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Material 32: A Filosofia de Immanuel Kant e a Moralidade Autônoma 
Introdução: 
Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão central na história da filosofia moderna, 
especialmente por suas contribuições à ética, à epistemologia e à metafísica. Sua obra mais 
influente, a Crítica da Razão Pura, abordou questões sobre o conhecimento humano e a 
maneira como os seres humanos percebem e interpretam o mundo. Kant também desenvolveu 
uma teoria moral inovadora, conhecida como imperativo categórico, que enfatiza a autonomia 
e a universalidade dos princípios morais. 
A Moralidade e o Imperativo Categórico:Kant é amplamente conhecido por sua ética 
deontológica, que afirma que a moralidade não depende das consequências das ações, mas de 
princípios universais que devem ser seguidos de forma absoluta. O princípio central de sua ética 
é o imperativo categórico, que afirma que devemos agir apenas de acordo com aquelas 
máximas que podemos ao mesmo tempo querer que se tornem uma lei universal. Em outras 
palavras, a ação moral é aquela que poderia ser aplicada a todos, sem contradição. 
O imperativo categórico exige que tratemos as outras pessoas como fins em si mesmas e nunca 
como meios para um fim. Isso significa que devemos respeitar a dignidade de cada indivíduo, 
sem manipulá-lo para alcançar nossos próprios objetivos. A ética kantiana baseia-se na 
autonomia, ou seja, a capacidade de agir de acordo com leis morais que damos a nós mesmos, 
em vez de seguir impulsos ou interesses pessoais. 
O Dever e a Liberdade:Para Kant, a moralidade está vinculada à ideia de dever. A verdadeira 
moralidade não é algo que fazemos por desejo ou conveniência, mas por obrigação, de acordo 
com o que a razão nos exige. Mesmo quando a ação moral não traz prazer ou benefícios 
imediatos, ela ainda é moralmente correta se realizada em obediência ao dever. 
Essa concepção de dever é crucial para entender a liberdade em Kant. A verdadeira liberdade 
não é fazer o que se quer, mas agir de acordo com a razão e os princípios universais da 
moralidade. Em outras palavras, somos verdadeiramente livres quando agimos de maneira 
racional e moralmente autônoma, respeitando as leis que escolhemos para nós mesmos. 
ConclusãoA filosofia moral de Kant apresenta uma visão robusta da moralidade baseada na 
razão, na autonomia e na universalidade. Sua ética é um desafio às abordagens 
consequencialistas e utilitaristas, pois defende que os princípios morais são absolutos e 
independentes das consequências. A moralidade, para Kant, é uma questão de agir em 
conformidade com leis universais que respeitam a dignidade humana. 
Questões de Múltipla Escolha: 
1. O que é o imperativo categórico, segundo Kant? a) A obrigação de agir de acordo 
com as consequências de nossas ações 
b) A regra de agir apenas segundo máximas que poderiam ser universalizadas X 
c) A necessidade de seguir os interesses pessoais e egoístas 
2. Qual é a principal característica da moralidade, de acordo com Kant? a) Agir 
conforme nossos desejos pessoais 
b) Agir por obrigação, em obediência ao dever e à razão X 
c) Seguir as normas impostas pela sociedade 
3. Como Kant vê a liberdade humana? a) Liberdade é fazer o que quisermos sem 
qualquer restrição 
b) Liberdade é agir de acordo com princípios morais universais e racionais X 
c) Liberdade é escolher entre as consequências boas e ruins das nossas ações

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