. Determinar a elétrica total armazenada no capacitor e a quantidade de elétrons que se 1ram de uma placa para outra. Q = V.C = 10.100. 10-6 = 10-3 = lmC Como Q = n. qe , em que n representa o número de elétrons (em excesso em falta) e qe = l,6.10-19c (c;irga elementar de um elétron), tem-se: Q 10-3n = - = 19 = 6,25.10 15 elétrons qe 1,6.10- . Significa que a placa superior está com 6,25.10 15 elétrons em falta e a 1erior tem µm excecsso de 6,25. 10 15 elétrons, ou seja, os elétrons da placa :rior se dirigiram para a placa inferior através da fonte de alimentação: Tensão e Corrente no Capacitor Aplicada uma tensão E no capacitor, inicialmente éf corrente i (fluxo de ras) é mais intensa, diminuindo à medida que o capacitor se carrega, até parar 1•0). Por outro lado, a tensão v no capacitor (potencial associado às cargas 'elétricas) começa em zero e cresce até atingir o valor da tensão de alimentação fv • E). O tempo necessário para que o capacitor seja carregado totalmente (situação em que a tensão atinge o valór máximo e a corrente vale zero) depende das resistências do circuito. Num circuito puramente capacitivo, esse tempo é extremamente pequeno, isto é, o capacitor se carrega quase que instantaneamente, comportando-se, a partir daí, como um circuito aberto. Assim, três conclusões muito importantes podem ser tiradas em relação ao comportamento do capacitor: 1 - Um capacitor armazena energia na forma de campo elétrico. li - Um capacitor comporta-se como &m. circ11ilo _ilh.uto- em tensão contínua, mas permite a con�ecorrente para tensão variávei. · '. : ;", Ili - Num capacitor, a corrente está adiântáda em t_elação à tensão .. ' . � ·, �n., 1'1 i " ,, ,, 1 ,, ' il 1. ,H 1 1� 1; J i � 11J •I 1,, lJ •� jl : ij º :1 1 l1 'li j � l! � � ,J 1! l � ' : � 1 1 •li• 1 � i' ' l t, ,1 � jl li !' 1•1' 1 ., . ' 11 11 t 1 1 1 ' .. O fato de o capacitor permitir a condução de corrente quando a tensão aplicada é variável, não significa que a condução ocorra sem oposição. Só que no· caso do capacitor, ao contrário do que ocorre no indutor, quanto mais rápida é a variação da tensão, menos oposição existe à passagem c\a corrente. No capacitor a corrente é diretamente proporcional à variação de tensão sendo esta constante proporcionalmente à capacitância C, que é dada por: i(t) = e. dv(t ) dt Sendo: i(t} ⇒ corrente no indutor e => capacitância dv(t) / dt => variação da tensão em função do tempo Da mesma forma que para o indutor, esta expressão depende de conceitos de matemática avançada (função derivada), a qual é tratada de forma bem mais simples a partir do próximo tópico. Tipos e Aplicações de Capacitores Capacitores são usados em circuitos temporizadores, na construção de filtros, em fontes de alimentação, amplificadores, transmissores, etc . Existe uma variedade de tipos de capacitares que são diferenciados pela forma como são construídos. Dentre os principais temos: • Capacitores de poliéster, eletrolíticas, tântalo, cerâmica, polipro pileno e mica. Cada um deles tem uma caracteristica que permite que sejam usados para uma determinada aplicação. Por exemplo os capacitores eletroliticos são os que possuem maior valor de capacitância, por isso mesmo são largamente usados em fontes de alimentação. Os capacitares cerâmicos por não terem interna mente estruturas no formato de bobinas, são usados em altas freqüências. A informação relativa ao valor pode vir escrita ou codificada como no caso de resistores. No eletrolíticos que têm polaridade, o valor vem escrito (100µ.F, 470µF, etc.). Capacitares cerâmicos têm a informação do valor escrito como 103, que significa 10xl03pF = 0,OlµF (os dois primeiros números 104 :ntarn os algarismos significativo s e o último, a potência, o resultado é em easo tenha uma letra, ela representa a tolerância {M = ±20%, K = ±10%, �5%, G = ±2%, F = ±1%) . O Código de Cores em Capacitor es É usado principalmente para capacitar es de poliéster. Os números do 1o são os mesmos usados para o código de cores de resistores. • Primeiro digito Segundo dlglto . Número de zeros Toler&ncia MáxJmaTens&o Tolerância: Preto{± 20%), Branco{± 10 %), Verde {± 5%), Vermelho {± 2%), Marrom {± 1 %). • Máxima Tensão: Marrom {100V), Ver melho {250V), Amarelo {400V) Por exemplo: 1� Faixa {Amarelo), 2.à Faixa {Violeta), 3A Faixa {Laranja), 4.à Faixa {Preto), 5.à Faixa {Vermelho). Amareh=4, Violeta-= 7, Laranja=3, Preto = 20%, Vermelho=200V Valor Nominal =47000 pF=0,047µf Circuito RC Série em CorrenteCont ínua O comportamento do circuito RC série alimentado por uma fonte de tensão contínua é muito importante, já que os conceitos envolvidos serão de grande utilidade no projeto de circuitos temporizados . Carga do Capacltor Se o capacitar for conectado a uma fonte de tensão contínua E através de um resistor R, como na figura 5.3{a), ele lev a um certo tempo para carregar totalmente. 1,1 1' 1 ElT 1 _ _ J c (a) Circuito aberto � l ETT � r r t=O 'T cJ} º (b) Circuito fechado vA=O �1 E T e J "c•E (c) Capacitor carregando (d) Capacitor carregado Figura 5.3 · Circuito RC em C.C. Na figura 5.3(a), o capacitor encontra-se inicialmente descarregado. No instante t=0, a chave é fechada, conforme a figura 5.3(b). De acordo com a segunda lei de Kirchhoff tem-se: vR(t)+vc(t) =E= constante Em t=0, o capacitor está descarregado, ou seja, V c(O) • O. Assim, V R (O) • E. Portanto, a corrente inicial é máxima e vale i(0) = 1 = ! Do ponto de vista físico, não existe corrente através do capacitor, mas uma movimentação de elétrons, como indica a figura 5.3(c). Como a carga q do capacitor começa a aumentar, a tensão no capacitor v c (t) também aumenta, diminuindo a tensão no resistor v R (t) e a corrente i(t) do circuito. Após um determinado tempo, o capacitor carrega completamente com carga �áxima Q, fazendo com que sua tensão atinja o valor da fonte (V e "' E) e a corrente no circuito seja nula, como na figura 5.3(d). Ju&!.e.�ç:�!:,����iiel ; ·· · • .,. .. •• .,111: ... --..�, r -�" Conclui-se, portanto, que durante um certo intervalo de tempo, a tensão capacitor aumenta e a corrente no circuito diminui. Os gráficos da figura 5.4 1stram o comportamento das tensões e da corrente no cir.cuito ao longo do . lp0• Vc, VR 0,63.E t=t (a) Tensões l=i (b) Corrente Figura 5.4 • Tensões e corrente num circuito RC em C.C. Como se vê pelos gráficos, a curva de v c(t) é uma exponencial crescente, enquanto v R (t) e i(t) são exponenciais decrescentes cujas expressões são: Carga do capacitor: Tensão no resistor: Corrente no circuito: ,.,. LI l- �- ' ·."ti i:.�oR:C it·;,i·:�)j:{ /·�·, j' AnAÍlsA ele CircUitos C�pacitivos 107 1 .,/ ; � �· ,, 1' Observação: • Nestas expressões e é o algarismo neperiano e vale aproxima damente 2,718. Pelas expressões percebe-se que quanto maior o valor do resistor e do capacitor, mais tempo leva para que o capacitor carregue totalmente. A medida da velocidade de crescimento da tensão no capacitor é dada pela constante de tempo t (letra grega tau) do circuito, definida como : Sendo : 1 -r � R.C .1 R ⇒ resistência em ohm (QJ C ⇒ capacitância em farad (F] -r => constante de tempo em segundo (si Na expressão de vc(t), considerando t = t = R.C, obtém-se: vc (-t) = E. ( 1- e ·1J = 0,63.E Isto significa que, passado um tempo t igual a uma constante de tempo -r, a tensão no capacitar atinge aproximadamente 63% da tensão da fonte E. Na expressão de vc(t), considerando o tempo dado em constantes de tempo 't', o gráfico da carga do capacitar fica como o da figura 5.5. Vc (1) 0,9 0,8 0,7. 0,63 0,6., ·� -- 1 . / V / / / -- Deste gráfico conclui-se que, do ponto de vista prático, o capacitor pode considerado totalmente carregado, ou seja, Vc ;; E , passado um tempo � 2 4., au t > 4. R. C, pois nesta condição a sua tensão é maio< que 98% da tensão t-da fonte. Estando o capacitar totalmente carregado, com V e = E, e desli gando a fonte de tensão , ele permanece neste estado por muit o tempo, já que a resistência do dielétrico é muito elevada (isolante). Assim, a desca rga só pode ocorrer caso haja resistência de fuga entre as placas do capacitor, ou se no lugar da fonte for colocado um fio, curto-circuitando os terminais do resistor e do capa citor. Considerando este último caso, como na figura 5.6(a), inicialm ente o capacitar encontra-se com v c(O) = E. O mesmo ocorre com o res istor, porém com polaridade ·invertida, ou seja, V R (O) = - E. t=O E e }• E (a) Circuito Vc, VM E: 0,37.E o : / I 0,5.1 0,4.E 0,3.E 0,2.E 0,1.E t 1 (t) IJI -E o 05 ; � � á 5 6 ► 108 Figura 5.5 · Carga do capacitor em /unção de f. li. (b) Tensões �---- 1 l ,, "' ,l, íl '11 1 11 li -� '1 -t=t (e) Corrente Figura 5.6 • Descarga do capacitor. Assim, o capacitor descarrega pelo resistor com a mesma constante de tempo 't =· R. C , até que, passado um tempo t � 4. 't ou t � 4. R. C , ele pode ser considerado totalmente descarregado, como mostra a figura 5.6(b). Observe que a curva da tensão no resistor tem o mesmo aspecto que a do capacitor, mas sua polaridade é contrária. Com a corrente acontece algo semelhante, como se vê pela figura 5.6{c). Inicialmente ela é máxima, mas no sentido contrário ao da carga do capacitar. Conforme diminui a tensão no capacitor e no resistor, sua intensidade também diminui até zerar. As expressões das tensões e corrente no circuito, durante a descarga do capacitor, são as seguintes: 11n Desca,ga do capac;tocc j_vc(t): E:e;Jf.C_ 1 - t Tensão no resistor: LYR(t) = -E.e RC, ·.: ,. -"1 Corrente no circuito: . E __ t_ 1(t),:::;, --.-.e R.CR 1 OU"' i(t)=>:.!.f.e-R.C ': . .... ! ........ ,._ ,. ·-· :t t\ ,,�,,.;, •• , ... ,: -No �uito seguinte, c onsiderando que o cap acitor encontra-se inicial- descarregado , determinar: 1·17 ----- lµF 10v a) Constante de tempo do circuito 't = R.C = 1.10 3 .l.10-6 = lms b) Com a chave na po sição 2, ex?ressões de vc{ t), vR(t) e i(t) Carga do capacitor, v c(t) = E-ll - . - .'e)= 10.(1 _ ;¾,) (VI Tensão no resistor: t t -- -�3 vR {t) = E.e R.C = 10.e 1 0· (V) 1 t I I E -- 1 O -� ---::r Corrente no circuito: i( t) :::; -.e R.C = �-e 10 = 10.e 10 (mA) · R 10 e) Após t = 10. 't, com a chave na posição 3, ex pressões de vc(t), vR(t) e i{t) Passado o tempo t== 1 O. 't, pode-se considerar que o capadtor encontra- -se totalmente carregado com Vc ==E== lOV. Po rtanto: t t Descarga do capacitor: v c( t ) = E.e-R.C = 10.e-W (V) 1 t -- -----::i Tensão no resistor: vR(t) = -E.e R.C = -10.e 10 {V) t t t E ·- 10 -- ·- Corrente no circuito: i(t) = - -. e R.C = - �. e 1 0·3 = -1 O. e 10· 3 (mA) R 10 -t, -- ... --�-� ....... . l;,..J . ' . , •• -.A. ,... ••- _ f'\ .,._,..,..;ti,,nr 111 l•t1! l/1 'I j1• ', 1 l , , 1i !.l ' 11 11111 11 1' H 1 :1 '1 t_ 4 ti 1'' i11,lj I' i .1:i 11; '1 1, .1 ''I11 i 'I 1·, 11 li 1 1 vcfVJ d) Esboço da curva devcM-, baseado nos itens (b) e (c) 0.98.� 1 ------------- 0.63'.E 0.37.E 0.02..E ChbYe em2 1_ _____ i 1 ---· 2 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 Chave cm3 5.2 - Capacitor em Corrente Alternada O tópico anterior mostrou que, quando uma corrente contínua é aplicada a um capacitor, a tensão leva um certo tempo para atingir o valor máximo. Portanto, no capacitar, a corrente está adiantada em relação à tensão. Se a tensão aplicada a um capacitor é senoidal, a corrente (também senoidal) fica adiantada de 90° em relação à tensão. A figura 5. 7 mostra o diagrama fasorial e as formas de onda da tensão e da corrente num capacitar, considerando que a tensão aplicada tem fase inicial nula (8 0 = Oº). i+ v, i � ,90" V e (a) Circuito (b) Diagrama /OtJorial 112 v,I ti � �· � · 1 n I l, 1 1 ;( 1 / V 1 'i � "'1 9(f' "" 1 1 • ! 270" 360° 1 ,, ----------- ,,. (e) Formas de onda Figura 5. 7 - Corrente e tensão senoidais n um capacitar. Neste caso: 1. v(t) = v •. senOJt OU V= Vp l.2: J 1 i(I) = 1 •. sen(OJt + 90°) _ ou i � I, l2Q: \ Reatãncia Capacitiva Xc A medida da oposição que o capacito r oferece à variação da corrente é la pela sua reatância capacitiva Xc · O valor (em mód1,1lo) da reatânc ia capacitiva é inversamente ·oporcional à capacitância C e à freqü ência f da corrente {ou de sua freqüên cia 1gular m), o qual é calculado
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