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* Fatores antinutricionais presentes nos alimentos Profª: Cristiane Quitéria Caldeira * Fatores antinutricionais Reduz o valor nutritivo; Interferem na digestibilidade; Absorção ou utilização. * Soja crua Sojina Essas substancias representam por volta de 6% da proteína da soja. Ryan (1973). * Redução da taxa de crescimento ( 2 a 3 semanas). Peso corporal. Produção de ovos. Conversão alimentar. Interferência na absorção. Hipertrofia pancreática. * Interfere no processo digestivo Redução da digestibilidade dos aminoácidos. Redução da taxa de crescimento. * Tratamento da soja crua: Os fatores antinutricionais são termolábeis. A autoclavagem destrói praticamente todos os inibidores proteolíticos e o calor seco, pela tostagem, nem sempre inativa inteiramente tais moléculas. Portella (1997). * Farelo de algodão Gossipol e ácidos graxos ciclopropenóides Dificilmente existem sementes que contenham somente gossipol ou um simples derivado do gossipol. Pinheiro (1997) Gossipol → semente; Ácidos → óleo da semente. * Afeta o crescimento Diminui a digestibilidade da proteína Disponibilidade da lisina * Gossipol > 0,001% = descoloração da gema. Gossipol > 0,02% = afeta a produção de ovos; Gossipol > 0,015% = afeta o crescimento em frangos de corte. Ácidos provocam deposição dos ácidos esteárico e palmítico na gordura do ovo e do corpo da galinha = coloração rosa a clara do ovo. * Tratamento do farelo de algodão: O Gossipol pode ser removido com uma mistura de hexano, acetona e água (44:53:5); Sulfato ferroso (FeSO4) forma o complexo ferro-gossipol que diminui a toxidez. Nível máximo admissível é de 0,04%. * Sorgo Granífero Tanino É medido quanto ao nível de ácido tânico; Produz uma adstringência na sua palatabilidade. * Tanino > 1% = diminuição da digestibilidade de aminoácidos; O valor máximo de tanino admissível é 1% de ácido tânico. ANFAR (1995) * Farelo de amendoim Mofo Aspergillus flavus → Mofo → toxina aflatoxina; Desenvolve-se: Temperatura de 10 a 45 ºC; Umidade relativa de 74%. * Postura baixar; Ovos menores e índice de eclosão pequeno ; Excessiva deposição de gordura no fígado; Diminuição dos lipídios sanguíneos; Decréscimos dos níveis hepáticos de vitamina A; Redução da gordura corporal; Dietas deficientes de vitamina D tornam as aves mais sensíveis a pequenas doses de aflatoxina. * De maneira geral: Induz a uma baixa conversão alimentar e atraso no crescimento; Provoca alterações no aparelho reprodutor; Diminuição no tempo de coagulação sanguínea; Alterações nas respostas imunológicas; Maior mortalidade; Maior exigência protéica. * Tratamento do farelo de amendoim: Utilização de Etanol hidratado pode reduzir em 90% a toxidez. * Controle do nível da aflatoxina: Até 2 mg/kg ou 2 ppm de aflatoxina ainda é possível usar o farelo de amendoim, com várias restrições. FAO As industrias de rações aceitam o nível máximo de 0,5 mg/kg ou 0,5 ppm, e o teor deverá ser declarado na embalagem para comercialização. ANFAR (1985) * Farelo de linhaça Linamarina A dose tóxica de linamarina é 1 mg/kg de peso vivo. Morrison (1966) Não indicado para monogástricos; Para ruminantes, usar apenas entre 5% e 10% na ração. * Raiz de mandioca Ácido cianídrico Variedade mansa, níveis de 0,005%; Variedade brava, níveis de 0,02% a 0,03%; Esses efeitos tóxicos podem ser evitados, quando se desidrata a mandioca. * Farelo de gergelim A casca de gergelim representa 15% a 20% do total da semente e contém altos níveis de ácidos oxálico e ácido fítico. Ahern & Kennelly (1982) Esses ácidos são fatores antinutricionais que reduzem a solubilidade ou interferem na utilização de elementos minerais. Chubb (1982) Conferem sabor amargo e causam ligação de cálcio e outros minerais. *
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