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Aplicação das Derivadas Propriedades Geométricas dos Gráficos e Funções Padilha Aplicação das Derivadas Propriedades Geométricas dos Gráficos e Funções. FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES PONTO CRÍTICO Definição: “Diz-se que é um ponto crítico de se ou se não é definida em ” Roteiro de Teste para Funções Crescentes e Decrescentes Derive Encontre todos os pontos críticos. Teste o sinal de em um ponto arbitrário pertencente a cada intervalo de teste. Use o teste para determinar se é crescente ou decrescente. Exemplo 1. Teste para determinar se a função é crescente ou decrescente. Mostre que é decrescente em ( - e crescente em (0, . Solução: Derive Ponto crítico: em Para negativo , logo a função é decrescente Para positivo, portanto a função é crescente. Vejamos o gráfico da função: Exemplo 2. Determinando os intervalos nos quais uma função é crescente e decrescente. Determine os intervalos abertos nos quais é crescente ou decrescente. Solução: Vamos seguir o Roteiro. Calculamos a primeira derivada de , a saber: Calculamos os números críticos, fazendo a 1ª derivada nula Assim: Assim: os números críticos são: Assim os intervalos são: (-, (0, 1) e ( 1, . Vejamos a tabela: Intervalo - 0 1 Valor de Teste Sinal de (-1) 2) Conclusão Crescente Decrescente Crescente Gráfico CONCAVIDADE Teste da Concavidade e o Teste da Segunda Derivada. ) , no intervalo considerado I , no intervalo considerado I Roteiro para o Teste da Concavidade Determine os valores para os quais ou não é definida. Use esses valores para determinar os intervalos de teste. Verifique o sinal de em todos os intervalos de teste. Exemplo 1. Determinando a concavidade. Determine os intervalos nos quais a concavidade da curva da função dada é para cima e os intervalos nos quais a concavidade é para baixo. Seja: Solução: Cálculo de Ou Finalmente, = mostra que é definida para qualquer valor de e para Logo podemos testar a concavidade de testando o sinal de nos intervalos ( , ( e como visto na tabela a seguir: Intervalo Valor de Teste Sinal de Conclusão Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima Observe, no gráfico abaixo, os pontos nos quais a curva muda a concavidade que são em e A função tem seu valor máximo, de amplitude em PONTOS DE INFLEXÃO Definição: é o ponto onde a curva muda de côncava para cima para côncava para baixo. Propriedade do ponto de Inflexão. “Se (, f()) é um ponto de inflexão de f ou não é definida no ponto onde .” Exemplo 2: Determinação de Pontos de Inflexão. Discuta a concavidade da curva da função + 1 e determine os pontos de inflexão. Solução: Vamos derivar duas vezes, pois, teremos que determinar a segunda derivada da função dada. Assim: Calculamos + - + Fatorando, temos: O resultado mostra os possíveis pontos de inflexão em , e Testando nos intervalos , vemos que: Concavidade para cima em Concavidade para baixo em Concavidade para cima em Como a concavidade muda em existem dois pontos de inflexão. Gráfico da função + 1 EXTREMOS RELATIVOS E O TESTE DA PRIMEIRA DERIVADA Exemplo: Determine todos os extremos da função: Solução: Calculamos os números críticos de .... Cálculo da 1ª derivada ....Igualo a zero .................Coloca-se 6 em evidência .............Fatora-se a expressão que são os números críticos. . Vamos, assim, montar a tabela abaixo: Intervalo Valor de Teste Sinal de Conclusão Crescente Decrescente Crescente Assim, x = -2 ( número crítico) corresponde a um máximo relativo igual a 58 ( o sinal de f’(x) passa de positivo para negativo) e o número crítico x = 3 corresponde a um mínimo relativo igual a -67 ( o sinal de f’(x) passa de negativo para positivo). Observemos no gráfico abaixo estas afirmativas. Resumindo: Máximo relativo: Mínimo relativo : O TESTE DA SEGUNDA DERIVADA PARA MÁXIMO e MÍNIMO RELATIVO Teste: “ Seja ; suponha que exista em um intrervalo aberto que contenha . Então: Se , é um mínimo relativo; Se , é um máximo relativo; Se , o teste não permite chegar a nenhuma conclusão. Nesse caso usar o Teste da Primeira Derivada. Exemplo: Uso do Teste da Segunda Derivada. Determine os extremos relativos da função . Solução: Calculando os números críticos: Derivando (1) ou ) .....(2) A equação (2) nos dá 3 números críticos, a saber: Estes números críticos correspondem aos pontos(ver equação (1) Para = . Assim o ponto é . Para . Logo o ponto é Para . Assim o ponto é Eles são os únicos números críticos de . Calculando a segunda derivada: .....(3) Aplicando o Teste da Segunda Derivada – Tabela Ponto Sinal de Conclusão Mínimo relativo Indefinido Máximo relativo Como o Teste não é satisfatório no ponto (0,0), aplica-se o Teste da Primeira Derivada e concluímos que que o ponto (0,0) não é nem mínimo relativo e nem máximo relativo. Na verdade, o Teste da Concavidade mostra que se trata de um ponto de inflexão. Gráfico de EXTREMOS ABSOLUTOS Os termos máximo relativo e mínimo relativo são usados para descrever o comportamento local de uma função. Para descrevermos o comportamento global de uma função, i.e, o comportamento em um dado intervalo, usa-se o termo máximo absoluto ou mínimo absoluto. TEOREMA: “Se a função é contínua em um intervalo I, possui um valor mínimo e um valor máximo em I.” ; . Às vezes chamamos de somente MÁXIMO e MÍNIMO. ROTEIRO PARA DETERMINAR EXTREMOS (Intervalo Fechado) Determine os valores de nos pontos críticos do intervalo; Determine os valores de nas extremidades do intervalo; O menor desses valores é o mínimo e o maior é o máximo. Exemplo: Determine os valores máximo e mínimo de , no intervalo Solução: Começamos calculando os números críticos: de ou Como está no interior do intervalo dado, devemos testar os valores de nesse número e nas extremidades do intervalo, como na tabela a seguir: Tabela Valor de Extremidade Nº crítico = 3 Extremidade Conclusão Máximo Mínimo Nem máximo e nem mínimo Gráfico de de Observe: O ponto de máximo (0, 2); O ponto de mínimo (3, -7) O ponto que não é nem máximo e nem mínimo (5, -3) Bibliografia: LARSON, Ron; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com Aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo – Um Curso Moderno e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 201
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