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Planejamento familiar e métodos contraceptivos 
Para a OMS, planejamento familiar/anticoncepção é a possibilidade do indivíduo ou casal de ter a 
oportunidade de escolha do número desejado de filhos, do momento que desejam tê-los e do 
espaçamento das gravidezes, utilizando para isso métodos contraceptivos. E a garantia de acesso aos 
métodos anticoncepcionais preferenciais para mulheres e casais é essencial para garantir o bem-estar e a 
autonomia das mulheres, ao mesmo tempo em que apoia a saúde e o desenvolvimento das comunidades. 
É importante lembrar que os direitos sexuais e reprodutivos da mulher também devem ser observados e 
respeitados no planejamento familiar como: 
• Direito de decidir a quantidade de filhos e quando tê-los; 
• Direito de desfrutar das relações sexuais sem temor de gravidez ou de contrair uma infecção transmitida 
pela relação sexual; 
• Direito de gestar e ter o parto nas melhores condições; 
• Direito de conhecer, gostar e cuidar do corpo e órgãos sexuais; 
• Direito a uma relação sexual sem violência ou maus-tratos; 
• Direito de informação por profissional de saúde e acesso aos métodos contraceptivos. 
Critérios de elegibilidade 
Os critérios de elegibilidade médica para o início do uso de métodos anticoncepcionais é uma das 
diretrizes da OMS baseadas em evidências que informa aos provedores do planejamento familiar se a 
mulher que apresentar condição médica ou física específica é capaz de usar método contraceptivo 
aconselhado e escolhido em segurança e com eficácia. 
Classificação das categorias 
O objetivo da classificação é assegurar segurança ao uso do método. Cada condição foi definida como 
representativa das características individuais (por exemplo, pós-parto, amamentação) ou de condição 
médica/patológica preexistente e conhecida (por exemplo, diabetes, hipertensão). As condições que 
afetam a elegibilidade para o uso de cada método anticoncepcional referem-se às categorias para a 
elegibilidade dos contraceptivos de 1 a 4. 
 
• Nas categorias 1 e 4, são recomendações claramente definidas ou consideradas autoexplicativas. 
• Na categoria 2, torna-se necessário um parecer clínico abrangente e acompanhamento. Quando o 
parecer clínico for limitado, as categorias 1 e 2 basicamente querem dizer que o método pode ser usado. 
• No atendimento de uma mulher com condição clínica classificada por categoria 3 exige juízo clínico 
especializado e acesso a serviço de saúde de referência e ser avaliado a gravidade da condição, a 
disponibilidade, viabilidade e aceitabilidade de outros métodos alternativos e acessíveis devem ser 
consideradas. Assim, o uso de método/condição classificado como categoria 3 não é geralmente 
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recomendado, a menos que outros métodos mais apropriados não estejam disponíveis ou não sejam 
aceitáveis. Será necessário haver acompanhamento. 
• No atendimento clínico não especializado, portanto com juízo clínico limitado, as categorias 3 e 4 querem 
dizer que o método não deve ser usado. 
Segundo o Tratado de Ginecologia da FEBRASGO, tem-se a separação dos métodos contraceptivos em 
duas categorias: os modernos e os não modernos. 
• Método contraceptivo moderno: é um produto ou procedimento médico que interfere na reprodução 
durante as relações sexuais. São eles: esterilização masculina e feminina, dispositivos intrauterinos (DIU), 
implantes subdérmicos, contraceptivos orais, preservativos masculinos e femininos, injetáveis, pílulas 
contraceptivas de emergência, adesivos, diafragma e capuz cervical, agentes espermaticidas, anel vaginal 
e esponja vaginal. 
• Métodos contraceptivos não modernos: abordagens de conscientização da fertilidade como tabelinha, 
muco cervical, temperatura basal, sintotérmico; coito interrompido; amenorreia lactacional e abstinência 
sexual. 
Métodos comportamentais 
São os métodos baseados na identificação do período fértil durante o qual os casais se abstêm das 
relações sexuais ou praticam coito interrompido, a fim de diminuir a chance de gravidez. O período fértil 
pode ser identificado por meio: 
• Observação da curva de temperatura corporal 
• Características do muco cervical 
• Cálculos matemáticos baseados na duração, fisiologia do ciclo menstrual e meia-vida útil dos gametas. 
Os métodos comportamentais ou de abstinência periódica oferecem uma opção para um planejamento 
familiar natural, tanto pelas vantagens da falta de efeitos adversos quanto por princípios religiosos ou 
socioculturais. As limitações estão relacionadas à necessidade de abstinência periódica, o que é 
evidenciado pelas taxas de falha relativamente altas com uso típico. Além disso, doenças, sono 
interrompido e uso de medicamentos podem alterar ou interferir na observação e interpretação de alguns 
marcadores biológicos. 
 
Método rítmico do calendário (tabelinha ou Ogino-Knaus) 
Consiste no casal se abster do coito vaginal entre o primeiro e o último dia fértil, calculado pelo método 
estatístico de probabilidade de Ogino-Knaus. 
• Antes de usar este método, a mulher deve registrar o número de dias de cada ciclo menstrual 
durante, pelo menos, seis meses. 
• O primeiro dia da menstruação é sempre o dia número um. 
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• O ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e termina no último dia antes da 
menstruação seguinte. 
• A mulher subtrai 18 da duração do seu ciclo mais curto, estimando, assim, o primeiro dia de seu 
período fértil. 
• Em seguida, ela subtrai 11 dias da duração do seu ciclo mais longo, que corresponde ao último 
dia de seu período fértil. 
• O casal deve evitar relações sexuais com penetração vaginal durante este período. 
 
Exemplo: Se o ciclo menstrual variou entre 26 e 32 dias durante o registro: Ciclo mais curto: 26 - 18 = 8. A 
mulher deve evitar relações sexuais sem proteção a partir do 8º dia de cada ciclo (o dia 8 é o primeiro dia 
de abstinência). Ciclo mais longo: 32 - 11 = 21. Ela pode ter relações sexuais sem proteção a partir do 22º 
de cada ciclo (o dia 21 é o último dia fértil). Portanto, o casal não deve ter relação sexual com penetração 
vaginal do 8º ao 21º dia do ciclo (período considerado fértil). 
Método da ovulação ou do muco cervical (método billings) 
O método Billings baseia-se na análise e na percepção do muco cervical e no que ele provoca na vulva. O 
muco é uma secreção que apresenta características diferentes durante o ciclo menstrual, por isso é 
possível identificar a fase do ciclo em que uma mulher se encontra por meio dele. Características do muco 
durante as diferentes fases do ciclo: 
• Fase pré-ovulatória: Logo após o término da menstruação, inicia-se uma fase seca. Quando o 
muco surge, é esbranquiçado, opaco e pegajoso. 
• Fase ovulatória: À medida que o ciclo avança, o muco vai tornando-se mais elástico e lubrificante, 
até que se torna semelhante a uma clara de ovo (claro, transparente e escorregadio). Nessa fase, o muco, 
quando esticado, forma um fio. A sensação de lubrificação produzida por esse muco indica que a mulher 
está no seu período fértil. O último dia de sensação de umidade lubrificante da vulva é chamado de ápice. 
Por ser o último dia, o ápice só é reconhecido quando a textura do muco muda novamente ou quando ele 
para de ser produzido. O dia do ápice indica que a ovulação ocorreu, está ocorrendo ou vai ocorrer em até 
48 horas, ou seja, ele coincide ou precede a ovulação. 
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• Fase pós-ovulatória: Na quarta noite após o dia ápice, dizemos que a mulher entra em um período 
de infertilidade.Esse é o período propício para relações para aquelas pessoas que não pretendem 
engravidar. 
É importante que a mulher anote todas as variações que ocorrem em seu muco para garantir maior 
sucesso no uso desse método. Recomenda-se que a percepção seja feita durante o dia e, à noite, seja 
feito o registro. De uma maneira resumida, podemos dizer que a sensação de umidade ou molhado indica 
o período fértil e que, na quarta noite após o ápice, inicia-se o período infértil. Aquelas que pretendem 
engravidar devem ter relações no período fértil, e as mulheres que não pretendem ter filhos naquele 
período devem evitar relações nesses dias. 
Vantagens 
um método natural que atua tanto ajudando as mulheres que desejam engravidar como aquelas que 
desejam prevenir, de modo natural, uma gravidez. Esse método pode ser usado por pessoas que não 
podem fazer uso de outros métodos, como o anticoncepcional, ou que não se adaptaram a outros 
contraceptivos. Além disso, apresenta como benefício o fato de não gerar custos, nem efeitos colaterais e 
proporcionar um maior conhecimento do corpo pela mulher. Muitas usuárias realizam o método Billings por 
questões religiosas, uma vez que é um método aceito pela Igreja. 
Desvantagens 
Interfere no comportamento sexual e não previne contra doenças sexualmente transmissíveis. 
 
Temperatura 
• Utiliza-se das variações da temperatura corporal para identificar a ovulação. 
• Logo após a ovulação, a progesterona liberada pelo corpo lúteo causa elevação da temperatura 
corporal em 0,2 a 0,5 graus. 
• Na maioria das mulheres isso ocorre no meio do ciclo menstrual. 
• Para utilizar este método, a mulher precisa verificar sua temperatura diariamente, da mesma 
maneira, no mesmo horário pela manhã, antes de sair da cama ou ingerir alimentos. 
• Após três dias da elevação da temperatura, o casal pode ter relações livremente. 
• Portanto, o período de abstinência deverá ser desde o primeiro dia do ciclo menstrual até três dias 
após a elevação da temperatura basal. 
• Depois disso, o casal pode ter relações sexuais até o início da próxima menstruação, o que 
deverá ocorrer nos próximos 10 a 12 dias. 
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• Este método pode ser usado individualmente, ser parte do método sintotérmico ou ser usado 
como complemento do método do calendário, porque pode permitir reduzir o período de abstinência pós-
ovulatória. 
 
Coito interrompido 
O coito interrompido baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste 
momento retirar o pênis da vagina evitando assim a deposição do esperma. O método requer autocontrole 
por parte do homem, de forma que ele possa retirar o pênis pouco antes da ejaculação. É importante 
ressaltar: 
• Antes do ato sexual o homem deve urinar e retirar restos de esperma de uma eventual relação 
anterior; 
• O líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides vivos o que aumenta o índice de falha; 
• Antes da ejaculação, o pênis deve ser retirado da vagina e o sêmen ser depositado longe dos 
genitais femininos; 
• Não oferece proteção contra DST/ AIDS. 
É comum a insatisfação sexual de um ou de ambos os parceiros, sendo que a mulher, muitas 
vezes fica extremamente insegura com o desenlace da relação. Tal fato pode ser mais notado entre casais 
jovens e/ou que tenham relações sexuais esporádicas. 
Nesse caso, o homem pode não frear a ejaculação. O uso constante do método, pode levar a 
repercussões mais sérias na esfera sexual, como: 
• Diminuição da libido por parte do casal 
• Ejaculação precoce e, às vezes, impotência sexual masculina 
• A mulher pode apresentar ao longo do tempo disfunção sexual, além de varizes e dor pélvica. 
Amenorreia lactacional 
• O método age dificultando a ovulação, porque o aleitamento produz alterações na liberação 
hormonal por desorganização do eixo hipotálamo- hipófise- ovário. 
• A sucção frequente por parte do lactente envia impulsos nervosos ao hipotálamo, alterando a 
produção hormonal, o que leva à anovulação. 
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Método sintotérmico 
• O método combina os cálculos do calendário, da ascensão da temperatura basal na fase lútea e 
do monitoramento do muco cervical. 
• O monitoramento do muco cervical é base para esse método, e as outras técnicas fornecem 
“verificação dupla”. 
Métodos de barreira 
São métodos que impedem a ascensão dos espermatozoides do trato genital inferior para a cavidade 
uterina por meio de ações mecânicas e/ou químicas. Desse grupo, os preservativos masculinos, seguidos 
dos femininos, são os mais utilizados atualmente. 
Camisinha, condom ou preservativo 
São conhecidos popularmente como camisinha ou também denominado, nos países de língua inglesa, 
como condom. Constitui um invólucro para o pênis, fino e elástico, podendo ser feito de látex, membrana 
de cécum animal ou de plástico. Os preservativos de látex (borracha vegetal) e de membrana intestinal 
(animal) são chamados de “naturais”, e os de plástico, de “sintéticos”. 
Modelos de látex → são os mais utilizados e representam quase a totalidade dos preservativos 
existentes no mercado. Podem ser lubrificados com silicone, glicerina, gel à base de água ou 
espermaticida em creme ou gel, mas não com substâncias à base de óleo, como derivados do petróleo, 
óleo mineral ou vegetal, como a vaselina, pois podem enfraquecer o látex. 
Preservativos de plástico (sem látex) → alguns ainda em fase de estudo, têm aproximadamente 
a mesma espessura que os preservativos de látex, são menos apertados, dando uma maior sensibilidade, 
não são danificados por lubrificantes à base de óleo e não causam reações alérgicas. Apresentam uma 
desvantagem em relação aos de látex, o alto custo. 
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Preservativo de membrana animal → são pouco utilizados e, apesar de oferecer conforto, não 
são recomendados, pois protegem apenas contra a gravidez. Estes apresentam porosidades inseguras 
para prevenir DST. 
Eficácia 
• A taxa de falha varia de 3% a 14% no primeiro ano (3 a 14 gestações por 100 mulheres/ano). 
• Estes índices mais altos estão relacionados em grande parte pela incorreta utilização pelo usuário e em 
menor parte pela resistência e tipo do material utilizado. 
Fatores de risco para ruptura ou deslizamento 
• Más condições de armazenamento e embalagem danificada. 
• Danificar o preservativo com o manuseio pelas unhas ou anéis. 
• Não observação do prazo de validade. 
• Lubrificação vaginal insuficiente. 
• Sexo anal sem lubrificação adequada. 
• Uso de lubrificantes oleosos nos preservativos de látex. 
• Presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher o esperma na extremidade do preservativo. 
• Tamanho inadequado do preservativo em relação ao pênis. 
• Perda de ereção durante o ato sexual. 
• Retirar o pênis da vagina sem que se segure a base do preservativo. 
• Não retirar o pênis imediatamente após a ejaculação. 
• Uso de dois preservativos. 
Vantagens 
• Ausência de efeitos sistêmicos. 
• Praticidade na colocação e uso. 
• Não requer manutenção diária. 
• Baixo custo e fácil acesso, não depende de prescrição médica. 
• Proteção comprovada contra várias DSTs (infecção por chlamydia, gonorrhoea, herpes simples 
tipo 2, sífilis, trichomoníase e hepatite B) inclusive a AIDS e, por conseguinte, as complicações advindas 
delas. 
• Diminuição na taxa de regressão das neoplasias intraepiteliais cervicais e lesões penianas por 
HPV. Apesar disso, ainda não se pode afirmar que o preservativo reduz o risco de contaminação pelo HP 
Desvantagens 
• Falha contraceptiva: rotura ou deslizamento. Ambas por uso inadequado. 
• Pode diminuir a sensibilidade penianae retardar a ejaculação 
• Desconforto pela compressão, que é maior com os preservativos de látex. 
• Reação alérgica ao látex. 
• Irritação vaginal por atrito na fricção quando se usa preservativo não lubrificado. 
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Preservativo ou camisinha feminina 
Consiste em um dispositivo que é inserido na vagina antes do coito com a finalidade de impedir que o 
pênis e o sêmen entrem em contato direto com a mucosa genital feminina. Ele tem um formato de tubo 
transparente apresentando um anel em cada extremidade. O anel móvel fica no interior da extremidade 
fechada e auxilia para uma melhor adaptação do preservativo ao fundo vaginal. O anel fixo, situado 
externamente, mantém a outra extremidade aberta recobrindo a parte central da vulva, ajudando a 
protegê-la e impedindo que o preservativo entre na vagina durante o coito. Adapta-se de maneira frouxa, 
mas de forma segura, auxiliada pela presença de um lubrificante à base de silicone (dimeticona) de alta 
viscosidade que aumenta a aderência na mucosa genital. 
Taxa de falha 
As taxas de falha variam de 5% a 21% (5 a 21 gestações por 100 mulheres no primeiro ano). Estas 
variações dependem do uso “perfeito”, ou seja, da forma ideal, com manuseio correto e em todas as 
relações, e do uso “típico”, que se refere ao modo como a média das usuárias utilizam o método na 
prática, ou seja, apresentando as falhas reais de uso. 
Vantagens 
• Confere dupla proteção, previne tanto para a gravidez quanto às DSTs. 
• Pode ser inserido com antecedência, fora do intercurso sexual, provocando menos interrupção do 
ato sexual. 
• Não precisa ser retirado imediatamente após a ejaculação. 
• Menor perda de sensibilidade que os preservativos masculinos 
Desvantagens 
• Falhas relacionadas ao uso incorreto 
• Tem um custo mais alto que o preservativo masculino. 
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• Exige a aprovação do parceiro, tendo uma menor aceitação, pela estética e ruído. 
• Pode ser barulhento e pouco prático para algumas mulheres 
• É inapropriado para algumas posições sexuais. 
• A inserção correta pode ser difícil; usuárias inexperientes devem ser orientadas para praticar a 
inserção antes de usá-lo. 
 
Diafragma 
O diafragma é um dispositivo vaginal de anticoncepção, que consiste em um capuz macio de borracha, 
côncavo, com borda flexível, que cobre parte da parede vaginal anterior e o colo uterino. 
• Servem como uma barreira mecânica à ascensão do espermatozoide da vagina para o útero. 
• Estão disponíveis os modelos de fabricação nacional e importados, de látex natural ou sintéticos e 
em diferentes numerações (55 a 95 mm de diâmetro). 
• É necessária a medição por profissional de saúde treinado, para determinar o tamanho adequado 
a cada mulher. 
• O prazo de validade → em média de 5 anos. 
Eficácia 
• A taxa de gravidez é de 6% a 21% (índice de gestações em 100 mulheres no primeiro ano). Estas taxas 
variam em função do uso correto e consistente ao uso “típico”. 
Vantagens 
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• É isento de efeitos sistêmicos. 
• É de fácil acesso, custo baixo e distribuído gratuitamente no Brasil pelo SUS (Programa de 
Planejamento Familiar). 
• É controlado pela mulher. 
• Previne algumas DSTs e complicações por elas causadas, especialmente gonococos e clamídia. 
• Previne a gravidez, se utilizado correta e consistentemente. 
• Não interfere no aleitamento materno. 
• Pode ser interrompido a qualquer momento. 
• Fácil de usar, com orientação e treinamento consistente. 
Desvantagens 
• Falhas relacionadas ao uso incorreto de 16% 
• Requer medição e instruções claras do profissional de saúde, inclusive com exame pélvico. 
• Não protege contra HIV, HPV, herpes genital e Trichomonas porque não recobre a parede vaginal 
e vulva. 
• Corrimento vaginal intenso de odor fétido, caso o diafragma seja deixado por muito tempo no 
local. 
• Pode provocar dor pélvica, cólicas ou retenção urinária. 
• Pode aumentar o risco para infecção urinária. 
 
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Espermicidas 
São substâncias introduzidas na vagina antes da penetração vaginal, funcionando como método de 
barreira química à ascensão do espermatozoide para a cavidade uterina. 
• Existem no mercado em diferentes formas de apresentação: espumas, gel, cremes, película ou 
filme e comprimidos vaginais. 
• Devem ser colocados com no máximo 1 hora de antecedência da ejaculação vaginal. 
• Atualmente são pouco utilizados de forma isolada e podem ser associados a métodos de barreira 
mecânica para aumentar a sua efetividade. 
• Vale ressaltar que não deve ser utilizado em pacientes com alto risco ou portadoras de DST, 
principalmente HIV/AIDS, pela possibilidade de provocar micro lesões nas mucosas. 
Esponjas 
São dispositivos pequenos, macios e circulares de poliuretano contendo espermicida (nonoxinol 9), 
colocados no fundo da vagina, recobrindo o colo uterino. 
• Antes da introdução vaginal, ela deve ser umedecia com água filtrada e espremida para distribuir 
o espermaticida. 
• Permanece eficaz por 24 horas após a inserção, independentemente do número de coitos 
vaginais. Após a última ejaculação, ela deve permanecer por no mínimo 6 horas, não ultrapassando 24 a 
30 horas. 
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• São pouco prescritos como método anticoncepcional e não estão disponíveis no mercado 
brasileiro. 
 
Capuz cervical 
É um dispositivo menor que o diafragma, côncavos, que recobre e adere ao colo do útero. 
• É usado com espermicidas, funcionando como métodos anticoncepcionais de barreira cervical. 
• Pode permanecer no canal vaginal por mais tempo que o diafragma, até 48 ou 72 horas. 
• Não deve ser utilizado em pacientes com alto risco ou portadoras de HIV/AIDS. 
• Não é prescrito no Brasil como método contraceptivo. 
 
Pílula anticoncepcional 
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Os anticoncepcionais hormonais orais, também chamados de pílulas anticoncepcionais são esteróides 
utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade básica de impedir a concepção. 
Tipos: 
Classificam-se em: 
• Combinadas → compõem-se de um estrogênio associado a um progestogênio. 
• Minipílulas ou apenas com progestogênio → é constituída por progestogênio isolado. 
Funções dos hormônios 
Estrogênio 
• Inibe o FSH – causando menor desenvolvimento folicular 
• Estabiliza o endométrio (impedindo a não ter tanto sangramento, os sangramentos de escape) 
• No fígado, ele estimula a produção do SHBG (globulina carreadora de hormônio sexual). 
- Estrogênio → ↑SHBG → ↑ligação de SHBG a testosterona, diminuindo a fração livre de 
testosterona. 
- Dessa forma, o estrogênio em doses mais altas é importante na SOP, pois irá diminuir a fração 
livre de testosterona. 
Progesterona 
• Inibe o pico de LH – causando a anovulação 
• Deixa o muco cervical mais espesso, dificultando a migração do espermatozoide 
• Causa atrofia endometrial 
Combinados 
Benefícios 
• Diminuição do fluxo menstrual 
• Diminuição da dismenorreia (cólica) 
• Diminui os sintomas da TPM 
• Regularização dos ciclos menstruais 
• Diminuição da incidência de CA de ovário e endométrio 
• Diminuição da incidência de Doença inflamatória pélvica (DIP) e gestação ectópica 
OBS: O método combinado por ter o estrogênio estará mais relacionado ao risco trombogênico. 
Contraindicações dos métodos combinados 
• Enxaqueca com aura (alterações visuaiscom dor em seguida) 
• Enxaqueca associada a idade ≥ 35 anos 
• Tabagismo e idade ≥ 35 anos 
• Histórico de TVP/TEP prévio 
• Hipertensas 
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• Diabetes mellitus com presença de vasculopatia (OBS: se for apenas diabética pode fazer uso) 
• Doenças cardiovasculares (IAM, AVC, prótese valvar, hipertensão pulmonar primária ou 
secundária, estenose mitral com fibrilação atrial ou aumento do átrio esquerdo, cardiomiopatia, doença 
cardiovascular hipertensiva, síndrome de Marfan) 
• Antecedente pessoal de câncer de mama atual ou no passado não usa hormônio nenhum 
• Cirrose descompensada 
• Tumor hepático (maligno ou adenoma) 
• Lúpus Eritematoso sistêmico (LES), se tiver presença de anticorpo antifosfolipide ou anticorpo 
desconhecido 
• Cirurgia + imobilização 
• Anticonvulsivantes (ex: fenitoína) 
• Paciente que estão amamentando (6 semanas – 6 meses) 
Minipílulas ou apenas com progestogênio 
A minipílula deve ser tomada de forma ininterrupta. Cada cartela possui 28 comprimidos e não há pausa 
entre uma cartela e outra e deve ser tomada na mesma hora todos os dias. Nome comercial comum é o 
Cerazette. 
Benefícios 
• Menos contraindicações que os métodos combinados 
• Diminuição do fluxo menstrual 
• Diminuição de dismenorreia 
• Diminuição da incidência de câncer de ovário e endométrio 
• Diminuição de DIP e Gestação ectópica 
Efeitos colaterais 
• Amenorreia (por ser progesterona de forma continua) 
• Spotting (sangramentos de escape, devido a progesterona causar atrofia do endométrio, deixando 
os vasos mais expostos) 
• Ganho de peso 
Contraindicações 
• Câncer de mama 
• TVP/TEP atual (quadro passado pode) 
• Tumor hepático (maligno ou adenoma) 
• Lúpus + anticorpo antifosfolípide ou desconhecido 
• Cirrose descompensada 
• IAM/AVC em uso de método de progesterona 
• Enxaqueca com aura em uso de método de progesterona (ex: não tinha enxaqueca com aura e 
ao utilizar a progesterona passou a ter) 
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Anticoncepcionais injetáveis 
É um método contraceptivo que traz progesterona ou associação de estrogênios, com doses de longa 
duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral. 
• Este método contraceptivo possui o mesmo mecanismo de ação das tradicionais pílulas 
anticoncepcionais, pois suspende a ovulação, reduz a espessura endometrial e espessa o muco cervical. 
• São aplicados por via intramuscular 
• Além de proteger a mulher da gravidez, os injetáveis diminuem a intensidade das cólicas 
menstruais, previnem anemia e podem ser usados da adolescência à menopausa, sem pausas. 
• Porém, esses contraceptivos podem causar retenção de líquido, aumentar as varizes e diminuir a 
libido da mulher. 
Implante contraceptivo subdérmico 
• Todos os implantes subdérmicos para uso clínico em humanos utilizam progestagênios. 
• Este método oferece uma excelente opção anticoncepcional para mulheres que têm 
contraindicações para métodos hormonais combinados e é uma excelente alternativa para aquela mulher 
que deseja proteção contra gravidez em longo prazo e que seja rapidamente reversível. 
• Nomes comerciais: Norplant, Implanon. 
Vantagens 
• Com taxa de 99%, é o método contraceptivo mais eficaz que existe 
• Adequado para mulheres que desejam um meio contraceptivo reversível de longa duração por até 
3 anos e querem evitar esquemas de controle diário, semanal ou mensal 
• Pode ser usado durante a amamentação após o parto. 
• Pode ser uma alternativa às mulheres para as quais o uso do hormônio estrógeno é 
contraindicado. 
Desvantagens 
• Requer a assistência de um profissional da área da saúde treinado para colocação e remoção 
• Pode inicialmente causar alteração dos padrões de sangramento 
• Pode causar alteração de peso, dor abdominal e nos seios 
• Não protege contra infecção por HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) 
Adesivo transdérmico 
O adesivo transdérmico é um sistema matricial com uma superfície de 20 cm², que contém 750 mg de 
etinilestradiol (EE) e 6 mg de norelgestromina (NGMN). Ocorre liberação diária de 20 mg EE e 150 mg de 
NGMN, sendo o último convertido em levonorgestrel através de metabolismo hepático. Possui a mesma 
eficácia, contraindicações e perfil de efeitos adversos que os anticoncepcionais orais combinados. 
Vantagens 
• A principal vantagem é a comodidade de uso. 
• Ausência do metabolismo de primeira passagem hepática e níveis plasmáticos mais estáveis 
(sem picos e quedas) 
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• Facilidade de uso para pacientes com dificuldades de deglutição. 
• Uso em pessoas portadoras de síndromes desabsortivas intestinais, assim como naquelas que 
foram submetidas a operações bariátricas, condição cada vez mais frequente. 
Contraindicações 
• As contraindicações são as mesmas dos demais anticoncepcionais hormonais combinados. 
Instruções para uso 
• Deve ser aplicado sobre pele limpa e seca, no primeiro dia do ciclo ou após a prescrição. 
• Usar um adesivo a cada sete dias, rodiziando semanalmente os locais de aplicação (abdome 
inferior, parte externa do braço, parte superior das nádegas, dorso superior). 
• Usar por três semanas consecutivas, retirando o terceiro adesivo ao final dos 21 dias e aguardar o 
sangramento de privação. 
• O uso contínuo, sem pausa, também pode ser empregado. 
 
Contracepção de emergência- levonorgestrel 
• É uma progesterona. 
• Dose de 1,5 mg VO em dose única ou dividido em duas em intervalos de 12 horas. 
• Pode ser utilizada até 5 dias após a relação desprotegida, porém, quando mais precoce melhor, 
idealmente em até 72h. 
Mecanismo de ação 
O mecanismo de ação varia de acordo com o momento do ciclo menstrual em que a contracepção de 
emergência é administrada: 
• Se na primeira fase do ciclo, antes do pico do LH (hormônio luteinizante), a CE altera o 
crescimento folicular, impedindo ou retardando a ovulação por muitos dias. A ovulação é impedida ou 
adiada em 85% dos casos; não havendo contato dos gametas feminino e masculino. 
• Se administrado na segunda fase do ciclo menstrual, após ocorrida a ovulação, a CE atua por 
meio destes mecanismos para impedir a fecundação: Alteração do transporte dos espermatozoides e do 
óvulo pela Trompas de Falópio, modificando o muco cervical tornando-o hostil à espermomigração e 
interferindo na capacitação espermática. 
Obs: Não há qualquer evidência científica de que a CE exerça efeitos após a fecundação dos gametas. 
Não há nenhuma sustentação que a CE seja um método que resulte em aborto. 
Dispositivos intrauterinos 
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Os DIUs são considerados métodos contraceptivos de longa ação. Constituem o método mais comum de 
contracepção reversível utilizado no mundo. Dois dispositivos comumente usados no Brasil incluem: 
• DIU-Cu T380A 
• DIU-LNG (levonorgestrel) Ambos se apresentam com poucas contraindicações, são bem 
tolerados, custo- efetivos, possuem baixa taxa de descontinuidade e fácil uso e podem ser utilizados após 
o parto. 
Dispositivo intrauterino de cobre 
 
Mecanismo de ação 
• O principal mecanismo de ação do DIU-Cu situa-se no desencadeamento pelos sais de cobre e 
polietileno da reação de corpo estranho pelo endométrio. 
• A liberação de uma pequena quantidade de metal estimula a produção de prostaglandinas e 
citocinas no útero. 
• Como resultado, forma-se uma “espuma” biológica na cavidade uterina, que, por sua vez, possui 
efeito tóxico sobre espermatozoides e óvulos, alterando a viabilidade, transporte e capacidade de 
fertilização deles, além de dificultara implantação por meio de uma reação inflamatória crônica 
endometrial. 
• A presença de cobre no muco cervical também atua na diminuição da motilidade e viabilidade dos 
gametas masculinos. 
• A inibição da ovulação não está presente nesse método. 
• Além dos efeitos pré-fertilização, pode-se observar retardo ou aceleração no transporte dos 
embriões, dano a eles e diminuição da implantação. 
Indicação 
• É indicado para mulheres que procuram métodos reversíveis de longa ação. 
• Deve ser aconselhado durante a consulta, quando se observa uso inconsistente do método atual 
que é dependente da usuária para ter a sua eficácia garantida. 
• É pertinente assinalar que o método pode ser indicado para pacientes nulíparas (mulher que 
nunca teve filhos), inclusive adolescentes. 
• Nesse último grupo, o DIU-Cu, em particular, apresenta taxa de expulsão maior quando 
comparada a outras faixas etárias. 
• OBS: Duração de 5 a 10 anos 
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Contraindicações absolutas 
• Gravidez; 
• Doença inflamatória pélvica (DIP) ou DST atual, recorrente ou recente (nos últimos três meses); 
• Sepse puerperal; 
• Imediatamente pós-aborto séptico; 
• Cavidade uterina severamente deturpada; 
• Hemorragia vaginal inexplicada; 
• Câncer cervical ou endometrial; 
• Doença trofoblástica maligna; 
• Alergia ao cobre (para DIUs-Cu). 
Contraindicações relativas 
• Fator de risco para DSTs ou HIV; 
• Imunodeficiência; 
• de 48 horas a quatro semanas pós-parto; 
• Câncer ovário; 
• Doença trofoblástica benigna. 
Efeitos colaterais 
• Aumento da dismenorreia 
• Aumento do sangramento uterino 
Início do uso 
• Em pacientes eumenorreicas, pode ser inserido dentro de 12 dias a partir do início da 
menstruação. Deve-se ter certeza razoável de que não há gestação. 
• Em pacientes amenorreicas (exceto puerpério), a inserção pode ser realizada a qualquer 
momento, desde que se possa determinar que não há gravidez (período menstrual melhor período para 
colocar). 
• Em puérperas (em amamentação ou não, incluindo parto cesáreo), pode ser inserido em até 48 
horas do parto, inclusive imediatamente após a dequitação placentária. 
• Durante o parto cesáreo, pode-se colocar o dispositivo antes da sutura uterina. Entre 48 horas e 
quatro semanas após o parto, o uso de DIU-Cu não é usualmente recomendado, a não ser que 
outro método não seja disponível. Pode ser inserido imediatamente após aborto. 
• Contracepção de emergência: pode ser inserido até cinco dias do coito desprotegido, desde que 
não haja mais de cinco dias da ovulação. 
A segurança do método durante a amamentação constitui fato sedimentado, sem evidência de que 
o uso de DIU-Cu influencie a performance da lactação ou o crescimento neonatal. 
Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel 
Mecanismo de ação 
• Muco cervical espesso e hostil à penetração do espermatozoide, inibindo a sua motilidade no 
colo, no endométrio e nas tubas uterinas, prevenindo a fertilização; 
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• Atrofia endometrial 
• Não é anovulatório, pois a ação dele é somente na cavidade uterina. Porém, algumas pacientes 
(10%) podem absorver um pouco para a corrente sanguínea. 
• Alta concentração de LNG no endométrio, impedindo a resposta ao estradiol circulante; 
• Forte efeito antiproliferativo no endométrio; 
• Inibição da atividade mitótica do endométrio; 
• Manutenção da produção estrogênica, o que possibilita boa lubrificação vaginal. 
Os efeitos benéficos do SIU-LNG são os seguintes 
• Aumento da concentração de hemoglobina; 
• Tratamento eficaz do sangramento uterino aumentado; 
• Alternativa para a histerectomia e ablação endometrial; 
• Prevenção da anemia; 
• Pode ser utilizado com veículo para a terapia de reposição hormonal; 
• Minimiza os efeitos do tamoxifeno sobre o endométrio. 
• Obs: Duração de 5 anos 
Com esses efeitos não contraceptivos, o SIU-LNG pode oferecer alternativas ao tratamento do 
sangramento uterino aumentado, da hiperplasia endometrial e da adenomiose. 
Contraindicações 
• Câncer de mama 
• TVP/TEP atual 
• Tumor hepático (maligno ou adenoma) 
• Lúpus com anticorpo antifosfolípide ou desconhecido 
• Enxaqueca com aura depois de introduzido o SIU A inserção e o uso do SIU-LNG podem 
apresentar algumas complicações, e essas possibilidades, embora não tão frequentes, devem ser 
discutidas com a paciente antes da inserção. 
Efeitos adversos mais comuns são: 
• Expulsão; 
• Dor ou sangramento; 
• Perfuração; 
• Infecção; 
• Gravidez ectópica; 
• Gravidez tópica; 
• Amenorreia; 
• Acne; 
• Spotting (sangramentos irregulares); 
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• Cistos ovarianos (5 a 10% das pacientes), porém, geralmente só acompanha, sem necessidade 
cirúrgica. 
Métodos definitivos 
Laqueadura (ligação de trompas) 
É um processo cirúrgico feito com objetivo contraceptivo, ou seja, que impede que a mulher 
engravide novamente. Nesse procedimento, as tubas uterinas são obstruídas, cortadas e/ou amarradas, 
impedindo a descida do óvulo e subida do espermatozoide, tendo como resultado um índice de concepção 
menor que 1%. 
• Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome, por laparoscopia ou via vaginal, e a 
cirurgia dura, em média, quarenta minutos. 
• É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos 
meio-dia. 
• Após a cirurgia são necessários dez dias de repouso. 
• É importante que a mulher não tenha relações sexuais por cerca de uma semana, e seja utilizada 
camisinha por aproximadamente um mês, em todas as relações. A menstruação e suas atividades 
hormonais raramente são afetadas. 
• O Brasil é campeão em laqueaduras, apresentando cerca de 40% das mulheres, em idade 
reprodutiva, esterilizadas. 
Vasectomia 
É uma cirurgia que visa a contracepção, ou seja, impedir a gravidez da parceira, através da 
ligadura dos canais deferentes, que são os condutos por onde passam os espermatozoides. 
• Libido e impotência sexual 
O bloqueio dos canais deferentes impede apenas a passagem dos espermatozoides, não interferindo 
na produção hormonal, não tendo, portanto, nenhuma relação com alteração da libido ou do desempenho 
sexual, apenas com a reprodução.

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