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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV) 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS 
CULTURAIS (PPHPBC) 
DOUTORADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAMON MACIEL FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ACESSIBILIDADE INFORMACIONAL (PAI): boas práticas para a 
cultura de acessibilidade digital em informação pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2023 
 
 
 
RAMON MACIEL FERREIRA 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ACESSIBILIDADE INFORMACIONAL (PAI): boas práticas para a 
cultura de acessibilidade digital em informação pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto Dissertativo para apresentação de produto à banca de 
defesa no programa de Doutorado Profissional em Bens 
Culturais e Projetos Sociais, da Fundação Getulio Vargas, 
como requisito para obtenção do título de Doutor. 
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Jordão de Achilles Mello 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO – RJ 
2023 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas/FGV 
 
 
 
 Ferreira, Ramon Maciel 
 Projeto de acessibilidade informacional (PAI): boas práticas 
para a cultura 
 de acessibilidade digital em informação pública / Ramon Maciel 
Ferreira.-- 
 2023. 
 
 333 f. 
 
Texto dissertativo (doutorado) – Escola de Ciência Sociais da Fundação Getulio 
Vargas, Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. 
Orientador: Eduardo Jordão de Achilles Mello. 
Inclui bibliografia. 
 
1. Projeto de acessibilidade. 2. Sites da Web acessíveis para deficientes. 3. 
Acesso à internet. 4. Administração pública. I. Mello, Eduardo Jordão de Achilles. 
II. Escola de Ciência Sociais da Fundação Getulio Vargas. Programa de Pós-
Graduação em História, Política e Bens Culturais. III. Título. 
 
 
 CDD – 350 
 
 
 
 
 Elaborada por Maria do Socorro Almeida – CRB-7/4254 
 
 
 
 
 
 
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DOUTORADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS 
SOCIAIS 
 CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL 
 
 
RAMON MACIEL FERREIRA 
 
 
“PROJETO DE ACESSIBILIDADE INFORMACIONAL (PAI): BOAS PRÁTICAS PARA CULTURA DE 
ACESSIBILIDADE DIGITAL EM INFORMAÇÃO PÚBLICA’’. 
 
 
TESE APRESENTADA AO CURSO DE DOUTORADO PROFISSIONAL EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS PARA OBTENÇÃO DO 
GRAU DE A, DOUTOR EM BENS CULTURAIS E PROJETOS SOCIAIS. 
 
ESTE É UM TRABALHO ORIGINAL ONDE FOI VERIFICADA A NÃO EXISTÊNCIA DE PLÁGIO E DE UTILIZAÇÃO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, 
NÃO 
EXPLICITADA, NO CORPO DO TRABALHO 
 
DATA DA DEFESA: 04/12/2023 
 
 
ASSINATURA DOS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA 
 
 PRESIDENTE DA COMISSÃO EXAMINADORA: PROFº EDUARDO JORDAO DE ACHILLES MELLO 
 
 
 
PROFº EDUARDO JORDAO DE ACHILLES MELLO PROFª SUEMI HIGUCHI 
 
 ORIENTADOR MEMBRO EXTERNO 
 
 
 
 
PROFº FLÁVIO LEAL
 
 PROFº THAYRON RODRIGUES RANGEL 
MEMBRO EXTERNO MEMBRO EXTERNO 
 
 
 
 PROFº JOSEMAR HENRIQUE DE MELO
 
 
 MEMBRO EXTERNO 
 RIO DE JANEIRO, 04 DE DEZEMBRO DE 2023. 
 
 
 
PROFº CELSO CORRÊA PINTO DE CASTRO PROFº ANTONIO DE ARAUJO FREITAS JUNIOR 
DIRETOR PRÓ-REITOR DE ENSINO, PESQUISA E PÓS-
GRADUAÇÃO 
D4Sign 501d735d-601b-4a46-84b2-dbdb2d1e6547 - Para confirmar as assinaturas acesse https://secure.d4sign.com.br/verificar 
Documento assinado eletronicamente, conforme MP 2.200-2/01, Art. 10º, §2. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A informação é um bem, um ativo intangível, com valor, função e significado atrelados ao 
contexto no qual está inserida como foi disponibilizada para o usuário. Ao tratarmos da 
informação em websites públicos algumas características e adequações devem ser respeitadas, 
para garantir que a informação esteja acessível para todos de forma autônoma. A acessibilidade 
dos websites de 103 Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras (IFEs) foi analisada 
mensalmente por 12 meses, nos quais a informação se caracteriza como um bem em 
depreciação por inadequação aos parâmetros do Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico (eMAG). Também foram mapeadas via websites as ações institucionais de 
acessibilidade demonstrando o a magnitude da cultura institucional de acessibilidade. Embora 
a legislação brasileira estabeleça os parâmetros mínimos, o panorama dos níveis de 
acessibilidade da informação não atinge o alto nível, estabelecido pelo Avaliador e Simulador 
de Acessibilidade em Sítios (ASES). Assim sendo, o Projeto de Acessibilidade Informacional 
(PAI) propõe ações de melhoraria deste panorama indo além da adequação do código-fonte, 
instrumentaliza o órgão e introduz o debate e a participação ativa da comunidade, incentivando 
a cultura de acessibilidade da informação, e por fim, vislumbrando uma futura aplicação da 
teoria. 
 
Palavras-chave: Acessibilidade da informação; acessibilidade digital; gestão pública; acesso à 
Informação; eMAG. 
 
ABSTRACT 
Information is a good, an intangible asset, with value, function and meaning linked to the 
context in which it is inserted and how it was made available to the user and when dealing with 
information on public websites, some characteristics and adjustments must be respected, to 
ensure that the information is accessible to everyone independently. The accessibility of the 
websites of 103 Brazilian Federal Higher Education Institutions (IFEs) were analyzed monthly 
for 12 months, in which the information is characterized as an asset under depreciation due to 
inadequacy with the parameters of the Electronic Government Accessibility Model (eMAG). 
institutional accessibility actions were also mapped via websites, demonstrating the magnitude 
of the institutional accessibility culture. Although Brazilian legislation establishes the minimum 
parameters, the panorama of accessibility information levels does not reach the high level, 
established by the Site Accessibility Evaluator and Simulator (ASES). Therefore, the 
Information Accessibility Project (PAI) proposes actions of improving this panorama, going 
beyond the adequacy of the source code, it equips the body and introduces debate and active 
participation of the community, encouraging a culture of information accessibility, and finally, 
envisioning a future application of the theory. 
 
Keywords: Accessibility of information; digital accessibility; public Management; access to 
information; eMAG 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................08 
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 23 
2.1. INFORMAÇÃO PÚBLICA, DIGITAL E ACESSÍVEL....................................................27 
2.2. CULTURA DE ACESSIBILIDADE NAS IFES................................................................31e 
da sociedade civil. Deixando de existir através do Decreto nº 10.148, de 2 de dezembro de 2019 
estabeleceu novas diretrizes para a instituição de câmaras técnicas consultivas no âmbito do 
CONARQ. 
A mesma conceituação é abordada na Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), 
a lei que garante o acesso às informações públicas como uma regra. determina em seu art. 5º 
que “é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante 
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil 
compreensão”. E em seu art. 4º aponta a conceituação de informação e tratamento da 
informação, além de estar em acordo com a conceituação da CTDE sobre disponibilidade, 
autenticidade e integridade. 
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - informação: dados, processados ou 
não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos 
em qualquer meio, suporte ou formato; II - documento: unidade de registro de 
informações, qualquer que seja o suporte ou formato; III - informação sigilosa: aquela 
submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua 
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; IV - informação 
pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável; V - 
tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, 
 
 
30 
 
classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, 
arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da 
informação; VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e 
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados; VII - autenticidade: 
qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada 
por determinado indivíduo, equipamento ou sistema; VIII - integridade: qualidade da 
informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino; IX - 
primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de 
detalhamento possível, sem modificações. (BRASIL, 2011) 
 
A conceituação do Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (2008) aborda 
característica mais amplas, como entender ser um “registro de um conhecimento”, o que torna 
a informação um ato intencional, mesmo quando se tratar de fazer cópia, além de aspectos 
computacionais ligados à informação, o que incluem desde as linhas de programação que 
coordenam como o website deve ser, se comportar e como deve estar estruturado para que possa 
transmitir a informação ao usuário, mais uma especificação abordada pelo conceito, que 
segundo Anna Carla Mariz. 
“transferência efetua-se quando as informações transmitidas provocam a incorporação 
do conhecimento ao mundo do usuário. Ela é um processo social em que os ferradores 
e usuários são sujeitos sociais em interação e têm igual importância para a efetividade 
do processo. (...) A transferência de informação, portanto, não se limita à entrega do 
que foi solicitado ao usuário, mas pressupõe a comunicação com ele, por meio de 
mecanismos intermediários, do recurso de conhecimento. (MARIZ, 2012, p 22) 
 
 A partir da informação transmitida é necessário que ela mantenha suas características 
de disponibilidade, autenticidade e integridade, além de garantir que o usuário consiga a utilizar 
sem que enfrente barreiras de comunicação e informação. A usabilidade, característica 
imprescindível para a acessibilidade da informação digital, é conceituada por Dias (2003, p. 
29), como “uma qualidade de uso de um sistema, diretamente associada ao seu contexto 
operacional e aos diferentes tipos de usuários, tarefas, ambientes físicos e organizacionais”. 
 Em Cunha e Cavalcanti (2008) temos a conceituação de acessibilidade abordando a 
interação entre o usuário e a informação, como: 
“acessibilidade access to information, accessibility, ease of use, information access, 
information accessibility 1. BIB possibilidade de o usuário obter, rápida e 
corretamente, a informação que procura. Termo genérico que pode ser empregado em 
relação a: a) dificuldade ou o não acesso das pessoas aos recursos da internet, da 
informática ou dos sistemas de telecomunicações; b) capacidade de acessar um 
recurso independentemente do sistema de acesso a ele. 2. arq documentos que podem 
ser consultados sem nenhuma restrição. 3. inf qualidade dos sistemas informatizados 
e sistemas de informação que define a facilidade que oferecem aos usuários em termos 
de instalação e utilização. acessibilidade digital, digital accessibility, digital 
information accessibility arq bib intern conceito que inclui os direitos e a capacidade 
das pessoas com necessidades especiais a terem maior grau de utilização dos produtos 
e serviços da sociedade da informação, o fosso digital. (CUNHA, CAVALCANTI, 
2008. p. 2) 
 
 
 
31 
 
 Em acordo com os conceitos abordados podemos entender que Informação 
Pública Digital e Acessível como um conjunto de dados estruturados e estruturantes, 
independente do suporte o qual estejam registrados. Possuem significado lógico e intencional 
de transmitir um conhecimento, livres de quaisquer barreiras de comunicação e informação, 
sendo conjunto de dados produzido, acumulado ou em propriedade de instituições de caráter 
jurídico público e de acesso livre, exceto em casos especificados em lei. 
Entende-se a acessibilidade como a possibilidade real de viabilizar o acesso, 
superando as barreiras. A acessibilidade, no cenário arquivístico, representa uma 
ferramenta de inclusão social para o atendimento das necessidades biopsicossociais 
dos usuários, possibilitando a entrada e a permanência dos usuários nos espaços dos 
Arquivos (interno e externo), independentemente se o ambiente é físico ou digital. A 
acessibilidade nos Arquivos é a condição que possibilita a supressão das barreiras 
institucionais, garantindo a autonomia dos usuários com deficiência para a 
participação cidadã. Se materializa com a adoção de Tecnologias Assistivas, uso do 
design universal e por meio da elaboração de políticas e programas institucionais, 
onde devem constar de forma explícita, a acessibilidade, a capacitação dos servidores 
e a criação de documentos orientadores e formativos. (RANGEL, 2023, p. 31) 
 
Sobre a importância da Acessibilidade nos estudos arquivístico, visto que esta 
informação pública digital é proveniente das ações dos servidores públicos atuantes nos órgãos 
e entidades do Poder Executivo Federal configurando-se, assim, em documentos arquivísticos 
digitais (RANGEL, 2023). 
 Desta forma, torna-se imprescindível adotar práticas inclusivas, com vistas à 
acessibilidade, padronização das formas documentais, na produção documental, e dos 
ambientes de acesso e difusão de documentos e informações públicas digitais, resguardando 
aspectos e garantias provenientes do arcabouço legal arquivístico, de inclusão e acessibilidade. 
 
 
 
 
32 
 
2.2. CULTURA DE ACESSIBILIDADE NAS IFES 
 
 A acessibilidade na pesquisa é pontualmente à informação digital, na qual as IFES não 
apresentam bons resultados, ao serem analisada via ASES, no entanto, este recorte é não 
representa toda a cultura institucional de acessibilidade promovida no âmbito das instituições 
de ensino. Nesta seção, foram expostas as definições de cada espectro da acessibilidade, 
seguidas de uma reflexão sobre a abordagem do MEC sobre a necessidade de interferir e 
melhorar aspectos da acessibilidade digital. 
 Em seguida apresentaremos um mapeamento das IFES, com o intuito de levantar 
informações sobre os Núcleos de acessibilidade ou setores equivalentes, levantamento de 
projetos em desenvolvimento e uma análise do website, considerando a página do núcleo ou 
setor, no qual o usuário tem acesso às informações, conteúdos e serviços oferecidos. 
 Segundo o MEC (2013c), nos referenciaisde acessibilidade na educação superior, a 
acessibilidade pode ser dividida em oito espectros, como dispostos, definidos e exemplificados 
na cultura das IFES, na tabela abaixo. 
 
 
 
 
33 
 
Tabela 02 – Espectros da Acessibilidade segundo SINAES 
ESPECTRO DA 
ACESSIBILIDADE 
DEFINIÇÕES PRÁTICAS E EXEMPLOS RELACIONADOS ÀS IES 
Acessibilidade atitudinal 
Refere-se à percepção do outro sem 
preconceitos, estigmas, estereótipos e 
discriminações. Todos os demais tipos de 
acessibilidade estão relacionados a essa, pois é 
a atitude da pessoa que impulsiona a remoção 
de barreiras. 
Essa acessibilidade pode ser notada quando existe, por 
parte dos gestores institucionais, o interesse em 
implementar ações e projetos relacionados à acessibilidade 
em toda a sua amplitude. A priorização de recursos para 
essas ações é um indicativo da existência de acessibilidade 
atitudinal. 
Acessibilidade 
Arquitetônica 
(também conhecida como física) 
Eliminação das barreiras ambientais físicas 
nas residências, nos edifícios, nos espaços e 
equipamentos urbanos. 
Os exemplos mais comuns de acessibilidade arquitetônica 
são a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores 
adaptados, piso tátil, entre outras. 
Acessibilidade metodológica 
(também conhecida como 
pedagógica) 
Ausência de barreiras nas metodologias e 
técnicas de estudo. Está relacionada 
diretamente à concepção subjacente à atuação 
docente: a forma como os professores 
concebem conhecimento, aprendizagem, 
avaliação e inclusão educacional irá 
determinar, ou não, a remoção das barreiras 
pedagógicas. 
É possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de 
aula quando os professores promovem processos de 
diversificação curricular, flexibilização do tempo e 
utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem 
de estudantes com deficiência, como por exemplo: 
pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, 
softwares ampliadores de comunicação alternativa, leitores 
de tela, entre outros recursos. 
 
 
34 
 
Acessibilidade Programática 
Eliminação de barreiras presentes nas políticas 
públicas (leis, decretos, portarias, normas, 
regulamentos. Entre outros. 
 
Ocorre quando a IES promove processos de sensibilização 
que envolvem a informação, o conhecimento e a aplicação 
dos dispositivos legais e políticas relacionadas à inclusão e 
à acessibilidade de estudantes com deficiência na educação 
superior. Muitas vezes esses estudantes não têm 
conhecimento dos seus direitos e, em razão disso, não 
vislumbram a possibilidade de acessar a universidade. Essa 
acessibilidade se expressa, também, toda vez que novas 
leis, decretos, portarias são criadas com o objetivo de fazer 
avançar os direitos humanos em todos os seus âmbitos. 
Acessibilidade instrumental 
Superação das barreiras nos instrumentos, 
utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de 
trabalho (profissional), de lazer e recreação 
(comunitária, turística, esportiva). 
Esse tipo de acessibilidade envolve todas as demais e sua 
materialidade reflete a qualidade do processo de inclusão 
plena do estudante na educação superior. 
Acessibilidade nos transportesi 
Forma de acessibilidade que elimina barreiras 
não só nos veículos, mas também nos pontos 
de paradas, incluindo as calçadas, os terminais, 
as estações e todos os outros equipamentos que 
compõem as redes de transporte. 
Percebe-se a aderência da IES a esse tipo de acessibilidade 
quando existe transporte coletivo à disposição dos 
estudantes e aqueles com algum tipo de deficiência física 
ou mobilidade reduzida consegue fazer uso do mesmo com 
 
i A acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida aos sistemas de transporte público está garantida e disciplinada em diversas normas legais, editadas 
recentemente no país, dentre elas, as Leis 10.048 e 10.098/2000 e o Decreto-Lei 5296/2004. 
 
 
35 
 
segurança e autonomia, sem nenhum prejuízo para sua 
locomoção. 
Acessibilidade nas comunicações 
É a acessibilidade que elimina barreiras na 
comunicação interpessoal (face a face, língua 
de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, 
apostila etc., incluindo textos em braile, uso 
do computador portátil) e virtual 
(acessibilidade digital). 
Um dos exemplos de acessibilidade nas comunicações é a 
presença do intérprete na sala de aula em consonância com 
a Lei de Libras – e Decreto de Acessibilidade. 
Acessibilidade digital 
Direito de eliminação de barreiras na 
disponibilidade de comunicação, de acesso 
físico, de equipamentos e programas 
adequados, de conteúdo e apresentação da 
informação em formatos alternativos. 
Evidencia-se a existência dessa acessibilidade quando a IES 
possui os acervos bibliográficos dos cursos em formato 
acessível ao estudante com deficiência (prioritariamente os 
de leitura obrigatória) e utiliza diferentes recursos e ajudas 
técnicas para que o estudante tenha acesso a informação e 
ao conhecimento independentemente de sua deficiência. 
Fonte: Ministério da Educação. Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES). 
Brasília, DF: Ministério da Educação, 2013c
 
 
36 
 
 
 Ao tratarmos de informações digitais a acessibilidade dos websites podemos inferir que, 
segundo as definições de espectro do MEC (2013c), atingem dois grupos, acessibilidade de 
comunicações e acessibilidade digital. Em ambos os casos, o Ministério aponta a necessidade 
de manter aspectos de acessibilidade buscando a eliminação de barreiras. E, conceituando 
Acessibilidade de Comunicações acaba interrelacionando com Acessibilidade Digital, ao 
abordar a comunicação virtual (acessibilidade digital), o que incluiria websites, chats e 
aplicativos de comunicação. 
Segundo Rangel (2023) “a acessibilidade na comunicação garante a supressão das 
barreiras na comunicação e no acesso à informação, o que dificulta e impede a expressão e o 
recebimento de informações de maneira acessível. No âmbito dessa dimensão há a 
acessibilidade digital”. E corroborando esta perspectiva, com base no arcabouço legal temos a 
conceituação de Acessibilidade Digital, a eliminação de barreiras é apontado como direito, 
ampliando à adequação de programas, equipamentos, ambiente físico de acesso à informação e 
no que tange o conteúdo e os eventuais formatos de exibição da informação, acompanhando a 
Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Pessoa com Deficiência, Governo Digital e a Lei 
de proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública 
 E, bem como apontado na Tabela 02 – Espectros da Acessibilidade segundo SINAES, 
na coluna “práticas e exemplos relacionados à IES” do espectro acessibilidade digital ao indicar 
a utilização de “diferentes recursos e ajudas técnicas para que o estudante tenha acesso a 
informação e ao conhecimento independentemente de sua deficiência” (MEC, 2013c, p.37), 
reforçando a necessidade de ações que garantam altos níveis de acessibilidade nos websites 
institucionais embora não constem indicadores específicos para esta análise nos instrumentos 
externos de avaliação do MEC, o que reforça a nota técnica produzida nesta pesquisa, atingindo 
dois dos espectros de acessibilidade. 
Sobre os demais espectros, foi necessário mapear as ações dos núcleos e setores 
responsáveis pela manutenção, propagação e melhoramento das características de 
acessibilidade na instituição. O que confirma que a cultura de acessibilidade existe, no entanto 
não abarca a informação digital dos websites, como disposto nos Apêndice 7.6. Tabela 19 –
Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão, Apêndice 7.7. Tabela 20 – Ações dos núcleos 
de acessibilidade e inclusão e Apêndice 7.8 – Tabela 21 – Normativas institucionais de 
Acessibilidade e Inclusão. 
Dentre todas as IFES pesquisadas em 29 delas nãofoi possível identificar a 
documentação pesquisada, normativas institucionais sobre acessibilidade e inclusão. E, para 
 
 
37 
 
tais instituições, foram enviados emails aos contatos coletados, segundo Apêndice 7.6. Dentre 
essas, foi possível identificar através das informações do website e respostas de emails que 13 
delas apresentam minutas e 16 delas não foi possível encontrar a informação ou responderam 
ao contato via email. 
 
 
38 
 
2.3. ARCABOUÇO LEGAL DE SUPORTE AO PAI 
 
Iniciando pela apresentação dos cinco princípios fundamentais da Administração 
Pública, constitucionalmente estabelecidos pelo art. 37 da Constituição Federal de 1988 
(CF88), estes princípios devem estar presentes nos atos e no planejamento de toda e qualquer 
instituição, orientando o agente público em suas práticas e responsabilidades administrativas. 
O princípio da Legalidade, aponta que toda e qualquer ação no âmbito da administração 
pública independente da instituição, deve ser pautado por normas, instrumentos legais e 
regulamentos que regem como deve ser realizada a atividade, resguardando o agente público 
que age como determina a lei. Ou seja, em questões práticas para esta pesquisa, posso afirmar 
aqui que todos os órgãos públicos, por lei, têm a obrigação de manter seus websites acessíveis. 
A Impessoalidade, trata de aspectos do direito de igualdade, ou seja, a um agente público 
não é permitido não realizar uma atividade de suas funções simplesmente porque ela foi 
solicitada por um cidadão o qual ele não tem empatia. Outro aspecto é que por adotar a 
impessoalidade como princípio o Estado se prontifica a tratar todos com igualdade, sem que 
suas subjetividades ou apreço interfiram na ação. Para esta pesquisa isto significa que tornar os 
websites mais acessíveis não será para agradar a mim, o pesquisador, ou a outro cidadão, 
simplesmente deve ser realizado por ato Impessoal. Assim está e demais atividades abarcarão 
a todos sem nenhuma distinção, reforçado pela igualdade constitucional, revisitando o princípio 
da Legalidade. 
Atrelada as ações de qualquer cidadão há um código moral que o orienta, isso não é 
diferente no caso da Administração Pública, que adota o princípio da Moralidade. Este 
princípio, vai um pouco além do agir por agir, todos temos códigos de conduta e moral, nos 
quais toda e qualquer ação, ato ou atividade pública deve estar sob os preceitos éticos 
institucionais. 
Assim sendo fator inacessibilidade, se configura como um ato imoral para todo e 
qualquer órgão público por possibilitar ou não buscar meios que permitiriam a um cidadão PCD 
e demais cidadãos que possam a necessitar elementos acessíveis no código-fonte para ter acesso 
à informação disponibilizada em seus websites, no entanto a moralidade administrativa em 
discordância com a legalidade instituída, seja por ato proposital, por omissão ou 
desconhecimento, ainda assim, se configura um panorama de ilegalidade. 
Até aqui temos uma construção didática e aplicável à pesquisa, que aponta que a 
necessidade de manter e programar websites acessíveis proporcionará um ganho para todos, um 
 
 
39 
 
bem comum, sendo um ato Impessoal, respaldado pela Legalidade e constituído de valor Moral 
profícuo. 
 A Publicidade, outro princípio fundamental, aponta que órgãos públicos tem como base 
a publicidade de atos, constitucionalmente estabelecido, e regido pela LAI, em seu art. 5º aponta 
o direito de acesso como regra geral, salvo exceções previamente estipuladas. No caso desta 
pesquisa temos um nó crítico, a publicidade para ser considerada universal deve estar disponível 
para todos os cidadãos. E no caso, websites com baixo nível de acessibilidade, não permitem 
que a informação seja consumida por todos da mesma forma, visto a perda de conteúdo, por 
exemplo com imagens sem a descrição textual, o que permitiria ao usuário com baixa visão ou 
cego perceber a imagem, obtendo a possibilidade de consumir toda a informação 
disponibilizada pela instituição. 
 Por último temos o princípio da eficiência, no qual toda e qualquer ação, atividade ou 
atos desenvolvidos no âmbito da administração pública devem ter um grau de eficiência 
positiva que garanta ao usuário a prestação de serviço de qualidade, um atendimento de 
excelência e na busca por eximir eventuais erros que possam vir a surgir. 
 Ou seja, cumprir a base dos Princípios Fundamentais da Administração é dever do 
Estado. Logo, manter níveis eficientes no grau de acessibilidade informacional dos conteúdos 
disponibilizados nos websites públicos federais, este ato é impessoal, embora atinja diretamente 
a todos os cidadãos, ele além de ser respaldado pela Legalidade ainda apresenta, pelo mesmo 
princípio, a obrigatoriedade de agir para garantir a Publicidade de seus atos e informativos, 
pautado pela Moralidade e constituindo um serviço Eficiente. 
 Cabe agora construir uma elucidação do que vem a ser esta eficiência pública em meio 
digital, fundamentado pela Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021, que dispõe sobre princípios, 
regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública. 
 A Lei sobre o Governo Digital e o aumento da eficiência aponta no art. 3º princípios e 
diretrizes, dentre elas: 
VII - o uso de linguagem clara e compreensível a qualquer cidadão; VIII - o uso da 
tecnologia para otimizar processos de trabalho da administração pública; XIX - a 
acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, nos termos da 
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). (BRASIL, 
2021) 
 
 Ou seja, uma linguagem compreensível para a todos, o que retoma a necessidade de 
monitorar e adequar o conteúdo dos websites a padrões acessíveis, assim como definido pelo 
eMAG, seja através de melhorias ou tecnologias assistivas que permitam a otimização do 
 
 
40 
 
serviço público de informar, o qual obrigatoriamente deve estar acessível a todos, situação 
corroborada e enfatizada na Seção II, Do Governo Digital: 
Seção II Do Governo Digital Art. 14. A prestação digital dos serviços públicos deverá 
ocorrer por meio de tecnologias de amplo acesso pela população, inclusive pela de 
baixa renda ou residente em áreas rurais e isoladas, sem prejuízo do direito do cidadão 
a atendimento presencial. Parágrafo único. O acesso à prestação digital dos serviços 
públicos será realizado, preferencialmente, por meio do autosserviço. Art. 15. A 
administração pública participará, de maneira integrada e cooperativa, da 
consolidação da Estratégia Nacional de Governo Digital, editada pelo Poder 
Executivo federal, que observará os princípios e as diretrizes de que trata o art. 3º 
desta Lei. Art. 16. A administração pública de cada ente federado poderá editar 
estratégia de governo digital, no âmbito de sua competência, buscando a sua 
compatibilização com a estratégia federal e a de outros entes. (BRASIL, 2021) 
 
 Como podemos perceber o Governo Federal é regido e estruturado por normas, no 
entanto algumas características podem estar em desacordo com o proposto legalmente. Por 
exemplo a eficiência da informação disponibilizada nos websites das IFES, ou seja, os registros 
públicos devem estar disponíveis para todo e qualquer cidadão. Eles devem ser acessíveis, com 
integridade inalterada, com autenticidade comprovada e em perfeito estado de utilização até 
que seu ciclo de vida seja finalizado. 
No entanto, quando um cidadão não consegue ler todo o conteúdo disponibilizado em 
algum website público, por consequência de inadequações aos parâmetros de acessibilidade 
estabelecidos pelo eMAG, isto torna o conteúdo excludente, ou seja, ilegal por não estar 
disposto para todos, imoral, por não buscar o processo empático com PCD e demais cidadão 
que necessitam de acessibilidade e/ou tecnologias assistivas, restringindo sua cidadania. O 
órgão responsável age também contrário ao princípioda Publicidade, já que parte dos usuários 
está com a informação incompleta ou fora dos padrões de qualidade, além de ir contrariamente 
aos aspectos estabelecidos pelo princípio da Eficiência. 
E que pode ser mensurado por sua usabilidade, ou seja, a característica que bens, 
serviços ou sistemas precisa tem e garanta que ele seja utilizado e manipulado de forma correta, 
sem empecilhos e com qualidade compatível com o esperado, que no caso da informação 
pública é constitucionalmente esperada uma usabilidade máxima e sem barreiras de 
comunicação. 
Segundo a NBR ISO 9241-171/2018, Ergonomia da interação humano-sistema 
(orientações sobre acessibilidade de software) a acessibilidade pode ser definida pela alta ou 
total abrangência de um bem ou serviço, englobando o universo de usuários e sua multiplicidade 
de variáveis, quanto mais acessível maior número e tipos de usuários será atendida pelo produto 
ou serviço, quanto maior a abrangência menor o número de usuários excluídos, e também 
 
 
41 
 
através desta NBR é possível perceber que acessibilidade e usabilidade podem ser mensuradas 
e analisados quanto ao seus níveis de eficácia, eficiência e de satisfação. 
No ambiente virtual a análise da usabilidade é muito utilizada em pesquisas com 
ferramentas, funções, extensões e até mesmo da informação enquanto conteúdo 
disponibilizado, que é o nosso caso em específico. 
Define usabilidade como a eficiência, efetividade e satisfação alcançadas com o uso do 
produto durante a execução de tarefas por utilizadores 
Sobre websites, entendo que a usabilidade para que seja mensurada com altos níveis, 
deve estar eficiente no processo de comunicação, efetivando o fluxo da informação, transpondo 
barreiras até a recepção pelo usuário que interpretará a informação sozinho ou com auxílio de 
tecnologias assistivas, garantindo assim a satisfação do usuário com o serviço de comunicação 
eficiente. 
A usabilidade da informação é dependente de um processo de comunicação completo e 
livre de barreiras, ou seja, a informação inserida no website deve chegar ao usuário final intacta, 
sem nenhuma depreciação, no caso, com suas características sem comprometimento, ruptura 
ou incompatibilidade de interpretação do código-fonte ou da informação por completa, o que 
incluem gráficos, músicas, imagens e demais conteúdos não textuais. 
 A conceituação de depreciação é exatamente o que a palavra diz, perda do preço uma 
desvalorização. Em âmbito público por se tratar de bem público, tudo deve estar normatizado, 
para que os padrões de eficiência sejam cumpridos, gastos aprovisionados e se obtenha uma 
melhor gestão, mais eficiente e com menor custo. 
 Dentre as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), temos a NBC T 16.10, sobre 
Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor público, que corrobora a 
conceituação do parágrafo anterior, ao definir avaliação patrimonial como o ato público de 
atribuir valor monetário a itens componentes do patrimônio público, sem que o princípio da 
razoabilidade seja infringido. A obrigatoriedade da aplicação de métodos de avaliação e 
métodos de mensuração que possibilitem calcular ganhos ou perdas patrimoniais, também é 
tratada pela norma aplicada à informação, ativo intangível e bem público. 
No setor público brasileiro, esta conceituação e demais ordenamentos fica a cargo das 
NBC, CFC Resolução, 1.137/2008. O Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) Ativo Intangível, 
de 05 de novembro de 2010, aprovado pelo Coordenadoria Técnica do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), normatiza o reconhecimento de Ativos Intangíveis, mesmo 
aqueles gerados internamente. E em sua abordagem são consideráveis intangíveis, os ativos não 
monetários ou fisicamente estabelecidos no órgão. 
 
 
42 
 
No seu item 21 condiciona o reconhecimento como ativo intangível à identificação de 
futuros benefícios econômicos e o custo do ativo possa ser mensurado, possibilite direitos legais 
sobre o produto e possibilite a desvinculação com a instituição. Características existentes no 
serviço de informação digital via website das IFES. Enquanto meio de vinculação em massa ele 
é o canal de maior procura e efetivação do seu propósito, transmitir informação pública ao 
cidadão através da disponibilização do conteúdo digital eficiente. 
 A Portaria nº 47 do Arquivo Nacional, Ministério da Justiça, de 14 de fevereiro de 2020 
publica o Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos 
relativos às atividades-meio do Poder Executivo Federal - TTDD, instrumento arquivístico 
construído para externar o funcionamento administrativo, através de uma organização por 
códigos baseada na análise documental por assunto. 
Para conhecimento, existe também o Código de Classificação e a Tabela de 
Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das 
Instituições Federais de Ensino Superior publicado pela Portaria Nº 092, de 23/09/11, assim 
como outros instrumentos específicos de seus órgãos e representativo de suas atividades-fim. 
As informações e documentos públicos também são regidos por cinco princípios: 
proveniência; respeito à ordem original, organicidade, unicidade e integralidade. Logo, ao 
pensar em documentos e informações públicas, todos estes princípios foram considerados 
durante as atividades de classificação e avaliação de documentos e informações necessárias 
para a normatização dos códigos de classificação e determinação dos prazos de preservação e 
salvaguarda da informação por base em seu valor para a instituição. 
O valor primário abarca as finalidades administrativa, legal e fiscal daquela informação 
ou documento, ou seja, para qual motivo a informação está ali, qual a sua verdadeira 
necessidade institucional. Sendo dividido em: valor administrativo, está interligado ao 
propósito daquele documento, para qual ato ou atividade institucional ele foi criado; valor 
fiscal, documentos de registros financeiros e de operações de fiscalização; e o valor legal, 
dependente da legislação em vigor a qual a instituição está atrelada. 
A valor secundário é inerte características distintas da sua necessidade de criação, 
podendo ser de caráter probatório, ou informativo. Organizados para permitir que o usuário, 
consiga analisar e perceber a representação institucional, organização e seu funcionamento, 
através de documentos informações, desde que este acervo tenha sido organizado, pensado e 
tratado de forma adequada respeitando os prazos legais e as responsabilidades administrativa, 
social e moral da instituição. 
 
 
43 
 
Os procedimentos arquivísticos de classificação de documentos e informações tem 
como um dos objetivos a representação orgânica da instituição alvo, tendo suas atividades e 
funcionalidades analisadas, interpretadas e materializadas, em códigos de classificação. 
Instrumentos arquivísticos hierarquicamente concebido por códigos representativos, no caso 
das IFES, o código foi instrumentalizado considerando o assunto da informação. 
Já os prazos de guarda, temporária ou permanente, são estabelecidos e desenvolvidos 
através de procedimentos arquivísticos de avaliação de documentos e informações, 
concomitantemente aos procedimentos de classificação, que estruturam e codificam a 
representação da instituição e suas atividades. Estando a composição do Patrimônio 
Informacional e Documental de um órgão dependente das atividades de avaliação, que 
consideram o valor primário e secundário, para estabelecer os prazos de guarda em cada uma 
das fases de vida do documento até a sua destinação final, podendo ser conduzida pelos 
procedimentos públicos de eliminação de documentos ou para a guarda permanente. 
Como exemplo, apresento a estrutura da Tabela de Temporalidade e destinação de 
Documentos Relativos às atividade-meio do Poder Executivo Federal, apresentada em seu 
formato e layout original,mas com texto explicativo. 
 
 
 
44 
 
Tabela 03 – Conhecendo a Tabela de Temporalidade e destinação de Documentos Relativos às atividade-meio do Poder Executivo Federal 
Tabela de Temporalidade e destinação de Documentos Relativos às atividade-meio do Poder Executivo Federal. 
Código 
Descritor do 
código 
Prazos de guarda 
Destinação final 
Observações 
Neste espaço na TTDD 
você encontrará indicações 
técnicas e explicativas, 
sobre algum prazo ou 
peculiaridades da 
destinação final. 
É o tempo que o documento ou a 
informação deverá ser mantido em cada 
uma das fases da gestão de documentos. 
Fase corrente Fase intermediária 
A tabela é estruturada por 
duas classes, comuns a 
toda Administração 
Pública Federal, a Classe 
000 - Administração 
Geral; e a Classe 900 – 
Administração de 
Atividades Acessórias 
 
A classe 000 – 
Administração Geral tem 
como subclasses: • 010 – 
Organização e 
Funcionamento • 020 – 
Gestão de Pessoas • 030 – 
Gestão de Materiais • 040 
– Gestão de Bens 
Patrimoniais e de Serviços 
• 050 – Gestão 
Orçamentária e Financeira 
• 060 – Gestão da 
O descritor é o 
resultado do 
processo 
intelectual capaz 
de sintetizar 
elementos 
formais e o 
conteúdo textual 
adequando ao 
instrumento de 
pesquisa. 
Funciona como 
um 
esclarecimento 
textual e de 
caráter 
orientativo de 
como classificar 
de maneira 
segura e 
eficiente. 
Trata-se da 
primeira fase de 
vida de um 
documento. 
Estando o Valor 
Primário ainda 
válido e em 
desenvolvimento 
das atividades para 
as quais estes 
documentos e 
informações foram 
criados. 
Dentre as 
principais 
características 
deste acervo estão 
o alto fluxo de 
consultas, embora 
restrito aos setores 
e agentes públicos 
Conjunto de 
documentos e 
informações que 
não são mais 
necessários para o 
desenvolvimento da 
atividade para a qual 
foram criados, no 
entanto sustentam 
características que 
não permitem que 
tenham sua 
destinação final 
executada, a 
utilização destas 
informações ainda 
continua restrita aos 
agentes públicos e 
setores os quais 
estejam 
Constitui-se como 
uma operação 
arquivística baseada 
nos prazos de guarda, 
previamente 
estabelecidos, pelos 
procedimentos de 
 Avaliação de 
Documentos e 
Informações da 
instituição. 
 
Quando atingido o 
prazo de guarda 
temporária (fase 
intermediária) o 
documento tem dois 
destinos, a Eliminação 
de documentos e a 
Guarda Permanente. 
Alguns códigos não 
Utilizando a mesma 
lógica, aponto duas 
legislações sobre 
eliminação. 
 
Lei federal nº 8.159/91 
determina em seu art. 9° 
que "a eliminação de 
documentos produzidos 
por instituições públicas e 
de caráter público será 
realizada mediante 
autorização da instituição 
arquivística pública, na sua 
específica esfera de 
competência" 
 
Resolução.” Resolução nº 
44, de 14 de fevereiro de 
2020 
 
 
45 
 
Documentação e da 
Informação • 070 – Gestão 
dos Serviços Postais e de 
Telecomunicações • 080 – 
Pessoal Militar • 090 – 
vaga 
 
A Classe 900 – 
Administração de 
Atividades Acessórias tem 
como subclasses: • 910 – 
Gestão de Eventos • 920 – 
Promoção de Visitas • 930 
– vaga • 940 – vaga • 950 
– vaga • 960 – vaga • 970 
– vaga • 980 – vaga • 990 
– Outras ações referentes à 
Administração de 
Atividades Acessórias 
envolvidos nas 
atividades naturais 
do documento ou 
informação, salvo 
casos de 
credenciais de 
acesso 
institucional 
superior que 
permitam o acesso 
à informação. 
administrativamente 
envolvidos. 
apresentam tempo de 
guarda intermediária, 
por não ser necessário 
administrativamente, 
assim sua destinação 
final é realizada 
diretamente da fase 
corrente, no entanto 
em ambas as situações 
o ato de eliminação de 
documentos públicos 
deve ser regido pela 
Lei federal nº 8.159, 
de 08 de janeiro de 
1991 e pela Resolução 
nº 44, de 14 de 
fevereiro de 2020. 
 
“Art. 1º A eliminação de 
documentos digitais e não 
digitais no âmbito dos 
órgãos e entidades 
integrantes do SINAR 
ocorrerá depois de 
concluído o processo de 
avaliação e seleção 
conduzido pelas 
respectivas Comissões 
Permanentes de Avaliação 
de Documentos - CPAD e 
será efetivada quando 
cumpridos os 
procedimentos 
estabelecidos nesta 
Resolução. 
Fonte: Brasil (1991), Arquivo Nacional (2014, 2020 e 2020a) e Da Cunha e Cavalcanti (2008). Informações atualizadas pelo autor. 
 
 
 
46 
 
A tabela 03, acima, deixa claro mais uma vez que à informação pública são resguardadas 
ações específicas do Estado para que suas características sejam mantidas e que a informação 
esteja integra por períodos, pré-determinados. Ou seja, suas características devem ser 
preservadas, para que documentos e informações cumpram com eficiência por prazo igual ao 
já estipulado pela TTDD. 
A intenção é construir um comparativo entre os procedimentos públicos de valorização 
e depreciação do Patrimônio Público Material, na falta de normativas direcionadas à ativos 
intangíveis e meios de analisar sua depreciação. No entanto a informação pública é gerida por 
instrumentos que regulam o tempo de guarda e sua destinação final, baseando-se em métodos 
de avaliação de documentos e informações públicas. 
Os procedimentos arquivísticos já estão representados e normatizados por instrumentos 
públicos de gestão e destinação documental, enquanto Patrimônio Público Informacional, já 
instituído e avaliado por assunto, classificado e codificado desde sua criação até sua destinação 
final. Ou seja, a informação já tem sua depreciação pré-estabelecida através de procedimentos 
de avaliação documental e análise institucional para garantir sua eficiência e função a esta 
informação pública são constitucionalmente resguardados atos de preservação e salvaguarda da 
informação por todo seu período da gestão de documentos, seja guarda permanente ou mesmo 
enquanto aguarda os procedimentos legais de eliminação de documentos e informações e 
segundo Resolução nº 44 do CONARQ: 
Art. 1º A eliminação de documentos digitais e não digitais no âmbito dos órgãos e 
entidades integrantes do SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação 
e seleção conduzido pelas respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de 
Documentos - CPAD e será efetivada quando cumpridos os procedimentos 
estabelecidos nesta Resolução." (ARQUIVO NACIONAL, 2020) 
 
 O tempo de guarda de cada documento é iniciado ao longo do período de gestão 
documental, desde a criação do item informacional até a destinação final, já estabelecida e 
normatizada por assuntos no Código de Classificação e na Tabela de Temporalidade e 
Destinação de Documentos de Arquivo. Enquanto o documento estiver sob a guarda 
institucional conforme estabelecido por sua temporalidade, suas características e sua 
integridade devem ser preservadas de eventuais depreciações. 
Vale recordar que em seu art. 8º a Lei 12.527/2011 aponta que a informação pública 
deve estar livre e de fácil acesso, independentemente de solicitação quando o conteúdo 
documental for de interesse público, salvo exceções legais, ou seja, deverá ser disponibilizada 
 
 
 
47 
 
de forma ativa, e sobre o meio de divulgação, em seu § 2º, aborda da obrigatoriedade de 
publicação via internet, ou seja, através de seus websites institucionais. 
No § 3º da Lei de Acesso à Informação (2011), temos: “VI - garantir autenticidade e 
integridade das informações disponíveis para acesso; [...] VIII - garantir a acessibilidade de 
conteúdo para pessoas com deficiência.” Brasil (2011). 
Quando em seu texto aponta como dever do Estado a garantia dos princípios da 
autenticidade e do princípio da integridade arquivística, além da garantia da adequação de 
parâmetros de acessibilidade de conteúdo. Ou seja, a integridade garante que a informação não 
seja depreciada e as garantias de acessibilidadedevem estar constituindo esta informação por 
todo o seu período de existência enquanto bem público. 
O conjunto de informações aqui analisado está disponibilizado nos websites, que tem a 
garantia da adequação aos parâmetros de acessibilidade estabelecidos pelo eMAG, por 
responsabilidade e dever do Estado. Por conseguinte, ao longo do período legal de salvaguarda, 
estas características necessariamente e obrigatoriamente devem estar presentes na informação. 
Disciplinado, por esta assertiva, temos que a informação íntegra é aquela que não sofreu danos 
e apresenta todas as características de sua produção ou normativa que rege sua produção. 
Logo se o grau de acessibilidade dos websites não está em Alto Nível, temos que a 
conteúdo disponibilizado também não está. Ou seja, características obrigatórias não 
acompanham a informação pública digital. Logo se os parâmetros de adequação de 
acessibilidade não compõem a construção na informação, significa que ela não é uma 
informação íntegra, ferindo o princípio da integridade arquivística, ou seja, uma da depreciação 
do patrimônio Informacional. 
Estas características, quando pensamos em processos inclusivos garantem a usabilidade 
e eficiência da informação, até que todos os procedimentos públicos de eliminação de 
documentos sejam finalizados. Por consequência têm-se que, mesmo documentos e as 
informações com destinação final estabelecida, devem ser alvo de atividades e tecnologias que 
impeçam qualquer tipo de depreciação até que todos os procedimentos de eliminação de 
documentos públicos sejam finalizados. 
O website, neste momento, será tratado como um serviço prestado, no qual espera-se 
uma eficiência conforme determinado por lei, a ser comparado com as divisões por níveis de 
conformidade e qualidade das características de acessibilidade dispostos pelo ASES, como 
descritas acima, funcionam como uma gradação da eficiência dos websites das Instituições 
Federais de Ensino. 
 
 
 
48 
 
No entanto, para arguir sobre a eficiência da informação, é preciso resgatar sua 
característica de ser um Patrimônio Público e consequentemente pela estrutura constitucional 
do Estado ela também é um bem de acesso universal, com finalidade de sustentar e documentar 
atos públicos, de atividades-meio ou finalísticas, racionalizando ações de disseminação, 
recuperação e preservação da informação. 
O período de guarda de um documento ou informação pública está previamente 
estabelecida e estruturada pelos códigos de classificação e tabela de temporalidade e respectivos 
valores administrativos em cada uma das fases de sua vida pública, desde sua fase corrente, a 
iniciar em sua produção. O tempo de guarda desta informação no ambiente público também é 
um marco para sua integridade, ou seja, se a informação deve estar preservada por 10 anos, 
significa que ela deve estar integra pelo mesmo período, esta lógica se aplica a informações de 
1 ano de guarda até mesmo as que, após avaliação, tiveram como destinação final a guarda 
permanente. 
Exemplificando assim a obrigatoriedade da preservação da informação pública, 
mantendo sua integridade, possibilitando altos níveis de eficiência na prestação do serviço por 
tempo de guarda equivalente aos prazos estabelecidos por lei, que regulam os instrumentos 
arquivísticos, Código de Classificação e a Tabela de Temporalidade e Destinação de 
Documentos de Arquivo relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino 
Superior – IFES e Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de 
Documentos relativos às atividades-meio do Poder Executivo Federal. 
Eventuais danos podem impedir que o usuário final, consiga acessar o conteúdo dos 
websites de maneira autônoma ou através de tecnologias assistivas. A existência de barreiras de 
comunicação, impedem um contínuo fluxo interpretativo, diminuindo a usabilidade do website 
e resultando em um serviço com grau de acessibilidade abaixo do esperado para ações do 
Estado. Como parâmetro de análise, utilizo as faixas estabelecidas no relatório do software 
ASES, por comparativo entendo que para que um website seja considerado eficiente é 
necessário atingir o nível “Alto grau de acessibilidade, Maior ou igual a 95%”. 
O quantitativo de instituições com nível mensal analisado que não alcançaram o nível 
alto de acessibilidade foi de 1191 Relatórios ASES de um total de 1236 o que corresponde a 
um percentual 96,35% da amostra, ou seja, não apresentaram grau satisfatório quanto ao nível 
de acessibilidade. Deste percentual, apenas 740 relatórios encontram-se no nível Médio, cerca 
de 59,87% o dos websites de IFES, o que indica que embora esteja abaixo do nível desejado 
ações planejadas podem mudar este panorama. 
 
 
 
49 
 
Por analogia ao processo de depreciação que o patrimônio pode sofrer, posso afirmar 
que no universo analisado a prestação deste serviço público não atingiu bons índices de 
qualidade, tornando o serviço pouco eficiente. A comparação entre a classificação de bens 
conforme artigo 3° do Decreto 9.373./2018 e os níveis de graus de acessibilidades estabelecidos 
no ASES, é o mesmo que o grau de eficiência do serviço prestado, no caso o website como um 
canal de informação e comunicação oficial. 
A análise do grau de Acessibilidade da IFES pode ser replicada em outras instituições e 
órgãos públicos do âmbito do Executivo Federal, visto que a legislação é ampla e abarca todo 
o governo federal, não obstante do ampliamento da proposta de acompanhamento e adequação 
do grau de acessibilidade em websites a todos os órgãos públicos federais, apoiado pela 
constitucionalidade do direito ao acesso à informação pública. 
Extraída a informação do Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 entendo 
acessibilidade como um conjunto de condições que oportunizem de forma autônoma e segura a 
convivência social plena, tendo nas ferramentas e tecnologias assistidas meios de promoção da 
equidade, eliminando barreiras na garantia de direitos e exercício da cidadania. Também neste 
decreto é conceituado Barreiras como obstáculo de acesso e expõe os três tipos, urbanísticas, 
nas edificações, nos transportes e as barreiras de comunicação e informações, é nesta última 
que as inadequações do código-fonte dos websites das IFES se enquadram. 
O código-fonte utilizado no fluxo informacional deve ser condizente ao público-alvo da 
comunicação, ou seja, universal. O que significa que o conteúdo deve estar preparado para 
atingir a todos garantindo seu acesso e utilização autônoma ou assistida, como por exemplo 
tradução em Língua Brasileira de Sinais - Libras através de tecnologias e aplicativos assistivos. 
O Governo Federal introduziu em seus websites a extensão VLibras, um conjunto de 
ferramentas de código aberto capaz de traduzir arquivos em sonoros e textuais auxiliando e 
oportunizando a pessoas surdas uma ferramenta sem que seja necessário realizar o download. 
A tradução transporta a informação para dentro do universo da Cultura Surda, através de um 
avatar que possibilita a tradução para Libras, tornando a navegação mais empática, inclusiva ao 
mesmo tempo que reduz barreiras de acesso à informação disponibilizada nos websites 
institucionais. 
A suite VLibras é um conjunto de ferramentas gratuitas e de código aberto que traduz 
conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) em Português para Libras, tornando 
computadores, celulares e plataformas Web mais acessíveis para as pessoas surdas. O 
Vlibras é o resultado de uma parceria entre o Ministério da Economia (ME), por meio 
da Secretaria de Governo Digital (SGD), e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 
 
 
 
50 
 
através do Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (LAVID). (MINISTÉRIO DA 
GESTÃO E DA INOVAÇÃO EM SERVIÇOS PÚBLICOS. 20 de junho de 2023) 
 
Assim como disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência, no Art. 3º o qual aborda 
e define acessibilidade. E baseadosnas definições apresentadas de acessibilidade sob a ótica da 
informação digital disponibilizada, define-se acessibilidade como um conjunto de ações, 
ferramentas e tecnologias condicionantes que possibilitam ao PCD, e demais cidadãos, o 
exercício do direito de fundamental de acesso e acessibilidade a ambientes físicos e digitais, de 
caráter público ou privado de uso coletivo. 
 E no caso das IFES, por se tratar de informação pública, a instituição deve ser adequada 
e em consonância a normativas, legislações e instrumentos institucionais e governamentais de 
gestão da informação, algo comum a todo órgão público, dentre as quais destacarei duas neste 
momento. 
A portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, que institucionalizou o eMAG no âmbito do 
sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (SISP), o que por si só já 
justifica todo este trabalho, visto a relação entre obrigatoriedade e descumprimento, a qual pode 
ser observada no Subproduto Informacional 1 – Tabela 16 - Análise inicial aos critérios de 
acessibilidade no eMAG. 
 A segunda acerca do art. 5º da Constituição Federal de 1988, a Lei nº 12.257 de 18 de 
novembro de 2011, Lei de acesso à informação (LAI), que regulamenta o direito constitucional 
de acessar informações públicas, salvo garantias constitucionais previstas, reafirmando o dever 
do Estado na promoção e garantia do direito de acesso à informação, apontando procedimentos 
e diretrizes que assegurem o direito fundamental de acesso à informação de forma transparente, 
compreensível e acessível, garantindo sua disponibilidade, de forma íntegra e autêntica a todo 
e qualquer usuário garantindo seu exercício de cidadania. 
Optou-se por pesquisar no universo das Instituições de Ensino Superior Federal, 
extraindo cada instituição da amostra do IGC - 2018. Toda a população adota os mesmos 
princípios públicos e são componentes do MEC, com regras que permitem comparar seus 
respectivos graus analisados ao longo do levantamento de dados. 
Esta regularidade estatal porém não é garantia de que todas as instituições sejam iguais, 
muito pelo contrário, visto que a própria função social das IFES é a representatividade local e 
acolhimento regional, o que torna cada instituição única em seu complexo universo educacional 
entrelaçado de multiplicidade sociocultural, características que ocasional momentos 
 
 
 
51 
 
diferenciais, investimentos mais eficientes, teorias que resultem em melhores índices ou uma 
renovação na cultura organizacional que possa impulsionar o fator característico de sucesso. 
O desenvolvimento da Nota Técnica, que solicitará a inclusão de um indicador de 
qualidade específico, tendo como referência o Relatório disponibilizado pelo Software ASES, 
avaliando o grau de acessibilidade. Isso é possível através da análise URL, o link de endereço 
de acesso dos websites das IFES. Ambos estão integrados à Diretoria de Avaliação da Educação 
Superior (DAES), subordinada ao SINAES. 
O Instrumento de Avaliação Institucional Externo (IAIE) é construído por 5 Eixos: 
Planejamento e Avaliação Institucional; Desenvolvimento Institucional; Políticas Acadêmicas; 
Políticas de Gestão; e Infraestrutura. O foco do instrumento é definido em seu texto de 
apresentação como: 
Para ofertar educação superior, as faculdades privadas devem solicitar ao Ministério 
da Educação (MEC) o seu credenciamento – entrada da IES no Sistema Federal de 
Ensino. Posteriormente, de acordo com a legislação pertinente, as instituições se 
submetem a processo avaliativo para obter o recredenciamento, necessário para a 
continuidade da oferta. As instituições podem, ainda, solicitar a transformação de 
organização acadêmica, para tornar-se Centro Universitário ou Universidade. O 
recredenciamento institucional, assim como a transformação de organização 
acadêmica, transcorre dentro de um fluxo processual composto por diversas etapas, 
dentre as quais a avaliação in loco, que culmina em um relatório da comissão de 
avaliadores, em que constam aferidas as informações apresentadas pela IES, 
relacionadas à realidade encontrada durante a visita. É gerado, assim, o Conceito 
Institucional – CI, graduado em cinco níveis, cujos valores iguais ou superiores a três 
indicam qualidade satisfatória. [...] O cálculo utilizado para obter o CI considera pesos 
atribuídos aos cinco eixos do instrumento de avaliação. Assim, para o ato de 
recredenciamento ou transformação de organização acadêmica, os eixos 1 
(Planejamento e Avaliação Institucional) e 3 (Políticas acadêmicas) possuem peso 10, 
enquanto os eixos 2 (Desenvolvimento institucional) e 5 (Infraestrutura) têm peso 30; 
o eixo 4 (Políticas de gestão) possui peso 20. (BRASIL, 2017a, p.7 – 8) 
 
Já o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a distância (IACG), 
está organizado em três dimensões: Dimensão 1 – Organização didático-pedagógica; Dimensão 
2 – Corpo Docente e Tutorial; e Dimensão 3 – Infraestrutura. Segundo o próprio documento 
em seu texto introdutório temos que: 
A partir da entrada das instituições de ensino superior (IES) no Sistema Federal de 
Ensino, os cursos de graduação devem ter autorização para iniciar suas atividades, 
para depois receberem o reconhecimento do curso, que possibilitará à IES emitir 
diplomas aos graduados. Posteriormente, de acordo com a legislação pertinente, as 
instituições se submetem a processo avaliativo periódico para obter a renovação do 
reconhecimento, necessário para a continuidade da oferta. O reconhecimento de 
curso, assim como suas renovações, transcorre dentro de um fluxo processual 
composto por diversas etapas, dentre as quais a avaliação in loco, que culmina em um 
relatório da comissão de avaliadores, em que constam aferidas as informações 
apresentadas pelo curso relacionadas à realidade encontrada durante a visita. É gerado, 
assim, o Conceito de Curso – CC, graduado em cinco níveis, cujos valores iguais ou 
superiores a três indicam qualidade satisfatória. [...] O cálculo utilizado para obter o 
CC considera pesos atribuídos às três dimensões do instrumento de avaliação. Assim, 
 
 
 
52 
 
para os atos pertinentes a esse instrumento, a dimensão 1 (Organização Didático-
Pedagógica) tem peso 30; a dimensão 2 (Corpo Docente e Tutorial) tem peso 40, e a 
dimensão 3 (Infraestrutura) tem peso 30. (BRASIL, 2017b, p.7 – 8) 
 
Ambos os instrumentos compartilham do mesmo propósito desta pesquisa, quando em 
seu primeiro parágrafo, do capítulo de apresentação dos dois instrumentos afirmam justamente 
o que defendo aqui. Um Serviço público e qualidade, exercido por agentes públicos instituídos 
e orientados por um propósito de nação constitucionalmente baseada no desenho universal. 
Logo, confio que o MEC compartilha e se compromete a manter um fluxo de melhoramento 
contínuo de seus serviços públicos, sendo regido pelos Cinco Princípios Fundamentais da 
Administração Pública quando assume o direcionamento e a finalidade dos instrumentos 
baseados na busca pela qualidade, assim como registrado no primeiro parágrafo do texto de 
apresentação dos dois instrumentos de avaliação. 
No que tange a acessibilidade informacional, esta pesquisa tem objetivos pautados nos 
mesmos princípios, que visam contribuir para uma melhor e mais eficaz comunicação 
institucional, além de possibilitar o mapeamento das instituições que estão ou não adequadas 
aos parâmetros de acessibilidade e eficiência do Estado. 
O conjunto de dados base desta pesquisa são as informações, tendo como sua principal 
característica sua nata institucionalização, no caso público e federal. Independente do suporte 
o qual esteja registrada, forma, formato ou meio de divulgação estas informações carregam um 
rol de legislações, portarias e decretos que normatizam sua estruturação, iniciando pela 
constitucionalização como patrimônio público, a ser resguardado, conservado, preservado e 
instrumentalizadopara que atinja a todos aqueles que almejam a busca por esta informação, 
garantindo o acesso de qualquer cidadão de forma autônoma ou assistida, quando necessário. E 
no caso estudado as informações, estão disponibilizadas nos websites das IFES. 
A informação disponibilizada em meio digital requer necessidades operacionais que 
possibilitem que o usuário com munido dos instrumentos e tecnologias básicas de acesso tenha 
a garantia do consumo da informação, ou seja, para qualquer cidadão brasileiro com acesso à 
rede de internet. 
Embora já exista aqui um corte populacional por características digitais ou econômicas, 
é importante salientar que as IFES também garantem o acesso de pessoas sem acesso à internet, 
através do atendimento presencial ou por telefone, no entanto o foco desta pesquisa é a 
informação disponibilizada através dos websites institucionais. Estando as garantias do direito 
de acesso às informações asseguradas, e tratando-se de um ambiente digital, as ferramentas, 
 
 
 
53 
 
tecnologias e esforços institucionais devem estar direcionadas para e eliminação de barreiras 
comunicacionais digitais, garantindo a acessibilidade da informacional digital disponibilizada. 
 O termo mais central deste relatório é a acessibilidade, no nosso caso podemos afunilar 
gradativamente para que a condução de nosso estudo consiga abarcar melhor a todos aqueles 
que assim desejarem, afinal, a informação pública está estruturada sob a concepção do desenho 
universal. Ou seja, toda construção e concepção é estruturada para que não sejam direcionados 
para ambientes específicos para PCD, esta concepção de desenho universal é o diferencial entre 
integrar e incluir ao ambiente comum a todos e qualquer cidadão. 
 A publicidade e acessibilidade da informação são direitos constitucionais e alicerçam 
toda esta pesquisa, assim sendo constrói-se a seguinte gradação para exemplificar sobre qual 
aspecto da informação desejamos estudar e propor melhorias que atinjam positivamente a 
qualquer cidadão brasileiro, ou seja, todos serão atingidos direta e indiretamente com a 
proposição da Nota técnica solicitando o indicador específico para acessibilidade dos websites. 
Alguns exemplos podem elucidar e embasar tal afirmação sobre os benefícios do 
sucesso desta pesquisa, como pessoas com deficiências temporárias, usuários de dispositivos 
móveis, crianças, idosos ou pessoas em situação de aprendizado sobre internet, o fato é que 
desde a ação de aumentar o zoom, já configura uma adequação do conteúdo para a realidade do 
usuário, seja por problemas de visão ou por que simplesmente o texto estar muito pequeno para 
aquele leitor, ambas são situações de uso de uma tecnologia assistiva, aumento ou diminuição 
da escala de apresentação do conteúdo no website. 
 Como a adoção de Tecnologias assistivas, assim como pautado no art. 28 da Lei nº 
13.146 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão, no qual o poder público é incumbido da 
criação, desenvolvimento, implementação, incentivo, acompanhamento e avaliação de ações e 
adequações que garantam meios de utilização e inclusão no ambiente do sistema educacional, 
independentemente do nível de ensino ou modalidade disponibilizada pela instituição. 
 No capítulo II, do acesso à informação e à comunicação Art. 63, a obrigatoriedade de 
adoção de critérios de acessibilidade, novamente é apontada, no entanto desta vez 
especificamente para websites. 
Art. nº 63. É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas 
com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da 
pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme 
as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente. 
(BRASIL, 2015) 
 
 
 
 
54 
 
 Já no Art. 64. a acessibilidade nos websites da internet é apontada como um fator 
decisório para ordenação de recursos público, no entanto não especifica como será avaliada ou 
qual será o indicador utilizado. No caso das IFES, o IGC 2018, utilizado como base, também 
não aponta nada específico, abrindo a possibilidade acadêmica e gerencial da NT tornar-se o 
norteador do meio de avaliação no âmbito da Educação, quanto à autorização não obstante de 
sua replicação em demais órgãos públicos. 
Art. 64. A acessibilidade nos sítios da internet de que trata o art. 63 desta Lei deve 
ser observada para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 54 
desta Lei. (...) Art. 54. São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de 
outras normas relativas à acessibilidade, sempre que houver interação com a matéria 
nela regulada: I - a aprovação de projeto arquitetônico e urbanístico ou de 
comunicação e informação, a fabricação de veículos de transporte coletivo, a 
prestação do respectivo serviço e a execução de qualquer tipo de obra, quando 
tenham destinação pública ou coletiva; II - a outorga ou a renovação de concessão, 
permissão, autorização ou habilitação de qualquer natureza; (BRASIL, 2015) 
 
 A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que implementa o Sistema Nacional de 
Avaliação da Educação Superior – SINAES, responsável pelo IGC, objetiva um processo de 
avaliação em nível nacional das IFES na busca por melhorias e adequações contínuas, mas 
ainda não apresenta um indicador específico para avaliar a informação disponibilizada nos 
websites institucionais. Embora seja uma obrigatoriedade, os instrumentos de avaliação externa 
do MEC não abordam especificamente para a análise de eficiência da informação ou 
mensuração do grau de acessibilidade da informação disponibilizada nos websites da IFES. 
Dentre as ações governamentais, em prol da inclusão, foi instituído pelo Decreto 
nº10.094, de 6 de novembro de 2019, o Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva, em 
obediência ao disposto no Art. 75 do Estatuto da Pessoa com deficiência, ressalta a necessidade 
do poder público em desenvolver um plano com suas finalidades definidas por: 
I - facilitar o acesso a crédito especializado, inclusive com oferta de linhas de crédito 
subsidiadas, específicas para aquisição de tecnologia assistiva; II - agilizar, simplificar 
e priorizar procedimentos de importação de tecnologia assistiva, especialmente as 
questões atinentes a procedimentos alfandegários e sanitários; III - criar mecanismos 
de fomento à pesquisa e à produção nacional de tecnologia assistiva, inclusive por 
meio de concessão de linhas de crédito subsidiado e de parcerias com institutos de 
pesquisa oficiais; IV - eliminar ou reduzir a tributação da cadeia produtiva e de 
importação de tecnologia assistiva; V - facilitar e agilizar o processo de inclusão de 
novos recursos de tecnologia assistiva no rol de produtos distribuídos no âmbito do 
SUS e por outros órgãos governamentais. Parágrafo único. Para fazer cumprir o 
disposto neste artigo, os procedimentos constantes do plano específico de medidas 
deverão ser avaliados, pelo menos, a cada 2 (dois) anos. (BRASIL, 2015) 
 
 O Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva (CITA), por sua vez, lança no ano de 
2021 o Plano Nacional de Tecnologia Assistiva (PNTA), apoiada em 24 iniciativas e 47 metas 
planejadas para execução no período do ano de 2021 ao ano de 2024. 
 
 
 
55 
 
Art. 2º O Comitê Interministerial de Tecnologia Assistiva é órgão destinado a 
assessorar na estruturação, na formulação, na articulação, na implementação e no 
acompanhamento de plano de tecnologia assistiva, com vistas a garantir à pessoa com 
deficiência acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas, processos e serviços que 
maximizem sua autonomia, sua mobilidade pessoal e sua qualidade de vida, 
observado o disposto na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 - Estatuto da Pessoa com 
Deficiência. (BRASIL, 2019) 
 
O PNTA publicado contendo 24 iniciativas e 47 metas divididas entre 5 eixos principais: 
I - Pesquisa, desenvolvimento,inovação e empreendedorismo em tecnologia assistiva; II: 
Capacitação em tecnologia assistiva; III: Promoção da cadeia produtiva em tecnologia assistiva; 
IV. Regulamentação, certificação e registro de tecnologia assistiva; e V: Promoção do acesso à 
tecnologia assistiva. Com o objetivo geral de: 
Estruturar e orientar as ações do Estado Brasileiro para apoiar a pesquisa, o 
desenvolvimento tecnológico, a inovação e a disponibilização de produtos e 
dispositivos de tecnologia assistiva, além de estabelecer diretrizes para realização de 
ações, iniciativas, práticas e estudos envolvendo tecnologia assistiva e ajudas técnicas, 
como meio de promover o desenvolvimento da autonomia e da independência das 
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, visando a superação da exclusão 
social e das barreiras para o acesso à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, ao 
transporte e à moradia, tendo em vista a proteção social, o cuidado adequado e o pleno 
exercício da cidadania. (BRASIL, 2021, p.31) 
 
Os websites institucionais da IFES, hoje são como um nó crítico, isto por que o IAIE e 
o IACG não abordam dentre seus indicadores e avaliação externa, realizadas pelo MEC, mesmo 
tendo influência direta e comprometendo a efetivação do direito de acesso e acessibilidade 
informacional. E a já comprovada obrigatoriedade de tornar a informação acessível e universal. 
Sendo possível apontar que a inadequação destes canais de comunicação está efetivamente 
abaixo dos índices mínimos para que sejamos considerados eficientes. 
Esta constatação está consolidada através do primeiro subproduto informacional 01 
(SInf 01), que permite comparar com os resultados obtidos nas primeiras análises de adequação, 
pelo ASES, às recomendações de acessibilidade pelas instituições e as faixas graduadas 
determinadas pelo eMAG como: Alto grau de acessibilidade, Maior ou igual a 95%; Médio 
grau de acessibilidade menor que 95% e maior ou igual a 85%; Baixo grau de acessibilidade, 
menor que 85% e maior que 70%; e Baixíssimo grau de acessibilidade, menor ou igual que 
70%. 
Os websites são os veículos de comunicação institucional que alcançam as maiores 
distâncias e da forma mais rápida, através da transmissão de dados digitais, construídos através 
de código-fonte de programação que através de um conjunto de comandos estrutura a aparência, 
as funcionalidades e o conteúdo digital disponibilizado e interpretado por outros equipamentos 
 
 
 
56 
 
de leitura de dados desde um computador de mesa até um smartphone, possibilitando que um 
número maior de usuários tenha acesso ao conteúdo de forma rápida através da internet 
conseguindo ser replicada de maneira a ser considerada “viral” ao ser comparada com a 
propagação de um vírus que em progressão geométrica atinge todo e qualquer usuário que tenha 
acesso à informação disponibilizada. 
Em questões numéricas será possível aferir o grau de acessibilidade através da análise 
dos sites baseando-se nas recomendações do eMAG e através das últimas avaliações externas 
realizadas pelo MEC, será possível coletar dados sobre cada uma das instituições, em cada um 
dos indicadores dos Instrumentos de Avaliação, correlacionando-os com os dados do eMAG 
para construir um panorama informacional que será o ponto de partida do estudo comparativo 
entre as IFES que permitirá uma construção teórica aplicável que justifique a implementação 
do PAI. 
Nos portais eletrônicos do Governo Federal impetra a obrigatoriedade de manter a 
padronização na construção da linguagem e programação, segundo Portaria Nº 483, de 28 de 
agosto de 2020 e aprova o Manual de Diretrizes para a padronização dos portais do Governo 
federal no novo Portal Institucional denominado Gov.Br: 
Por meio de uma arquitetura de informação, o Gov.br padroniza layout e orientações 
editoriais comuns, as informações publicadas por ministérios, secretarias e demais 
órgãos federais, se comunicando com o público de forma clara e possibilitando uma 
experiência unificada nos sites e portais. Os padrões, códigos e documentação que 
formam o Design System do Gov.br devem ser seguidos por designers e 
desenvolvedores que criam para o governo, para que mantenha unidade do portal, a 
consistência e a qualidade da interface. (BRASIL, 2020, p. 01) 
 
Assim sendo, é necessário tratarmos de websites de Universidades e Institutos Federais 
de Ensino espera-se uma padronização instituída pela Portaria Nº 483, de 28 de agosto de 2020, 
o que deveria conduzir os canais de comunicação digital das Instituições Federais de Ensino 
Superior (IFES) a ter uma aparência similar, o que também facilitaria a navegabilidade através 
do uso contínuo dos websites destas instituições. Além do entendimento arquivístico na análise 
dos websites como documentos arquivísticos, os quais devem ser preservados segundo a 
Resolução nº 52, que institui a Política de Preservação de Websites e Mídias Sociais no âmbito 
do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar) e a Resolução nº 53, que define requisitos mínimos 
para cumprimento da Política. 
 
 
 
 
 
 
57 
 
2.4. MODELO DE ACESSIBILIDADE EM GOVERNO ELETRÔNICO – EMAG 
 
O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico – eMAG é a primeira iniciativa 
governamental federal para garantir e induzir padronização em websites e o alcance de altos 
níveis de acessibilidade da informação digital. Disponível nos websites no âmbito nacional, 
com o intuito de garantir o direito de acesso aos seus cidadãos. Sendo resultado de uma parceria 
firmada entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Departamento de 
Governo Digital) e o Projeto de Acessibilidade Virtual do IFRS (Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul). 
O modelo proposto é uma versão brasileira para a introdução de boas práticas de 
acessibilidade, tendo como base teórica o Web Content Accessibility Guidelines 
(Recomendações de Acessibilidade para Conteúdo Web). Sua elaboração foi realizada através 
de uma estrutura comparativa entre normas internacionais e as necessidades nacional. 
Dentre as principais normas internacionais utilizadas estão a norma Norte Americana 
intitulada section 508 (Seção 508), além dos padrões Common Look and Feel – CLF (Padrões 
comuns de aparência e comportamento) do Canadá, além das normas e diretrizes da Irlanda, 
através da National Disability Authority – NDA (Autoridade Nacional para a Deficiência). 
 A Seção 508 dos Norte Americana, teve como objetivo principal exigir que produtos 
eletrônicos e de tecnologia da informação mantenha características de acessibilidade. A Seção 
508, está imersa e altera nos anos de 1998 e 2000, a Lei de Recuperação de Força de Trabalho 
dos Estados Unidos de 1973 (29 US Code § 794d). A lei, também conhecida como Lei da 
Reabilitação de 1973, na qual fica proibida quaisquer ações discriminatórias baseadas em tipos 
de deficiência em nível federal, apontando como um gestor de programas de acessibilidade deve 
agir. 
Um Gerente de Programa de Acessibilidade de TI/508 (PM) tem um trabalho 
complexo que requer conhecimento profundo dos processos de negócios e aquisições 
de tecnologia da informação (TI) da agência, apreciação das necessidades de 
indivíduos com deficiência e uma compreensão clara das leis, padrões e políticas que 
regem a acessibilidade de TI no governo federal. Para atender a essas necessidades 
em toda a agência, o PM deve defender a tecnologia acessível e promover o acesso a 
treinamento, ferramentas e recursos que permitam que os componentes da agência 
forneçam soluções que atendam às necessidades de todos os usuários. 
(SECTION508.GOV. Agosto de 2018) [Tradução do autor] 
 
 No Canadá foi aprovada a Lei de Acessibilidade do Canadá, um projeto construído pelo 
Escritório de Acessibilidade do Serviço Público (OPSA) e apoiado por movimentos sociais, 
que entrou em vigor em 11 de junho de 2019 e aborda como exigência regrasde acessibilidade 
 
 
 
58 
 
e tem por meta o programa governamental “acessível até 2040”, na qual exige que todas as 
entidades canadenses registrem seus planos de acessibilidade, relatórios de progresso e 
implementem ferramentas de acessibilidade. Estando as entidades, propensas a serem auditadas 
sobre a conformidade e adequação aos critérios estabelecidos e desenvolvidos pela Accessibility 
Standards Canada (ASC), em caso de desconformidade podem sofrer sanções como multa 
advertências ou sanções administrativas. 
Os Padrões comuns de aparência e comportamento na internet do Canadá teve seu 
início com sua publicação no ano de 1998. Em 2000, é publicada o Common Look 
and Feel (NSI) versão 1.0. Um documento orientador para os padrões de 
acessibilidade de websites, Common Look and Feel (NSI) versão 1.0, atualizada em 
2006, que exigia de seus órgãos governamentais estar em conformidade com as 
Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web 1.0 (WCAG 1.0) reconhecidas 
internacionalmente. (GOVERNMENT OF CANADA. 30 de abril de 2013) 
 
Na Irlanda, o processo de instrumentalização do Estado é executado pela NDA. Órgão 
estatutário independente que atua no aconselhamento e direcionamento de políticas e práticas 
acessíveis no país, o que incluem ações e parâmetros de acessibilidade para websites. O órgão 
é responsável por analisar e acompanhar a execução de boas práticas na política para pessoas 
com deficiência, além do monitoramento e instrumentalização do Estado com ações de 
orientação e informação sobre a temática acessibilidade para órgãos públicos na busca de 
serviços com alto nível de qualidade. 
 Em comum os três exemplos apresentados estão interligados pela World Wide Web 
(W3C) e norteados pela Web Accebility Initiative (WAI). A W3C é uma organização 
internacional, com escritório no Brasil desde 2007, que busca desenvolver e orientar padrões 
de qualidade para internet, através de protocolos e diretrizes que garantam a construção de 
conteúdos acessíveis e para todos. 
A grande maioria dos trabalhos no W3C gira em torno da padronização de tecnologias 
web. Para realizar esse trabalho, o W3C segue processos que promovam o 
desenvolvimento de padrões de qualidade baseados no consenso da comunidade. Uma 
introdução ao processo do W3C dá uma noção de como acontece o trabalho em torno 
dos padrões no W3C. Todos os interessados podem ter voz no desenvolvimento do 
W3C, incluindo filiados grandes e pequenos, além do público em geral. O processo 
do W3C busca ser equânime, responsável e alcançar todas as nuances da missão do 
W3C. (W3C BRASIL. Sem data de publicação) 
 
Como por exemplo de trabalhos temos a criação do WAI, que se trata de uma ação 
mundial para induzir e promover parâmetros de acessibilidade da informação digital em 
websites, para que seja possível o acesso autônomo, ou através de tecnologias assistivas, 
garantindo parâmetros universais de usabilidade e acessibilidade. 
 
 
 
59 
 
A Web Content Accessibility Guidelines (WCAG), Diretrizes de Acessibilidade para 
Conteúdo Web, tem como foco proporcionar a informação necessária para tornar o conteúdo 
disponibilizado nos websites mais acessível, lançado inicialmente em 1999 (WCAG 1.0) e 
atualizado em 2008 (WCAG 2.0), este instrumento explica como produzir um conteúdo 
informacional digital acessível, com o propósito de que as interfaces dos websites, que estejam 
em conformidade, se tornem possíveis de serem interpretados, compreendidos por tecnologias 
assistiva e possam ser avaliados sobre suas funcionalidades, operacionalidade e usabilidade, 
podendo ser acometido a testes de automatização e conformidade sobre as diretrizes de 
acessibilidade. 
Essas diretrizes explicam como tornar o conteúdo da Web acessível a pessoas com 
deficiências. As diretrizes destinam-se a todos os desenvolvedores de conteúdo da 
Web (autores de páginas e designers de sites) e a desenvolvedores de ferramentas de 
autoria. O principal objetivo dessas diretrizes é promover a acessibilidade. No entanto, 
segui-los também tornará o conteúdo da Web mais disponível para todos os usuários, 
seja qual for o agente de usuário que eles estejam usando (por exemplo, navegador de 
desktop, navegador de voz, telefone celular, computador pessoal baseado em 
automóvel, etc.) ou restrições sob as quais eles possam estar operando (ex., ambientes 
ruidosos, salas pouco ou muito iluminadas, num ambiente mãos livres, etc.). Seguir 
essas diretrizes também ajudará as pessoas a encontrar informações na Web mais 
rapidamente. Essas diretrizes não desencorajam os desenvolvedores de conteúdo a 
usar imagens, vídeos etc., mas explicam como tornar o conteúdo multimídia mais 
acessível a um público amplo. (W3C®. 18 de maio de 2021) 
 
No Brasil a estruturação governamental sobre acessibilidade da informação, leva 
também o WCAG 2.0 como base teórica para elaboração do primeiro documento federal 
voltado e direcionado para ações de adaptação e conformidade que resultariam em melhores 
níveis de acessibilidade da informação disponibilizada em seus websites, elaborando e 
publicando o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), publicado através da 
Portaria nº 3, de 7 de maio, que institucionalizou o eMAG no âmbito do sistema de 
Administração dos Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância 
obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro, sendo atualizado para melhor inferir nos 
órgãos públicos buscando uma maior integração entre os usuários e os websites. 
O eMAG foi desenvolvido em 2004 baseado no estudo de 14 normas existentes em 
outros países acerca de acessibilidade digital. Dentre as normas analisadas estavam a 
Section 508 do governo dos Estados Unidos, os padrões CLF do Canadá, as diretrizes 
irlandesas de acessibilidade e documentos de outros países como Portugal e Espanha. 
Também foi realizada uma análise detalhada das regras e pontos de verificação do 
órgão internacional WAI/W3C, presentes na WCAG 1.0. Assim, a primeira versão do 
eMAG, a 1.4, elaborada pelo Departamento de Governo Eletrônico em parceria com 
a ONG Acessibilidade Brasil, foi disponibilizada para consulta pública em 18 de 
janeiro de 2005, e a versão 2.0, com as alterações propostas, foi disponibilizada em 
14 de dezembro do mesmo ano. (...) A revisão do modelo 2.0, que resultou na versão 
3.0, foi desenvolvida através da parceria entre o Departamento de Governo Eletrônico 
e o Projeto de Acessibilidade Virtual da RENAPI (Rede de Pesquisa e Inovação em 
 
 
 
60 
 
Tecnologias Digitais). (PORTAL DO GOVERNO BRASILEIRO [eMAG]. Abril de 
2014) 
 
O diferencial do modelo proposto nacionalmente em relação ao WCAG, está 
evidenciada na intencionalidade institucional, ou seja, toda a construção do documento e de 
suas recomendações foi idealizada visando atender peculiaridades populacionais e do 
comportamento digital brasileiro, sendo publicada a terceira versão do eMAG, em setembro de 
2011, trazendo três distinções em referência ao modelo 2.0. 
A primeira foi a aglutinação do conteúdo, deixando de existir duas visões, a do cidadão 
e a visão técnica. Outra modificação é baseada nos níveis de prioridade, que seriam utilizados 
no caso de optar por qual adequação deveria ser executada, isto se deu visto a obrigatoriedade 
de tornar-se acessível de forma plena, independente da recomendação. 
A última modificação é baseada na padronização dos elementos de acessibilidade nos 
websites do Governo Federal com o objetivo de estabelecer “padrões de qualidade de uso, 
desenho, arquitetura de informação e navegação; fluxo de criação, desenvolvimento e 
manutenção na gestão dos sítios governamentais; consolidar a acessibilidade; e Criar artefatos 
de acordo com os padrões estabelecidos pelo W3C.” (MINISTÉRIO DA GESTÃO E DA 
INOVAÇÃO EM SERVIÇOS PÚBLICOS. [Governo Digital]. Sem data de publicação) 
Hoje o eMAG está estruturado por seis2.3. ARCABOUÇO LEGAL DE SUPORTE AO PAI...............................................................37 
2.4. MODELO DE ACESSIBILIDADE EM GOVERNO ELETRÔNICO – EMAG...............56 
2.5. AVALIADOR E SIMULADOR DE ACESSIBILIDAED EM SÍTIOS – ASES................60 
2.6. ÍNDICE GERAL DE CURSOS – IGC...............................................................................66 
2.7. PROGRAMA PÚBLICO DE GESTÃO DA CULTURA INSTITUCIONAL (PPGCI)....74 
3. METODOOGIA..................................................................................................................77 
3.1. AMOSTRA SEM QUALIFICAÇÃO ASES......................................................................83 
4. PROJETO DE ACESSIBILIDADE DA INFORMAÇÃO – PAI: produto técnico-
científico...................................................................................................................................88 
4.1. RESULTADOS E EXEMPLO DE INADEQUAÇÃO.......................................................89 
4.2. PROJETO DE ACESSIBILIDADE DA INFORMAÇÃO – PAI.......................................95 
4.3. PAI NO CONTEXTO DAS IFES.......................................................................................97 
4.4. AVALIAÇÃO DO PAI....................................................................................................116 
4.5. BENEFÍCIOS COLATERAIS DO PAI...........................................................................118 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................121 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................................125 
7. APÊNDICES......................................................................................................................132 
7.1. Tabela 15 – Ordenação Inicial das IFES...........................................................................133 
7.2. Tabela 16 – Análise inicial aos critérios de acessibilidade no eMAG (SINF 01) ............ 138 
7.3. Tabela 17 – Comparativo entre as ordenações do IGC e ASES das IFES..........................145 
7.4. Tabela 18 – Recomendações do eMAG (SINF 02) ...........................................................149 
7.5. Nota Técnica nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV (SINF 03) ..................................152 
7.6. Tabela 19 – Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão.............................................170 
7.7. Tabela 20 – Ações dos núcleos de acessibilidade e inclusão.............................................234 
7.8. Tabela 21 – Política de Acessibilidade e Inclusão ............................................................316 
7.9. Tabela 22 – Resultados mensais das análises via ASES....................................................334 
 
 
FIGURAS 
Figura 01 – Aparência website ASES........................................................................................61 
Figura 02 – Nota e Resumo da Avaliação de Acessibilidade via ASES.....................................63 
Figura 03 – Resumo de acessibilidade por recomendações do eMAG.......................................64 
Figura 04 – Página inicial do Portal Brasileiro de dados aberto............................................... 92 
Figura 05 – Página Acessibilidade do Portal Brasileiro de Dados Abertos................................93 
TABELAS 
Tabela 01 – Quantificação das IFES através dos Níveis de acessibilidade ASES.....................10 
Tabela 02 – Espectros da Acessibilidade segundo SINAES......................................................32 
Tabela 03 – Conhecendo a Tabela de Temporalidade e destinação de Documentos Relativos às 
atividade-meio do Poder Executivo Federal..............................................................................43 
Tabela 04 – Dimensões de Avaliação - Instrumento para a avaliação de cursos de graduação...67 
Tabela 05 – Eixos e indicadores de avaliação IAIE..................................................................69 
Tabela 06 – Média relativa das IFES que apresentaram parte dos resultados nulos via ASES...83 
Tabela 07 – IFES com resultado nulo em todas as avaliações do estudo....................................85 
Tabela 08 – Análises via accessibilitychecker das IFES sem resultado ASES...........................87 
Tabela 09 – Indicador 5.17 recursos de tecnologias de informação e comunicação, 
IAIE........100 
Tabela 10 – Dimensão 3: Infraestrutura. Indicador 3.5 - Acesso dos alunos a equipamentos de 
informática, IACG...................................................................................................................101 
Tabela 11 – Indicador s/n - Análise do Grau de Acessibilidade dos websites institucionais.....101 
Tabela 12 – Levantamento de disponibilidade de cursos. Catálago EV.G...............................106 
Tabela 13 – Composição do Ciclo de Aprendizagem Temática – Monitoramento e Adequação 
da Acessibilidade Informacional Pública................................................................................107 
Tabela 14 – Levantamento de cargos PCCTAE atrelados às necessidades do Grupo de 
Trabalho................................................................................................................................. 109 
Tabela 15 – Ordenação Inicial das IFES..................................................................................133 
Tabela 16 – Análise inicial aos critérios de acessibilidade no eMAG (SINF 01) ..................138 
Tabela 17 – Comparativa entre as ordenações do IGC e ASES das IFES................................145 
Tabela 18 – Recomendações do eMAG (SINF 02) ................................................................149 
Tabela 19 – Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão..................................................170 
Tabela 20 – Ações dos núcleos de acessibilidade e inclusão..................................................234 
Tabela 21 – Normativas institucionais de Acessibilidade e Inclusão.......................................316 
Tabela 22 – Resultados mensais das análises via ASES...........................................................334 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Agradeço primeiramente a mim mesmo, por todo esforço dedicação e principalmente 
pela trajetória ao longo de minha vida profissional e acadêmica, mas nada foi fácil ou realizado 
sem ajuda, orientação ou ensinamentos importantes que família, amigos, professores, colegas 
de curso e companheiros laborais me proporcionaram ao logo da caminhada. 
 Aos professores do Programa de Doutorado Profissional em Bens Culturais e Projetos 
Sociais, da Fundação Getulio Vargas, muito obrigado por tudo, em principal ao meu Orientador 
Prof. Dr. Eduardo Jordão de Achilles Mello, primordial na trajetória. À professora Suemi 
Higuchi e aos professores Flávio Leal, Josemar Melo e Thayron Rangel, muito obrigado pelo 
suporte e indicações de pesquisa, além do tempo disposto ao meu crescimento pessoal e 
profissional. 
Dedico o trabalho ao meu PAI, em expansão à minha FAMÍLIA, minha base, meu 
grande tesouro na vida. 
 
 
 Muito obrigado a todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A referente pesquisa tem como foco a Informação Pública Federal disponibilizada nos 
websites institucionais, sendo um documento de arquivo e constitucionalmente enquadrada 
como Patrimônio Público informacional. E, por tanto, deve atender a normas e legislações 
específicas ao tratamento da informação pública, como a obrigatoriedade de manter as 
condições de acesso e características de acessibilidade, usabilidade e eficiência da informação, 
permitindo que qualquer cidadão, utilize esta informação de forma autônoma ou através de 
tecnologias assistivas, por período de guarda legalmente instituído. 
Entende-se que além da obrigatoriedade de manter os websites acessíveis, é necessárioseções e 45 recomendações. Marcação (09 
recomendações); comportamento (07 recomendações); conteúdo e informação (12 
recomendações); apresentação e design (04 recomendações); multimídia (5 recomendações); e 
formulários (8 recomendações), que podem ser visualizados e consultadas através do Apêndice 
7.4. Tabela 18– Recomendações do eMAG (SINF 02). 
Seu código deve ser acessível ao maior número de usuários possível, incluindo: • 
Usuários de leitor de tela; • Quem navega somente pelo teclado; • Quem utiliza 
navegador com JavaScript desabilitado; • Usuários de dispositivos móveis; • Quem 
utiliza outros recursos de Tecnologia Assistiva; • Usuários inexperientes; • Entre 
outros. (SALTON. 2015. p. 10]) 
 
 
 
 
 
61 
 
2.5. AVALIADOR E SIMULADOR DE ACESSIBILIDADE EM SÍTIOS – ASES 
 
O ASES é um software governamental que avalia e simula aspectos ligados à 
acessibilidade em websites, um sistema como funcionalidades de validação baseados em 
padrões de construção e comportamento do código-fonte, níveis de usabilidade, navegabilidade 
e marcadores de conteúdo e texto alternativo. Foi a primeira ferramenta pública no Brasil para 
avaliação de acessibilidade a partir dos parâmetros de adequação do eMAG, tendo como meta 
a melhoria e adequação dos websites em critérios de acessibilidade. 
Seus resultados após a análise, são demonstrados via relatório, com dados sobre os erros 
encontrados sobre a análise de adequação aos parâmetros de acessibilidade e eventuais avisos 
do software, com hiperlinks remetendo às informações de como os erros podem ser 
solucionados. Tal conteúdo direcional é capaz de conduzir o programador e o conteudista de 
forma mais adequada para atingir a recomendação de acessibilidade, arrumar a parte do código 
em incoerência com o solicitado e assim tornar seu website mais acessível 
O ASES – Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios é um avaliador 
brasileiro desenvolvido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para 
realizar a avaliação de acessibilidade de sítios de acordo com as recomendações de 
acessibilidade contidas no eMAG. (CTA CENTRO TECNOLÓGICO DE 
ACESSIBILIDADE. 06 de maio de 2021) 
E segundo o website do ASES temos: 
Sobre o software: O Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios (ASES) é 
uma ferramenta que permite avaliar, simular e corrigir a acessibilidade de páginas, 
sítios e portais, sendo de grande valia para os desenvolvedores e publicadores de 
conteúdo. Escopo: O ASES consiste em um sistema computacional avaliador de 
acessibilidade que extrai o código HTML (url, arquivo ou código fonte) de uma 
página web e faz a análise do seu conteúdo, fundamentado em um conjunto de 
diretrizes de acessiblidade, ou seja, faz a análise fundamentada no eMAG. Descrição 
Geral: O ASES é um produto da parceria entre o Departamento de Governo Eletrônico 
(DGE) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul 
(IFRS). O ASES tem como objetivo fornecer instrumentos que viabilizem a adoção 
de acessibilidade pelos orgãos do governo. (PORTAL DO SOFTWARE PÚBLICO 
BRASILEIRO [Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) 
 
 O software ASES pode ser acessado através da aquisição, sem custos, ou através da 
plataforma governamental, sua aparência é simples e intuitiva, o que facilitará ao usuário 
estabelecer análises e simulações do conteúdo e do website institucional. 
 
 
 
62 
 
Figura 01 - Aparência website ASES
 
Fonte: Imagem produzida pelo autor através do link 
 
 A utilização do ASES proporciona ao usuário operacionalizar a análise do código-fonte, 
resultando no diagnóstico de acessibilidade do conteúdo do website. As ações do software são 
estruturadas por um sistema computacional de extração do código-fonte para avaliação e 
simulação, estando a análise condicionada por três caminhos utilizando a plataforma do 
software: validação pelo código-fonte; pelo arquivo base do website; ou pelo uniform resource 
locator (URL), o endereço eletrônico, opção utilizada para coleta de dados nesta pesquisa. 
A avaliação pelo website público do ASES é realizada por inserção de dados e o 
software fará o processamento, os dados podem ser inseridos de três formas. A primeira é 
através da análise direta via URL, o que permite uma facilidade de qualquer pessoa poder avaliar 
qualquer website através de seu endereço eletrônico. A segunda forma possível é através da 
validação por upload de arquivo e a terceira e última forma, trata-se da análise através do código 
fonte. Nestas duas será necessário que você tenha informações correspondentes ao website que 
tenha interesse em avaliar, seja o arquivo ou o código fonte. 
Para realizar a avaliação é preciso fornecer a URL do site, fazer upload de um arquivo 
com o código fonte da página ou ainda copiar o código fonte e colar diretamente na 
área de edição e clicar em “Executar”. Ao fim da avaliação será fornecida um relatório 
com uma porcentagem de zero a cem indicando o nível de acessibilidade do ambiente, 
como também uma lista de erros e avisos que devem ser verificados para melhorar o 
nível de acessibilidade do ambiente. (CTA CENTRO TECNOLÓGICO DE 
ACESSIBILIDADE) 
 
 
 
 
63 
 
Seus resultados após a análise, são demonstrados via relatório, com possibilidade de 
imprimir cópia, que traz dentre suas informações, erros encontrados sobre a análise de 
adequação aos parâmetros de acessibilidade e eventuais avisos do software, com hiperlinks 
remetendo às informações de como os erros podem ser solucionados. 
Tal conteúdo direcional é capaz de conduzir o programador e o conteudista de forma 
mais adequada para atingir a recomendação de acessibilidade, arrumar a parte do código em 
incoerência com o solicitado e assim tornar seu website mais acessível, atingindo o objetivo 
enquanto ferramenta digital pública de análise de conformidade aos parâmetros de 
acessibilidade, não alterando o conteúdo analisado, esta ação dependerá de ação humana. 
E segundo o website do ASES temos que: 
Objetivo: O ASES tem o propóstio de auxiliar a construção de sítios que sejam 
acessíveis a qualquer pessoa, independente do seu tipo de deficiência e dispositivo de 
navegação. Metas: Ser a primeira ferramenta a proporcionar a avaliação de 
acessiblidade de páginas web de acordo com as recomendações do Modelo de 
Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) Proporcionar que os cidadãos 
avaliem e pontuem a acessibilidade de páginas web de forma fácil e ágil Ajudar na 
melhoria do cenário de acessibilidade em páginas do governo Facilitar o acesso das 
pessoas com necessidades especiais às páginas do governo. Restrições: O ASES não 
faz alterações no sítio avaliado, sendo necessário que o usuário faça as mesmas de 
acordo com os resultados fornecidos. (PORTAL DO SOFTWARE PÚBLICO 
BRASILEIRO [Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) (GRIFO 
DO AUTOR) 
 
 Na apresentação dos resultados o ASES quantifica o código-fonte, emite uma gradação 
geral de acessibilidade expressa em porcentagem simples, e classifica entre Níveis de 
acessibilidade considerando o grau alcançado por cada análise. Subdivide os resultados por 06 
seções e apresenta os erros e avisos em cada uma delas, também quantificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
Figura 02 – Nota e Resumo da Avaliação de Acessibilidade via ASES 
 
Fonte: Relatório ASES, extraído pelo autor. 
 
O resultado é uma série de comparativos e indicativos de conduta de comportamento de 
codificação, o ASES, avalia cada uma das linhas do código-fonte, apontando erros e avisos, 
para cada uma das eventuais inadequações. 
Ao fim da avaliação será fornecida um relatório com uma porcentagem de zero a cem 
indicando o nível de acessibilidade do ambiente, como também uma lista de erros e 
avisos que devem ser verificados para melhorar o nível de acessibilidadedo ambiente. 
(CTA CENTRO TECNOLÓGICO DE ACESSIBILIDADE) 
 
Além disso, no ambiente digital o resultado apresenta hiperlinks de auxílio e explicação, 
ou seja, além de indicar onde o erro está, o software apresenta o tipo de erro e qual é a 
recomendação a ser seguida para que este conteúdo esteja adequado aos parâmetros 
estabelecidos pelo eMAG, podendo ser extraído em documento de formato portátil (PDF) e 
estruturando o relatório de dados por seis seções: Marcação; Comportamento; Conteúdo, 
Apresentação/Design; Multimídia; e Formulários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
 
 
Figura 03 – Resumo de acessibilidade por recomendações do eMAG 
 
Fonte: Relatório ASES, extraído pelo autor. 
As análises da seção Marcação, são baseadas em uma linguagem que permita a 
apresentação dos textos utilizando três camadas de códigos: HyperText Markup Language 
(HTML); Cascading style sheets (CCSS); e Java Script. As características da seção de Marcação 
apontam que a estrutura do código-fonte atua como um guia de execução, “diz” como o código 
estruturado pelas três camadas deve se comportar. 
A HyperText Markup Language (HTML), a Linguagem de Marcação de Hipertexto, 
funciona como uma fundação de sustentação de uma obra, utilizada para os comandos mais 
básicos, definem o significado, a estrutura do conteúdo, ou seja, o estilo do website, que no caso 
da nossa amostra, o estilo é, ou deveria, ser obrigatoriamente padronizado, garantindo alta 
previsibilidade de navegação dos usuários. A linguagem Cascading style sheets (CCSS), Folhas 
de Estilo em Cascatas, pode ser aplicada para estilizar o conteúdo e sua formatação do código 
escrito em linguagem HTML. E a linguagem Java Script, que junto com a programação em 
 
 
 
66 
 
HTML e à linguagem CCSS, será capaz de implementar comandos e itens complexos, ou seja, 
recursos que tem funcionalidades além da atribuição visual por informação estática. 
No decorrer da coleta de dados dois erros foram apresentados nos códigos fonte dos 
websites da IFES pesquisadas. O primeiro foi URL inválida, que significa que podem ter 
ocorridos problemas na configuração da rede de hospedagem do website que impede um 
Protocolo de internet – IP válido. O IP possibilita o fluxo de informação na rede de internet, 
contendo metadados que possibilitam o reconhecimento e a interligação dos terminais 
conseguindo distinguir todos eles, no caso esta distinção não ocorre e o ASES não consegue 
acessar a URL e analisar a adequação dos parâmetros de acessibilidade do eMAG. 
Já o erro Java Lang NullPointerException indica que ao tentar analisar o código-fonte 
através da URL o Software ASES foi impedido pois tentou utilizar uma referência de código 
com o valor nulo, ainda sem valor definido dentro do banco de dados. A linguagem de 
programação JavaScript, já existente e instalada, impede o acesso ao objeto de memória que 
ainda não foi inicializado pelo sistema, esta cadeia de dados não está vazia, no entanto ainda 
não tem interpretação, ou seja, ainda sem significado estabelecido entre as partes do processo 
de comunicação via da URL. 
Ambas as situações impediram que o ASES emitisse um relatório detalhado sobre a 
análise do código-fonte, buscando o grau de acessibilidade informacional do website. A 
contabilização e análise destes resultados para questões estatísticas, foram consideradas com o 
índice de grau zero, visto que a informação não detalha aspectos de acessibilidade sendo uma 
barreira de comunicação. 
 
 
 
 
 
67 
 
2.6. ÍNDICE GERAL DE CURSOS – IGC 
 
O Índice Geral de Cursos (IGC) é um instrumento público de pesquisa e análise de dados 
sobre instituições de ensino superior, instaurado e aprovado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril 
de 2004, que converteu a medida provisória nº 147, de 2003 e institui o Sistema Nacional de 
Avaliação da Educação Superior (SINAES). 
A constante avaliação de indicadores possibilita a produção de dados sobre a instituição 
e com estes é possível estudar, planejar e executar ação de aprimoramento institucional e de 
acordo com Zamboin (2006), "a importância da avaliação é que ela seja utilizada como meio 
de melhorar os projetos existentes, aprimorar o conhecimento sobre sua execução e contribuir 
para o seu planejamento futuro, tendo como pano de fundo sua contribuição aos objetivos 
institucionais". 
A análise e a avaliação das IFES pelo IGC são amplas e diversificadas, sendo composta 
por outros instrumentos de avaliação da educação como a média do conceito preliminar de 
curso (CPC) dos últimos três anos, junto à média das avaliações obtidas nos cursos de pós-
graduação a nível stricto sensu e dados sobre a dispersão de alunos nos distintos níveis de 
educação formal da instituição, como exposto no website oficial do MEC: 
 
IGC – É o indicador que avalia a instituição. Fazem parte do cálculo do IGC: média 
dos CPCs do último triênio do Enade (2016, 2017 e 2018) relativos aos cursos 
avaliados da instituição; média dos conceitos de avaliação dos programas de mestrado 
e doutorado atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (Capes), vinculada ao MEC, na última avaliação trienal disponível; e 
distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-
graduação stricto sensu. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO) 
 
A composição do grau calculado pelo IGC foi determinada pela Portaria nº 641, de 22 
de outubro de 2013, publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira (INEP): 
 
Art. 1º Estabelecer os procedimentos de divulgação do Conceito Preliminar de Curso 
(CPC) e do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), referentes ao ano 
de 2012, às Instituições de Educação Superior (IES). § 1º O Conceito Preliminar de 
Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) são 
indicadores de qualidade da Educação Superior conforme art. 33-B, incisos I e II, da 
Portaria Normativa MEC nº. 40, de 12 de dezembro de 2007, republicada em 29 de 
dezembro de 2010. § 2º Os indicadores de qualidade da educação superior, referentes 
ao ano de 2012, serão calculados a partir de insumos decorrentes das seguintes fontes: 
I. Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) - prova e questionário do 
estudante; II. Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - prova e questionário 
socioeconômico; III. Censo da Educação Superior - informações sobre o corpo 
docente e número de matrículas na graduação; IV. Avaliação da Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para os programas de pós-
 
 
 
68 
 
graduação stricto sensu - nota do programa e número de matrículas na pós-graduação. 
(Ministério da Educação. 2013b, s/p) 
 
O IGC é uma composição dos instrumentos Exame Nacional de Desempenho dos 
Estudantes (Enade), Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Indicador de Diferença entre os 
Desempenhos Observado e Esperado (IDD). 
 
O CPC é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. Seu cálculo 
e sua divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade, com base na 
avaliação de desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e 
em insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e 
recursos didático-pedagógicos –, conforme metodologia aprovada pela Comissão 
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes).(...) Exame Nacional de 
Desempenho dos Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos concluintes dos 
cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes 
curriculares dos cursos, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias 
ao aprofundamento da formação geral e profissional. (...) O IDD é um indicador de 
qualidade que busca mensurar o valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos 
estudantes concluintes, considerando seus desempenhos no Enade e no Exame 
Nacional do EnsinoMédio (Enem), como medida proxy (aproximação) das suas 
características de desenvolvimento ao ingressarem no curso de graduação avaliado. 
Para que um curso tenha o IDD calculado, é preciso que ele atenda às seguintes 
condições: possuir no mínimo dois estudantes concluintes participantes do Enade com 
dados recuperados da base de dados do Enem no período entre o ano de ingresso no 
curso avaliado e os três anos anteriores; atingir 20% do total de estudantes concluintes 
participantes do Enade com dados recuperados da base de dados do Enem. 
(INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS 
ANÍSIO TEIXEIRA INEP) (Negrito do autor) 
 
A Portaria INEP nº 4 de 13 de janeiro de 2005 institui a Diretoria de Estatísticas e 
Avaliação da Educação Superior (Deaes) responsável pela avaliação e disponibilização dos 
dados resultantes das avaliações de instituições e ensino. Sendo o Instrumento de Avaliação 
Institucional Externa (IAIE) diretamente correlacionado aos procedimentos de credenciamento, 
recredenciamento e a mudanças na organização acadêmica e o Instrumento de Avaliação de 
Cursos de Graduação (IACG), responsável pelos procedimentos de autorização, 
reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação. 
A Portaria nº1.081, de 29 de agosto de 2008 aprova o Instrumento de Avaliação de 
Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, ele 
está dividido em três categorias e 25 indicadores de qualidade conforme tabela construída a 
partir da portaria citada. 
Tabela 04 - Dimensões de Avaliação - Instrumento para a avaliação de cursos de graduação 
Dimensões de Avaliação - Instrumento para a avaliação de cursos de graduação 
1- Organização didático-pedagógica – 40% 
2 - Corpo Docente, Discente e Técnico-administrativo – 35% 
 
 
 
69 
 
3 - Instalações física – 25% 
Categorias e Indicadores 
1.Organização didático-pedagógica 
1.1. Implementação das políticas institucionais constantes no PDI, no âmbito do curso. 
1.2. Funcionamento de instância(s) coletiva(s) de deliberação e discussão de questões inerentes 
ao desenvolvimento e qualificação do curso. 
1.3. Coerência do PPC e do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. 
1.4. Coerência entre o PPC e o modelo de Educação a Distância utilizado (indicador exclusivo 
para EAD). 
1.5. Efetividade na utilização dos mecanismos gerais de interação entre professores, alunos, 
tutores e tecnologias (indicador exclusivo para EAD). 
1.6. Adequação e atualização das ementas, programas e bibliografias dos componentes 
curriculares, considerando o perfil do egresso. 
1.7. Adequação dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações 
específicas, equipamentos e materiais) com a proposta curricular. 
1.8. Coerência dos procedimentos de ensino-aprendizagem com a concepção do curso. 
1.9. Atividades acadêmicas articuladas à formação: a) prática profissional e/ou estágio (NSA*); 
b) trabalho de conclusão de curso (TCC) (NSA); c) atividades complementares e estratégias de 
flexibilização curricular. 
1.10. Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação e de avaliação externa 
(ENADE e outros). 
2. Corpo Docente, Discente e Técnico-administrativo 
2.1. Formação acadêmica, experiência e dedicação do coordenador à administração e à 
condução do curso. 
2.2. Caracterização (tempo de dedicação e de permanência sem interrupção), composição e 
titulação do Núcleo Docente Estruturante (NDE*). 
2.3. Titulação e experiência do corpo docente e efetiva dedicação ao curso. 
2.4. Produção de material didático ou científico do corpo docente. 
2.5. Adequação da formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo. 
2.6. Adequação, formação e experiência dos docentes em relação à modalidade de EAD 
(indicador exclusivo para EAD). 
2.7. Adequação, formação e experiência dos tutores (indicador exclusivo para EAD). 
2.8. Caracterização (tempo de dedicação e de permanência sem interrupção) do corpo de tutores 
(indicador exclusivo para EAD) 
3.Instalações físicas 
3.1. Espaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso. 
3.2. Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com a proposta do curso. 
3.3. Livros - Bibliografia Básica. 
3.4. Livros - Bibliografia Complementar. 
3.5. Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia. 
 
 
 
70 
 
3.6. Formas de acesso dos alunos de cursos à distância à bibliografia básica, complementar e a 
periódicos (indicador exclusivo para EAD). 
3.7. Instalações para equipe de tutores e professores (indicador exclusivo para EAD). 
Fonte: Portaria nº1.081, de 29 de agosto de 2008 
 
E segundo Portaria nº 92, de 31 de janeiro de 2014 que aprova os indicadores do 
Instrumento de Avaliação Institucional Externa para os atos de credenciamento, 
recredenciamento e transformação de organização acadêmica, modalidade presencial, do 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Ele aborda cinco eixos 
principais que totalizam juntos 50 indicadores de qualidade que abarcam de forma ampla a 
estrutura e funcionamento da instituição de ensino, estando os eixos e indicadores 
numericamente divididos em: Planejamento e Avaliação Institucional (cinco indicadores); 
Desenvolvimento Institucional (oito indicadores); Políticas Acadêmicas (13 indicadores); 
Políticas de Gestão (oito indicadores) e Infraestrutura (16 indicadores). 
 
Tabela 05 – Eixos e indicadores de avaliação IAIE 
EIXOS Credenciamento 
Recredenciamento e 
Credenciamento 
Número de 
indicadores 
1 Planejamento e Avaliação 
Institucional 
10 10 5 
2 Desenvolvimento Institucional 20 20 9 
3 Políticas Acadêmicas 20 30 13 
4 Políticas de Gestão 20 20 8 
5 Infraestrutura 30 20 16 
TOTAL 100 100 51 
 Nº EIXO/INDICADOR 
1 Eixo 1: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 
1.1 Evolução institucional a partir dos processos de Planejamento e Avaliação Institucional 
1.2 Projeto/processo de auto avaliação institucional 
1.3 Auto avaliação institucional: participação da comunidade acadêmica. 
1.4 Auto avaliação institucional e avaliações externas: análise e divulgação dos resultados. 
1.5 Elaboração do relatório de auto avaliação. 
 Nº EIXO/INDICADOR 
2 Eixo 2: DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 
2.1 Missão institucional, metas e objetivos do PDI 
2.2 Coerência entre o PDI e as atividades de ensino de graduação e de pós-graduação. 
2.3 Coerência entre o PDI e as práticas de extensão. 
2.4 Coerência entre o PDI e as atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica, artística 
e cultural 
 
 
 
71 
 
2.5 Coerência entre o PDI e as ações institucionais no que se refere à diversidade, ao meio 
ambiente, à memória cultural, à produção artística e ao patrimônio cultural 
2.6 Coerência entre o PDI e as ações institucionais voltadas para o desenvolvimento econômico 
e social. 
2.7 Coerência entre o PDI e ações de responsabilidade social: inclusão social 
2.8 Coerência entre o PDI e ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e 
igualdade étnico-racial 
 Internacionalização: coerência entre o PDI e as ações institucionais. 
 Nº EIXO/INDICADOR 
3 Eixo 3: POLÍTICAS ACADÊMICAS 
3.1. Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação. 
3.2 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação 
stricto sensu. 
3.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-graduação 
lato sensu. 
3.4 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou iniciação 
científica, tecnológica, artística e cultural. 
3.5 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a extensão 
3.6 Políticas institucionais e ações de estímulo relacionadas à difusão das produções 
acadêmicas: científica, didático- pedagógica,tecnológica, artística e cultural 
3.7 Comunicação da IES com a comunidade externa 
3.8 Comunicação da IES com a comunidade interna 
3.9 Programas de atendimento aos estudantes. 
3.10 Programas de apoio à realização de eventos internos, externos e à produção discente 
3.11 Política e ações de acompanhamento dos egressos 
3.12 Atuação dos egressos da IES no ambiente socioeconômico. 
3.13 Inovação tecnológica e propriedade intelectual: coerência entre o PDI e as ações 
institucionais 
Nº EIXO/INDICADOR 
4 Eixo 4: POLÍTICAS DE GESTÃO 
4.1 Política de formação e capacitação docente 
4.2 Política de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo 
4.3 Gestão institucional 
4.4 Sistema de registro acadêmico 
4.5 Sustentabilidade financeira 
4.6 Relação entre o planejamento financeiro (orçamento) e a gestão institucional 
4.7 Coerência entre plano de carreira e a gestão do corpo docente 
4.8 Coerência entre o plano de carreira e a gestão do corpo técnico-administrativo 
 Nº EIXO/INDICADOR 
5 Eixo 5: INFRAESTRUTURA FÍSICA 
5.1 Instalações administrativas 
5.2 Salas de aula 
5.3 Auditório(s). 
 
 
 
72 
 
5.4 Sala(s) de professores 
5.5 Espaços para atendimento aos alunos 
5.6 Infraestrutura para CPA 
5.7 Gabinetes/estações de trabalho para professores em Tempo Integral - TI 
5.8 Instalações sanitárias 
5.9 Biblioteca: infraestrutura física 
5.10 Biblioteca: serviços e informatização 
5.11 Biblioteca: plano de atualização do acervo 
5.12 Sala(s) de apoio de informática ou infraestrutura equivalente 
5.13 Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação 
5.14 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física 
5.15 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: serviços 
5.16 Espaços de convivência e de alimentação 
Fonte: Portaria MEC nº 92, de 31 de janeiro de 2014 
Os critérios adotados nas avaliações realizadas nas IFES, apontam uma multiplicidade 
de temas, estruturas e políticas educacionais promovidas em seu âmbito. Os resultados das 
análises são apresentados anualmente e trazem os seguintes dados componentes de cálculo do 
IGC: 
• Dados de identificação – Ano da análise; Código da IES; Nome da IES; Sigla da 
IES; Categoria Administrativa; Organização Acadêmica; Sigla da UF) 
• CPC - nº de Cursos com CPC no triênio; Alfa (Proporção de Graduação); 
Conceito Médio de Graduação; Beta (Proporção de Mestrado - Equivalente) ; 
Conceito Médio de Mestrado; Gama (Proporção de Doutorandos – Equivalente); 
Conceito Médio do doutorado; 
• IGC (resultados de cálculo) - IGC (Contínuo); IGC (Faixa); TX_OBS 
(Observação) 
A base de cálculo do o CPC também é exposto em dados mais complexos que, também, 
apontam a multiplicidade de critérios e alta abrangência da avaliação sendo composto pelos 
seguintes dados: 
• Identificação – Ano; Código da IES; Nome da IES; Sigla da IES; Organização 
Acadêmica; Categoria Administrativa; Código do Curso; Código da Área; Área de 
Avaliação; Modalidade de Ensino; Código do Município; Município do Curso; Sigla da 
UF; 
• Nº de Concluintes Inscritos Nº de Concluintes Participantes 
• Nota Bruta – FG; Nota Padronizada – FG; Nota Bruta – CE; Nota Padronizada – CE 
• Conceito Enade (Contínuo) 
 
 
 
73 
 
• Concluintes participantes com nota no Enem; Proporção de concluintes participantes 
com nota no Enem; 
• Nota Bruta – IDD; Nota Padronizada – IDD; Nota Bruta - Organização Didático-
Pedagógica; Nota Padronizada - Organização Didático-Pedagógica; 
• Nota Bruta - Infraestrutura e Instalações Físicas; Nota Padronizada - Infraestrutura e 
Instalações Físicas; Nota Bruta - Oportunidade de Ampliação da Formação 
• Corpo Docente: Nota Bruta – Mestres; Nota Padronizada – Mestres; Nota Bruta – 
Doutores; Nota Padronizada – Doutores; Nota Bruta - Regime de Trabalho; Nota 
Padronizada - Regime de Trabalho; e 
• Resultados - CPC (Contínuo); CPC (Faixa). 
 
O IDD apresentado como um dado componente do CPC também é resultado de um 
conjunto de dados específica, o IDD significa a diferença entre o desempenho entre os alunos 
concluintes e dos alunos ingressantes de um curso pesquisado, sendo composto por: 
• Identificação – Ano; Código da Área; Área de Avaliação; Código da IES; Nome da 
IES; Sigla da IES; Organização Acadêmica; Categoria Administrativa; 
• Sobre o curso avaliado - Código do Curso; Modalidade de Ensino; 
• Código do Município; Município do Curso; Sigla da UF; 
• Integrantes avaliados: nº de Concluintes Inscritos; nº de Concluintes Participantes; 
• Nº de Concluintes Participantes com nota no Enem; Proporção de Concluintes 
participantes com nota no Enem; e 
• Resultados - Nota Bruta – IDD; IDD (Contínuo); IDD (Faixa); Observação. 
O métodos de avaliação utlizados pelo MEC, seguem diretrizes de cálculo de resultado 
apoiadas em notas técnicas específicas e anualmente divulgadas, para garantir a transparência 
e lisura dos procedimentos de avaliação, definidos pelas: 
• Nota Técnica n.º 56/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do CPC 2018 
• Nota Técnica n.º 37/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do IGC 2018 
• Nota Técnica n.º 44/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do Conceito 
Enade 2018 
• Nota Técnica n.º 45/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do IDD 2018 
Embora a abrangência dos dados avaliados seja de múltiplos critérios e, que estes, 
consigam representar de forma ampla as estruturas da IFES, ainda não conseguem atingir 
 
 
 
74 
 
pontos específicos, como a Acessibilidade da informação digital publicada em seus websites, 
não há critérios específicos que os avalie, mesmo sendo o serviço de comunicação em massa 
mais utilizado nas IFES. A situação de não avaliação foi observada através do estudo dos 
critérios utilizados nos parâmetros de avaliação acima descritos e citados, o que possibilitou um 
estudo visando atingir especificamente este critério e construir um indicador de qualidade a ser 
conduzido, instrumentalizado e introduzido no âmbito das IFES por aplicação do Programa 
Público de Gestão da Cultura Institucional (PPGCI) via projeto piloto nomeado como Projeto 
de Acessibilidade da Informação (PAI). 
 
 
 
 
75 
 
2.7. PROGRAMA PÚBLICO DE GESTÃO DA CULTURA INSTITUCIONAL (PPGCI) E O 
PROJETO DE ACESSIBILIDADE INFORMACIONAL (PAI), PROJETO PILOTO 
 
A base do PAI é estruturada em um programa de gestão por inovação, pensado e 
articulado para atender inicialmente o setor público, embora possa ser adaptado e replicado por 
instituições que não sejam governamentais. O PPGCI, como estruturado nesta pesquisa, integra 
três focos de ações que foram integradas para que seja possível fomentar a mudança cultural na 
instituição, uma ação normativa, uma de instrução e uma ação de instrumentalização da 
instituição. 
O primeiro foco proposto é baseado em uma ação normativa, ou seja, uma 
institucionalização da vontade pública de agir em pro do objetivo estabelecido. Para esta ação 
é necessário executar uma pesquisa ampla sobre a temática e as eventuais estruturas normativas 
já existentes e que interferem direta ou indiretamente no projeto a ser aplicado, nesta pesquisa 
o projeto piloto é o PAI, logo a legislação e demais instrumentos que normatizam a 
acessibilidade da informação digital em IFES foi pesquisada e analisada, buscando formas de 
obter melhores resultados. 
Após análise da legislação e dos instrumentos técnicos de avaliação de qualidade foi 
construída uma Nota Técnica direcionada ao MEC sugerindo a inclusão de um novo indicador 
de avaliação de qualidade a ser incluído nos instrumentos de avaliação externa IAIE e IACG, 
direcionado à avaliação e análise do Grau de Acessibilidade dos websites institucionais. E, 
segundo Perdomo-Charry; Gonzalez-Campo; e Murillo-Vargas “as organizações têm sido 
palcos de processos de institucionalização dos quais derivam normas,valores, padrões de 
comportamento e crenças que constituem a identidade. e legitimidade organizacional”, o que 
reforça a idealização do PPGCI a fim de conduzir mudanças na cultura institucional. 
A segunda ação tem caráter instrutivo, visando os atores sociais da instituição, no caso 
de instituições públicas servidores e funcionários púbicos, ou seja, pessoas. Ações direcionadas 
a modificar algum aspecto cultural dependem dos indivíduos envolvidos diretamente, a cultura 
institucional é parte integrante do indivíduo em seu ambiente laboral, suas ações devem 
acompanhar o que a instituição os direciona, através da ação normativa, que isoladamente, 
como um ato normativo, somente introduz uma norma ou regra a ser cumprida, embora possa 
atingir o comportamento não modifica a cultura sobre o ato, sendo necessário que o indivíduo 
entenda o processo, as necessidades de implementação e também o que são esperados como 
resultados desta mudança na cultura institucional. 
 
 
 
76 
 
A segunda ação tem por base a Instrução sobre temáticas relacionadas à resolução do 
problema encontrado. Neste momento é importante lembrar que o setor público tem o apoio da 
Escola Nacional de Administração Pública (Enap) que tem por missão o fomento e capacitação 
de agentes públicos, visando a inovação, melhorias nos serviços e na qualidade dos resultados. 
A Enap, tem disponível um catálogo de cursos com alta amplitude temática, também existe a 
possibilidade de cooperação técnica no desenvolvimento e execução de cursos e demais eventos 
instrutivos. 
Além da possibilidade de que o próprio órgão se proponha a construir o conteúdo que 
julgar necessário para seu corpo laboral esteja preparado e instruído para as mudanças a serem 
conduzidas ao longo do Ciclo de Aprendizagem Temática, a estratégia de condução e 
disseminação do conhecimento deve abarcar todos os envolvidos na mudança proposta, seja na 
formação de agentes multiplicadores de conhecimento, pontos focais temáticos ou a 
capacitação ou qualificação em massa, o que garante que todos tenham sido apresentados ao 
conhecimento tido como necessário para a mudança cultural almejada. 
No caso estudado na pesquisa, as IFES, foi construído um Ciclo de Aprendizagem 
Temática - Monitoramento e Adequação da Acessibilidade Informacional Pública – Total 280h. 
Tendo o grupo de aplicação definido é necessário entender o contexto o qual estão inseridos, 
por exemplo no caso dos servidores públicos Técnicos Administrativos em Educação (TAE) da 
IFES, alguns aspectos do plano de carreira foram levados em consideração, visando um maior 
aproveitamento de todo o conhecimento, esforço dispendido nas ações, melhor nível de 
satisfação. 
Assim, os cursos elencados para construir o Ciclo de Aprendizagem Temática - 
Monitoramento e Adequação da Acessibilidade Informacional Pública têm no mínimo 
20h/aula, o que garante ao TAE a possibilidade de utilizar este mesmo curso para solicitar 
evolução de carreira, caso ainda necessite. Por estar normatizado, pela primeira ação, é possível 
também que o agente público utilize períodos da sua licença capacitação para se capacitar. Além 
dos aspectos que integram a ação ao plano de carreira os cursos são conduzidos por autogestão 
do aprendente, todos eles são gratuitos e oferecem certificados ao finalizar o curso com 
aproveitamento mínimo. 
A terceira ação de caráter Instrumental, visa integrar a instituição e seu corpo laboral, 
através de Grupos de Trabalho (GT) e formação de Redes de Conhecimentos Temático (RCT). 
Além da ação normativa que impõe a ação no âmbito da instituição, se faz necessário, planejar 
como a instituição colocará em prática a orientação ou imposição normativa, ou seja, como será 
 
 
 
77 
 
conduzido no âmbito institucional o processo de internalização da cultura proposta pela ação 
normativa. 
No caso estudado, foi proposto o Grupo de Trabalho e Rede de Conhecimento Acessível 
tendo como metas iniciais: 
1. Guia de adequação de acessibilidade informacional; 
2. Guia de avaliação da acessibilidade informacional; 
3. Guia interno da comunicação digital acessível; 
4. Guia de Produção de informação técnicas acessível em ambiente digital; e 
5. Guia de Produção de informação acadêmica em suporte digital acessível e universal. 
As metas nesta ação devem ser capazes de produzir conhecimento estruturado e 
construído internamente, a participação dos agentes é imprescindível, sendo uma estratégia 
didática de ensino-aprendizado participativo, que proporciona a regionalização dos documentos 
a serem construídos, sendo aproveitado o conhecimento tático, formal e as introduzindo 
exemplos que representem a população que utilizará o material produzido. 
O processo de ensino-aprendizado participativo é uma abordagem que considera o 
aprendente como foco, com metodologias voltadas para o fazer como forma de aprender. 
Assim, o ato de aprender integrará a percepção do sujeito e seu entendimento como parte da 
mudança cultural proposta, um ideal previsto e estudado por Paulo Freire (2003), “ensinar não 
é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua 
construção". 
 
 
 
 
 
78 
 
3. METODOLOGIA 
 
A abordagem metodológica adotada nesta pesquisa observou um problema em um grupo 
de instituições, explicando-o e propondo uma solução, através do PPGCI – via projeto piloto 
PAI, sendo uma pesquisa aplicável, de objetivos exploratórios. Na qual a coleta de fontes de 
dados primários, de um conjunto documental de relatórios do software ASES, sobre os websites 
das instituições da amostra. Este acervo é composto por informações qualitativas e 
quantitativas, referentes às avaliações e simulações de acessibilidade testadas no ASES. 
Em seus resultados foi possível observar como cada instituição está qualificada em seu 
nível de acessibilidade da informação digital. Como forma de uma pesquisa intervencionista, o 
PAI, pretende instrumentalizar a instituição, para que acolham e desenvolvam em seus 
ambientes, uma cultura institucional de acessibilidade da informação digital. 
A amostra é composta por Instituições Federais de Ensino Superior, para tal, decidiu-se 
extraí-las do IGC 2018, que além da amostra traz informações estatísticas de todas as 
instituições de ensino analisadas naquele ciclo de avaliação do MEC. A amostra estudada tem 
um total de 103 instituições, ou seja, todas as instituições públicas e federais de ensino superior 
que foram avaliadas pelo IGC 2018. 
A pesquisa está estruturada no âmbito público, justificada por leis, decretos e 
especificações técnicas que garantiriam websites acessíveis às instituições o que pode ser ou 
não uma realidade, mas para entender este panorama foi preciso estabelecer alguns 
procedimentos que possam captar dados e informações para desvelar a realidade dos níveis de 
acessibilidade dos websites das IFES. 
Para ter uma visão mais concreta que pudesse consubstanciar a hipótese de que os 
websites institucionais apresentam ou não níveis baixos foi preciso definir uma amostra de 
pesquisa e uma estruturação de ações de coleta de dados. Assim, optei por dar continuidade 
com o mesmo grupo foco, Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). O universo estudado 
é composto por IFES, para tal utilizei o Índice Geral de Cursos (2018), no qual todas as 
instituições públicas e federais foram utilizadas na amostra, definindo a pesquisa como de 
caráter exploratório de casos múltiplos, dentro do universo de Instituições de ensino superior. 
A amostra de pesquisa engloba diferentes instituições do Ministério da Educação, no 
caso as (IFES) que é composta pelo sistema de Universidade Federais Brasileiras, o sistema de 
Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Centros Federais de Educação e 
Tecnologia (Cefet). 
 
 
 
79 
 
Além da mineração e extração de dados das respectivas instituições para construirum 
banco de dados inicial para planejar a estratégia metodológica que possibilite alcançar os 
objetivos: 
• Objetivo 1 – Avaliar e Simular a acessibilidade dos websites das IFES no período de 
um ano para entender o comportamento dos websites institucionais quanto à 
acessibilidade; 
• Objetivo 2 – Construir um ranking das IFES identificando o posicionamento através do 
IGC – 2018; 
• Objetivo 3 – Analisar os dados e informações coletadas através do ASES; e 
• Objetivo 4 – Propor ação intervencionista de melhorias, Projeto de Acessibilidade da 
Informação (PAI). 
Em primeiro momento optei em construir uma análise de todos os websites das IFES da 
amostra como apresentado no apêndice 7.2 - Tabela 16 – Análise inicial aos critérios de 
acessibilidade no eMAG (SINF 01). Este estudo prévio comprova que em sua grande maioria 
os websites não estão em conformidade com as recomendações que garantem critérios de 
acessibilidade informacional ao conteúdo disponibilizado. 
Para se alcançar este objetivo, os websites de cada uma das instituições da amostra foram 
submetidos à análise de conformidade por meio do software ASES, de domínio público e 
elaborado a partir do eMAG, sendo o procedimento realizado gratuitamente utilizando o URL 
dos websites. Seus resultados são apresentados através de um relatório oficial elaborado a partir 
da simulação do cumprimento das 45 recomendações do eMAG, categorizadas por suas 06 
seções. E a partir da porcentagem de adequação verificada pelo ASES os websites serão 
classificados de acordo com o grau resultante. 
Os dados coletados através dos Relatórios de Análise de Acessibilidade do software 
ASES, foram ordenados e organizados, sua periodicidade foi mensal, realizada entre os últimos 
dias do mês analisado e os primeiros dias do mês subsequente, a análise deste banco de dados 
possibilitou a construção de um arcabouço estatístico que foi correlacionado a aspectos técnicos 
e legais, integrando-o à base teórica e bibliográfica, no qual PAI está fundamentado. 
Os primeiros indícios de baixos níveis de acessibilidade foram notados através da 
pesquisa de mestrado (2015), na qual cerca de 30 IFES foram questionadas sobre o 
cumprimento de algumas legislações, dentre elas a Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, que 
institucionalizou o eMAG no âmbito do sistema de Administração dos Recursos de Informação 
e Informática (SISP). 
 
 
 
80 
 
Os dados obtidos em 2015, cursando o mestrado, apontaram que apenas 31% das 
instituições a respeito do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, sendo que 24% 
das instituições estudadas afirmam o cumprimento parcial e 7% indicaram estar em estudo dos 
pressupostos contidos no referido instrumento normativo. Ao contrario desta parcela, 21% das 
universidades afirmaram não cumprir com os requisitos contidos na Portaria MP nº 3, de 7 de 
maio de 2007. 
Os dados obtidos ao longo do curso de mestrado não sejam conclusivos para que 
apontemos um panorama de baixos níveis de acessibilidade nos websites atualmente. No 
entanto, o conhecimento tático e da constante utilização de websites públicos federais, ao longo 
do meu exercício profissional e acadêmico na esfera Pública Federal, oportunizou o 
enfrentamento de barreiras informacionais, dificuldades de usabilidade e de acesso aos 
conteúdos e informações. 
Com os dados coletados no IGC 2018, atualizado em 2020, foi possível construir um 
ranking das IFES estudadas, elas foram reordenadas segundo resultados do IGC 2018, 
conforme apêndice 7.1. Tabela 15 – Ordenação Inicial das IFES, que servirá de ponto de partida 
para as avaliações de acessibilidade via ASES. Nesta primeira integração entre os dados das 
IFES, foi possível entender a não relação direta entre as instituições que obtiveram os melhores 
índices IGC com o grau de acessibilidade. 
Pelos dados foram comparadas a classificação (ordenação) das IFES segundo dados IGC 
e dados sobre o nível de acessibilidade ASES, outra comparação foi construída entre a faixa 
IGC e o nível de acessibilidade ASES, para analisar se a IFE melhorou, piorou ou está estável 
na posição de classificação. Para tal, os níveis de acessibilidade foram apresentados 
numericamente de 1 a 5 da seguinte maneira: Alto grau de acessibilidade (5); médio grau de 
acessibilidade (4); baixo grau de acessibilidade (3); baixíssimo grau de acessibilidade (2); e 
IFES sem avaliação ASES (1), resultando no apêndice 7.3, Tabela 17 – Comparativo entre as 
ordenações do IGC e ASES das IFEs. Analisando o comparativo entre a Faixa IGC e o Nível 
ASES, ambos graduados de 1 a 5, foram encontradas dentre todas as IFES, dentre as posições 
alcançadas foi possível perceber que 27 das instituições estudadas mantiveram sua posição no 
ranking, 18 das instituições melhoraram e 58 delas obtiveram colocações piores. 
Em ambas as comparações foi possível perceber não há uma relação direta entre as IFES 
melhor posicionadas no IGC 2018 e as que obtiveram o melhor grau de acessibilidade, no 
entanto é também possível afirmar que se este critério for estabelecido afetará praticamente 
 
 
 
81 
 
todas as instituições da amostra, visto que apenas uma pequena parcela ficou inalterada em suas 
posições. 
Não foi possível perceber uma relação entre as melhores classificadas segundo o IGC 
com as melhores qualificações segundo os resultados das análises do ASES. O IGC utiliza os 
instrumentos de avaliação do MEC, para estabelecer seus índices, sendo composto pelo 
ENADE, CPC e IDD. 
Segundo Griboski (2012), o Enade é uma avaliação educacional, que engloba em seus 
resultados características das instituições, dos cursos e do desenvolvimento e processo ensino-
aprendizado consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). É, também, 
utilizando os resultados do Enade que são compostos o CPC, IGC e as avaliações in loco via 
IAIE e IACG. E a partir dos resultados é possível ter uma avaliação de amplas características 
como especificado na seção 1.4. Índice Geral de Cursos, que aborda características dos índices 
e dos instrumentos de avaliação, que abarcando aspectos da cultura institucional das IFES 
Onde podemos conceituar cultura institucional enquanto um posicionamento da 
instituição, estando atrelado ao comportamento, costumes sociabilidade de seus atores 
componentes e demais características organizacionais, definidas por normas, legislações e, 
também, pela missão, visão, valores e função social da instituição, no caso, instituições de 
ensino. E segundo Franco, Morosini e Leite (1994) podemos conceituar cultura institucional 
como a “postura que a universidade manifesta através de discursos e/ou de ocorrências 
concretas, que expressam submissão e/ou reatividade e/ou antecipação às intervenções do 
Estado no estabelecimento de seus objetivos e procedimentos e/ou na realização de suas ações”. 
Definir que a partir disto para que sejam mudanças efetivas é necessário que sejam 
implementadas características que proporcionem às IFES ferramentas, conhecimento e 
normatização capaz de instrumentaliza-lo para o desenvolvimento de uma cultura institucional 
para a acessibilidade da informação digital. 
Em um segundo momento de coleta de dados foram produzidos três apêndices: 7.6 – 
Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão; 7.7 – Ações dos núcleos de acessibilidade e 
inclusão; e 7.8 – Normativas institucionais de Acessibilidade e Inclusão. 
A coleta foi realizada via internet, o primeiro passo foi pesquisar por frases: “Núcleo de 
acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE)”; “Política de acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE)”; 
“Política de acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE) PDF”; “Política de acessibilidade e 
inclusão (Sigla da IFE) Doc”; “Setor de acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE)”; 
“Coordenação de acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE)”; “Diretoria de acessibilidade e 
 
 
 
82 
 
inclusão (Sigla da IFE)”; “acessibilidade e inclusão(Sigla da IFE)”; “acessibilidade (Sigla da 
IFE)”; e “inclusão (Sigla da IFE). 
Os termos foram pesquisados na sequência a qual estão dispostos no parágrafo acima, 
mantendo as aspas na pesquisa para que seja pesquisado o termo como escrito. Eles foram 
pesquisados, um a um, no intuito de obter todas as informações dos apêndices 7.6, 7.7 e 7.8. 
Nos casos os quais os dados não foram obtidos, via pesquisa em websites de buscas, o 
procedimento foi resgatar o endereço eletrônico oficial e dentro do próprio website foram 
pesquisadas com aspas os seguintes termos: “Núcleo de acessibilidade e inclusão”; “Núcleo de 
acessibilidade”; “Núcleo de inclusão”; “Política de acessibilidade e inclusão (Sigla da IFE)”; 
“Política de acessibilidade”; “Política de inclusão”; “acessibilidade e inclusão”; 
“acessibilidade”; e “inclusão”. 
Esta busca foi realizada especificamente nas informações disponibilizadas dentro do 
próprio website, o que reduz o banco de dados das informações a serem pesquisada, tornando-
a mais simples, mesmo assim, não foi possível conseguir as informações pesquisada em 
algumas das instituições da amostra. Das quais foi possível coletar os contatos dos núcleos ou 
setores, foi realizado um telefonema, buscando orientação em como conseguir a informação, a 
política e/ou documentos que instituíram as de acessibilidade e inclusão na IFE. 
Em algumas instituições o contato telefônico não surtiu efeito, foi necessário enviar um 
email na busca de informações. Sendo o contato enviado para o endereço de email coletado no 
website da instituição, quando possuía endereço disponível. 
Na impossibilidade de escrever diretamente o email foi direcionado para o email 
cadastrado na instância superior do vínculo organizacional. E no caso de não ter sido possível 
entender o vínculo hierárquico, o email foi direcionado às Pró-reitoria de Ensino, Pró-Reitoria 
de Extensão, Pró-reitoria de Assistência Estudantil, ou pró-reitoria ou diretoria com função 
similar, localizada através dos organogramas disponíveis nos websites. 
Um ponto específico nos procedimentos de coleta foi o mapa de acessibilidade do 
website ou mapa do website. O mapa do website é um componente obrigatório que tem por 
finalizada instruir e orientar sobre os caminhos e fluxos da informação na página, a 
hierarquização, é fundamental para que tecnologias assistivas de leitura de tela consigam maior 
eficiência. A grande maioria apresentou a informação, o mesmo estava funcionando e 
condizente com as instruções e adequações propostas pelo eMAG, no entanto em algumas 
instituições esta página, estava fora do ar, ou seja, o endereço eletrônico, embora aponte para o 
 
 
 
83 
 
mapa, não remete o usuário para o conteúdo, apresentando a mensagem de que a página estava 
“fora do ar”. 
A cada termo pesquisado foram apresentados endereços eletrônicos os quais poderiam 
me encaminhar ou não para o website institucional do núcleo ou setor responsável pelas ações 
no órgão e em alguns casos não foi possível encontrar diretamente o endereço para pesquisar 
as informações. 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
3.1. AMOSTRA SEM QUALIFICAÇÃO VIA ASES 
 
Em algumas das IFES estudadas e analisada pelo software ASES, não foi possível a 
emissão do relatório de análise e simulação de acessibilidade, totalizando 19 instituições, que 
equivalem a 18% da amostra total da pesquisa. 
Deste grupo da amostra 12 IFES, foram tabeladas utilizando seus resultados válidos para 
obtermos um grau médio relativo, visto que o impedimento da análise é decorrente de dois tipos 
de erros que impediram a análise via ASES, o que não quer dizer que estas instituições 
mantenham seus websites inacessíveis. 
Tabela 06 – Média relativa das IFES que apresentaram parte dos resultados nulos via ASES 
Instituição Sigla Região UF Situação ASES 
Número de 
ocorrências 
Média 
Relativa 
Universidade 
Federal De 
Mato Grosso 
Do Sul 
UFMS Centro-oeste MS 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
java.lang.NullPointer
Exception 
07 89,37 
Universidade 
Federal Do 
Piauí 
UFPI Nordeste PI 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
java.lang.NullPointer
Exception 
07 81,07 
Universidade 
Federal De 
Santa Maria 
UFSM Sul RS 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
java.lang.NullPointer
Exception 
06 90,07 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
Ciência E 
Tecnologia Do 
Rio Grande Do 
Sul 
IFRS Sul RS 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
java.lang.NullPointer
Exception 
09 81,09 
Universidade 
Federal De São 
Paulo 
UNIFESP Sudeste SP 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
java.lang.NullPointer
Exception 
07 81,09 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
IFB Centro-oeste DF 
exception raised, 
check root cause for 
details: 
11 72,56 
 
 
 
85 
 
Ciência de 
Brasília 
java.lang.NullPointer
Exception 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
Ciência E 
Tecnologia Do 
Amazonas 
IFAM Norte AM URL inválida 11 85,71 
Universidade 
Federal Do 
Ceará 
UFC Nordeste CE URL inválida 06 88,15 
Fundação 
Universidade 
Federal Da 
Grande 
Dourados 
UFGD Centro-oeste MS URL inválida 07 90,90 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
Ciência E 
Tecnologia Do 
Pará 
IFPA Norte PA URL inválida 11 84,50 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
Ciência E 
Tecnologia Do 
Paraná 
IFPR Sul PR URL inválida 07 86,16 
Instituto 
Nacional De 
Educação De 
Surdos 
INES Sudeste RJ URL inválida 11 97,88 
Universidade 
Federal De 
Roraima 
UFRR Norte RR URL inválida 07 82,48 
Fonte: Autor, definida através da análise dos websites através do software ASES 
 
Em questões relativas, os índices alcançados por estas instituições ao serem 
enquadrados na escala de qualidade proposta pelo ASES. E caso mantivessem os resultados 
constantes e similares à média relativa, poderíamos constatar que uma instituição, o INES, se 
enquadraria com em alto nível de grau de acessibilidade, por obter média acima de 95%. E em 
nível médio de acessibilidade, ou seja, menor do que 95% e maior ou igual a 85%, teríamos 
cinco instituições: UFMS; UFSM; IFAM; UFC; UFGD; e IFPR. 
 
 
 
86 
 
Com isto temos que 5,2%, apenas uma IFE, se encontra em alto nível de acessibilidade 
e que 36,84% desta amostra encontram-se entre os níveis médio e alto grau de acessibilidade, 
o que demostram uma linearidade similar aos resultados da amostra total, dados a serem 
apresentados ao longo da discussão teórica. 
Deste grupo de 19 IFES, em 06 destas instituições, não foi possível emitir o relatório 
ASES por todo o período de estudo. Elas correspondem a um percentual de 5,8% da amostra 
total e por não serem analisados pelo software se tornou impossível obter a média absoluta, 
considerando todas as médias obtidas, ou a média relativa, na qual foram suprimidas as análises 
graduadas com zero, grau proposto quando não são emitidos resultados das simulações de 
acessibilidade realizadas. 
Tabela 07 – IFES com resultado nulo em todas as avaliações do estudo via ASES 
Instituição Sigla Região UF Situação ASES 
Número de 
ocorrências 
Média 
Relativa 
Fundação Universidade 
Federal Do Tocantins 
UFT Norte TO 
exception 
raised, check 
root cause for 
details: 
java.lang.NullP
ointerException 
12 0,00 
Universidade Federal De 
Mato Grosso 
UFMT 
Centro-
oeste 
MT 
exception 
raised, check 
root cause for 
details: 
java.lang.NullP
ointerException 
12 0,00 
Instituto Federal De 
Educação, Ciência E 
Tecnologia Do 
Maranhão 
IFMA Nordeste MA URL inválida 12 0,00 
Universidade Federal De 
Viçosa 
UFV Sudeste MG 
URL inválida 
12 0,00 
Universidade Federal 
Do Pará 
UFPA Norte PA 
URL inválida 
12 0,00 
Instituto Federal De 
Educação Ciência E 
Tecnologia De 
Rondônia 
IFRO Norte RO URL inválida 12 0,00 
Fonte: Autor, definida através da análise dos websites através do software ASES 
As seis instituiçõesque não têm nenhum dado referente às análises ASES, foram 
submetidas por quatro vezes, com repetição semanal, em outro meio de análise de 
 
 
 
87 
 
acessibilidade, através da URL de suas páginas eletrônicas oficiais, utilizando o website 
https://www.accessibilitychecker.org/#. 
Os resultados são apresentados em um relatório que indica seu status, que indica se o 
website está sujeito a sanções e processos por inacessibilidade, além de indicar como resolver 
os eventuais problemas encontrados na análise e simulação de acessibilidade. 
O score uma gradação em porcentagem e os results, na qual incluem critical issues 
(problemas críticos), passed audits (elementos aprovados) e o requerid manual audits (manual 
necessário para auditoria) e correção do código do website, uma metodologia muito similar ao 
software ASES. Os resultados foram compilados e apresentados em uma tabela, excluindo o 
último item, manuais para auditoria, visto que são regras não aplicadas no Brasil. 
Embora não seja direta e especificamente direcionado ao público brasileiro e/ou as 
determinações e recomendações específicas do eMAG, o mesmo tem em sua base os critérios 
dos Estados Unidos, Canadá, Comunidade Europeia, Alemanha, França, Reino Unido e 
Austrália e também a WACG 2.1 que é a referência brasileira. 
Após realizada as análises podemos constatar índices em quase todas as instituições, no 
entanto uma delas ainda apresenta resultado inconclusivo por não permitir ser analisado e 
simulado a critérios de acessibilidade, pelo ASES e pela accessibilitychecker. Em seus 
resultados foi apresentada a seguinte mensagem “Oops! Your scan failed! Accessibility Checker 
was unable to reliably load the page you requested. Make sure you are testing the correct URL 
and that the server is properly responding to all requests. (Status code: 403). 
Tradução: Ops! Sua verificação falhou! O verificador de acessibilidade não pôde 
carregar de forma confiável a página solicitada. Verifique se você está testando a URL correta 
e se o servidor está respondendo adequadamente a todas as solicitações. (Código de status: 403). 
O erro 403 significa uma proibição de acesso às informações do website, sendo um 
código de status HTTP, que restringe a usuários com login aprovado ou proibido a todos e 
segundo SIEGA (2015) 
Se o usuário logado não possuir direito de acesso à página solicitada, será 
redirecionado para a página de erro 403 (acesso negado), seguindo o padrão de 
códigos Hypertext Transfer Protocol (HTTP). Um detalhe interessante desse módulo 
é que, se ele entender que é necessário fazer login para acessar a página solicitada, ele 
armazena essa página em memória e assim que o usuário efetuar o login é 
redirecionado para essa página. (SIEGA, 2015. p.32) 
 
 
 
https://www.accessibilitychecker.org/
 
 
 
88 
 
Tabela 08 – Análises via accessibilitychecker das IFES sem resultado ASES 
Instituição Indicação Avaliações via https://www.accessibilitychecker.org/# 
Fundação 
Universidade 
Federal Do 
Tocantins 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Not compliant 
45% 
6 itens, 22% 
21 itens, 78% 
Not compliant 
45% 
6 itens, 22% 
21 itens, 78% 
Not compliant 
45% 
6 itens, 22% 
21 itens, 78% 
Status code: 
403 
Universidade 
Federal De 
Mato Grosso 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Not compliant 
42% 
7 itens, 29% 
17 itens, 71% 
Not compliant 
42% 
7 itens, 29% 
17 itens, 71% 
Not compliant 
42% 
7 itens, 29% 
17 itens, 71% 
Not compliant 
42% 
7 itens, 29% 
17 itens, 71% 
Instituto 
Federal De 
Educação, 
Ciência e 
Tecnologia Do 
Maranhão 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Status code: 
403 
Status code: 
403 
Status code: 
403 
Status code: 
403 
Universidade 
Federal De 
Viçosa 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Not compliant 
46% 
6 itens, 24% 
19 itens, 76% 
Not compliant 
43% 
7 itens, 26% 
20 itens, 74% 
Not compliant 
46% 
6 itens, 24% 
19 itens, 76% 
Not compliant 
45% 
6 itens, 22% 
21 itens, 78% 
Universidade 
Federal Do 
Pará 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Not compliant 
54% 
5 itens, 25% 
15 itens, 75% 
Not compliant 
54% 
5 itens, 25% 
15 itens, 75% 
Not compliant 
54% 
6 itens, 30% 
14 itens, 70% 
Not compliant 
54% 
6 itens, 30% 
14 itens, 70% 
Instituto 
Federal De 
Educação 
Ciência e 
Tecnologia De 
Rondônia 
Status: 
Scores: 
Problemas críticos: 
Elementos aprovados: 
Not compliant 
53% 
4 itens, 22% 
14 itens, 78% 
Not compliant 
53% 
4 itens, 22% 
14 itens, 78% 
Not compliant 
53% 
4 itens, 22% 
14 itens, 78% 
Not compliant 
53% 
4 itens, 22% 
14 itens, 78% 
Fonte: Autor, definida através da análise dos websites através do software ASES 
Com os resultados desta segunda forma de análise, via Acessibility Checker, foi possível 
observar que as IFES deste recorte da amostra, que não obtiveram resultados na análise ASES, 
continuaram apresentando resultados abaixo do esperado para um serviço público de qualidade, 
embora as bases sejam as mesmas que o ASES, não foi construída uma análise de equivalência, 
visto que o grupo é uma parte muito pequena da amostra total. Esta análise, assim como 
apontado no início desta seção, é uma forma de obter analises mínimas sobre este grupo de 06 
IFES, que correspondem à 0,0582524274, ou seja aproximadamente 5,8% da amostra total 
analisada pela pesquisa.
 
 
89 
 
 
4. PROJETO DE ACESSIBILIDADE DA INFORMAÇÃO – PAI: produto técnico-
científico 
 
Nesta seção da pesquisa abordo aspectos sobre o Projeto de Acessibilidade 
Informacional (PAI) e os eventuais benefícios provenientes da aplicação nas instituições. O 
PPGCI, programa base do PAI, está estruturado visando o âmbito público federal no Poder 
Executivo, no entanto sua construção abre precedentes para uma atualização e adaptação para 
as necessidades institucionais em outras instâncias, esferas e poderes. 
No PAI, a instituição obterá uma orientação de melhores práticas de como 
instrumentalizar e institucionalizar ações de adequação da informação digital aos parâmetros 
de acessibilidade do eMAG. Ele foi pensado, produzido e direcionado para Instituições Federais 
de Ensino Superior, assim como a amostra estudada. Considerando normativas e demais atos 
administrativos ligados à informação digital, acessibilidade e inclusão, além de estar apoiado, 
também, nos métodos de avaliação utilizados pelo Ministério da Educação para garantir que as 
IFES mantenham bons níveis na prestação de serviços educacionais. 
 Se implementado de forma correta, espera-se que consigamos mais do que apenas uma 
adequação da informação disponibilizada nos websites. A implementação do PAI, possibilitará 
interferir diretamente na cultura institucional através de três ações: ação normativa, ação de 
instrução e a ação instrumentalização da IFE. 
O retorno para a instituição e para a população em geral, poderão ser observadas e 
avaliados através do estudo de seus benefícios, classificados como Benefícios Não Financeiros 
(BNF). Embora não possam ser mensurados por impacto financeiro, podem ser percebidos 
através dos impactos à gestão pública, ao website diretamente e, também, ao processo de 
usabilidade, no qual por diminuir barreiras de comunicação e informação, será mais fluida e em 
melhores níveis para o usuário que utilizará o website. 
Além do retorno, por apresentar impactos diretos na Política de Dados Abertos, é 
possível incluir a ação no Plano de Dados Abertos da instituição, mais um incentivo para a 
adesão e implementação. Em questões internacionais o PAI, atinge também o objetivo 16.6 da 
Agenda 2030 que traçou um plano mundial composto por 17 metas com o objetivo de 
proporcionar um desenvolvimento mais sustentável até o ano de 2030. 
 
 
 
90 
 
4.1.RESULTADOS E EXEMPLO DE INADEQUAÇÃO IMPEDINDO ACESSO À 
INFORMAÇÃO PÚBLICA 
 
Como abordado no capítulo 3. Metodologia, a amostra pesquisada apresentou resultados 
que comprovam a hipótese de que as IFES não apresentariam altos níveis de adequação, 
segundo a escala estabelecida pelo ASES. E como resultante das inadequações às 
recomendações do eMAG surgem barreiras informacionais ou impedimentos de acesso à 
informação. E na análise dos resultados se observou a qualificação de cada instituição, expondo 
grau de acessibilidade da informação digital no website. 
No apêndice 7.3, Tabela 17 – Comparativo entre as ordenações do IGC e ASES das 
IFES, foi possível perceber que apenas duas das instituições estudadas mantiveram sua posição 
no ranking, ou seja, 98,06% da amostra mudou de posição o que atinge praticamente todas as 
instituições, o que refletiria diretamente no IGC caso os websites fossem um item de avaliação, 
assim como proposto. E das 103 IFES, um total de 56 instituições obtiveram uma posição 
abaixo da que estavam quando analisados apenas pelo IGC e um total de 45 instituições 
obtiveram posições melhores do que estavam. 
Das 26 instituições classificadas como as melhores segundo o IGC e que representam 
aproximadamente ¼ da amostra, apenas 04 delas apresentaram posições melhores no 
comparativo, todas as demais pioraram sua classificação. Deste grupo específico a pior posição 
ficou com o IFRS (21º segundo o IGC e 89º segundo ranking ASES) e a que obteve a maior 
redução foi a UFV (4º segundo o IGC e 85º segundo ranking ASES) e a que oscilou em menor 
diferença foi a UFRRJ (17º segundo o IGC e 28º segundo ranking ASES). 
E neste primeiro ¼ da amostra as IFES que melhoraram seu posicionamento foram: 
UNIRIO (26º segundo o IGC e 12º segundo ranking ASES); UFJF (19º segundo o IGC e 11º 
segundo ranking ASES); UTFPR (18º segundo o IGC e 14º segundo ranking ASES); e 
UNILAB (14º segundo o IGC e 2º segundo ranking ASES). E o primeiro lugar dentre todas as 
instituições estudadas ficou com a UFRB (76º segundo o IGC e 1º segundo ranking ASES). 
Analisando o comparativo entre a Faixa IGC e o Nível ASES, 27 instituições que 
mantiveram o mesmo nível, o que corresponde a cerca de 26,21% da amostra total. Dentre estas, 
18 delas mantiveram o índice 4, ou seja, além de estarem no nível IGC 4 também apresentam 
Grau de acessibilidade maior ou igual a 85% e menores do que 95%, estando na faixa de Médio 
grau de acessibilidade segundo as análises realizadas via software ASES. E 9 delas se 
mantiveram no nível Baixo de acessibilidade, ou seja, obtiveram grau igual ou superior a 70%, 
mas abaixo de 85%. 
 
 
91 
 
No Apêndice 7.6, foram levantadas informações sobre os Núcleos de acessibilidade ou 
setores equivalentes, além de projetos em desenvolvimento. As informações foram buscadas 
nos websites, considerando a página do núcleo ou setor, no qual o usuário tem acesso às 
informações, conteúdos e serviços oferecidos. 
Os dados coletados e compilados pelo O Apêndice 7.7, comprovam que a cultura de 
inclusão e diversidade é uma realidade em todas as instituições abordadas pela pesquisa. No 
que tange ações voltadas para a acessibilidade, foi possível perceber que dentre seus oito 
espectros componentes que tratando-se de aspectos digitais, ainda não são apresentadas ações 
direcionadas à manutenção da acessibilidade da informação disponibilizada em seus websites. 
E apenas duas instituições informaram ações direcionadas à informação digital. 
Sendo a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) “Disponibilização do Site da 
UFFS em formato acessível” e na UNIFESP, pontualmente nas atribuições dispostas na página 
do NAI - São José dos Campos, “Encaminhamentos para criação de estrutura 
administrativa do NAI: página no portal do ICT, redes sociais, SEI, e-mail; Eventos com 
fins à visibilidade das questões de acessibilidade e inclusão/direitos das pessoas com 
deficiência”. 
Sobre o Apêndice 7.8, foi possível perceber que das 103 IFES, apenas quatro IFES citam 
ou embasam suas normativas de inclusão e acessibilidade, a Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, 
que institucionaliza o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico - e-MAG no âmbito 
do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP. Sendo elas a 
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRO); Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES); 
e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFFluminense). 
E em nenhum dos documentos há menção sobre a Portaria nº 23, de 4 de abril de 2019, 
que dispõe sobre diretrizes, competências e condições para adesão à Rede Nacional de Governo 
Digital, nos textos dos atos de institucionalização desta política. 
Os resultados também comprovaram que os Núcleos de acessibilidade existem e tem 
uma expansão regional condizente com as estruturas das instituições. E comparando os 
Institutos Federais de Educação e as Universidades Federais, foi possível perceber que nos 
Institutos a quantidade de núcleos é superior, normalmente estabelecidos com uma coordenação 
de núcleo dentro da sede e organograma da Reitoria e com setores em cada um de seus campi, 
proporcionando maior regionalização e representatividade local. 
Em nenhum caso pesquisado foi possível apontar que a instituição não tenha ações de 
acessibilidade e inclusão, todas as instituições estão representadas de alguma forma, buscando 
 
 
92 
 
implementar ações da temática. O que demonstra que além de ser uma cultura interna também 
é possível entender como uma cultura de acessibilidade interinstitucional, cada um com sua 
expressividade local, mas todos em prol de um único objetivo comum, disseminar a cultura da 
acessibilidade e inclusão em suas instituições e comunidades. 
Além disto, ao analisarmos a Cultura de Acessibilidade das IFES foi possível entender 
sua existência como sólida, no entanto, através dos resultados das análises ASES e dados sobre 
os Núcleos de Acessibilidade e Inclusão, foi possível constatar que dentre os espectros que 
compõem a Acessibilidade os pontos fracos encontram-se nos espectros da acessibilidade 
digital e da acessibilidade comunicacional, segundo as referências do SINAES (MEC, p.149, 
2013c), quanto aos 08 espectros componentes da acessibilidade. 
É de senso comum e, pode-se dizer matematicamente falando, que o índice de 95%, 
pode ser considerado muito alto, chegando à excelência dos 100%, o que aparentemente parece 
não ter uma influência tão alta, no entanto a complexidade de um código-fonte e sua precisão 
são fundamentais para seu funcionamento, qualquer erro na linguagem de programação pode 
afetar o funcionamento ou até mesmo impedir que funcione, o que os convido a refletir sobre 
as faixas de escala do ASES. Embora o alto nível possa parecer uma nota muito alta, é preciso 
entender que um simples caractere pode impedir o acesso à informação pública. 
Como exemplo, apresento o website do Portal Brasileiro de Dados Abertos . O portal tem como finalidade a divulgação de dos dados 
publicados pelo governo, local e federal, além de realizar pesquisas, desenvolvimento de 
aplicativos e também trabalha na inovação pública de serviços, segundo o texto da página. 
Ao pesquisar e testar o manualmente alguns pontos do website, foi possível perceber 
que justamente o acesso às informações sobre a acessibilidade da página estava inacessível. No 
caso, quando programado de forma correta no código-fonte, o hiperlink [ACESSIBILIDADE], 
transporta o usuário para informações sobre acessibilidade. Por conta disto, no do dia 05 de 
outubro de 2023 comecei a monitorar esta situação, a qual foi finalizada em 18 de janeiro de 
2024. 
Assim como a garantia do direito fundamental de acesso à informação, as prerrogativas 
de qualidade de prestação de serviçospúblicos federais e os dispositivos de garantia da 
participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração 
pública, Lei 13.460 de 26 de junho de 2017, além de colaborar na definição da Estratégia 
Nacional de Governo Digital, prevista na Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021 (Lei do 
Governo Digital). 
https://dados.gov.br/home
 
 
93 
 
A adequação dos portais públicos para as recomendações de acessibilidade pode ser o 
fator determinante para a garantia de acesso à informação de forma plena, pequenas 
inadequações podem resultar em barreiras de comunicação ou até mesmo a exclusão total do 
usuário no consumo daquela informação. Observe este exemplo de que uma mínima 
inadequação no código pode excluir o usuário do direito fundamental de acesso à informação 
Partindo da figura 4, página inicial do Portal Brasileiro de dados abertos, endereço 
eletrônico https://dados.gov.br/home. No canto direito superior existe a funcionalidade 
[Acessibilidade], ela deve constar em todos os sítios eletrônicos federais brasileiros, seguindo 
o padrão de governo eletrônico de sítios. 
Figura 04 – Página inicial do Portal Brasileiro de dados aberto 
 
Fonte: Imagem do primeiro dia de monitoramento realizado pelo autor 
 
Ao clicar na funcionalidade Acessibilidade o usuário seria direcionado para uma página 
onde o conteúdo é pensado para a condução do usuário deficiente visual, dando acesso a 
informação de como o sítio eletrônico pode ser navegado pelo periférico teclado, trazendo 
informações como estas colhidas da mesma funcionalidade no endereço da página no portal do 
Governo Digital, através do endereço eletrônico: https://www.gov.br/governodigital/pt-
br/acessibilidade-digital. 
Neste endereço, da função acessibilidade do Governo Digital, temos as seguintes 
informações ao usuário sobre a conceituação de acessibilidade digital e as vantagens e os 
benefícios da adoção e adequação dos critérios de acessibilidade digital. Além destas 
https://dados.gov.br/home
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital
 
 
94 
 
informações estão disponíveis os hiperlinks para acessar o Modelo de Acessibilidade; 
Ferramentas; Padrões Web em Governo Eletrônico; Referências e Modelos de Implementação; 
e Material de apoio. 
 Observando a mesma funcionalidade na página do Portal Brasileiros de Dados Abertos, 
ao acioná-la, o usuário não é remetido para tais informações ou similares, conduzindo-os para 
uma página que aponta não existência da informação, sendo um fator excludente para todos os 
usuários, sendo ou não PCD. A partir da figura 05 podemos perceber a inexistência de 
informações sobre acessibilidade, bem como apontar que a funcionalidade não enviou o usuário 
para onde ele deveria ter sido direcionado. 
Figura 05 – Página Acessibilidade do Portal Brasileiro de Dados Abertos 
 
Fonte: Imagem do primeiro dia de monitoramento realizado pelo autor 
 
Em uma análise mais atenta do endereço é observado a existência de um parêntese no 
sinal do endereço eletrônico: https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital). 
Assim como apresentado no código de programação copiado da página: Acessibilidade. 
Esta e outras intercorrências no código-fonte podem e devem ser evitadas, garantindo 
assim, a universalidade de acesso e a eliminação de ruídos e barreiras de comunicação, sendo 
dever do Estado pontuado pela pesquisa. 
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital)
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital)
 
 
95 
 
O que nos leva ao objetivo 4 – Propor ação intervencionista de melhorias, materializado 
no PPGCI, partindo do projeto piloto PAI, pretende instrumentalizar as IFES, como exposto na 
seção 1.5. Programa público de gestão da cultura da informação, o qual abordou a estrutura em 
três focos de atuação que garantam e fomentem à instituição para introduzir uma cultura 
institucional de acessibilidade da informação digital. E aplicando o PAI, projeto já estruturado 
para a organização administrativa e funcional da IFES, será possível instrumentalizar os 
procedimentos de inovação institucional. 
 
 
 
 
 
 
96 
 
4.2. PROJETO DE ACESSIBILIDADE INFORMACIONAL - PAI 
 
O produto tecnológico desenvolvido como finalístico desta pesquisa foi um Programa 
de Gestão Pública com o objetivo de instrumentalizar e direcionar ações institucionais capazes 
de iniciar a mudança na cultura organizacional quanto construção de websites acessíveis e um 
incentivador de uma cultura organizacional pela acessibilidade e inclusão. Um programa de 
estrutura replicável e adaptável, no âmbito do Poder Executivo Nacional, utilizando como 
universo de proposição as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), em um total de 103 
instituições. 
O Projeto de Acessibilidade Informacional (PAI), estrutura-se em três focos (uma ação 
normativa, uma de instrução e uma ação de instrumentalização). O que metodologicamente 
possibilitariam a operacionalização e capacitação dos órgãos e instituições quanto à adequação 
da informação digital aos critérios legais de acessibilidade. 
1.Ação Normativa: 
Nota Técnica direcionada ao MEC sugerindo a inclusão de um novo indicador de 
avaliação nos instrumentos de avaliação externa. Indicador 3.19 - Análise do Grau de 
Acessibilidade dos websites institucionais. 
 Trata-se de uma mudança institucional, que reafirme ou garanta a implementação de 
mudanças, alguns órgãos já apresentam resoluções e portarias que indicam a necessidade de 
adequação do website aos parâmetros de acessibilidade estabelecidos pelo Governo no âmbito 
do Poder Executivo Nacional. Caso já exista, sugere-se uma análise de situação e se necessário, 
atualização dos atos. 
2. Ação de Instrução: Ciclo de Aprendizagem Temática - Monitoramento e Adequação 
da Acessibilidade Informacional Pública – Total 280h. 
O Ciclo de Aprendizado Temático (CAT), caso aplicado garantiria um nicho de agentes 
públicos capacitados na temática, a discutindo em prol de melhorias institucionais. Para tal, 
foram estudadas as ementas e proposições de cursos gratuítos disponíveis na plataforma da 
Escola Nacional de Administração Pública (Enap), opção para garantir que a aplicação desta 
mudança e capacitação não gere custos adicionais para as IFES, os cursos da Enap, são gratúitos 
e podem ser realizados à distância. 
3. Ação de Instrumentalização: Grupo de Trabalho e Rede de Conhecimento Acessível 
Grupos de Trabalhos (GT) no âmbito de cada uma das IFEs, e tais ações podem ser 
pensadas institucionalmente e podem buscar investimentos através do programa Incluir. Tendo 
como Metas iniciais: 1. Guia de adequação de acessibilidade informacional; 2. Guia de 
 
 
97 
 
avaliação da acessibilidade informacional; 3. Guia interno da comunicação digital acessível; 4. 
Guia de Produção de informação técnicas acessível em ambiente digital; e 5. Guia de Produção 
de informação acadêmica em suporte digital acessível e universal. 
 
 
98 
 
4.3. PAI NO CONTEXTO DAS IFES 
 
Neste ponto será explicada a proposta de aplicação do Projeto de Acessibilidade 
Informacional (PAI), já direcionando as ações para as IFES, tendo como receptor do ato 
normativo o MEC, visto a hierarquia das instituições. Antes de iniciarmos a aplicação de fato, 
fez-se preciso analisar outros dois indicadores já existentes, que por seu texto tem proximidades 
com a finalidade a ser proposta no novo indicador no entanto, não o comporta no texto. 
O primeiro ponto de ação, ato normativo, tem por função agir como um instrumentotambém preservar a função social do veículo de comunicação em massa, promovendo a 
equidade na navegação em ambiente virtual, sendo a acessibilidade da informação característica 
imprescindível para a garantia do direito fundamental de acesso à informação pública garantido 
pela Lei 12. 527 de 18 de novembro de 2011 (Lei de acesso à informação - LAI). 
A hipótese levantada na pesquisa é que os websites públicos federais não apresentam 
altos níveis, em referência ao grau de acessibilidade, ou seja, os códigos-fontes estão em 
desacordo com as recomendações do Modelo de acessibilidade em governo eletrônico (eMAG). 
Os graus alcançados, abaixo de alto nível, representam inadequações na programação, que 
podem ocasionar dificuldades de usabilidade e navegabilidade nos portais, até mesmo 
impossibilitando o acesso à informação. 
O eMAG é um conjunto de 45 recomendações, subdividido em seis seções que agrupam 
as necessidades de implementação e adequação do código-fonte. Foi adotado pelo Governo 
Federal pela Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, no âmbito do Sistema de Administração dos 
Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância obrigatória nos 
websites do governo brasileiro. 
O objetivo geral desta pesquisa foi o de apresentar um projeto público intervencionista, 
com foco em normatizar e instrumentalizar a estrutura administrativa e na capacitação do capital 
humano do órgão. Para a promoção e desenvolvimento da cultura institucional para a 
acessibilidade da informação digital. A intervenção foi nomeada de Projeto de Acessibilidade 
da Informação (PAI), um projeto idealizado para IFES com foco na mudança da cultura 
institucional possibilitando melhorias na acessibilidade da informação digital, dividido em 
pontos, atos normativos, ação de instrumentalização e de instrução. 
 
 
10 
 
Para colaborar com o objetivo geral foi necessário o desenvolvimento de objetivos 
específicos que garantiriam que a confirmação da hipótese e a eventual demanda por melhorias, 
sendo eles: (objetivo 1) Avaliar e Simular a acessibilidade dos websites das IFES no período de 
doze meses, compreendidos entre junho de 2021 a maio de 2022. Para entender o 
comportamento dos websites institucionais quanto à acessibilidade; (objetivo 2) construir um 
ranking das IFES identificando o posicionamento através do Índice Geral de Cursos (IGC) de 
2018, atualizado em 2020; (objetivo 3) analisar os dados e informações coletadas através do 
ASES; e (objetivo 4) propor ação intervencionista de melhorias direcionada à amostra. 
Na impossibilidade de analisar todos os websites do poder executivo, optou-se pelo 
universo das instituições de ensino superior, por terem representatividade numérica e 
regionalidade, sendo possível alcançar uma amostra significativa. Como base de dados inicial, 
a amostra foi retirada do IGC, um conjunto de indicadores de qualidade utilizado pelo 
Ministério da Educação para avaliar cursos e instituições que atuam em território nacional. A 
amostra estudada tem um total de 103 Instituições Federais de Ensino (IFES), excluindo assim, 
instituições privadas e estaduais, não incluídas no âmbito do executivo federal, arcabouço legal 
no qual a pesquisa foi elaborada. 
No desenvolvimento do objetivo 01, a amostra teve suas páginas iniciais de seus 
websites institucionais analisadas por um período de 12 meses utilizando o Avaliador e 
Simulador de Acessibilidade em Sítios – ASES, software público de certificação de código-
fonte baseado nos parâmetros estabelecidos pelo eMAG. 
O ASES detecta erros e inadequações na programação, indicando onde e como o 
problema pode ser solucionado, tendo seus resultados expostos em um relatório, com hiperlinks 
de acesso em cada uma das inadequações e graduando a análise através de níveis de 
acessibilidade, onde apenas os resultados com grau em alto nível, acima de 95% de adequação, 
garantiria uma navegação universal e inclusiva sem barreiras ou impedimentos de acesso. 
Após a análise e simulação dos websites públicos federais, representados pela amostra, 
foi possível comprovar que a quase totalidade não está em alto nível de adequação às 
recomendações do eMAG, segundo escala adotada no ASES, não garantindo um acesso 
universal e inclusivo, indo em desencontro ao direito fundamental de acesso à informação. 
A informação pública é resguardada pelo dever constitucional de conservação, 
preservação e garantias de manutenção de sua integridade, garantindo o seu acesso por todo e 
qualquer cidadão, assim como apontam Regly e De Souza (2022) ao afirmarem que “a 
disponibilização desses dados torna os cidadãos mais próximos das ações do governo, 
 
 
11 
 
possibilita a fiscalização da administração pública e, consequentemente, promove melhoria na 
qualidade da prestação de serviços públicos.” 
E no que tange a acessibilidade informacional baseados nas definições de níveis do 
ASES, o princípio da eficiência pública estaria sendo contemplado apenas nos casos os quais o 
grau de acessibilidade está igual ou superior a 95%, assim sendo podemos através da tabela que 
quantifica as IFES e a dispersão dos valores encontrados nas análises das instituições em cada 
um dos níveis de acessibilidade do ASES. 
Tabela 01 - Quantificação das IFES através dos Níveis de acessibilidade ASES 
Nível ASES 
de Acessibilidade 
Alto 
(X ≥ 95%) 
Médio 
(95%70%) 
Baixíssimo 
(70%≥X) Total 
Junho 2021 4 63 13 23 103 
Julho 2021 3 61 14 25 103 
Agosto 2021 4 65 14 20 103 
Setembro 2021 4 65 14 20 103 
Outubro 2021 4 59 15 25 103 
Novembro 2021 3 64 12 24 103 
Dezembro 2021 4 57 15 27 103 
Janeiro 2022 5 62 15 21 103 
Fevereiro 2022 5 60 16 22 103 
Março 2022 4 59 16 24 103 
Abril 2022 3 62 15 23 103 
Maio 2022 3 63 15 22 103 
Total 46 740 174 276 1236 
Fonte: Elaborada pelo autor. 
Ou seja, apenas uma pequena parcela dos websites pesquisados apresentou níveis 
condizentes e aceitáveis para que possamos afirmar que o serviço público de informação 
ofertado nos websites das IFES analisadas, possa ser considerado um serviço eficiente, visto a 
inadequação aos critérios de acessibilidade do Modelo de Gestão em Governo Eletrônico 
Tendo como valor máximo e mínimo estatisticamente iguais, visto a variação mínima 
entre eles, os resultados apresentados e discutidos aqui, confirmam minha a primeira projeção 
de cenário sobre o comportamento da amostra. Os dados acima comprovam o baixo quantitativo 
de instituições no grupo de IFES que apresenta Alto Nível de Acessibilidade em seus websites, 
nas quais a informação disponibilizada em seus websites, apresentavam qualidade da 
informação e depreciação mínima ou nula, visto o alto grau alcançado. 
 
 
12 
 
No desenvolvimento do objetivo 02, foram utilizados os dados do IGC e os dados 
obtidos no objetivo 01, sendo necessário para embasamento da Nota Técnica a ser enviada ao 
MEC, parte normativa do PAI. O IGC segundo De Moraes (2022) é: 
 
o Índice Geral do Curso (IGC) avalia a qualidade da instituição de ensino superior. 
Sua nota é resultado de uma média ponderada entre os CPC’s (que, como dito 
anteriormente, engloba o ENADE e IDD) de todos os cursos de graduação daquela 
instituição em conjunto com as avaliações da CAPES sobre os cursos de pós-
graduação stricto sensu e também leva em consideração a distribuição dos estudantes 
entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu. Por ser 
o mais completo entre os três indicadores no quesito de avaliação de instituição, o 
IGC é a nota que representa o MEC. (DE MORAES. 2022. p.3) 
 
A partir do objetivo 3, os dados coletados foram analisados, comprovando a hipótese, já 
que apenas três dentre as 103 instituições analisadas apresentaram resultados de alto nível de 
acessibilidade, segundo a escala do ASES, o que representa apenas 2,91% da amostra. Estando 
quase a totalidade da amostra em desacordovertical de decisão que aponta algo a ser feito na instituição e de caráter educativo garantido 
pela já obrigatoriedade legal de manter os websites acessíveis, através de normas e legislações, 
ação mais bem elucidada ao longo do texto e estruturados na SInf 03 - Nota Técnica. 
As ações aqui propostas, em suma, são estratégias já conhecidas, o grande diferencial 
baseada na junção de todas elas em uma sequência lógica. No entanto cada ação tem sua 
determinação administrativa no PAI, pensada e elaborada para o público-alvo, ou seja, o 
formato é replicável, mas o conteúdo embora seja similar, não poderá ser totalmente utilizado 
visto as peculiaridades de cada possível instituição a qual o PAI possa ser implementada. 
Uma ação modelo sobre acessibilidade foi produzida pela Prefeitura da cidade de São 
Paulo, a atual Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida – 
SMPED, criada pela Lei nº 14.659, de 26 de dezembro de 2007, atualizada pelo decreto nº 
49.798, de 22 de julho de 2008, que alterou a antiga Secretaria Especial da Pessoa com 
Deficiência e Mobilidade Reduzida, criada em abril de 2005 pelo decreto 45.811, que 
estabeleceu a primeira secretaria nesta temática no âmbito nacional. 
Hoje suas ações têm um alcance longo e diversificado, comtemplando serviços de: 
Saúde; Educação; Trabalho; Transporte e Mobilidade; Acessibilidade; Assistência e Prevenção 
Social; Isenção de Tributos; Segurança; Participação na Vida Pública e Política; e Acesso à 
Justiça. 
A SMPED também acumula ações de cunho educativo e informativo, com cursos e 
palestras, programas de estágio para PCD e assistência de intérpretes para órgãos no âmbito da 
cidade de São Paulo/SP. Sua estrutura também implementou dois programas de avaliação, 
nomeados como Selo de Acessibilidade Digital e o Selo de Acessibilidade Arquitetônica. 
Todas as ações estudadas e analisadas nesta secretaria são apoiadas por seus valores, 
pautados no direito e respeito à diversidade humana. As atividades garantem ao PCD uma rede 
de apoio para quando, e se ele precisar, indo além da questão da informação acessível, por ser 
uma secretaria instituída legalmente, por missão, visão e valores. 
 
 
99 
 
O diferencial aqui é o foco da ação, o PAI é pontuado para estudar o código-fonte, o que 
está por traz do conteúdo disponibilizado nos websites e como o órgão ou instituição poderá se 
instrumentalizar para conseguir construir uma cultura organizacional de acessibilidade 
informacional, em suma, uma solução inovadora de gestão pública para resolver o baixo nível 
de acessibilidade da informação disponível no website da instituição. 
Entende-se como Nota Técnica, ou seja, um documento técnico e/ou cientificamente, 
contextualizado e referente a serviço, item, ou ato institucional. Ao proponente de uma Nota 
Técnica espera-se um documento formal, que seja capaz de expor de forma simples e objetiva, 
uma arguição fundamentada técnica, metodológica e/ou academicamente. 
Através de uma Nota Técnica é possível elucidar a uma instituição uma falha, um ponto 
de melhoria ou uma avaliação de resultados, o produto aqui desenvolvido abarca em seu 
propósito a indicação de melhorias no Instrumento de Avaliação Institucional Externa (IAIE) e 
no Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação (IACG) do Ministério da Educação 
(MEC), no que tange aos itens que abordam acessibilidade. Propondo a inclusão da análise dos 
websites como um aspecto de acessibilidade informacional relevante, hoje um nó crítico entre 
a efetivação do direito e a análise reguladora através dos instrumentos de avaliação. 
Sua função no âmbito de um órgão regulador é baseada na avaliação das atividades da 
instituição, no caso, a informação disponibilizada em websites, e através de uma Nota Técnica 
de caráter indicativo com fundamentação teórico e técnica, na proposição de inclusão do novo 
indicador. E através de uma análise contextualizada, historicamente fundamentada e constituída 
de uma análise objetiva e impessoal, em conformidade com o propósito final dos instrumentos 
avaliativos, a melhoria contínua das IFES na temática acessibilidade, é um direito, e para tal o 
Estado necessita investir na adequação da estrutura, veículos de comunicação e na 
disponibilização da informação pública. 
As determinações da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, norteiam que o direito 
legal de acesso à informação seja conferido a todos e assim entendendo que “a adequação e 
respeito às recomendações do eMAG, representam um conjunto de ações voltadas para a 
construção técnica, desenvolvedores dos websites e páginas, e de cunho informativo, visando 
os usuários” (FERREIRA, 2016). 
Os resultados gerados podem servir como subsídio para a ampla discussão acerca do 
tema, garantindo que resguardem e reafirmem o comprometimento da sociedade e do Estado 
na garantia primordial e igualitária de direito à informação. Destaca-se ainda que os estudos de 
avaliação da implantação e efetivação das recomendações do eMAG ainda são bastante 
incipientes e pouco institucionalizados pelos gestores das IFES. 
 
 
100 
 
No que se refere à produção científica nacional utilizando como base de análise o 
eMAG, verifica-se que esta é bastante escassa, o que representa uma lacuna na produção do 
conhecimento. Além disso, a realização deste estudo poderá fornecer uma inovação 
metodológica para a avaliação da acessibilidade informacional, uma vez que se propõe a 
investigar esse fenômeno complexo por meio de uma articulação dos resultados. 
Através da análise do cumprimento das recomendações do Modelo de Acessibilidade 
em Governo Eletrônico (eMAG) sendo possível estabelecer inicialmente um ranking de 
acessibilidade o qual de maneira específica instrumentalize a construção de um modelo de 
procedimento e de processos contínuos de análise das informações e dados disponibilizados, 
em síntese, esta pesquisa se justifica pela necessidade de análise e monitoramento contínuo da 
efetiva adequação dos websites das IFES às recomendações do eMAG, corroborado pelos 
instrumentos de avaliação de instituições e cursos de graduação do MEC. 
Contribuindo assim, na tomada de decisões e investimentos em programas institucionais 
de acessibilidade, para a promoção do direito de acesso e eventuais melhorias das ferramentas 
e elementos de acessibilidade informacional que garantam ao PCD inclusão social e cidadania 
plena de forma autônoma, garantindo assim o reestabelecimento de parâmetros condizentes 
com os Princípios Fundamentais da Administração Pública. 
A Nota Tecnica é um documento produzido para determinado fim ou tema, no qual o 
autor ou conjunto de autores fará observações de caráter técnico especializado, quando o autor 
julgar necessário produzir. No ambiente público, é comumente utilizada e embora existam 
manuais de documentação oficial, não há um modelo de Nota Técnica única no âmbito do 
Executivo, no entanto seu conteúdo é baseado na finalidade do ato. 
Da Nota Técnica emitida por agente público, espera-se argumentação lógica, dados 
comprobatórios, conhecimento técnico especializado sobre o tema proposto e fundamentação 
legal na construção deste documento, assim sendo a Nota Técnica será redigida como um 
apêndice, Sinf 03 – NOTA TÉCNICA Nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV. Em seu 
conteúdo uma consfrução lógica indicando a inclusão de um novo indicador de avaliação nos 
instrumentos externos do MEC. 
O indicador 5.17 do IAIE, está inserido no Eixo 5 – Infraestrutura e aborda aspectos que 
circundam nosso interesse de pesquisa, a iniciar pela informação e comunicação como o alvo 
dos recursos tecnológicos a serem avaliados, no entanto, não especifica a informação digital 
como foco da análise, tão pouco apresenta especificações que busquem mensurar a 
acessibilidade informacional, deixando esta vinculação necessáriamente por uma decisão 
 
 
101 
 
institucional, ao seralvo, ou não, de ateção administrativa determinada através do Plano de 
Desenvolvimento Institucional (PDI). 
Esta abertura não garante que os websites sejam alvos de análise por parte dos 
avaliadores, mesmo por que não há orientação clara e direta para que seja realizada alguma 
verificação do grau de acessibilidade do website institucional. 
Tabela 09 - Indicador 5.17 recursos de tecnologias de informação e comunicação, IAIE. 
Conceito Critério de ANÁLISE 
1 
Os recursos de tecnologias de informação e comunicação não asseguram a 
execução do PDI. 
2 
Os recursos de tecnologias de informação e comunicação asseguram a execução 
do PDI, mas não viabilizam as ações acadêmico-administrativas ou não garantem 
a acessibilidade comunicacional. 
3 
Os recursos de tecnologias de informação e comunicação asseguram a execução 
do PDI, viabilizam as ações acadêmico-administrativas e garantem a 
acessibilidade comunicacional. 
4 
Os recursos de tecnologias de informação e comunicação asseguram a execução 
do PDI, viabilizam as ações acadêmico-administrativas, garantem a 
acessibilidade comunicacional e permitem a interatividade entre os membros da 
comunidade acadêmica. 
5 
Os recursos de tecnologias de informação e comunicação asseguram a execução 
do PDI, viabilizam as ações acadêmico-administrativas, garantem a 
acessibilidade comunicacional, permitem a interatividade entre os membros da 
comunidade acadêmica e apresentam soluções tecnológicas comprovadamente 
inovadoras. 
Fonte: BRASIL, 2017a, p.33. 
 Outro indicador que aponta proximidade temática é o Indicador 3.5 do IACG, alocado 
na Dimensão 3, Infraestrutura, ele aborta tecnologias de hardware e software atualizados, o que 
pode incluir tecnologias assisttivas disponíveis para os alunos, no entanto como o título e no 
texto do indicador apontam o ambiente físico como sendo o foco da análise, ou seja, 
laboratórios de informática, não incluindo na avaliação o grau de acessibilidade dos websites 
institucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
102 
 
Tabela 10 – Dimensão 3: Infraestrutura. Indicador 3.5 - Acesso dos alunos a equipamentos de 
informática, IACG. 
CONCEITO CRITÉRIO DE ANÁLISE 
1 
O laboratório de informática, ou outro meio de acesso a equipamentos de 
informática pelos discentes, não atende às necessidades institucionais e do 
curso. 
2 
O laboratório de informática, ou outro meio de acesso a equipamentos de 
informática pelos discentes, atende às necessidades institucionais e do curso, 
mas não em relação à disponibilidade de equipamentos, ao conforto, à 
estabilidade e velocidade de acesso à internet, à rede sem fio ou à adequação do 
espaço físico. 
3 
O laboratório de informática, ou outro meio de acesso a equipamentos de 
informática pelos discentes, atende às necessidades institucionais e do curso em 
relação à disponibilidade de equipamentos, ao conforto, à estabilidade e 
velocidade de acesso à internet, à rede sem fio e à adequação do espaço físico. 
4 
O laboratório de informática, ou outro meio de acesso a equipamentos de 
informática pelos discentes, atende às necessidades institucionais e do curso em 
relação à disponibilidade de equipamentos, ao conforto, à estabilidade e 
velocidade de acesso à internet, à rede sem fio e à adequação do espaço físico, e 
possui hardware e software atualizados. 
5 
O laboratório de informática, ou outro meio de acesso a equipamentos de 
informática pelos discentes, atende às necessidades institucionais e do curso em 
relação à disponibilidade de equipamentos, ao conforto, à estabilidade e 
velocidade de acesso à internet, à rede sem fio e à adequação do espaço físico, 
possui hardware e software atualizados e passa por avaliação periódica de sua 
adequação, qualidade e pertinência. 
Fonte: BRASIL, 2017b, p.33. 
Assim proponho o seguinte texto para a proposição do indicador de avaliação do grau 
de acessibilidade dos websites institucionais e dos cursos, bem como sugestão de alocação do 
mesmo seguindo a estruturação e lógica proposta pelos dois instrumentos, assim proponho a 
inclusão do Indicador s/n - Análise do Grau de Acessibilidade dos websites institucionais. 
Sendo incluso como o indicador 5.19 – Eixo 5 – Infraestrutura no IAIE e e Indicador 3.19 
IACG, a ser incluso na Dimensão 3 – Infraestrutura no IACG. A construção, porém, seguirá os 
níveis de grau de acessibilidade já estabelecidos pelo ASES, sendo um total de 4 níveis, logo 4 
conceitos possíveis de serem alcançados. 
Tabela 11 - Indicador s/n - Análise do Grau de Acessibilidade dos websites institucionais. 
Conceito Critério de análise 
1 
O website não atende aos critérios mínimos de adequação a acessibilidade 
informacional estabelecidos pelo eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico. Obtendo média igual ou menor a 70% de adequação – Baixíssimo Grau 
 
 
103 
 
de acessibilidade, via Relatório emitido pelo Avaliador e Simulador de 
Acessibilidade em Sítios – ASES. 
2 
O website não atende parcialmente aos critérios mínimos de adequação a 
acessibilidade informacional estabelecidos pelo eMAG - Modelo de Acessibilidade 
em Governo Eletrônico, no entanto sua média de análises é considerada de Baixo 
grau de acessibilidade. Obtendo média maior a 70% e menor que 85% de 
adequação, via Relatório emitido pelo Avaliador e Simulador de Acessibilidade em 
Sítios – ASES. 
3 
O website atende parcialmente aos critérios mínimos de adequação a acessibilidade 
informacional estabelecidos pelo eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico, sua média de avaliações é considerada de Médio grau de acessibilidade. 
Obtendo média maior o igual a 85% e menor que 95% de adequação, via Relatório 
emitido pelo Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios – ASES. 
4 
O website atende a pluralidade dos critérios mínimos de adequação a acessibilidade 
informacional estabelecidos pelo eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico, sua média de avaliações é considerada de Médio grau de acessibilidade. 
Obtendo média maior o igual a 85% e menor que 95% de adequação, via Relatório 
emitido pelo Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios – ASES. 
Fonte: Estrutura BRASIL, 2017a, conteúdo autoral. 
Este indicador pode ser desenvolvido com periodicidade pré-estabelecida pelo MEC ou 
pelas parte, desde que a amostra de dados tenha uma significâcia eficiente, ou seja, semanal, 
quinzenal, mensal. A informação registrada em plataformas digitais não é rapidamente 
descartada, logo proponho uma análise quinzenal ou mensal do website, utilizando o software 
ASES. 
Os relatórios são disponibilizados em formato PDF significa Portable Document 
Format (Formato Portátil de Documento) na própria plataforma, sugere-se que sejam enviados 
ao MEC quando em análise, do curso ou da Instituição. Eles são o documento formal e oficial 
de que a análise foi realizada e também é um componente documental arquivístico classificado 
e codificado pelo Código de classificação e Tabela de Temporalidade relativos às atividades-
meio da administração pública na Classe 015 – Gestão Institucional, sendo o documento 
classificado como 015.2 – Acompanhamento de atividades. E através do texto da nota 
explicatica temos que no código “incluem-se documentos referentes aos registros das atividades 
 
 
104 
 
desempenhadas pelo órgão e entidade, tais como: relatórios parciais (mensal, trimestral ou 
semestral), relatório anual e relatório de gestão” (ARQUIVO NACIONAL, 2020, p.20). 
Sua temporalidade, a contar do ato de produção, é de 5 anos na fase corrente, 9 anos na 
fase de guarda intermediária e sua destinação final é de guarda permanente acrescido da 
seguinte observação, “Eliminar, após 2 anos, os documentos cujas informações encontram-se 
recapituladas ou consolidadas em outros”, Arquivo Nacional (2020). Ou seja, após transcorrida 
a fase corrente e intermediária este conjunto de Relatórios de acessibilidade, serãoeliminados, 
visto que a informação obrigatoriamente já foi enviada ao MEC, oficializando os procedimentos 
de análise, aqui sugeridos como um instrumento normativo de melhoria da qualidade do serviço 
público. 
Além do aspecto arquivístico, se faz necessário a mensuração do indicador em cada um 
dos instrumentos, em caso de inclusão do proposto pela NT. O peso estipulado para o Eixo 5 
do IAIE e a Dimensão 3 do ICG, foi o peso 30, ambos compostos por 18 indicadores, cada um 
com uma valoração total de grau igual a 1,666666667 (≅ 1,667), com o possível aumento o 
valor correspondente passaria a ser 1,5789473684 (≅ 1,579), 0,3947368421 (≅ 0,395) para cada 
um dos 4 níveis definidos pela Tabela 11 - Indicador s/n. Análise do Grau de Acessibilidade 
dos websites institucionais. 
Embora a acessibilidade seja uma pauta recorrente no âmbito da IFES, os resultados das 
análises, observados ao longo da pesquisa, mostram que ainda não são eficientes quanto ao grau 
de adequação dos websites às recomendações do eMAG, que garantiriam o cumprimento da 
obrigatoriedade de mantê-los em grau de acessibilidade condizente aos Princípios 
Fundamentais da Administração Pública, ou seja, alto nível de grau de acessibilidade (≥95%). 
 A inclusão deste indicador nos instrumentos, garantirá o conhecimento do referido grau 
de acessibilidade dos websites pelas IFES, consequentemente a coleta e acompanhamento do 
desempenho será de conhecimento do órgão, sendo também responsabilidade e dever das IFES, 
buscar meios e tecnologias para o melhoramento contínuo da máquina pública, o que inclui a 
acessibilidade da informação digital. 
No entanto, embora a Nota Técnica seja o produto proposto nesta pesquisa é factual 
apontar que para intervir na cultura organizacional será preciso mais do que ações normativas, 
como a implementação de um indicador de qualidade com funções de monitoria e 
obrigatoriedade de cumprimento. 
Monitorar torna o procedimento de adequação mais efetivo, ou seja, ele será 
implementado por que é preciso para ter um bom resultado na avaliação do MEC, a 
 
 
105 
 
obrigatoriedade por si só não funcionou para todas as instituições visto que a minoria atingiu 
um grau de acessibilidade informacional acima de 95%, como indicado pelos níveis do ASES. 
Sendo assim cogitando trabalhos futuros em nível de pós-doutoramento lanço uma 
proposta embrionária, mas compatível e otimizadora dos procedimentos administrativos de 
avaliação mecanizada em busca apenas de um índice de aproveitamento mínimo. 
Muitas outras medidas podem compor projetos e programas que visem algum tipo de 
melhoria do nível de eficiência de serviços públicos prestados, a construção desta pesquisa 
propos a inclusão de um indicador de qualidade específico para mensuração do grau de 
acessibilidade da informação disponibilizada nos websites institucionais das IFES, obviamente 
esta solução é uma forma de intervenção gerencial mais rápida de orientar que esforços 
adminstrativos sejam lançados perante o problema. 
Para que alcancemos a busca contínua pela manutenção de altos níveis de qualidade de 
serviços é preciso que a mudança seja também na cultura organizacional da instituição, 
preferrencialmente com a particiação ativa dos agentes públicos envolvidos e atingidos pelas 
mudanças. 
Assim para tornar a solução mais abrangente e durável, sugiro mais duas ações que 
podem otimizar a mudança, um Ciclo de aprendizado Temática e a construção de Grupos de 
Trabalhos no âmbito de cada uma das IFEs, garantindo assim um nicho de agentes públicos 
capacitados na temática discutindo-a em prol de melhorias institucionais, tais ações podem ser 
pensadas institucionalmente e podem buscar investimentos através do programa Incluir. 
Em questões de planejamento e gestão ao se pensar no corpo adminstrativo das IFES é 
preciso entender a capacidade técnica dos servidores administrativos, para tal conceituo o Plano 
de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) como: o 
arranjamento e estruturação que rege através da capacidade técnica e intelectual as necessidades 
administrativas e organizacionais necessárias para a condução efetiva das IFES. baseada nos 
quatro pilares da adminstração exercidos pelos agentes públicos instituídos na carreira TAE em 
suas inúmers e diversificadas áreas de conhecimento e formação. 
A Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do PCCTAE, no 
âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras 
providências. A referida lei subdivide os cargos em cinco níveis de classificação (A,B,C,D e 
E), baseados no grau de instrução formal solicitados para a investidura do cidadão à vaga no 
serviço público. Com nível de capacitação inicial 1, sendo possível ascender por 3 níveis, 
finalizando no Nível 4 de Progressão de Carreira por Capacitação. 
 
 
106 
 
Em questões de educação formal os cargos estão divididos por: nível A, aborda cargos 
de instrução alfabetizado e Ensino Fundamental Incompleto; nível B aborda cargos de instrução 
alfabetizado, Ensino Fundamental Incompleto e completo e alguns pedem habilitação para 
modal específico de transporte; nível C aborda cargos de instrução alfabetizado, Ensino 
Fundamental Incompleto e completo e alguns pedem habilitação para modal específico de 
transporte e registro de Classe; Nível D englobam cargos de Ensino médio completo, Médio 
profissionalizante e Cursos técnicos; e Nível E cargos de nível de instrução formal em Educação 
Superior. 
Além da organização e enquadramento das atividades de cada um dos cargos, o 
PCCTAE aloca um conjunto de normas, diretrizes e princípios que determinam 
responsabilidades, habilidades específicas e mecanismos para o desenvolvimento de servidores 
em suas carreiras, como a Progressão de Carreira por capacitação através de curso compatível 
com seu ambiente organizacional, com intertíscio de 18 meses entre cada uma das solicitações 
de progressão. 
Para questões estruturais de um CAT é essencial para que todos os servidores técnicos 
administrativos, tenham a garantia de que o esforço e dedicação para suprir a necessidade 
institucional seja recompensado, assim a estruturação deve ser pensada com cursos de carga-
horária igual ou superior a 20 horas-aula, um dos critérios de validade do curso no processo de 
capacitação no âmbito das IFES no PCCTAE. 
Outro ponto é pensar que por ser uma ciclo de aprendizagem complexo, torna-se 
interessante que a execução com exito destes cursos, garanta uma progressão por capacitação 
para qualquer agente público de ambiente organizacional condizente, desde que esteja disposto 
a se qualificar, assim sendo por medida de corte utilizei os parâmetros da maior qualificação 
possível, um total de 180 (cento e oitenta) horas-aula, o que corresponde a mudança do nível 
03 (três) para o nível 04 (quatro) para cargos classificados como E, segundo Apêndice III, 
Tabela para Progressão por Capacitação Profissional, redação dada pela Lei nº 12.772, de 2012. 
Para tal aponto aqui cursos de qualidade reconhecida, alocados ambiente digital de 
aprendizagem da Escola Virtual.Gov - EV.G, da Escola Nacional de Administração Pública – 
Enap. Disponíveis sem custos para servidores através do catálogo de cursos no website da 
EV.G. Para a composição da Ciclo de Aprendizagem Temática entitulada, Monitoramento e 
Adequação da Acessibilidade Informacional Pública, serão alocados cursos que construam uma 
sequência lógica do conhecimento. 
A seleção de cursos foi realizada utilizando o catálogo de cursos disponível, um a um 
foram acessados tendo seu suas ementas analisadas, resultando em: 
 
 
107 
 
Tabela 12 – Levantamento de disponibilidade de cursos. Catálago EV.G 
Ciclo de Gestão do Investimento Público – 
20h 
Avaliação de Impactos de Programas e 
Políticas Sociais – 35h 
Inovação Social Para o Aperfeiçoamento de 
PolíticasPúblicas – 40h 
Defesa do Usuário e Simplificação de 
Políticas Públicas – 40h 
Governo Aberto – 40h Transformação Digital no Serviço Público – 
20h 
Avaliação da qualidade de Serviiço Público – 
20 h 
Avaliação da Qualidade de Serviços Como 
Base Para a Melhoria de Serviços Públicos – 
20h 
Projeto Interfaca para Serviços Digitais – 20h Panorama Teórico dos Direitos Humanos no 
Brasil – 30h 
Elaboração de Indicadores de Desempenho 
Institucional – 20h 
Acessibilidade em Museus – 20h 
Acessibilidade em Comunicação – 30h Comunicação Pública e Comunicação de 
Governo – 25h 
Acessibilidade em Espaços Edificados de uso 
Público – 20h 
Acessibilidade em Espaços de uso Público no 
Brasil – 20h 
eMAG Desenvolvedor – 30h eMAG Conteúdista – 20h 
SEI! Usar para Deficientes Visuais – 20h Gestão da Informação e Documentação - 
Conceitos Básicos em Gestão Documental – 
20h 
Direito à Identidade, Cidadania e 
Documentação – 30h 
Gestão Documental – 30h 
Acesso à Informação – 20h Introdução às Práticas Arquivísticas – 27h 
Fonte: Catálogo de Cursos EV.G ENAP. disponível em : 
 
Os cursos, quando em conjunto, vão muito além da questão prática a ser resolvida, a 
adequação aos critérios de acessibildiae estabelecidos pelo eMAG. O CAT objetiva dispertar e 
capacitar o aprendente para atuar em atividades de planejamento, gerenciamento e execução de 
taferas que possam envolver a acessibilidae informacional. Não obstante do ganho 
informacional com a introdução a contextualização da problemática exclusão social por trás da 
inadequação aos critérios de acessibilidade estabelecidos pelo eMAG. 
https://www.escolavirtual.gov.br/catalogo
 
 
108 
 
Ao longo do processo autônomo de ensino e aprendizagem, os servidores técnicos 
adminsitrativos das IFES serão capazes de atingir competências e habilidades introdutórias 
sobre o contexto que envolve a temática inclusão social e como a administração pública pode 
inovar e otimizar seus esforços para diminuir e eliminar barreiras de comunicação. 
Também serão expostos cursos específicos para a adequação do conteúdo informacional 
da instituição. Possibilitando que o agente público entenda o processo histórico, legal e social 
por trás de uma ação adminstrativa baseada em uma demanda especifica para inclusão, ou seja, 
uma demanda social de grupos minoritários, e para tal fica proposta a seguinte estrutura: 
 
Tabela 13 - Composição do Ciclo de Aprendizagem Temática – Monitoramento e Adequação 
da Acessibilidade Informacional Pública 
Ciclo de Aprendizagem Temática: Monitoramento e Adequação da Acessibilidade 
Informacional Pública – Total 450h/aula. 
Ciclo Introdutório Ciclo Contextual Ciclo Temático 
- Gestão da Informação e 
Documentação - Conceitos 
Básicos em Gestão 
Documental – 20h 
- Direito à Identidade, 
Cidadania e 
Documentação – 30h 
- Defesa do Usuário e 
Simplificação de Políticas 
Públicas – 40h 
- Panorama Teórico dos 
Direitos Humanos no 
Brasil – 30h 
- Acesso à Informação – 
20h 
- Projeto Interface para 
Serviços Digitais – 20h 
- Transformação Digital 
no Serviço Público – 
20h 
- Inovação Social Para o 
Aperfeiçoamento de 
Políticas Públicas – 40h 
- Avaliação de Impactos 
de Programas e 
Políticas Sociais – 35h 
- Comunicação Pública e 
Comunicação de 
Governo – 25h 
- Acessibilidade em Espaços de 
uso Público no Brasil – 20h 
- Acessibilidade em 
Comunicação – 30h 
- Acessibilidade em Museus – 
20h 
- eMAG Conteúdista – 20h 
- eMAG desenvolvedor – 30h 
- Avaliação da Qualidade de 
Serviços Como Base Para a 
Melhoria de Serviços Públicos 
– 20h 
- Governo Aberto – 40h 
Total de 120h Total de 150h Total de 180h 
Fonte: Elaborada pelo autor com dados do Catálogo de cursos EV.G/ENAP. 
 
 
 
109 
 
Segundo o texto da Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021 – Lei de Governo Digital. 
Dispõe sobre princípios, regras e instrumentos para o Governo Digital e para o aumento da 
eficiência pública e altera a Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, a Lei nº 12.527, de 18 de 
novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), a Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012, e a 
Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Em sua Seção III - Das Redes de Conhecimento eu seu 
Art. 17. Aborda que no âmbito do Poder Executivo há a possibilidade de criar redes de 
conhecimento, na temática Governo Digital. 
Dentre os objetivos propostos fica clara a intenção pela busca de métodos e tecnologias 
inovadoras, gerando conhecimento e conteúdo público, sobre a busca por eficiência e qualidade 
de serviços digitais. Incentivanto a formulação de produção técnica atreladas às necessidades 
discutidas, ou até mesmo desconhecidas, sobre o Governo Digital. O que enquadra 
tecnicamente a proposição do PAI, além de disseminar o conhecimento e a experiência 
metodológica, a NT será uma proposição de atualização de normativa e inovação na cultura 
organizacional com ações direcionadas para a temáticas inclusivas e de acessíbilidade. 
Ao ponto que toda a construção até aqui elaborada, por ser parte desenvolvedora e 
integrante do produto, também esta alçada na busca pela melhor qualidade e eficiência da 
prestação do serviço público de informar, realizado pelos websites das IFES. Para tal seguindo 
as orientações do art. 17 da Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021 – Lei de Governo Digital. 
Elaborei uma proposta que literalmente busque “prospectar novas tecnologias para facilitar a 
prestação de serviços públicos disponibilizados em meio digital, o fornecimento de informações 
e a participação social por meios digitais” (BRASIL, 2021). 
Uma proposta politicamenta integrada às metas sociais para a melhoria da acessibilidade 
informacional em todo o Poder Executivo, com prospecção de indução de criação do 
conhecimento ao otimizar a proposta normativa da NT, com o Ciclo de Aprendizado Temático 
o com o Grupo de Trabalho. Todo o pacote de soluções proposto, foi pensado e elaborado em 
consonância com os princípios fundamentais da Administração Pública, planejando soluções 
efetivas e de baixo custo operacional, garantindo a economia, visando qualidade e grau técnico 
elevado, garantindo a eficiência e possibilitando melhores resultados, consequentemente maior 
satisfação do usuário. 
A concepção do Grupo de trabalho e Rede de Conhecimento, bem como suas ações 
iniciais sugeridas, por este pesquisador, é também a base para a elaboração das metas iniciais 
que possibilitem integrar o GT à pesquisa e extensão. Atividades que proporcionam ao corpo 
docente, discente e técnico oportunidades de se qualificar na produção da informação acessível 
e universal. Metas iniciais: 1. Guia de adequação de acessibilidade informacional; 2. Guia de 
 
 
110 
 
avaliação da acessibilidade informacional; 3. Guia interno da comunicação digital acessível; 4. 
Guia de Produção de informação técnicos acessível em ambiente digital; e 5. Guia de Produção 
de informação acadêmica em suporte digital acessível e universal. 
Estas ações também foram pensadas para a maior integração no ambiente das IFES, o 
vasto e amplo conhecimento em lugar “único”, potencializando as chances de soluções mais 
criativas, consideradas casos de sucesso. Como o caso dos Núcleos de Acessibilidade das IFES, 
iniciado pelo Incluir, por vagas estabelecidas por editais de concorrência, hoje conta com uma 
ampla rede de Núcleos de accessibilidade instalados nas IFES. 
O corpos docente, embora tenha conhecimento técnico, não tem funções técnico-
adminsitrativas ou de tecnologias específicads nas descrições sumárias de seus cargos, assim 
sendo não há uma forma de indicar as funções mais proximas das finalidades e metas de um 
GT sobre acessibilidade. No entanto, nada obstem da livre participação e contribuição desta 
carreira funcional das IFES. Os Núcleos citados, por exemplo, são ambientes de integração 
independente da carreira ou formação. 
A propostade enquadramento dos cargos e descrições vinculando à temática exposto na 
Tabela 14, a seguir, é um esforço de pesquisa para otimizar a execução da proposta, apontando 
cargos que apresentam vínculo entre sua descrição sumária e a poposta temática. 
Por conseguinte, ao pensarmos em um Grupo de trabalho institucionalizado integrando-
o ao porposto no INCLUIR no âmbito da IFES, é possível projetar e mapear quais cargos são 
mais alinhados à temática acessibilidade informacional, ou que a prática de suas funções tenha 
direta ou indiretamente correlação com o conteúdo disponibilizado nos websites. Assim sendo, 
aponto os seguintes cargos do PCCTAE como, sendo os que apresentam maior proximidade 
temática, tomando por base a descrição sumária do cargo: 
 
Tabela 14 – Levantamento de cargos PCCTAE atrelados às necessidades do Grupo de Trabalho 
Responsáveis por ações de Planejamento e Execução de ações. Cargos de Nível E. 
Cargo Descrição sumária segundo PCCTAE 
Administrador(a) 
Planejar, organizar, controlar e assessorar as organizações nas áreas de 
recursos humanos, patrimônio, materiais, informações, financeira, 
tecnológica, entre outras; implementar programas e projetos; elaborar 
planejamento organizacional; promover estudos de racionalização e 
controlar o desempenho organizacional. Prestar consultoria administrativa a 
 
 
111 
 
organizações e pessoas. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e 
extensão. 
Analista de 
tecnologia da 
informação 
Desenvolver e implantar sistemas informatizados dimensionando requisitos 
e funcionalidade do sistema, especificando sua arquitetura, escolhendo 
ferramentas de desenvolvimento, especificando programas, codificando 
aplicativos. Administrar ambientes informatizados, prestar suporte técnico 
ao usuário e o treinamento, elaborar documentação técnica. Estabelecer 
padrões, coordenar projetos e oferecer soluções para ambientes 
informatizados e pesquisar tecnologias em informática. Assessorar nas 
atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Arquivista 
Organizar documentação de arquivos institucionais e pessoais, criar projetos 
de museus e exposições, organizar acervos musicológicos públicos e 
privados. Dar acesso à informação, conservar acervos. Preparar ações 
educativas ou culturais, planejar e realizar atividades técnico-
administrativas, orientar implantação das atividades técnicas. Participar da 
política de criação e implantação de museus e instituições arquivística. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Auditor 
Realizar auditagem, acompanhar as execuções orçamentárias, financeiras, 
patrimoniais e de pessoal. Emitir pareceres e elaborar relatórios. Assessorar 
nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Bibliotecário - 
Documentalista 
Disponibilizar informação em qualquer suporte; gerenciar unidades como 
bibliotecas, centros de documentação, centros de informação e correlatos, 
além de redes e sistemas de informação. Tratar tecnicamente e desenvolver 
recursos informacionais; disseminar informação com o objetivo de facilitar 
o acesso e geração do conhecimento; desenvolver estudos e pesquisas; 
realizar difusão cultural; desenvolver ações educativas. Assessorar nas 
atividades de ensino, pesquisa e extensão 
Editor de 
publicações 
Editar textos e imagens para publicação e, para tanto, selecionar o que 
publicar, definir pauta e planejamento editorial, coordenar o processo de 
edição, pesquisar novos projetos editoriais e participar da divulgação da 
obra. Responsabilizar-se pela publicação. Assessorar nas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
 
 
112 
 
Estatístico 
Desenhar amostras; analisar e processam dados; construir instrumentos de 
coleta de dados; criar banco de dados; desenvolver sistemas de codificação 
de dados; planejar pesquisa; comunicar-se oralmente e por escrito. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Jornalista 
Recolher, redigir, registrar através de imagens e de sons, interpretar e 
organizar informações e notícias a serem difundidas, expondo, analisando e 
comentando os acontecimentos. Fazer seleção, revisão e preparo definitivo 
das matérias jornalísticas a serem divulgadas em jornais, revistas, televisão, 
rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de 
comunicação com o público. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa 
e extensão 
Museólogo 
Criar projetos de museus e exposições, organizar acervos museológicos. 
Conservar acervos. Preparar ações educativas ou culturais, planejar e realizar 
atividades técnico-administrativas, orientar implantação das atividades 
técnicas. Participar da política de criação e implantação de museus. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Produtor Cultural 
Elaborar e colaborar no planejamento e divulgação dos eventos culturais, 
artísticos e administrativos, bem como de ensino, extensão e pesquisa. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Programador 
Visual 
Planejar serviços de pré-impressão gráfica. Realizar programação visual 
gráfica e editorar textos e imagens. Trabalhar seguindo normas de segurança, 
higiene, qualidade e preservação ambiental. Assessorar nas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
Publicitário 
Estruturar estratégias de projeto; desenvolver propaganda e promoções; 
implantar ações de relações públicas e assessoria de imprensa. No 
desenvolvimento das atividades é mobilizado um conjunto de capacidades 
comunicativas. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Redator 
Escrever textos literários para publicação, representação e outras formas de 
veiculação e para tanto criam projetos literários, pesquisando temas, 
elaborando esquemas preliminares. Assessorar nas atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. 
Relações Públicas 
Estruturar estratégias de projeto; pesquisar o quadro econômico, político, 
social e cultural; desenvolver propaganda e promoções; implantar ações de 
 
 
113 
 
relações públicas e assessoria de imprensa. No desenvolvimento das 
atividades é mobilizado um conjunto de capacidades comunicativas. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Revisor de Texto 
Rever textos, atentando para as expressões utilizadas, sintaxe, ortografia e 
precisão para assegurar-lhes correção, clareza, concisão e harmonia. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Secretário(a) 
Executivo 
Assessorar, gerenciando informações, auxiliando na execução de suas tarefas 
administrativas e em reuniões, marcando e cancelando compromissos. 
Coordenar e controlar equipes e atividades; controlar documentos e 
correspondências. Atender usuários externos e internos; organizar eventos e 
viagens e prestar serviços em idiomas estrangeiros. Assessorar nas atividades 
de ensino, pesquisa e extensão. 
Tradutor e 
Intérprete 
Traduzir, na forma escrita, textos de qualquer natureza, de um idioma para 
outro, considerando as variáveis culturais, bem como os aspectos 
terminológicos e estilísticos, tendo em vista um público-alvo específico. 
Interpretar oralmente, de forma simultânea ou consecutiva, de um idioma 
para outro, discursos, debates, textos, formas de comunicação eletrônica e 
linguagem de sinais, respeitando o respectivo contexto e as características 
culturais das partes. Tratar das características e do desenvolvimento de uma 
cultura, representados por sua linguagem; fazer a crítica dos textos. 
Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Responsáveis pela execução e operacionalização de ações. Cargos de Nível D e Nível C 
Cargo Descrição sumária segundo PCCTAE 
Desenhista de artes 
gráficas 
Interpretar solicitações de desenhos; elaborar desenhos de produtos ou 
serviços; submeter desenhos à aprovação. Dar acabamento final em 
desenhos; indicar características de materiais e acabamentos em desenhos. 
Assessorar nas atividadesde ensino, pesquisa e extensão. 
Diagramador 
Planejar serviços de pré-impressão gráfica. Realizar programação visual 
gráfica e editorar textos e imagens. Operar processos de tratamento de 
imagem, montar fotolitos e imposição eletrônica. Operar sistemas de prova 
e copiam chapas. Gravar matrizes para rotogravura, flexografia, calcografia 
e serigrafia. Trabalhar seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e 
 
 
114 
 
preservação ambiental. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e 
extensão. 
Editor de Imagem 
Operar Vídeo-tape para gravação e/ou reprodução de imagens transmitidas e 
recolhidas na tela. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Revisor de texto 
braille 
Revisar textos escritos no sistema Braille. Assessorar nas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
Técnico de 
tecnologia da 
informação 
Desenvolver sistemas e aplicações, determinando interface gráfica, critérios 
ergonômicos de navegação, montagem da estrutura de banco de dados e 
codificação de programas; projetar, implantar e realizar manutenção de 
sistemas e aplicações; selecionar recursos de trabalho, tais como 
metodologias de desenvolvimento de sistemas, linguagem de programação e 
ferramentas de desenvolvimento. Assessorar nas atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. 
Técnico em 
Arquivo 
Auxiliar especialistas das diversas áreas, nos trabalhos de organização, 
conservação, pesquisa e difusão de documentos e objetos de caráter 
histórico, artístico, científico e literário ou de outra natureza. Assessorar nas 
atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Técnico em artes 
gráficas 
Realizar programações visuais gráficas, buscando alternativas para melhoria 
em tecnologias e matérias - primas e implantar novas tecnologias. Operar 
máquinas e equipamentos de préimpressão de produtos gráficos, planejar e 
controlar o processo de produção. Realizar controle de qualidade das 
matérias - primas e do produto final. Assessorar nas atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. 
Técnico em 
audiovisual 
Montar e projetar filmes cinematográficos, manejar equipamentos 
audiovisuais utilizando nas diversas atividades didáticas, pesquisa e 
extensão, bem como operar equipamentos eletrônicos para gravação em fita 
ou fios magnéticos, filmes ou discos virgens. Assessorar nas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
Técnico em 
microfilmagem 
Efetuar trabalhos de microfilmagem, operando equipamentos apropriados, 
baseando-se em especificações técnicas. Assessorar nas atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. 
Tradutor e 
interprete de 
Traduzir e interpretar artigos, livros, textos diversos bem idioma para o 
outro, bem como traduzir e interpretar palavras, conversações, narrativas, 
 
 
115 
 
linguagem de 
sinais 
palestras, atividades didáticopedagógicas em um outro idioma, reproduzindo 
Libras ou na modalidade oral da Língua Portuguesa o pensamento e intenção 
do emissor. Assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Transcritor de 
sistema braile 
Transcrever textos para o sistema Braille. Assessorar nas atividades de 
ensino, pesquisa e extensão. 
Assistente de 
tecnologia da 
informação 
Auxiliar o (analista de tecnologia da informação) (operador de 
processamento de dados) dando-lhe condições para processar o programa. 
Auxiliar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão 
Auxiliar de 
biblioteca 
Atuar no tratamento, recuperação e disseminação da informação e executar 
atividades especializadas e administrativas relacionadas à rotina de unidades 
ou centros de documentação ou informação, quer no atendimento ao usuário, 
quer na administração do acervo, ou na manutenção de bancos de dados. 
Colaborar no controle e na conservação de equipamentos. Realizar 
manutenção do acervo. Participar de treinamentos e programas de 
atualização. Auxiliar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Utilizar 
recursos de informática. Executar outras tarefas de mesma natureza e nível 
de complexidade associadas ao ambiente organizacional. 
Fonte: PCCTAE – Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012 
Cabe ressaltar aqui, que muitos dos cargos apresentados foram extintos, isso não 
significa que não existam agentes públicos investidos nestes cargos, o que ocorreu através de 
decreto foi o fim de lançamento de novos códigos de vaga e recolhimento dos que vierem a ser 
declarados vagos pela IFES, poder instituído constitucionalmento ao Presidente da República, 
no qual o art. 84, inciso VI, alínea “ b” da CF/88. 5, aponta como competência presidencial a 
decisão de extinguir cargos e funções vagas, mediante decreto. 
 Entendo também que o potencialidade e multiplicidade técnica aqui ressaltada só 
reforçam o alto valor do capital humano de uma instituição. Investir na qualificação e 
capacitação humana tem sem dúvidas retorno de investimento garantido. E pode ser o fator 
diferencial entre um website de alto nível de acessibilidade e um de baixíssimo nível. 
Embora não tenha sido o foco desta pesquisa é possível observar uma linearidade de 
resultados, as IFES não apresentam um nível de variação interno do resultado. Ou seja, é 
necessário entender como a cultura de construção de conteúdo e informação pública é 
instrumentalizada no contexto de cada uma das IFES. 
Incentivar a qualificação, a informação e formação de conhecimento é uma 
possibilidade que vai além da otimização da acessibilidade informacional dos websites, ela 
 
 
116 
 
agregará instrumentação e conhecimento técnica além de fortalecer a cultura de incentivo à 
capacitação e qualificação. 
 E no que cabe ao CAT a instrução de profissionais ligados à informação e comunicação 
permitindo que ao se depararem com um resultado de análise de acessibilidade com níveis 
abaixo do esperado estejam capacitados a ponte de: reconhecer o Relatório ASES; compreender 
o conteúdo; sejam capazes de identificar os problemas identificados no Relatório ASES; sejam 
capazes de encontrar a solução do problema (erro) relatado; e sejam capazes de resolver o 
problema. E no caso não sejam capazes de resolver de forma autônoma, podem buscar 
orientação, pré-estabelecida, para cada um dos eventuais problemas quanto a inadequação aos 
parâmetros do eMAG, através da SInf 2 – Tabela 18 - Recomendações do eMAG. 
 Vale apontar que cada uma das IFES é munida de autonomia jurídica e de atos, bem 
como os eventuais gestores em todos os níveis hierárquicos da instituição. Tais proposições de 
soluções bem como a Nota Técnica a ser enviada ao MEC, deve ser analisada e estudada como 
material de apoio, a decisão e responsabilidade é do gestor, assim como toda e qualquer 
responsabilização. 
 
 
 
 
 
117 
 
4.4. AVALIAÇÃO DO PAI 
 
 Para todo investimento espera-se um retorno e no PPGCI, não foi diferente, no entanto 
é preciso entender que nem todo benefício é financeiro e no caso do PAI proponho que seja 
aplicada uma Avaliação de Efetividade e uma Avaliação de Satisfação do beneficiário, os dois 
métodos somados conseguirão traduzir em dados os resultados obtidos pela implementação do 
projeto. 
 Na Avaliação de Efetividade serão identificados os objetivos e metas do projeto em 
execução. Destacados os objetivos serão analisados quanto ao seu cumprimento, como foram 
executadas e se o cumprimento está de acordo com o que foi estabelecido pelo projeto. Já a 
Avaliação de Satisfação do beneficiário, é sobre a percepção do usuário do serviço ou bem 
produzido como resultado do projeto e as ferramentas de análise devem ser escolhidas buscando 
o máximo de eficiência possível. 
 Algumas ferramentas como DMAIC ou Ciclo PCDA podem ser utilizadas pelo gestor, 
assim como demais ferramentas avaliativas, desde que possibilitem verificar se os objetivos 
acordados no projeto, foram executados. 
 A DMAIC sigla composta a partir das iniciais de: Define (definir), Measure (medir), 
Analyze (analisar),Improve (melhorar) e Control (controlar), através destas etapas o projeto é 
acompanhado e objetivos alcançados. Com escopo baseado no seis sigma (6 σ), método que 
tem foco na satisfação do usuário e em sua aprovação, com objetivo de eliminar barreiras e 
inconformidades em relação ao projeto. E segundo Stefano, Neto e Godoy (2008) “O DMAIC 
é uma metodologia mais utilizada por companhias norte-americanas onde se emprega o Seis 
Sigma com o objetivo de realizar melhorias, projetar/reprojetar produtos/ou serviços e 
processos.”. 
 O Ciclo PDCA é composto por quatro etapas da quais a sigla é formada: Plan (planejar), 
Do (desenvolver), Check (conferir) e Act (ajustar), suas etapas em um formato cíclico tem por 
objetivo conduzir o projeto através de ciclos de melhoramento contínuo, ou seja, o ciclo vai 
melhorando a cada giro de análise. E segundo Andrade (2003): 
Tratando-se da empresa como um todo, o método de melhorias PDCA trouxe como 
vantagens a visão holística do processo de gestão da empresa por todos os envolvidos 
no processo, além de condições de análises preventivas da produção (planejamento 
detalhado) e tomada de ações (através dos planos de ação) no sistema de gestão da 
empresa. (ANDRADE, 2003. p. 128) 
 
 No caso das IFES, o resultado é direcionado para a resolução do que foi proposto. Na 
ação Normativa, após pesquisar a legislação e demais atos administrativos vigentes, a IFE 
 
 
118 
 
deverá analisá-la buscando a melhor forma de institucionalizar a cultura, ou seja, normatizar, 
documentar a ação como parte da instituição. Na proposta desta pesquisa, por ter uma visão 
mais ampla, com 103 IFES, foi possível construir uma solução normativa comum, direcionando 
ao Apêndice 5 – Nota Técnica nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV (SINF 03) diretamente 
ao MEC, como proposta intervencionista, ao introduzir novos indicadores de qualidade nos 
instrumentos de avaliação. 
 O segundo ponto a ser avaliado deve ser direcionado ao público envolvido, no caso os 
servidores da instituição. Por análise de eficiência é possível quantificar as pessoas capacitadas 
minimamente na temática, além de ser possível estabelecer média de horas de capacitação, 
descobrir quais são os cursos mais utilizados ou menos utilizados, sendo necessário mapear os 
cursos. 
A partir desta análise e mapeamento dos cursos, levantando suas ementas e propósitos 
educacionais, quais competências deveriam ter sido alcançadas com a capacitação. Para além 
dos números a avaliação de efetividades será capaz de verificar se os objetivos foram 
alcançados. 
A terceira e última ação proposta, tem por base a instrumentalização da instituição, nesta 
ação já constam cinco metas a serem alcançadas no projeto. Para avaliar estas metas sugere-se 
indicadores primários, que mensurem o tempo empenhado na construção de cada um dos 
instrumentos propostos e a materialização da meta com a publicação dos itens. Após a 
publicação e divulgação é possível analisar a percepção do usuário sobre a efetividade desta 
ação de instrumentalização da IFE. 
Todas as ações executadas e analisadas permitem que seja estudado o impacto do projeto 
na instituição. O impacto indicará se o projeto produziu os efeitos propostos, ou seja, 
instrumentalizar as IFES em melhores práticas para a construção de uma cultura institucional 
de acessibilidade da informação digital, além de ser possível avaliar o custo pelo benefício 
alcançado e a eficácia das medidas estabelecidas pelo PAI a medida do alcance e cumprimento 
dos objetivos e metas do projeto. 
 
 
 
 
119 
 
4.5. BENEFÍCIOS COLATERAIS DO PAI 
 
Em decorrência da aplicação do PAI é possível afirmar que seus resultados refletem em 
aspectos diretos, quando melhora a os parâmetros do código-fonte e demais características 
estabelecidas no eMAG na contrução de conteúdo e informação acessível. E, também, aspectos 
indiretos, que a partir da adequação possibilitam à instituição obter melhorias no cumprimento 
e execução da Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal e no alcance dos objetivos 
da Agenda 2030 da ONU, um plano global de melhorias o qual o Brasil é signatário. 
A Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal (PNDA) foi instituída pelo 
Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016 e alterada pelo decreto nº 9.903, de 8 de julho de 2019 
e seu funcionamento normatizado pela abertos Resolução nº 3, de 13 de outubro de 2017 do 
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão/Secretaria de Tecnologia da 
Informação e Comunicação/Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados. A política 
atinge órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional sob 
a forma de dados abertos, promovendo a cultura da transparência pública. 
A parrtir deste decreto a Política de Dados Abertos ficou a cargo da Controladoria Geral 
da União (CGU), sendo responsável pelo gerenciamento e monitoramento. E a partir da 
Resolução nº 3, de 13 de outubro de 2017 fica estabelecidas as normas e procedimentos para 
elaboração de Planos de Dados Abertos (PDA) das instituições. 
O PDA fica estabelecido como instrumento de gestão e monitoramento de ações 
institucionais em dados abertos, tendo validade de dois anos, deve estar contextualizado, 
apresentar o inventário informacional dos bancos de dados existentes no órgão. Deve 
estabelecer os objetivos a serem cumpridos e descrição detalhada das esttratégias institucionais 
com cronograma de ações estabelecido. 
Para o desenvolvimento e acompanhamento nas instituições os PDA devem ser 
publicados, de aceso livre, através de transparência ativa na plataforma FalaBr, podendo ser 
acompanhado pelo Painel Lei de Acesso à Informação (Painel LAI), atravé do endeço 
. 
O Painel LAI, foi desenvolvido pela CGU, nele estão dispostas informações sobre a 
utilização da Lei de acesso, bem como dados sobre as solicitações, as estatísticas de 
cumprimento e descumprimento de solicitações e prazos, indicadores de qualidade do serviço 
de acesso à informação, e a publicação dos PDA. Nele constam informações de todos os órgão 
do Poder Executivo que estejam cadastrados no FalaBR, bem como possibilita o 
acompanhamento e monitoramento por parte da própria CGU. 
https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/lai
 
 
120 
 
Toda esta estruturação de dados, é baseada no acesso à informação, que por sua vez 
necessita que a informação tenha características de acessibilidade e universalidade de acesso, 
caso a informação não estaja adequa aos parâmetros do eMAG pode produzir ruídos, barreiras 
e/ou impedimento da comunicação digital, excluíndo parte da população alvo da Política de 
Dados Abertos, tornando a própria política um instrumento de exclusão, quando na verdade 
todos os esforços e determinações legais buscam incluir e possibilitar o acesso universal à 
informação pública, salvo em casos especificados em lei. 
Pensando na internacionalização dos benefícios do PAI a participação do Brasil na 
Agenda 2030, Resolução A/Res 70/1, de 25.09.2015, da Assembleia Geral das Nações Unidas 
a qual foram estabelecidas 169 metas organizadas em 17 objetivos, visando o Desenvolvimento 
Mundial Sustentável, sendo eles: Obj. 01. Erradicação da Pobreza; Obj. 02. Fome Zero e 
Agricultura Sustentável; Obj. 03. Saúde e Bem Estar; Obj. 04. Educação de Qualidade; Obj. 
05. Igualdade de Gênero; Obj. 06. Água Potável e Saneamento; Obj. 07. Energia Limpa e 
Acessível; Obj. 08. Trabalho Decente e Crescimento Econômico; Obj. 09. Indústria, Inovação 
e Infraestrutura; Obj. 10. Redução das Desigualdades; Obj. 11. Cidades e Comunidades 
Sustentáveis; Obj. 12. Consumo e Produção Sustentáveis; Obj. 13. Ação Contra a Mudança 
Global do Clima; Obj. 14. Vida na Água; Obj. 15. Vida Terrestre; Obj. 16; Paz, Justiça, e 
Instituições Eficazes; e Obj. 17. Parcerias e Meios de Implementação. 
Dentre os objetivospodem ser destacados dois pelo introsamento temático, o Objetivo 
04 - Educação de Qualidade e o Objetivo 16 - Paz, Justiça, e Instituições Eficazes, “Objetivo 
16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, 
proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e 
inclusivas em todos os níveis” (PLATAFORMA AGENDA 2030). 
12 Metas Objetivo 16. Agenda 2030: 
16.1 Reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade 
relacionada em todos os lugares 16.2 Acabar com abuso, exploração, tráfico e todas 
as formas de violência e tortura contra crianças 16.3 Promover o Estado de Direito, 
em nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça para todos 
16.4 Até 2030, reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais, 
reforçar a recuperação e devolução de recursos roubados e combater todas as formas 
de crime organizado 16.5 Reduzir substancialmente a corrupção e o suborno em todas 
as suas formas 16.6 Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes 
em todos os níveis 16.7 Garantir a tomada de decisão responsiva, inclusiva, 
participativa e representativa em todos os níveis 16.8 Ampliar e fortalecer a 
participação dos países em desenvolvimento nas instituições de governança global 
16.9 Até 2030, fornecer identidade legal para todos, incluindo o registro de 
nascimento 16.10 Assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades 
fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais 
16.a Fortalecer as instituições nacionais relevantes, inclusive por meio da cooperação 
internacional, para a construção de capacidades em todos os níveis, em particular nos 
países em desenvolvimento, para a prevenção da violência e o combate ao terrorismo 
 
 
121 
 
e ao crime 16.b Promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias para o 
desenvolvimento sustentável. (PLATAFORMA AGENDA 2030) 
Neste objetivo as ações do PAI como estruturadas podem atingir positivamente a meta 
16.6 Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes em todos os níveis. 
Vista a necessidade de universalização e a integração tecnológica na manutenção das 
características de transparência do Estado o que retoma a Política Nacional de Dados Abertos. 
Em ambos, podemos afirmar que diminuir ou eliminar barreiras na comunicação digital 
e em serviços públicos de comunicação via canais digitais produzirá melhores fluxos de 
informação, melhora na usabilidade, percepção e acesso à informação, desde que as 
características de acessibilidade da informação digital estejam preservadas. 
Em possibilidades futuras para o PAI, é possível pensar e elaborar um Projeto destinado 
à melhoria dos índices da Política Nacional de Dados Abertos, abarcando os indicadores que 
analisam a LAI, utilizando o Painel LAI, vislumbrando o cumprimento da legislação nacional 
vigente e do Objetivo 16.6 da Agenda 2030. 
No qual o projeto estaria voltado para uma proposta orientativa e consultiva, para 
instituições que busquem melhorias internas no Planos de Dados Abertos, através da busca por 
melhorias no nível da Acessibilidade da informação digital, adequando conteúdos e 
informações proporcionando assim mais inclusão, ao buscar a universalização da informação. 
 
 
 
 
 
122 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A construção desta pesquisa buscou integrar o acadêmico e o profissional, sempre 
vislumbrando uma aplicabilidade da proposta concomitantemente às ações que abarcariam os 
objetivos estabelecidos. 
Para o objetivo 1 – Avaliar e Simular a acessibilidade dos websites das IFES no período 
de um ano para entender o comportamento dos websites institucionais quanto à acessibilidade, 
foi preciso entender que os websites precisam cumprir uma série de regras e normativas que 
conduzem a estrutura de códigos-fonte e de conteúdo para um grau de adequação necessária 
para que seja considerado acessível e universal, isso significa que a estrutura de linhas dde 
codificação está em acordo com o eMAG e não produz barreiras de comuncação permitindo 
que tecnologias assistivas possam captar e transmitir a informação registrada seja acessada por 
qualquer usuário, inclusive aqueles que necessitam de auxílio tecnológico. 
Ao cumprir este objetivo, obtive um panorama numérico do grau de acessibilidade 
existente nos websites institucionais, o que permitiu, também, um ponto de partida numérico e 
quantificável que pode ser utilizado para outras pesquisas, como base comparativa caso venham 
a sofrer intervenções pelas respectiva instituição para que melhore os índices segundo a escala 
ASES. 
Já o objetivo 2 – Construir um ranking das IFES identificando o posicionamento através 
do IGC – 2018, proporcionou um retrato inicial das instituições quanto utilizando os dados já 
disponíbilizados pelo MEC, através das ações de avaliação externa das instituições. O que levou 
ao estudo dos instrumentos de avaliação e a busca por algum ponto específico da estrutura dos 
webistes, o que foi provado a inexistência de critérios que abarquem as caracteristicas de 
acessibilidade digital nos websites. 
A não especificação deste item nas avaliações produzidas pelo Instrumento de 
Avaliação Institucional Externa (IAIE), que avalia a IFE para ações administrativas de 
credenciamento, o recredenciamento e a transformação de organização acadêmica. Tão pouco, 
foram abarcados no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação (IACG), que tem por 
base avaliar os cursos em procedimentos de autorização, reconhecimento e renovação de 
reconhecimento. 
A característica de acessibilidade da informação digital, disponibilizada no serviço de 
comunicação em massa, o website, não foi abarcada nos instrumentos. Para solucionar de forma 
educativa visando a promoção da equidade e universalidade da disponibilização da informação 
institucional, foi proposto a inserção de novos itens nos instrumentos de avaliação externa do 
 
 
123 
 
MEC, abarcando caracteristicas e normativas que tornam obrigatória a adequação dos websites 
às recomendações do eMAG, tornando assim, os websites mais acessíveis e com isso mais 
universais e menos excludentes. 
Ao desenvolver as ações necessárias para atingir o Objetivo 3 – Analisar os dados e 
informações coletadas através do ASES, foi proposta uma comparação entre o Ranking das 
IFES (Objetivo 2) com a média das avaliações ASES (Objetivo 1), o que deixou claro que esta 
característica atingiria todas as instituições pesquisadas e que uma ação de inclusão do novos 
indicadores nos instrumentos externos de avaliação do MEC, influenciariam nos resultados das 
IFES de maneira objetiva mas com propósito educativo, já que sua grandeza é mínima, porém 
não menos importante, no conjunto de indicadores nos instrumentos. 
A junção das informações coletadas e analisadas até este momento permitiu entender a 
complexidade temática, o que levou a ações de análises que buscaram maiores informações 
sobre a cultura de acessibilidade já existente nas IFES. Para tal a Acessibilidade como um tema 
central deixa de pontuar apenas o espectro da Acessibilidade digital para percebe-la como um 
todo, abordando os 08 espectros constituintes da Acessibilidade, assim como a norma SINAES 
que embasa os instrumentos de avaliação do MEC. 
Ao analisar as ações de acessibilidade desenvolvidas nas IFES foi possível construir os 
apêndices 7.6. Tabela 19 – Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão, 7.7. Tabela 20 – 
Ações dos núcleos de acessibilidade e inclusão e 7.8. Tabela 21 – Normativas institucionais de 
Acessibilidade e Inclusão. Dados relevantes para entender que a acessibilidade é um tema 
complexo, existente na cultura de todas as 103 instituições pesquisadas, mas que ainda é preciso 
intervir para que seja um processo mais inclusivo e mais amplo. 
Emboratodas elas tenham em seu âmago uma cultura de acessibilidade, ficou claro que 
as características digitais desta cultura ainda necessitam de ações e intervenções de melhoria, 
ficou claro que poucas IFES apresentaram em suas normas internas apoio ou embasamento 
legal utilizando a Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007 que institucionaliza e torna obrigatório a 
adequação dos websites às características de acessibilidade digital, apoiados pelo eMAG, tão 
pouco abordam a Portaria nº 23, de 4 de abril de 2019 que dispõe sobre as diretrizes, 
competências e condições para adesão à Rede Nacional de Governo Digital 
Outro importante dado é a multiplicidade das ações conduzidas e elaboradas nas IFES, 
o que deixa claro o empenho e dedicação de inúmeros servidores em suas respectivas 
instituições, ao mesmo tempo que também aponta como um ponto fraco ações voltadas para ao 
espectro digital da acessibilidade. 
 
 
124 
 
O que permite afirmar ser um campo de grandes possiblidades de intervenção e 
melhoria, sendo este um propósito futuro desta pesquisa, vislumbrando a aplicação do PAI 
como um instrumento voltado para gestão pública nas IFES, com o objetivo maior de 
instrumentalizar e condicionar as instituições para promover a cultura de acessibilidade digital, 
conseguindo assim melhores índices nas análises ASES e consequentemente diminuindo ou 
excluindo barreiras de comunicação da informação disponibilizadas em seus websites, 
atingindo o Objetivo 4 – Propor ação intervencionista de melhorias. 
A possibilidade de intervenção do PAI, foi amparada e projetada para a melhoria das 
IFES, para acompanhar e avaliar a ação proposta, é preciso ter em mente que o website, é um 
instrumento de comunicação oficial institucional e assim como todo e qualquer serviço público 
deve atender às normativas e leis em vigor. 
O PAI agiria na intervenção social e cultural no âmbito das instituições incentivando-as 
a promover melhorias na cultura de acessibilidade já existente, para que atinja melhores índices 
referentes ao espectro digital. E embora existam inúmeras leis que embasam a necessidade de 
adequação dos websites para que estejam acessíveis ainda é necessária uma ação fiscalizadora, 
visto que as leis por si só não conseguiram incentivar as instituições a se adequarem. 
Assim, também vislumbrando ações futuras de aplicação do PAI, ou até mesmo, ações 
que adequem o PPGCI para atingir objetivos os quais possa por ventura não ter trabalhado nesta 
pesquisa, tornou-se necessário pensar no agente fiscalizador do Estado, no caso a Controladoria 
Geral da União (CGU), órgão no qual estou vinculado aproximando ainda mais o acadêmico e 
o profissional. 
Assim ao longo da pesquisa o website foi trabalhado, também, como um serviço público 
de comunicação institucional, um ativo intangível e classificado como benefício não financeiro. 
Esta abordagem se fez necessária para entender meios de fiscalizar e impulsionar ações de 
intervenção do PAI, visando a melhoria da prestação de serviço para atingir melhores índices 
de eficiência, assim como abarcado pela Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, que dispõe 
sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da 
administração pública, podendo atingir ações que promovam a Integridade e Transparência 
Pública no Poder Executivo Federal. 
Espera-se que esta pesquisa seja o início de uma ação intervencionista nas IFES através 
do PAI, não obstante de que o PPGCI possa ser alterado e adequado às necessidades 
operacionais da CGU, abarcando este e demais aspectos da Cultura Institucional, assim como 
proposto e desenvolvido, uma ação pública de baixo custo, que pode ser adaptada para a 
realidade institucional e tomando como normativa de atuação do órgão a Lei nº 13.460/2017, 
 
 
125 
 
que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos 
da administração pública, que aponta em seu texto: 
Art. 5º O usuário de serviço público tem direito à adequada prestação dos serviços, 
devendo os agentes públicos e prestadores de serviços públicos observar as seguintes 
diretrizes: I - urbanidade, respeito, acessibilidade e cortesia no atendimento aos 
usuários; (...) CAPÍTULO IV DAS OUVIDORIAS Art. 13. As ouvidorias terão como 
atribuições precípuas, sem prejuízo de outras estabelecidas em regulamento 
específico: I - promover a participação do usuário na administração pública, em 
cooperação com outras entidades de defesa do usuário; II - acompanhar a prestação 
dos serviços, visando a garantir a sua efetividade; III - propor aperfeiçoamentos 
na prestação dos serviços; IV - auxiliar na prevenção e correção dos atos e 
procedimentos incompatíveis com os princípios estabelecidos nesta Lei; V - 
propor a adoção de medidas para a defesa dos direitos do usuário, em 
observância às determinações desta Lei; (...) CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO 
CONTINUADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Art. 23. Os órgãos e entidades 
públicos abrangidos por esta Lei deverão avaliar os serviços prestados, nos seguintes 
aspectos: I - satisfação do usuário com o serviço prestado; II - qualidade do 
atendimento prestado ao usuário; III - cumprimento dos compromissos e prazos 
definidos para a prestação dos serviços; IV - quantidade de manifestações de usuários; 
e V - medidas adotadas pela administração pública para melhoria e 
aperfeiçoamento da prestação do serviço. § 1º A avaliação será realizada por 
pesquisa de satisfação feita, no mínimo, a cada um ano, ou por qualquer outro meio 
que garanta significância estatística aos resultados. (BRASIL, 2017) “negrito do 
autor”. 
Por fim, essa possibilidade de aplicação vem tomando forma em um estudo transversal, 
também unindo a área acadêmica e profissional, em uma proposta de pós-doutoramento que 
possivelmente utilizará a metodologia desta pesquisa para levantar dados e informações para 
um processo de auditoria de dados, voltados para as características de acessibilidade nas páginas 
institucionais voltadas para a transparência ativa e política de dados abertos, integrando-as 
competências da CGU, via Ouvidoria Geral da União. 
 
 
 
 
126 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública. 
Brasília, 2017. 
 
 
127 
 
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2021. 
_______________. Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a estruturação do 
Plano de Carreira dos Cargos Técnico Administrativos em Educação, no âmbito das 
Instituições Federais de Ensino vinculada são Ministério da Educação. Brasília, 2005. 
______________. Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a estruturação 
do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal; [...] e dá outras providências. 
Brasília, 2012 
________. Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o 
atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011. 
_______________. Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 
10.048, de 08 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, 2000. 
_____________. Decreto n. 8.777, de 11 de maio de 2016. Institui a Política de Dados 
Abertos do Poder Executivo Federal. Brasília, 2016. 
_______________. Decreto nº 9.373 de 11 de maio de 2018. Altera os art. 5º, 15 e 21 do 
Decreto no 99.658, de 30 de outubro de 1990. Regulamenta, no âmbito da Administração 
Pública Federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e outras formas de 
desfazimento de material, e dá outras providências. Presidência da República, Casa Civil, 
Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 2018. 
_______________. Decreto nº 10.094, de 6 de novembro de 2019. Dispõe sobre o Comitê 
Interministerial de Tecnologia Assistiva. Brasília, 2019. 
_______________. Portaria Nº 483, de 28 de agosto de 2020. Aprova o Manual de 
Diretrizes para a padronização dos portais do Governo federal no novo Portal 
Institucional denominado Gov.Br. Brasília, 2020. 
______________. Resolução nº 3, de 05 de outubro de 2017 do Ministério da Justiça e 
Segurança Pública. Aprova as normas sobre elaboração e publicação de Planos de Dados 
Abertos, conforme disposto no Decreto nº 8.777, de 11 de maio de 2016. Brasília, 2016. 
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______________. Portaria nº 641, de 22 de outubro de 2013, estabelece os procedimentos de 
divulgação do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e do Índice Geral de Cursos Avaliados da 
Instituição (IGC), referentes ao ano de 2012, às Instituições de Educação Superior (IES). 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 2013b. 
https://www.canada.ca/fr/secretariat-conseil-tresor/services/communications-gouvernementales/orientation-mise-en-oeuvre-norme-accessibilite-web.html
https://www.canada.ca/fr/secretariat-conseil-tresor/services/communications-gouvernementales/orientation-mise-en-oeuvre-norme-accessibilite-web.htmlcom as determinações legais inerentes a garantia 
das características de acessibilidade da informação digital em websites públicos. 
Através da análise comparativo entre as ordenações do IGC e os resultados obtidos nas 
análises via ASES das IFES não foi possível perceber um padrão entre a ordenação de 
qualificação do IGC, não sendo possível afirmar as instituições melhor avaliadas pelo MEC em 
2018, obteriam melhores resultados ao analisarmos a acessibilidade digital da informação para 
um melhor entendimento do comportamento da amostra assim como aponta Nhacuongue 
(2023): 
A acessibilidade pode ser alcançada tanto por meio do design inclusivo de tecnologia 
como por meio do design de tecnologia assistiva. Em ambos os casos, torna-se 
essencial entender os tipos de deficiências e suas manifestações (sensorial, 
física e cognitiva), que podem comprometer a usabilidade de produtos e serviços. 
(NHACUONGUE. 2023. p.148) 
 
Buscando informações sobre a existência ou não de normativas sobre acessibilidade e 
inclusão nas instituições estudadas, foi possível perceber que do total de 103, 76 instituições 
apresentam uma ou mais normativas, um percentual de aproximadamente 74% da amostra. E 
que do restante, 27 delas não possível encontrar a informação, sendo 11 delas está em situação 
de desenvolvimento ou aprovação de normas sobre a temática, 16 delas não apresentam 
informações disponíveis nos seus websites e não responderam ao contato via email. 
O percentual de 74%, comprova que o debate sobre acessibilidade é uma situação 
institucionalizada por normas internas. No entanto, ao buscar informações sobre o eMAG 
(Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007) e sobre o Governo Digital (Portaria nº 23, de 4 de abril de 
 
 
13 
 
2019), foi possível perceber que apenas três das instituições citam ou referenciam suas 
normativas com base no eMAG e que nenhuma delas, considerou as implicações da portaria 
que institui o Governo Digital, o qual segundo Dias e De Oliveira: 
Não à toa, em 29 de março de 2021, portanto, durante o curso da pandemia, foi editada 
a Lei nº 14.129/2021, que prevê princípios, regras e instrumentos para o Governo 
Digital e para o aumento da eficiência da Administração Pública, especialmente por 
meio da desburocratização, da inovação, da transformação digital e da participação 
do cidadão. Entretanto, é importante ter em devida conta que a implantação do 
Governo Digital no Brasil está em franco andamento, não sendo um processo já 
consolidado. Ainda há muito o que ser feito para que haja a consolidação definitiva 
do e-gov brasileiro, como realidade sólida, estável, completa e acabada, especialmente 
se consideradas as indisfarçáveis desigualdades (cultural, social, econômica, política 
etc.) existentes no Brasil, país de dimensões continentais. Ainda assim, contudo, o 
contexto pandêmico franqueou notório aperfeiçoamento do paradigma do Governo 
Digital junto à Administração Pública brasileira. (DIAS, DE OLIVEIRA. 2023. p.5) 
 
Embora o levantamento sobre normativas aparente um distanciamento institucional, foi 
possível perceber que sobre a estrutura dos núcleos de acessibilidade, fica claro a 
institucionalização da proposta. Todas as instituições apresentaram um ou mais Núcleos de 
Acessibilidade de Inclusão e apresentam cartas de serviços para a população acadêmica o que 
reforça a inexpressiva existência de citações ou embasamento legal com base no eMAG e no 
Governo Digital, deixando a estrutura administrativa da informação fora do rol de atividades 
desenvolvidas pelas instituições nos núcleos de acessibilidade ou setores de similar função no 
âmbito da instituição. 
O objetivo 4, foi formulado através do desenvolvimento de um programa de gestão pela 
cultura institucional, sendo traçadas três ações: um ato normativo, uma ação de formativa e uma 
ação de instrumentalização. Este conjunto de ações possibilitariam melhores condições 
institucionais, para a promoção de uma cultura de acessibilidade da informação digital. Visando 
o direcionamento para a amostra, IFES, foi elaborado o Programa de Acessibilidade da 
Informação (PAI), pensado e direcionado para a estrutura das instituições estudadas. 
No PAI o ato normativo, ficou a cargo de uma Nota Técnica a ser direcionada ao MEC, 
propondo duas mudanças nos instrumentos de avaliação externa, nos quais seriam adicionados 
itens específicos para avaliar o grau de adequação de acessibilidade da informação dos websites 
das instituições. 
 Já a ação formativa ou de instrução do capital humano, foi idealizado tendo como base 
a estruturação das carreiras dos Técnicos Administrativos em Educação (TAE), através do Ciclo 
 
 
14 
 
de Aprendizagem Temática (CAT), um ciclo de condução de aprendizado, na temática 
Monitoramento e Adequação da Acessibilidade Informacional Pública, que totaliza um total 
280 horas, o bastante para cobrir as quatro progressões por capacitação dos TAE, 
independentemente do nível do cargo. 
Todos os cursos elencados tiveram seu conteúdo estudado para compor este instrumento 
de facilitação de aprendizado, foram escolhidos apenas cursos gratuitos para não gerar custos 
para o servidor público ou para a instituição, tudo está disponível em ambiente virtual na Escola 
Nacional da Administração Pública (ENAP). 
A última ação que compoe o PAI é uma instrumentalização da instituição, na qual os 
prórpios componentes do órgão de forma conjunta e autorepresentativa, através de grupos de 
trabalho, conduziram a confecção de cinco guias internos capazes de normatiza ações pontuais 
para a acessibilidade da informação, 
Como resultado da aplicação do PAI, espera-se que através da nota técnica sejam 
alterados os instrumentos de avaliação, tornando a análise dos websites, parte integrante da 
avaliação da informação, garantindo assim uma contínua observação da adequação aos critérios 
estabelecidos pelo eMAG. A partir da instrução dos servidores, será possível conduzir um fluxo 
de formação direcionado e proporcionar maior visibilidade ao conhecimento sobre a temática. 
E na ação de instrumentalizar a instituição com criação de guias operacionais espera-se que 
haja uma maior integração entre os componentes, fortificando a cultura institucional e 
conscientizando os servidores da necessidade de melhorias e monitoramento dos critérios de 
acessibilidade da informação digital. 
A fundamentação apresenta a composição da acessibilidade por oito espectros 
componentes, por ser a conceituação apresentada no Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Superior – SINAES referenciais para os instrumentos de avaliação externa na 
educação superior, foco da amostra, subdividindo o conceito em: (Acessibilidade atitudinal; 
Acessibilidade arquitetônica; Acessibilidade metodológica; Acessibilidade programática; 
Acessibilidade instrumental; Acessibilidade nos transportes; Acessibilidade nas comunicações; 
e Acessibilidade digital). 
Segundo Cusin (2010) e Cerdeira e Cabrito (2018), o fortalecimento da acessibilidade, 
bem como a construção de ferramentas e tecnologias assistivas, no ambiente digital, 
possibilitam e reforçam políticas públicas de inclusão, além de proporcionarem resultados 
positivos para as instituições e no ambiente social. Com a informação pública acessível e por 
sua vez garantindo a universalidade de acesso e garantindo melhorias no processo de 
comunicação. Para Regly e De Souza (2022): 
 
 
15 
 
Apesar de todo potencial em prol da democratização de informações, para que a 
visualização exerça seu papel de promover a interpretação de dados, as plataformas 
que oferecem dados de origem pública devem se atentar à maneira como os recursos 
informacionais são disponibilizados a seus usuários. (REGLY; DE SOUZA, 2022, p. 
4) 
Políticas Públicas reforçam e constroem ferramentas que possibilitam à população PCD 
na exercer sua cidadania com maior autonomia, e, conforme apontadohttps://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/indicadores-de-qualidade-da-educacao-superior
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/indicadores-de-qualidade-da-educacao-superior
 
 
130 
 
______________. Portaria INEP nº 4 de 13 de janeiro de 2005, define dimensões e 
caracteriza elementos constitutivos do Manual de Avaliação Institucional e institui a Diretoria 
de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (Deaes). 
______________. Portaria nº 1.081, de 29 de agosto de 2008 aprova o Instrumento de 
Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 
– SINAES. 
______________. Portaria nº 92, de 31 de janeiro de 2014 que aprova os indicadores do 
Instrumento de Avaliação Institucional Externa para os atos de credenciamento, 
recredenciamento e transformação de organização acadêmica, modalidade presencial, do 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES 
_______________. Portaria. 3, de 7 de maio de 2007. Institucionaliza o Modelo de 
Acessibilidade em Governo Eletrônico-e-MAG no âmbito do Sistema de Administração dos 
Recursos de Informação e Informática-SISP, Diário Oficial [da] República Federativa do 
Brasil, 2007. 
______________. Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco 
do sistema nacional de avaliação da educação superior (SINAES). Brasília, DF: Ministério da 
Educação, 2013c. 
______________. Nota Técnica n.º 56/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do 
CPC 2018 
______________. Nota Técnica n.º 37/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do 
IGC 2018 
______________. Nota Técnica n.º 44/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do 
Conceito Enade 2018 
______________. Nota Técnica n.º 45/2019/CGCQES/DAES – Metodologia de cálculo do 
IDD 2018 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Sem data de publicação Dados do censo começam a ser 
coletados nesta quarta-feira. Disponível em: 
. Acesso em: 20 jun. 2023 
MINISTÉRIO DA GESTÃO E DA INOVAÇÃO EM SERVIÇOS PÚBLICOS. 20 de junho 
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MINISTÉRIO DA GESTÃO E DA INOVAÇÃO EM SERVIÇOS PÚBLICOS. [Governo 
Digital]. Sem data de publicação. Padrões Web em Governo Eletrônico Acessibilidade, 
padrões Web. Disponível em: Acesso em: 20 jun. 2023 
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/igc
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/vlibras
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital/padroes-web-em-governo-eletronico
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital/padroes-web-em-governo-eletronico
 
 
131 
 
MODELO DE ACESSIBILIDADE. Recomendações de Acessibilidade para a Construção 
e Adaptação de Conteúdos do Governo Brasileiro na Internet. Departamento de Governo 
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REGLY, Tainá; DE SOUZA, Rosali Fernandez. Disponibilização de dados e democratização 
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Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, v. 27, p. 1-16, 
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https://ceweb.br/noticia/releases/plataforma-do-ceweb-br-avalia-a-acessibilidade-digital-em-mais-de-300-mil-paginas-web-do-governo-brasileiro/
https://ceweb.br/noticia/releases/plataforma-do-ceweb-br-avalia-a-acessibilidade-digital-em-mais-de-300-mil-paginas-web-do-governo-brasileiro/
https://emag.governoeletronico.gov.br/
https://softwarepublico.gov.br/social/ases
https://app.uff.br/riuff;/handle/1/29767
 
 
132 
 
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SALTON, Bruna. eMAG desenvolvedor [curso]. Módulo 2 - web acessível. Brasília - DF: 
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 Acesso em: 20 jun. 2023 
W3C®. Web Content Accessibility Guidelines 1.0. 18 de maio de 2021. Disponível em: 
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Responsabilidade Social Empresarial. In: Responsabilidadesocial das empresas: a 
contribuição das universidades; v.5. São Paulo: Peirópolis: Instituto ETHOS, 2006, p.379-
413. 
 
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2710/3/Modulo_2_Web_Acessivel_desenvolvedor.pdf
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2710/3/Modulo_2_Web_Acessivel_desenvolvedor.pdf
https://www.section508.gov/manage/program-manager-responsibilities/
https://www.terra.com.br/amp/nos/abnt-apresenta-norma-inedita-para-acessibilidade-em-aplicativos-e-paginas-da-internet,851aea8a540cdc8074eb023c8bd6ecda4nc0kyky.html
https://www.terra.com.br/amp/nos/abnt-apresenta-norma-inedita-para-acessibilidade-em-aplicativos-e-paginas-da-internet,851aea8a540cdc8074eb023c8bd6ecda4nc0kyky.html
https://www.w3c.br/Sobre/ConhecendoW3C#history
https://www.w3.org/TR/WAI-WEBCONTENT/
 
 
133 
 
7. APÊNDICES 
 
7.1. Tabela 15 – Ordenação Inicial das IFES................................................................133 
7.2. Tabela 16 – Análise inicial aos critérios de acessibilidade no eMAG (SINF 01) 
.................................................................................................................................... 138 
7.3. Tabela 17 – Comparativo entre as ordenações do IGC e ASES das IFES..............145 
7.4. Tabela 18 – Recomendações do eMAG (SINF 02) ...............................................149 
7.5. Nota Técnica nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV (SINF 03) ......................152 
7.6. Tabela 19 – Mapeando núcleos de acessibilidade e inclusão.................................170 
7.7. Tabela 20 – Ações dos núcleos de acessibilidade e inclusão.................................234 
7.8. Tabela 21 – Política de Acessibilidade e Inclusão ................................................316 
7.9. Tabela 22 – Resultados mensais das análises via ASES........................................334 
 
 
 
 
134 
 
7.1. Tabela 15 – Ordenação Inicial das IFES 
Nome da IES Sigla da IES 
Sigla da 
UF 
Classificação 
IGC 
Conceito 
Médio de 
Graduação 
IGC 
(Contínuo) 
IGC 
(Faixa) 
Fundação Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto 
Alegre 
UFCSPA RS 1º 3,56357 4,01240 5 
Universidade Federal De Lavras UFLA MG 2º 3,49497 4,01841 5 
Fundação Universidade Federal Do Abc UFABC SP 3º 3,49142 3,96986 5 
Universidade Federal De Viçosa UFV MG 4º 3,41170 4,06704 5 
Universidade Federal De Minas Gerais UFMG MG 5º 3,37903 4,24965 5 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Santa 
Catarina 
IFSC SC 6º 3,36931 3,39337 4 
Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul UFRGS RS 7º 3,35773 4,29714 5 
Universidade Federal De Santa Maria UFSM RS 8º 3,30708 3,87269 4 
Universidade Federal Da Fronteira Sul UFFS SC 9º 3,30389 3,37085 4 
Universidade Federal De São Carlos UFSCAR SP 10º 3,28890 4,03680 5 
Universidade Federal De São Paulo UNIFESP SP 11º 3,28883 4,11026 5 
Universidade Federal De Alfenas UNIFAL-MG MG 12º 3,28761 3,46889 4 
Universidade De Brasília UNB DF 13º 3,27908 3,94404 4 
Universidade Da Integração Internacional Da Lusofonia Afro-
Brasileira 
UNILAB CE 14º 3,27264 3,31726 4 
Universidade Federal De Santa Catarina UFSC SC 15º 3,26010 4,08822 5 
Universidade Federal Do Ceará UFC CE 16º 3,22835 3,88057 4 
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro UFRRJ RJ 17º 3,22451 3,50505 4 
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná UTFPR PR 18º 3,20279 3,42673 4 
Universidade Federal De Juiz De Fora UFJF MG 19º 3,20226 3,65857 4 
Universidade Federal De São João Del Rei UFSJ MG 20º 3,20086 3,38775 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande 
Do Sul 
IFRS RS 21º 3,19671 3,23420 4 
 
 
135 
 
Universidade Federal Do Triângulo Mineiro UFTM MG 22º 3,19555 3,38628 4 
Universidade Federal De Uberlândia UFU MG 23º 3,19016 3,71657 4 
Universidade Federal Da Integração Latino-Americana UNILA PR 24º 3,16673 3,37164 4 
Universidade Federal De Itajubá – Unifei UNIFEI MG 25º 3,15833 3,41956 4 
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro UNIRIO RJ 26º 3,14667 3,51360 4 
Universidade Federal Do Rio De Janeiro UFRJ RJ 27º 3,14401 4,07655 5 
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte UFRN RN 28º 3,13413 3,67319 4 
Centro Federal De Educação Tecnológica De Minas Gerais CEFET/MG MG 29º 3,13236 3,39730 4 
Universidade Federal Do Paraná UFPR PR 30º 3,13233 3,96994 5 
Universidade Federal De Ouro Preto UFOP MG 31º 3,09115 3,40643 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Farroupilha IFFarroupilha RS 32º 3,08969 3,11002 4 
Universidade Federal Fluminense UFF RJ 33º 3,08848 3,54860 4 
Universidade Federal Rural De Pernambuco UFRPE PE 34º 3,08785 3,55922 4 
Universidade Federal De Pernambuco UFPE PE 35º 3,07033 3,78665 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Catarinense IFCatarinense SC 36º 3,06613 3,09726 4 
Fundação Universidade Federal Do Vale Do São Francisco UNIVASF PE 37º 3,05453 3,25249 4 
Universidade Federal Do Espírito Santo UFES ES 38º 3,05231 3,51271 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sul De 
Minas Gerais 
IF SUL DE 
MINAS 
MG 39º 3,04590 3,06720 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De São Paulo IFSP SP 40º 3,02575 3,06456 4 
Universidade Federal De Goiás UFG GO 41º 3,01690 3,60070 4 
Universidade Federal Da Paraíba UFPB PB 42º 3,01566 3,51484 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Goiano IF Goiano GO 43º 3,01224 3,30451 4 
Universidade Federal Da Bahia UFBA BA 44º 3,00797 3,76080 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Bahia IFBA BA 45º 3,00481 3,05127 4 
Universidade Federal Do Maranhão UFMA MA 46º 3,00336 3,17522 4 
Universidade Federal De Sergipe UFS SE 47º 2,98362 3,27842 4 
Universidade Federal De Pelotas UFPEL RS 48º 2,97333 3,52769 4 
Universidade Federal Dos Vales Do Jequitinhonha E Mucuri UFVJM MG 49º 2,97087 3,24444 4 
 
 
136 
 
Centro Federal De Educação Tecnológica Celso Suckow Da Fonseca CEFET/RJ RJ 50º 2,96566 3,16010 4 
Fundação Universidade Federal Do Pampa - Unipampa UNIPAMPA RS 51º 2,96291 3,10379 4 
Universidade Federal Rural Do Semi-Árido UFERSA RN 52º 2,95080 3,29919 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio De 
Janeiro 
IFRJ RJ 53º 2,94172 3,04085 4 
Universidade Federal De Campina Grande UFCG PB 54º 2,92826 3,30821 4 
Universidade Federal De Mato Grosso Do Sul UFMS MS 55º 2,92407 3,24863 4 
Universidade Federal Do Rio Grande FURG RS 56º 2,91172 3,43087 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande 
Do Norte 
IFRN RN 57º 2,89129 3,02863 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Paraíba IFPB PB 58º 2,88467 2,90414 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Espírito 
Santo 
IFES ES 59º 2,87045 3,04901 4 
Universidade Federal Rural Da Amazônia UFRA PA 60º 2,86354 3,10973 4 
Universidade Federal Do Cariri UFCA CE 61º 2,86300 3,00779 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Paraná IFPR PR 62º 2,85436 2,89518 3 
Instituto Federal De Educação, Ciencia E Tecnologia De Brasilia IFB DF 63º 2,85297 2,87073 3 
Universidade Federal De Mato Grosso UFMT MT 64º 2,83443 3,16486 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Sul-Rio-
Grandense 
IFSul RS 65º 2,81875 3,06136 4 
Fundação Universidade Federal Da Grande Dourados UFGD MS 66º 2,81629 3,34787 4 
Universidade Federal Do Oeste Da Bahia UFOB BA 67º 2,79028 2,96921 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Baiano IFBAIANO BA 68º 2,78735 2,84258 3 
Universidade Federal Do Sul E Sudeste Do Pará UNIFESSPA PA 69º 2,77941 2,95803 4 
Universidade Federal De Alagoas UFAL AL 70º 2,77845 2,99676 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Minas Gerais IFMG MG 71º 2,77601 2,79703 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Goiás IFG GO 72º 2,76187 2,82046 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Fluminense IFFluminense RJ 73º 2,75570 2,88917 3 
Fundação Universidade Federal Do Tocantins UFT TO 74º 2,73116 2,96272 4Universidade Federal Do Acre UFAC AC 75º 2,72506 2,91791 3 
 
 
137 
 
Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia UFRB BA 76º 2,71986 2,91552 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sudeste De 
Minas Gerais 
IFSEMG MG 77º 2,71755 2,76231 3 
Universidade Federal Do Amazonas UFAM AM 78º 2,71633 2,95312 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Ceará IFCE CE 79º 2,71560 2,78391 3 
Instituto Nacional De Educação De Surdos INES RJ 80º 2,71133 2,71133 3 
Universidade Federal Do Pará UFPA PA 81º 2,70047 3,33193 4 
Universidade Federal Do Piauí UFPI PI 82º 2,66316 2,90769 3 
Instituto Federal De Educação Ciência E Tecnologia De Rondônia IFRO RO 83º 2,63923 2,66376 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Mato Grosso 
Do Sul 
IFMS MS 84º 2,62555 2,68282 3 
Fundação Universidade Federal De Rondônia UNIR RO 85º 2,61649 2,82758 3 
Universidade Federal De Roraima UFRR RR 86º 2,61310 2,82459 3 
Universidade Federal Do Oeste Do Pará UFOPA PA 87º 2,59349 2,97454 4 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Pará IFPA PA 88º 2,58056 2,77052 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Triângulo 
Mineiro 
IFTM MG 89º 2,56235 2,66062 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Pernambuco IFPE PE 90º 2,56214 2,59288 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amazonas IFAM AM 91º 2,54480 2,78747 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Sergipe IFS SE 92º 2,52528 2,62222 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Tocantins IFTO TO 93º 2,49674 2,50965 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Norte De 
Minas Gerais 
IFNMG MG 94º 2,48765 2,51194 3 
Universidade Federal Do Amapá UNIFAP AP 95º 2,44973 2,60276 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Alagoas IFAL AL 96º 2,39008 2,42829 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sertão 
Pernambucano 
IF Sertão PE 97º 2,37951 2,40478 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão IFMA MA 98º 2,35760 2,39262 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Piauí IFPI PI 99º 2,34045 2,42460 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Mato Grosso IFMT MT 100º 2,33616 2,37426 3 
 
 
138 
 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amapá IFAP AP 101º 2,20433 2,20433 3 
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Roraima IFRR RR 102º 2,12309 2,12309 3 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre IFAC AC 103º 2,10801 2,14334 3 
Fonte: Índice Geral de Cursos (IGC - 2018), INEP – MEC, reestruturado pelo autor. 
 
 
 
139 
 
7.2. Tabela 16 – Análise inicial aos critérios de acessibilidade no eMAG (SINF 01) 
Considerando grau de acessibilidade do Relatório do Software ASES por Níveis de Acessibilidade tendo a porcentagem dependente da 
conformidade às recomendações do eMAG: Alto Grau de Acessibilidade porcentagem igual ou superior a 95%; Médio Grau de Acessibilidade 
porcentagem menor que 95% e maior ou igual a 85%; Baixo Grau de Acessibilidade porcentagem menor que 85% e menor ou igual a 70%; e 
Baixíssimo Grau de Acessibilidade porcentagem Inferior a 70%. 
Nome da IES Sigla da IES Região UF Website Índice ASES (%) 
Classificação 
inicial ASES 
Referência: maior ou igual 95% - Alto grau de acessibilidade 
Universidade Federal Do Recôncavo Da 
Bahia 
UFRB Nordeste BA https://ufrb.edu.br/ 99,99 1º 
Universidade Da Integração Internacional 
Da Lusofonia Afro-Brasileira 
UNILAB Nordeste CE https://unilab.edu.br/ 99,53 2º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Triângulo Mineiro 
IFTM Sudeste MG https://iftm.edu.br/ 99,53 3º 
Universidade Federal Rural De 
Pernambuco 
UFRPE Nordeste PE http://www.ufrpe.br/ 95,05 4º 
Referência: Menor que 95% a maior ou igual a 85% - Médio Grau de acessibilidade 
Universidade Federal Rural Da Amazônia UFRA Norte PA https://novo.ufra.edu.br/ 94,49 5º 
Universidade Federal Do Maranhão UFMA Nordeste MA https://portalpadrao.ufma.br/si
te 
94,43 6º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Mato Grosso Do Sul 
IFMS Centro-
oeste 
MS https://www.ifms.edu.br/ 93,68 7º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Piauí 
IFPI Nordeste PI https://www.ifpi.edu.br/ 93,67 8º 
Fundação Universidade Federal De 
Rondônia 
UNIR Norte RO https://www.unir.br/ 93,45 9º 
Universidade Federal Do Oeste Do Pará UFOPA Norte PA http://www.ufopa.edu.br/ 92,53 10º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Da Paraíba 
IFPB Nordeste PB https://www.ifpb.edu.br/ 92,44 11º 
Universidade Federal De Juiz De Fora UFJF Sudeste MG https://www2.ufjf.br/ufjf/ 92,37 12º 
https://ufrb.edu.br/
https://unilab.edu.br/
https://iftm.edu.br/
http://www.ufrpe.br/
https://novo.ufra.edu.br/
https://portalpadrao.ufma.br/site
https://portalpadrao.ufma.br/site
https://www.ifms.edu.br/
https://www.ifpi.edu.br/
https://www.unir.br/
http://www.ufopa.edu.br/
https://www.ifpb.edu.br/
https://www2.ufjf.br/ufjf/
 
 
140 
 
Universidade Federal Do Estado Do Rio 
De Janeiro 
UNIRIO Sudeste RJ http://www.unirio.br/ 92,00 13º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Goiás 
IFG Centro-
oeste 
GO https://www.ifg.edu.br/ 91,93 14º 
Universidade Tecnológica Federal Do 
Paraná 
UTFPR Sul PR http://www.utfpr.edu.br/ 90,48 15º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Espírito Santo 
IFES Sudeste ES https://www.ifes.edu.br/ 89,62 16º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Farroupilha 
IFFarroupilha Sul RS https://www.iffarroupilha.edu.
br/ 
89,45 17º 
Universidade Federal Da Paraíba UFPB Nordeste PB https://www.ufpb.br/ 89,43 18º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Sul-Rio-Grandense 
IFSul Sul RS http://www.ifsul.edu.br/ 89,14 19º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Alagoas 
IFAL Nordeste AL https://www2.ifal.edu.br/ 89,03 20º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De São Paulo 
IFSP Sudeste SP https://www.ifsp.edu.br/ 88,94 21º 
Universidade Federal Da Integração 
Latino-Americana 
UNILA Sul PR https://portal.unila.edu.br/ 88,91 22º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Sul De Minas Gerais 
IF SUL DE 
MINAS 
Sudeste MG https://portal.ifsuldeminas.edu
.br/index.php 
88,83 23º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Sergipe 
IFS Nordeste SE http://www.ifs.edu.br/ 88,52 24º 
Fundação Universidade Federal Do 
Pampa - Unipampa 
UNIPAMPA Sul RS https://unipampa.edu.br/portal/ 88,23 25º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Sudeste De Minas Gerais 
IFSEMG Sudeste MG https://www.ifsudestemg.edu.
br/ 
88,19 26º 
Fundação Universidade Federal Do Vale 
Do São Francisco 
UNIVASF Nordeste PE https://portais.univasf.edu.br/ 88,14 27º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Norte De Minas Gerais 
IFNMG Sudeste MG https://www.ifnmg.edu.br/ 88,10 28º 
http://www.unirio.br/
https://www.ifg.edu.br/
http://www.utfpr.edu.br/
https://www.ifes.edu.br/
https://www.iffarroupilha.edu.br/
https://www.iffarroupilha.edu.br/
https://www.ufpb.br/
http://www.ifsul.edu.br/
https://www2.ifal.edu.br/
https://portal.unila.edu.br/
https://portal.ifsuldeminas.edu.br/index.php
https://portal.ifsuldeminas.edu.br/index.php
http://www.ifs.edu.br/
https://unipampa.edu.br/portal/
https://www.ifsudestemg.edu.br/
https://www.ifsudestemg.edu.br/
https://portais.univasf.edu.br/
https://www.ifnmg.edu.br/
 
 
141 
 
Universidade Federal Do Amazonas UFAM Norte AM https://www.ufam.edu.br/ 87,97 29º 
Fundação Universidade Federal De 
Ciências Da Saúde De Porto Alegre 
UFCSPA Sul RS https://www.ufcspa.edu.br/ 87,40 30º 
Universidade Federal Rural Do Rio De 
Janeiro 
UFRRJ Sudeste RJ https://portal.ufrrj.br/ 87,32 31º 
Fundação Universidade Federal Do Abc UFABC Sudeste SP https://www.ufabc.edu.br/ 87,18 32ºInstituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Ceará 
IFCE Nordeste CE https://ifce.edu.br/ 87,16 33º 
Universidade Federal De Santa Catarina UFSC Sul SC https://ufsc.br/ 86,96 34º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Tocantins 
IFTO Norte TO http://www.ifto.edu.br/ 86,71 35º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Amapá 
IFAP Norte AP https://www.ifap.edu.br/ 86,60 36º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Pernambuco 
IFPE Nordeste PE https://www.ifpe.edu.br/ 86,44 37º 
Universidade Federal De São Carlos UFSCAR Sudeste SP https://www2.ufscar.br/ 86,41 38º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Minas Gerais 
IFMG Sudeste MG https://www.ifmg.edu.br/porta
l 
86,31 39º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Rio De Janeiro 
IFRJ Sudeste RJ https://portal.ifrj.edu.br/index.
php 
85,94 40º 
Universidade Federal Do Rio Grande Do 
Sul 
UFRGS Sul RS http://www.ufrgs.br/ufrgs/inici
al 
85,90 41º 
Referência: Menor que 85% a maior ou igual a 70% - Baixo Grau de Acessibilidade 
Centro Federal De Educação Tecnológica 
De Minas Gerais 
CEFET/MG Sudeste MG https://www.cefetmg.br/ 84,56 42º 
Universidade Federal De Alagoas UFAL Nordeste AL https://ufal.br/ 84,41 43º 
Universidade Federal Do Oeste Da Bahia UFOB Nordeste BA https://ufob.edu.br/ 83,38 44º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Mato Grosso 
IFMT Centro-
oeste 
MT http://ifmt.edu.br/ 83,02 45º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Sertão Pernambucano 
IF Sertão Nordeste PE https://www.ifsertao-
pe.edu.br/ 
82,78 46º 
https://www.ufam.edu.br/
https://www.ufcspa.edu.br/
https://portal.ufrrj.br/
https://www.ufabc.edu.br/
https://ifce.edu.br/
https://ufsc.br/
http://www.ifto.edu.br/
https://www.ifap.edu.br/
https://www.ifpe.edu.br/
https://www2.ufscar.br/
https://www.ifmg.edu.br/portal
https://www.ifmg.edu.br/portal
https://portal.ifrj.edu.br/index.php
https://portal.ifrj.edu.br/index.php
http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial
http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial
https://www.cefetmg.br/
https://ufal.br/
https://ufob.edu.br/
http://ifmt.edu.br/
https://www.ifsertao-pe.edu.br/
https://www.ifsertao-pe.edu.br/
 
 
142 
 
Universidade Federal Da Fronteira Sul UFFS Sul SC https://www.uffs.edu.br/ 82,66 47º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Acre 
IFAC Norte AC www.ifac.edu.br 82,52 48º 
Universidade Federal Do Sul E Sudeste 
Do Pará 
UNIFESSPA Norte PA https://www.unifesspa.edu.br/ 82,46 49º 
Centro Federal De Educação Tecnológica 
Celso Suckow Da Fonseca 
CEFET/RJ Sudeste RJ http://www.cefet-rj.br/ 82,46 50º 
Universidade Federal Do Espírito Santo UFES Sudeste ES https://www.ufes.br/ 82,40 51º 
Universidade Federal De Sergipe UFS Nordeste SE https://www.ufs.br/ 82,29 52º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Da Bahia 
IFBA Nordeste BA https://portal.ifba.edu.br/ 82,25 53º 
Universidade Federal De Campina Grande UFCG Nordeste PB https://portal.ufcg.edu.br/ 82,08 54º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Fluminense 
IFFluminense Sudeste RJ https://portal1.iff.edu.br/ 82,00 55º 
Universidade Federal Do Acre UFAC Norte AC http://www.ufac.br/ 81,96 56º 
Universidade De Brasília UNB Centro-
oeste 
DF https://www.unb.br/ 81,84 57º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Rio Grande Do Norte 
IFRN Nordeste RN https://portal.ifrn.edu.br/ 81,82 58º 
Universidade Federal Do Rio De Janeiro UFRJ Sudeste RJ https://ufrj.br/ 81,76 59º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia de Santa Catarina 
IFSC Sul SC https://www.ifsc.edu.br/ 81,55 60º 
Universidade Federal Do Cariri UFCA Nordeste CE https://www.ufca.edu.br/ 81,42 61º 
Universidade Federal Do Rio Grande FURG Sul RS https://www.furg.br/ 81,12 62º 
Universidade Federal De Goiás UFG Centro-
oeste 
GO https://www.ufg.br/ 80,89 63º 
Universidade Federal De Lavras UFLA Sudeste MG https://ufla.br/ 80,45 64º 
Universidade Federal De Uberlândia UFU Sudeste MG http://www.ufu.br/ 80,35 65º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Baiano 
IFBAIANO Nordeste BA https://ifbaiano.edu.br/ 80,29 66º 
https://www.uffs.edu.br/
http://www.ifac.edu.br/
https://www.unifesspa.edu.br/
http://www.cefet-rj.br/
https://www.ufes.br/
https://www.ufs.br/
https://portal.ifba.edu.br/
https://portal.ufcg.edu.br/
https://portal1.iff.edu.br/
http://www.ufac.br/
https://www.unb.br/
https://portal.ifrn.edu.br/
https://ufrj.br/
https://www.ifsc.edu.br/
https://www.ufca.edu.br/
https://www.furg.br/
https://www.ufg.br/
https://ufla.br/
http://www.ufu.br/
https://ifbaiano.edu.br/
 
 
143 
 
Universidade Federal Do Rio Grande Do 
Norte 
UFRN Nordeste RN https://www.ufrn.br/ 80,07 67º 
Universidade Federal De Minas Gerais UFMG Sudeste MG https://ufmg.br/ 78,53 68º 
Universidade Federal Do Triângulo 
Mineiro 
UFTM Sudeste MG http://www.uftm.edu.br/ 78,08 69º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia De Roraima 
IFRR Norte RR https://www.ifrr.edu.br/ 76,67 70º 
Universidade Federal Fluminense UFF Sudeste RJ http://www.uff.br/ 76,60 71º 
Universidade Federal De Itajubá - Unifei UNIFEI Sudeste MG https://unifei.edu.br/ 75,85 72º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Catarinense 
IF 
Catarinense 
Sul SC https://ifc.edu.br/ 75,76 73º 
Universidade Federal De São João Del 
Rei 
UFSJ Sudeste MG https://www.ufsj.edu.br/ 75,47 74º 
Universidade Federal Rural Do Semi-
Árido 
UFERSA Nordeste RN https://ufersa.edu.br/ 74,73 75º 
Universidade Federal De Alfenas UNIFAL-
MG 
Sudeste MG https://www.unifal-mg.edu.br/ 74,55 76º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Goiano 
IFGoiano Centro-
oeste 
GO https://www.ifgoiano.edu.br/ 74,49 77º 
Universidade Federal Da Bahia UFBA Nordeste BA https://www.ufba.br/ 74,07 78º 
Universidade Federal De Pelotas UFPEL Sul RS https://portal.ufpel.edu.br/ 73,09 79º 
Universidade Federal Do Amapá UNIFAP Norte AP http://www.unifap.br/ 70,76 80º 
Referência: Menor que 70% - Baixíssimo Grau de Acessibilidade 
Universidade Federal De Pernambuco UFPE Nordeste PE https://www.ufpe.br/ 69,54 81º 
Universidade Federal Do Paraná UFPR Sul PR https://www.ufpr.br/portalufpr
/ 
68,55 82º 
Universidade Federal De Ouro Preto UFOP Sudeste MG https://ufop.br/ 68,13 83º 
Universidade Federal Dos Vales Do 
Jequitinhonha E Mucuri 
UFVJM Sudeste MG http://www.ufvjm.edu.br/ 61,63 84º 
https://www.ufrn.br/
https://ufmg.br/
http://www.uftm.edu.br/
https://www.ifrr.edu.br/
http://www.uff.br/
https://unifei.edu.br/
https://www.ufsj.edu.br/
https://ufersa.edu.br/
https://www.unifal-mg.edu.br/
https://www.ifgoiano.edu.br/
https://www.ufba.br/
https://portal.ufpel.edu.br/
http://www.unifap.br/
https://www.ufpe.br/
https://www.ufpr.br/portalufpr/
https://www.ufpr.br/portalufpr/
https://ufop.br/
http://www.ufvjm.edu.br/
 
 
144 
 
Universidade Federal De Mato Grosso Do 
Sul 
UFMS Centro-
oeste 
MS https://www.ufms.br/pb/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
85º 
Universidade Federal Do Piauí UFPI Nordeste PI https://ufpi.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
86º 
Universidade Federal De Santa Maria UFSM Sul RS https://www.ufsm.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
87º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Rio Grande Do Sul 
IFRS Sul RS https://ifrs.edu.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
88º 
Universidade Federal De São Paulo UNIFESP Sudeste SP https://www.unifesp.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
89º 
Fundação Universidade Federal Do 
Tocantins 
UFT Norte TO https://www.uft.edu.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPointerException 
90º 
https://www.ufms.br/pb/
https://ufpi.br/
https://www.ufsm.br/
https://ifrs.edu.br/
https://www.unifesp.br/
https://www.uft.edu.br/
 
 
145 
 
Instituto Federal De Educação, Ciência de 
BRASILIA 
IFB Centro-
oeste 
DF https://www.ifb.edu.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
91º 
Universidade Federal De Mato Grosso UFMT Centro-
oeste 
MT https://www.ufmt.br/ exception raised, 
check root cause 
for details: 
java.lang.NullPoin
terException 
92º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Amazonas 
IFAM Norte AM https://www2.ifam.edu.br/ url inválido 93º 
Universidade Federal Do Ceará UFC Nordeste CE https://www.ufc.br/ url inválido 94º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Maranhão 
IFMA Nordeste MA https://portal.ifma.edu.br/ url inválido 95º 
Universidade Federal De Viçosa UFV Sudeste MG https://www.ufv.br/ url inválido 96º 
Fundação Universidade Federal Da 
Grande Dourados 
UFGD Centro-
oeste 
MS https://www.ufgd.edu.br/ url inválido 97º 
Universidade Federal Do Pará UFPA Norte PA https://portal.ufpa.br/ url inválido 98º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Pará 
IFPA Norte PA https://www.ifpa.edu.br/ url inválido 99º 
Instituto Federal De Educação, Ciência E 
Tecnologia Do Paraná 
IFPR Sul PR https://reitoria.ifpr.edu.br/ url inválido 100º 
Instituto Nacional De Educação De 
Surdos 
INES Sudeste RJ https://www.ines.gov.br/ url inválido 101º 
Instituto Federal De Educação Ciência E 
Tecnologia De Rondônia 
IFRO Norte RO https://www.ifro.edu.br/ url inválido 102º 
Universidade Federal De Roraima UFRR Norte RR https://ufrr.br/ url inválido 103º 
 Fonte: Autor, definida através da análise dos websites através do software ASES 
 
https://www.ifb.edu.br/
https://www.ufmt.br/
https://www2.ifam.edu.br/
https://www.ufc.br/
https://portal.ifma.edu.br/
https://www.ufv.br/
https://www.ufgd.edu.br/
https://portal.ufpa.br/
https://www.ifpa.edu.br/
https://reitoria.ifpr.edu.br/
https://www.ines.gov.br/
https://www.ifro.edu.br/
https://ufrr.br/
 
 
146 
 
7.3. Tabela 17 – Comparativo entre as ordenações do IGC e ASES das IFES 
Sigla da IES 
Sigla da 
UF 
Posição 
IGC 
Posição ASES Comparativo IGC (Faixa) 
Grau de 
acessibilidade inicial 
Nível ASES Comparativo 
UFCSPA RS 1º 27º Pior 5 87.40 Médio (4) Pior 
UFLA MG 2º 64º Pior 5 80,45 Baixo (3) Pior 
UFABC SP 3º 29º Pior 5 87.18 Médio (4) Pior 
UFV MG 4º 85º Pior 5 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFMG MG 5º 68º Pior 5 78,53 Baixo (3) Pior 
IFSC SC 6º 60º Pior 4 81,55 Baixo (3) Pior 
UFRGS RS 7º 38º Pior 5 85.90 Médio (4) Pior 
UFSM RS 8º 86º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFFS SC 9º 47º Pior 4 82,66 Baixo (3) Pior 
UFSCAR SP 10º 35º Pior 5 86.41 Médio (4) Pior 
UNIFESP SP 11º 87º Pior 5 0,00 Sem grau (1) Pior 
UNIFAL-MG MG 12º 76º Pior 4 74,55 Baixo (3) Pior 
UNB DF 13º 57º Pior 4 81,84 Baixo (3) Pior 
UNILAB CE 14º 2º Melhor 4 99.53 Alto (5) Melhor 
UFSC SC 15º 31º Pior 5 86.96 Médio (4) Pior 
UFC CE 16º 88º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFRRJ RJ 17º 28º Pior 4 87.32 Médio (4) Estável 
UTFPR PR 18º 14º Melhor 4 90.48 Médio (4) Estável 
UFJF MG 19º 11º Melhor 4 92.37 Médio (4) Estável 
UFSJ MG 20º 74º Pior 4 75,47 Baixo (3) Pior 
IFRS RS 21º 89º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFTM MG 22º 69º Pior 4 78,08 Baixo (3) Pior 
UFU MG 23º 65º Pior 4 80,35 Baixo (3) Pior 
UNILA PR 24º 43º Pior 4 88,91 Médio (4) Estável 
UNIFEI MG 25º 72º Pior 4 75,85 Baixo (3) Pior 
UNIRIO RJ 26º 12º Melhor 4 92.00 Médio (4) Estável 
 
 
147 
 
UFRJ RJ 27º 59º Pior 5 81,60 Baixo (3) Pior 
UFRN RN 28º 67º Pior 4 80,07 Baixo (3) Pior 
CEFET/MG MG 29º 39º Pior 4 84.56 Baixo (3) Pior 
UFPR PR 30º 82º Pior 5 68,55 Baixíssimo (2) Pior 
UFOP MG 31º 83º Pior 4 68,13 Baixíssimo (2) Pior 
IFFarroupilha RS 32º 16º Melhor 4 89.45 Médio (4) Estável 
UFF RJ 33º 71º Pior 4 76,60 Baixo (3) Pior 
UFRPE PE 34º 4º Melhor 4 95.05 Alto (5) Melhor 
UFPE PE 35º 81º Pior 4 69,54 Baixíssimo (2) Pior 
IFCatarinense SC 36º 73º Pior 4 75,76 Baixo (3) Pior 
UNIVASF PE 37º 24º Melhor 4 88.14 Médio (4) Estável 
UFES ES 38º 51º Pior 4 82,40 Baixo (3) Pior 
IF SUL DE 
MINAS 
MG 39º 21º Melhor 4 88.83 Médio (4) Estável 
IFSP SP 40º 20º Pior 4 88.94 Médio (4) Estável 
UFG GO 41º 63º Pior 4 80,89 Baixo (3) Pior 
UFPB PB 42º 17º Melhor 4 89.43 Médio (4) Estável 
IF Goiano GO 43º 13º Melhor 4 91.93 Médio (4) Estável 
UFBA BA 44º 78º Pior 4 74,07 Baixo (3) Pior 
IFBA BA 45º 53º Pior 4 82,25 Baixo (3) Pior 
UFMA MA 46º 6º Melhor 4 94.43 Médio (4) Estável 
UFS SE 47º 52º Pior 4 82,29 Baixo (3) Pior 
UFPEL RS 48º 79º Pior 4 73,09 Baixo (3) Pior 
UFVJM MG 49º 84º Pior 4 61,63 Baixíssimo (2) Pior 
CEFET/RJ RJ 50º 49º Melhor 4 82,46 Baixo (3) Pior 
UNIPAMPA RS 51º 23º Melhor 4 88.23 Médio (4) Estável 
UFERSA RN 52º 75º Pior 4 74,73 Baixo (3) Pior 
IFRJ RJ 53º 37º Melhor 4 85.94 Médio (4) Estável 
 
 
148 
 
UFCG PB 54º 54º Estável 4 82,08 Baixo (3) Pior 
UFMS MS 55º 90º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
FURG RS 56º 62º Pior 4 81,12 Baixo (3) Pior 
IFRN RN 57º 58º Pior 4 81,82 Baixo (3) Pior 
IFPB PB 58º 10º Melhor 3 92.44 Médio (4) Melhor 
IFES ES 59º 15º Melhor 4 89.62 Médio (4) Estável 
UFRA PA 60º 5º Melhor 4 94.49 Médio (4) Estável 
UFCA CE 61º 61º Estável 4 81,42 Baixo (3) Pior 
IFPR PR 62º 103º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFB DF 63º 91º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFMT MT 64º 92º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFSul RS 65º 18º Melhor 4 89.14 Médio (4) Estável 
UFGD MS 66º 93º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFOB BA 67º 41º Melhor 4 83.38 Baixo (3) Pior 
IFBAIANO BA 68º 66º Melhor 3 80,29 Baixo (3) Estável 
UNIFESSPA PA 69º 50º Melhor 4 82,46 Baixo (3) Pior 
UFAL AL 70º 40º Melhor 4 84.41 Baixo (3) Pior 
IFMG MG 71º 36º Melhor 3 86.31 Médio (4) Melhor 
IFG GO 72º 77º Pior 3 74,49 Baixo (3) Estável 
IFFluminense RJ 73º 55º Melhor 3 82,00 Baixo (3) Estável 
UFT TO 74º 94º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFAC AC 75º 56º Melhor 3 81,96 Baixo (3) Estável 
UFRB BA 76º 1º Melhor 3 99.99 Alto (5) Melhor 
IFSEMG MG 77º 44º Melhor 3 88,19 Médio (4) Melhor 
UFAM AM 78º 26º Melhor 4 87.97 Médio (4) Estável 
IFCE CE 79º 30º Melhor 3 87.10 Médio (4) Melhor 
INES RJ 80º 95º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFPA PA 81º 96º Pior 4 0,00 Sem grau (1) Pior 
 
 
149 
 
UFPI PI 82º 97º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFRO RO 83º 98º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFMS MS 84º 7º Melhor 3 93.68 Médio (4) Melhor 
UNIR RO 85º 8º Melhor 3 93.45 Médio (4) Melhor 
UFRR RR 86º 99º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
UFOPA PA 87º 9º Melhor 4 92.53 Médio (4) Melhor 
IFPA PA 88º 100º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFTM MG 89º 3º Melhor 3 99.53 Alto (5) Melhor 
IFPE PE 90º 34º Melhor 3 86.44 Médio (4) Melhor 
IFAM AM 91º 101º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFS SE 92º 22º Melhor 3 88.52 Médio (4) Melhor 
IFTO TO 93º 32º Melhor 3 86.71 Médio (4) Melhor 
IFNMG MG 94º 25º Melhor 3 88.10 Médio (4) Melhor 
UNIFAP AP 95º 80º Melhor 3 70,76 Baixo (3) Estável 
IFAL AL 96º 19º Melhor 3 89.03 Médio (4) Melhor 
IF Sertão PE 97º 46º Melhor 3 82,78 Baixo (3) Estável 
IFMA MA 98º 102º Pior 3 0,00 Sem grau (1) Pior 
IFPI PI 99º 42º Melhor 3 93,67 Médio (4) Melhor 
IFMT MT 100º 45º Melhor 3 83,02 Baixo (3) Estável 
IFAP AP 101º 33º Melhor 3 86.60 Médio (4) Melhor 
IFRR RR 102º 70º Melhor 3 76,67 Baixo (3) Estável 
IFAC AC 103º 48º Melhor 3 82,52 Baixo (3) Estável 
Fonte: Índice Geral de Cursos (IGC - 2018), INEP – MEC, reestruturado pelo autor. 
 
 
 
150 
 
7.4. Tabela 18 – Recomendações do eMAG (SINF 02) 
Grupo Marcações Link de acesso para recomendação 
Marcação 
1.1 – Respeitar os Padrões Web http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.1 
1.2 – Organizar o código HTML de forma lógica e semântica http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.2 
1.3 – Utilizar corretamente os níveis de cabeçalho http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.3 
1.4 – Ordenarde forma lógica e intuitiva a leitura e tabulação http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.4 
1.5 – Fornecer âncoras para ir direto a um bloco de conteúdo http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.5 
1.6 – Não utilizar tabelas para diagramação http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.6 
1.7 – Separar links adjacentes http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.7 
1.8 – Dividir as áreas de informação http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.8 
1.9 – Não abrir novas instâncias sem a solicitação do usuário http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r1.9 
Comportamento 
2.1 – Disponibilizar todas as funções da página via teclado http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.1 
2.2 – Garantir que os objetos programáveis sejam acessíveis http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.2 
2.3 – Não criar páginas com atualização automática periódica http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.3 
2.4 – Não utilizar redirecionamento automático de páginas http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.4 
2.5 – Fornecer alternativa para modificar limite de tempo http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.5 
2.6 – Não incluir situações com intermitência de tela http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.6 
2.7 – Assegurar o controle do usuário sobre as alterações 
temporárias do conteúdo 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r2.7 
Conteúdo e 
Informação 
3.1 – Identificar o idioma principal da página http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.1 
3.2 – Informar mudança de idioma no conteúdo http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.2 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.2 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.3 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.4 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.5 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.6 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.7 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.8 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r1.9
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.2
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.3
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.4
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.5
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.6
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r2.7
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.2
 
 
151 
 
3.3 – Oferecer um título descritivo e informativo à página http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.3 
3.4 – Informar o usuário sobre sua localização na página http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.4 
3.5 – Descrever links clara e sucintamente http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.5 
3.6 – Fornecer alternativa em texto para as imagens do sítio http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.6 
3.7 – Utilizar mapas de imagem de forma acessível http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.7 
3.8 – Disponibilizar documentos em formatos acessíveis http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.8 
3.9 – Em tabelas, utilizar títulos e resumos de forma apropriada http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.9 
3.10 – Associar células de dados às células de cabeçalho http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.10 
3.11 – Garantir a leitura e compreensão das informações http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.11 
3.12 – Disponibilizar uma explicação para siglas, abreviaturas 
e palavras em incomuns 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r3.12 
Apresentação e 
Design 
4.1 – Oferecer contraste mínimo entre o plano de fundo e o 
primeiro plano 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r4.1 
4.2 – Não utilizar apenas cor ou outras características sensoriais 
para diferenciar elementos 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r4.2 
4.3 – Permitir redimensionamento sem perda de funcionalidade http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r4.3 
4.4 – Possibilitar que o elemento com foco seja visualmente 
evidente 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r4.4 
Multimídia 
5.1 – Fornecer alternativa para vídeo http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r5.1 
5.2 – Fornecer alternativa para áudio http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r5.2 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.3
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.4
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.5
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.6
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.7
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.8
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.9
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.10
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.11
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r3.12
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r4.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r4.2
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r4.3
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r4.4
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r5.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r5.2
 
 
152 
 
5.3 – Oferecer audiodescrição para vídeo pré-gravado http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r5.3 
5.4 – Fornecer controle de áudio para som http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r5.4 
5.5 – Fornecer controle de animação http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r5.5 
Formulário 
6.1 – Fornecer alternativa em texto para os botões de imagem 
de formulários 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.1 
6.2 – Associar etiquetas aos seus campos http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.2 
6.3 – Estabelecer uma ordem lógica de navegação http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.3 
6.4 – Não provocar automaticamente alteração no contexto http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.4 
6.5 – Fornecer instruções para entrada de dados http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.5 
6.6 – Identificar e descrever erros de entrada de dados e 
confirmar envio das informações 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.6 
6.7 – Agrupar campos de formulário http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.7 
6.8 – Fornecer estratégias de segurança específicas ao invés de 
CAPTCHA 
http://eMAG.governoeletronico.gov.br/#r6.8 
Fonte: Autor baseado nos dados do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico 
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r5.3
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r5.4
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r5.5
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.1
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.2
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.3
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.4
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.5
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.6
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.6
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.7
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.7
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.8
http://emag.governoeletronico.gov.br/#r6.8
 
 
 
153 
 
 
7.5. Nota Técnica nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV (SINF 03) 
 
NOTA TÉCNICA Nº 001 / 2023 / PPHPBC / CPDOC / FGV 
Assunto: Acessibilidade dos websites das IFES 
Interessado: Ramon Maciel Ferreira 
Email: ramonferreirajf@gmail.com 
Filiação: Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais. Doutorado 
Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais. Centro de Documentação de História 
Contemporânea do Brasil (CPDOC) – Fundação Getúlio Vargas (FGV) 
Arquivista – Controladoria Geral da União Regional do Estado do Rio Grande do Norte (CGU 
RN) 
 
Ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação _____________; 
 
Venho por meio desta Nota Técnica, apontar fato público em discordância e dissonância aos 
Princípios Fundamentais da Administração Pública, bem como contrário às resoluções, 
orientações e posicionamentos adotados pelo Ministério da Educação, quanto a acessibilidade 
dos websites das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil. 
 
I – Relatório 
 
No desenvolvimento de estudos no grau de doutoramento, na Fundação Getúlio Vargas 
foi possível observar que o nível de acessibilidade média das IFES não alcança o nível mínimo 
estabelecido para que os websites sejam considerados acessíveis 
Os resultados obtidos, são baseados na média simples do grau de acessibilidade dos 
websites, ao longo dos doze meses de coleta. Sendo que 96,28% das IFES analisadasapresentaram resultados abaixo no de alto nível de acessibilidade, baseados no ASES, o que 
significa quase a totalidade das instituições não consegui atingir níveis mínimos de 
acessibilidade que garantam ao usuário utilizar de forma autônoma o conteúdo disponibilizado, 
impossibilitando o exercício de sua cidadania plena, no que tange ao acesso à informação 
disponibilizadas pelas IFES analisada. 
 
 
154 
 
Eventuais danos podem impedir que o usuário final, consiga acessar o conteúdo dos 
websites de maneira autônoma ou através de tecnologias assistivas. A existência de barreira de 
comunicação, impedem um contínuo fluxo interpretativo, diminuindo a usabilidade do website 
e resultando em um serviço com grau de acessibilidade abaixo do esperado para ações do 
Estado. 
Como parâmetro de análise, utilizo as faixas estabelecidas no relatório do software 
ASES, por comparativo entendo que para que um website seja considerado eficiente é 
necessário atingir o nível “Alto grau de acessibilidade, Maior ou igual a 95%”, ou seja, um 
ambiente digital universal e inclusivo. Nos níveis baixo e baixíssimo, casos mais graves de 
inadequação é possível que o usuário final enfrente inúmeras dificuldades para de acessar a 
informação ou impossibilitar o acesso, visto o conteúdo não foi elaborado para ser universal e 
acessível. 
 A amostra corresponde a vinte e oito IFES, os respectivos websites foram analisados 
mensalmente, de junho do ano de 2021 até maio de 2022, totalizando doze análises, obtendo os 
seguintes resultados: 
 
1. Apenas 3,71% dos websites analisados apresentaram nível de Alto Grau de 
Acessibilidade (≥ 95%), o que significa que apenas estas instituições conseguiram 
atingir um nível consonante ao Princípio Público da Eficiência; 
2. Apenas 59,82% dos websites analisados apresentaram nível de Médio Grau de 
Acessibilidade (> 95% e ≥ 85%), o que significa que apenas estas instituições 
conseguiram atingir um nível mínimo consonante ao Princípio Público da Eficiência; 
3. Um total de 14,06% dos websites analisados apresentou nível de Baixo (> 85% e ≥ 
70%); e 
4. Um total de 22,39% Baixíssimo Grau de Acessibilidade (> 70%). 
 
II – Finalidade 3 a 4 parágrafos 
a. Adequação do código-fonte dos websites; 
b. Garantia do direito de acesso à Informação; e 
c. Garantir que o serviço público de informar esteja eficiente. 
 
III – Fundamentação legal 
a. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. 
 
 
155 
 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para 
instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e 
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça 
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na 
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das 
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os 
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma 
sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a 
pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem 
de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
 
TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DOS 
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes. [...] XIV - é assegurado a todos 
o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício 
profissional; 
 
b. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Regula o acesso a informações 
previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 
da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei 
nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; 
e dá outras providências. 
Art. 1º. [...] Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: I - os órgãos públicos 
integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de 
Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II - as autarquias, as fundações públicas, as 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
 
 
156 
 
empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou 
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Art. 3º Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de 
acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da 
administração pública e com as seguintes diretrizes: I - observância da publicidade como 
preceito geral e do sigilo como exceção; II - divulgação de informações de interesse público, 
independentemente de solicitações; III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela 
tecnologia da informação; IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na 
administração pública; V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 
 
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - informação: dados, processados ou não, que 
podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer 
meio, suporte ou formato; II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que 
seja o suporte ou formato; [...] V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à 
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, 
distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da 
informação; VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada 
por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados; VII - autenticidade: qualidade da 
informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado 
indivíduo, equipamento ou sistema; VIII - integridade: qualidade da informação não 
modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino; IX - primariedade: qualidade da 
informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações. 
 
Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, 
mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil 
compreensão. 
 
CAPÍTULO II. DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO 
Art. 6º Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos 
específicos aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo 
acesso a ela e sua divulgação; II - proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, 
autenticidade e integridade; e III - proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, 
observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. 
 
 
157 
 
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de 
obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o 
local onde poderá ser encontradaou obtida a informação almejada; II - informação contida em 
registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos 
ou não a arquivos públicos; III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou 
entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse 
vínculo já tenha cessado; IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; V - 
informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua 
política, organização e serviços; VI - informação pertinente à administração do patrimônio 
público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e VII - informação 
relativa: a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações 
dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; b) ao resultado de 
inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle 
interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. § 1º O acesso 
à informação previsto no caput não compreende as informações referentes a projetos de 
pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado. § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de 
regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos: I - conter ferramenta de pesquisa 
de conteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em 
linguagem de fácil compreensão; II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos 
eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar 
a análise das informações; III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em 
formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina; IV - divulgar em detalhes os formatos 
utilizados para estruturação da informação; V - garantir a autenticidade e a integridade das 
informações disponíveis para acesso; VI - manter atualizadas as informações disponíveis para 
acesso; VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via 
eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e VIII - adotar as medidas 
necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos 
do art. 17 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9º da Convenção sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho 
de 2008. 
 
 
Em Consonâcia com: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm#art17
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Congresso/DLG186-2008.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Congresso/DLG186-2008.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Congresso/DLG186-2008.htm#art9
 
 
158 
 
 
c. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da 
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Art. 1º É instituída a Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 
destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos 
e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social 
e cidadania. Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso 
Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008 , em 
conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da 
República Federativa do Brasil , em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 
31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 , 
data de início de sua vigência no plano interno. 
 
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: I - acessibilidade: possibilidade e 
condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, 
equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus 
sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso 
público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com 
deficiência ou com mobilidade reduzida; II - desenho universal: concepção de produtos, 
ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de 
adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva; III - tecnologia 
assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, 
estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à 
atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à 
sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social; IV - barreiras: qualquer 
entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da 
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade 
de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à 
circulação com segurança, entre outros, classificadas em: [...]d) barreiras nas comunicações e 
na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou 
impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de 
sistemas de comunicação e de tecnologia da informação; e) barreiras atitudinais: atitudes ou 
comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/CONGRESSO/DLG/DLG-186-2008.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art5%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm
 
 
159 
 
em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas; f) barreiras tecnológicas: 
as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias; V - 
comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas, 
inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o sistema 
de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, 
assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os meios de voz 
digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, 
incluindo as tecnologias da informação e das comunicações; 
 
CAPÍTULO II. DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais 
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. § 1º Considera-se discriminação em 
razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que 
tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício 
dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de 
adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. 
 
Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante. 
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são considerados 
especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência 
 
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de 
violação aos direitos da pessoa com deficiência. Parágrafo único. Se, no exercício de suasfunções, os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de fatos que caracterizem as violações 
previstas nesta Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis. 
 
Art. 8º É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à 
maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à 
previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao 
desporto, ao turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos avanços científicos e 
tecnológicos, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre 
outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
 
 
160 
 
Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-
estar pessoal, social e econômico. 
 
Seção Única. Do Atendimento Prioritário 
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com 
a finalidade de: I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; II - atendimento em todas 
as instituições e serviços de atendimento ao público; III - disponibilização de recursos, tanto 
humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as 
demais pessoas; IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de 
transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque; V - 
acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis; VI - 
recebimento de restituição de imposto de renda; VII - tramitação processual e procedimentos 
judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências. § 1º 
Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência 
ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo. § 2º 
Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida por esta Lei é 
condicionada aos protocolos de atendimento médico. 
 
CAPÍTULO IV. DO DIREITO À EDUCAÇÃO 
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema 
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a 
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, 
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. 
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar 
educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de 
violência, negligência e discriminação. 
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, 
acompanhar e avaliar: I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem 
como o aprendizado ao longo de toda a vida; II - aprimoramento dos sistemas educacionais, 
visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio 
da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a 
inclusão plena; [...] V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que 
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, 
favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino 
 
 
161 
 
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de 
materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva; VII - planejamento 
de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de 
organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade 
pedagógica de recursos de tecnologia assistiva; [...] XIII - acesso à educação superior e à 
educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais 
pessoas; XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a 
atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar; XVI - acessibilidade para todos 
os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às 
edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis 
de ensino; 
 
TÍTULO III. DA ACESSIBILIDADE. 
CAPÍTULO I. DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade 
reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação 
social. 
Art. 54. São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de outras normas relativas à 
acessibilidade, sempre que houver interação com a matéria nela regulada: I - a aprovação de 
projeto arquitetônico e urbanístico ou de comunicação e informação, a fabricação de veículos 
de transporte coletivo, a prestação do respectivo serviço e a execução de qualquer tipo de obra, 
quando tenham destinação pública ou coletiva; II - a outorga ou a renovação de concessão, 
permissão, autorização ou habilitação de qualquer natureza; III - a aprovação de financiamento 
de projeto com utilização de recursos públicos, por meio de renúncia ou de incentivo fiscal, 
contrato, convênio ou instrumento congênere; e IV - a concessão de aval da União para 
obtenção de empréstimo e de financiamento internacionais por entes públicos ou privados. 
Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte, de 
informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, 
e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público ou privado 
de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios do desenho 
universal, tendo como referência as normas de acessibilidade. § 1º O desenho universal será 
sempre tomado como regra de caráter geral. § 2º Nas hipóteses em que comprovadamente o 
desenho universal não possa ser empreendido, deve ser adotada adaptação razoável. § 3º Caberá 
ao poder público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal 
 
 
162 
 
nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior e na 
formação das carreiras de Estado. § 4º Os programas, os projetos e as linhas de pesquisa a serem 
desenvolvidos com o apoio de organismos públicos de auxílio à pesquisa e de agências de 
fomento deverão incluir temas voltados para o desenho universal. § 5º Desde a etapa de 
concepção, as políticas públicas deverão considerar a adoção do desenho universal. 
 
CAPÍTULO II. DO ACESSO À INFORMAÇÃO E À COMUNICAÇÃO 
Art. 63. É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede 
ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com 
deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas 
e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente. § 1º Os sítios devem conter símbolo 
de acessibilidade em destaque. 
Art. 64. A acessibilidade nos sítios da internet de que trata o art. 63 desta Lei deve ser observada 
para obtenção do financiamento de que trata o inciso III do art. 54 desta Lei. 
Art. 65. As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações deverão garantir pleno 
acesso à pessoa com deficiência, conforme regulamentação específica. 
 
Art. 68. O poder público deve adotar mecanismos de incentivo à produção, à edição, à difusão, 
à distribuição e à comercialização de livros em formatos acessíveis, inclusive em publicações 
da administração pública ou financiadas com recursos públicos, com vistas a garantir à pessoa 
com deficiênciao direito de acesso à leitura, à informação e à comunicação. [...]§ 2º 
Consideram-se formatos acessíveis os arquivos digitais que possam ser reconhecidos e 
acessados por softwares leitores de telas ou outras tecnologias assistivas que vierem a substituí-
los, permitindo leitura com voz sintetizada, ampliação de caracteres, diferentes contrastes e 
impressão em Braille. § 3º O poder público deve estimular e apoiar a adaptação e a produção 
de artigos científicos em formato acessível, inclusive em Libras. 
Art. 70. As instituições promotoras de congressos, seminários, oficinas e demais eventos de 
natureza científico-cultural devem oferecer à pessoa com deficiência, no mínimo, os recursos 
de tecnologia assistiva previstos no art. 67 desta Lei. 
Art. 71. Os congressos, os seminários, as oficinas e os demais eventos de natureza científico-
cultural promovidos ou financiados pelo poder público devem garantir as condições de 
acessibilidade e os recursos de tecnologia assistiva. 
 
 
163 
 
Art. 73. Caberá ao poder público, diretamente ou em parceria com organizações da sociedade 
civil, promover a capacitação de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de 
profissionais habilitados em Braille, audiodescrição, estenotipia e legendagem. 
 
CAPÍTULO III. DA TECNOLOGIA ASSISTIVA 
Art. 74. É garantido à pessoa com deficiência acesso a produtos, recursos, estratégias, práticas, 
processos, métodos e serviços de tecnologia assistiva que maximizem sua autonomia, 
mobilidade pessoal e qualidade de vida. 
Art. 75. O poder público desenvolverá plano específico de medidas, a ser renovado em cada 
período de 4 (quatro) anos, com a finalidade de: (Regulamento) I - facilitar o acesso a crédito 
especializado, inclusive com oferta de linhas de crédito subsidiadas, específicas para aquisição 
de tecnologia assistiva; II - agilizar, simplificar e priorizar procedimentos de importação de 
tecnologia assistiva, especialmente as questões atinentes a procedimentos alfandegários e 
sanitários; III - criar mecanismos de fomento à pesquisa e à produção nacional de tecnologia 
assistiva, inclusive por meio de concessão de linhas de crédito subsidiado e de parcerias com 
institutos de pesquisa oficiais; IV - eliminar ou reduzir a tributação da cadeia produtiva e de 
importação de tecnologia assistiva; V - facilitar e agilizar o processo de inclusão de novos 
recursos de tecnologia assistiva no rol de produtos distribuídos no âmbito do SUS e por outros 
órgãos governamentais. Parágrafo único. Para fazer cumprir o disposto neste artigo, os 
procedimentos constantes do plano específico de medidas deverão ser avaliados, pelo menos, a 
cada 2 (dois) anos. 
 
TÍTULO IV. DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
Art. 77. O poder público deve fomentar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a inovação 
e a capacitação tecnológicas, voltados à melhoria da qualidade de vida e ao trabalho da pessoa 
com deficiência e sua inclusão social. § 1º O fomento pelo poder público deve priorizar a 
geração de conhecimentos e técnicas que visem à prevenção e ao tratamento de deficiências e 
ao desenvolvimento de tecnologias assistiva e social. § 2º A acessibilidade e as tecnologias 
assistiva e social devem ser fomentadas mediante a criação de cursos de pós-graduação, a 
formação de recursos humanos e a inclusão do tema nas diretrizes de áreas do conhecimento. § 
3º Deve ser fomentada a capacitação tecnológica de instituições públicas e privadas para o 
desenvolvimento de tecnologias assistiva e social que sejam voltadas para melhoria da 
funcionalidade e da participação social da pessoa com deficiência. § 4º As medidas previstas 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Decreto/D10645.htm#art1
 
 
164 
 
neste artigo devem ser reavaliadas periodicamente pelo poder público, com vistas ao seu 
aperfeiçoamento. 
 
Art. 78. Devem ser estimulados a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a difusão de 
tecnologias voltadas para ampliar o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias da 
informação e comunicação e às tecnologias sociais. Parágrafo único. Serão estimulados, em 
especial: I - o emprego de tecnologias da informação e comunicação como instrumento de 
superação de limitações funcionais e de barreiras à comunicação, à informação, à educação e 
ao entretenimento da pessoa com deficiência; II - a adoção de soluções e a difusão de normas 
que visem a ampliar a acessibilidade da pessoa com deficiência à computação e aos sítios da 
internet, em especial aos serviços de governo eletrônico. 
 
 
d. LEI nº 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos 
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida, e dá outras providências 
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da 
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a 
supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na 
construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. 
 
CAPÍTULO VII. DA ACESSIBILIDADE NOS SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E 
SINALIZAÇÃO 
Art. 17. O Poder Público promoverá a eliminação de barreiras na comunicação e estabelecerá 
mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de comunicação e 
sinalização às pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, 
para garantir-lhes o direito de acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, à educação, ao 
transporte, à cultura, ao esporte e ao lazer. 
CAPÍTULO VIII. DISPOSIÇÕES SOBRE AJUDAS TÉCNICAS 
Art. 20. O Poder Público promoverá a supressão de barreiras urbanísticas, arquitetônicas, de 
transporte e de comunicação, mediante ajudas técnicas. 
Art. 21. O Poder Público, por meio dos organismos de apoio à pesquisa e das agências de 
financiamento, fomentará programas destinados: I – à promoção de pesquisas científicas 
voltadas ao tratamento e prevenção de deficiências; II – ao desenvolvimento tecnológico 
 
 
165 
 
orientado à produção de ajudas técnicas para as pessoas portadoras de deficiência; III – à 
especialização de recursos humanos em acessibilidade 
CAPÍTULO X. DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 23. A Administração Pública federal direta e indireta destinará, anualmente, dotação 
orçamentária para as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas existentes 
nos edifícios de uso público de sua propriedade e naqueles que estejam sob sua administração 
ou uso. Parágrafo único. A implementação das adaptações, eliminações e supressões de 
barreiras arquitetônicas referidas no caput deste artigo deverá ser iniciada a partir do primeiro 
ano de vigência desta Lei. 
Art. 24. O Poder Público promoverá campanhas informativas e educativas dirigidas à população 
em geral, com a finalidade de conscientizá-la e sensibilizá-la quanto à acessibilidade e à 
integração social da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. 
 
e. Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, no âmbito do sistema de Administração dos 
Recursos de Informação e Informática – SISP, tornando sua observância obrigatória nos 
websites do Governo brasileiro 
 
 
 
f. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação especial, o 
atendimento educacional especializado e dá outras providências aponta em seu art. 5º, § 5º que 
“os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior visam eliminar 
barreiras físicas, de comunicação e de informação que restringem a participação e o 
desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com deficiência”. 
 
 
g. Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Dispõe sobre princípios, regras e instrumentos 
para o Governo Digital e para o aumento da eficiência pública e altera a Lei nº 7.116, 
de 29 de agosto de 1983, a Lei nº 12.527, de 18 de novembropor Cusin (2010), através 
de um panorama acessível nas informações disponíveis nos websites é possível tornar este 
veículo institucional de comunicação em um instrumento democrático. 
Como justificativa da pesquisa, temos que, por compor o patrimônio informacional e 
documental brasileiro, toda informação pública disponibilizada nos websites institucionais, tem 
assegurada sua integridade em consonância com uma série de legislações, como o direito 
constitucional de acesso à informação ou critérios de acessibilidade obrigatórios, que garantem 
a qualquer cidadão brasileiro o exercício de sua cidadania, no que diz respeito ao acesso e 
acessibilidade à informação, indo além de um dever público e social de informar, trata-se de 
um serviço público de comunicação institucional, que visa a garantia do direito fundamental ao 
acesso e uso da informação, sem barreiras informacionais e com alta qualidade, independente 
do suporte de registro da informação. 
Assim como tratado no texto da Lei nº 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa 
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que determina melhorias e adequações 
institucionais do conteúdo disponibilizado em websites de instituições cadastradas no país, 
sejam empresas privadas ou órgãos públicos, assim como tratado no art. nº 63 do Estatuto, que 
determina a obrigatoriedade da acessibilidade em websites. 
A partir desta situação é apresentado um panorama sobre o grau de acessibilidade dos 
websites do Poder Executivo Federal tendo como universo os sítios eletrônicos (websites) das 
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). E pela análise dos dados coletados foi possível 
entender que as instituições da amostra apresentam resultados abaixo do alto nível de adequação 
às recomendações do eMAG, panorama que possibilita a existência de barreiras de 
comunicação ou até o impedimento de acesso. E a partir desta análise entende-se que seja 
importante construir mecanismos institucionalizados capazes de manter a autoavaliação como 
uma ferramenta de melhoria constante, o que nos leva ao anexo 7.5. Nota Técnica nº 001 / 2023 
/ PPHPBC / CPDOC / FGV (SINF 03), que representa o ato normativo, uma das etapas do PAI. 
O ato normativo, representado pela nota técnica garantiria que os websites sejam 
pontuados pelo Instrumentos de Avaliação Institucional Externa (IAIE) e pelo Instrumento de 
Avaliação de Cursos de Graduação (IACG), normatizando a contínua análise da informação 
digital disponibilizada nos websites institucionais, visto que propõe a inclusão como um 
 
 
16 
 
indicador de qualidade, além da obrigatoriedade da adequação já determinada pelo arcabouço 
legal, mas que no entanto não vem garantindo que a informação esteja em alto nível de 
acessibilidade, segundo escala ASES. 
E nos casos dos websites, principais meios de comunicação de massa dos órgãos 
públicos, a informação é disponibilizada de maneira ativa em ambiente digital, sendo um 
serviço de utilidade pública. E, como toda ação, atividade ou função estatal, este serviço 
também deve ser fundamentado nos cinco Princípios Fundamentais da Administração Pública: 
Legalidade; Impessoalidade; Moralidade; Publicidade; e Eficiência. 
A partir da necessidade exposta, não ferir os princípios fundamentais da administração 
pública, construo uma argumentação sobre a depreciação do patrimônio público 
correlacionando aos níveis de acessibilidade estabelecidos pelo ASES, para assim compreender 
o panorama de depreciação da informação, sob a ótica da acessibilidade informacional. Cabe 
aqui ressaltar que de modo geral o que se pretende com a eficiência é a forma mais perfeita 
possível, com o melhor rendimento possível, da melhor maneira possível. Exigindo o máximo 
empenho da máquina pública em prestar serviços de máxima qualidade e mínima depreciação 
possível. 
Ou seja, se um website tem 95% eficiência no nível de acessibilidade, ele 
consequentemente apresenta 5% de depreciação, visto que um website com todas as adequações 
aos critérios de acessibilidade, resulta em uma informação totalmente íntegra, ou seja, apresenta 
100% de eficiência, isto por que ela estar inalterada, conservada sem danos ou perda de 
qualidade e/ou características da informação e da linguagem de programação com 
características de acessibilidade, ou seja, o código-fonte foi programado de acordo com os 
critérios públicos e parâmetros estabelecidos pelo Modelo de Acessibilidade em Governo 
Eletrônico (eMAG), mantendo ilibada sua capacidade universal de informar, por ter uma 
codificação inclusiva. 
Resgato neste momento dados obtidos ao longo do ciclo de estudos no programa de 
Mestrado em Sistemas de Gestão, integrado ao LATEC - Laboratório de Tecnologia e Gestão 
de Negócios da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense, através pedidos 
oficiais de solicitações de informação às 26 IFES durante o período de mestrado sobre o 
cumprimento das Resoluções do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo da 
Administração Pública Federal – SIGA e dentre elas a portaria supracitada que institui o eMAG. 
Todas as IFES estudadas ao longo do curso de mestrado (2013 a 2015) também fazem 
parte da amostra desta pesquisa. E responderam sobre o processo adequação da instituição às 
 
 
17 
 
resoluções do SIGA, a Portaria nº 3/2007, Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico – 
eMAG. 
Solicitando que a instituição indique o nível de implantação da resolução no âmbito da 
instituição, possibilitando as seguintes respostas: totalmente implantada; parcialmente 
implantada, não implantada; e em implementação. 
Os dados à época registrados por mim, Ferreira (2015), apontaram que nenhuma das 
IFES tinha implementado por completo as adequações de acessibilidade em Governo 
Eletrônico, 24% das instituições alegaram ter adequado parcialmente as informações públicas 
às recomendações do eMAG; 21% apontaram que não tinham implementado nem total ou 
parcialmente e que também não estava em processo de planejamento; 7% da amostra indicou 
que os procedimentos de implantação o eMAG estavam em andamento, mas ainda não se 
entendiam como parcialmente adequados; e por fim 48% da amostra se quer respondeu em 
tempo hábil. 
O que podem ser classificadas como fraquezas da instituição e que indicam projeções 
negativas de melhoras no cenário de cumprimento da referida resolução. No entanto, no 
decorrer dos anos ocorre um crescimento do quantitativo de legislações, resoluções e demais 
normativas acerca da temática acessibilidade, o que pode ter resultado em melhora no 
panorama. Todavia, no mesmo período o orçamento destinado as IFES sofrem inúmeros cortes 
e diminuições, paralelamente aos cortes de orçamentos para pesquisa e programas de pós-
graduação. 
Um ponto positivo no universo das IFES é o Programa de Acessibilidade na Educação 
Superior – INCLUIR, iniciado no ano de 2005 pelo MEC, uma ação conjunta da Secretaria de 
Educação Superior - SESu e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade 
e Inclusão – SECADI, com o objetivo de proporcionar aporte financeiro a propostas que 
abarcassem a pesquisa, extensão e inovação no que tange acessibilidade buscando o acesso 
autônomo e a permanência de pessoas com deficiência no âmbito das IFES, o financiamento 
foi regido por editais públicos de 2005 até o ano de 2011, em 2012 deixam de existir editais 
públicos e o INCLUIR amplia sua atuação a todas as Instituições Federais de Ensino Superior. 
O Programa Incluir – acessibilidade na educação superior é executado por meio da 
parceria entre a Secretaria de Educação Superior - SESu e a Secretaria de Educação 
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, objetivando fomentar 
a criação e a consolidação de núcleos de acessibilidade nas universidades federais, as 
quais respondem pela organização de ações institucionais que garantam a inclusão de 
pessoas com deficiência à vidade 2011 (Lei de Acesso à 
Informação), a Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012, e a Lei nº 13.460, de 26 de junho 
de 2017. 
Art. 3º São princípios e diretrizes do Governo Digital e da eficiência pública: I - a 
desburocratização, a modernização, o fortalecimento e a simplificação da relação do poder 
público com a sociedade, mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por dispositivos 
 
 
166 
 
móveis; [...] III - a possibilidade aos cidadãos, às pessoas jurídicas e aos outros entes públicos 
de demandar e de acessar serviços públicos por meio digital, sem necessidade de solicitação 
presencial; [...] VII - o uso de linguagem clara e compreensível a qualquer cidadão; [...] XVIII 
- o cumprimento de compromissos e de padrões de qualidade divulgados na Carta de Serviços 
ao Usuário; XIX - a acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, nos 
termos da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência); XX - o 
estímulo a ações educativas para qualificação dos servidores públicos para o uso das tecnologias 
digitais e para a inclusão digital da população; XXI - o apoio técnico aos entes federados para 
implantação e adoção de estratégias que visem à transformação digital da administração 
pública; 
Art. 12. O formato e o armazenamento dos documentos digitais deverão garantir o acesso e a 
preservação das informações, nos termos da legislação arquivística nacional. 
Art. 13. A guarda dos documentos digitais e dos processos administrativos eletrônicos 
considerados de valor permanente deverá estar de acordo com as normas previstas pela 
instituição arquivística pública responsável por sua custódia. 
Seção II. Do Governo Digital 
Art. 14. A prestação digital dos serviços públicos deverá ocorrer por meio de tecnologias de 
amplo acesso pela população, inclusive pela de baixa renda ou residente em áreas rurais e 
isoladas, sem prejuízo do direito do cidadão a atendimento presencial. Parágrafo único. O 
acesso à prestação digital dos serviços públicos será realizado, preferencialmente, por meio do 
autosserviço. 
Art. 15. A administração pública participará, de maneira integrada e cooperativa, da 
consolidação da Estratégia Nacional de Governo Digital, editada pelo Poder Executivo federal, 
que observará os princípios e as diretrizes de que trata o art. 3º desta Lei. 
Art. 16. A administração pública de cada ente federado poderá editar estratégia de governo 
digital, no âmbito de sua competência, buscando a sua compatibilização com a estratégia federal 
e a de outros entes. 
Seção III 
Das Redes de Conhecimento 
Art. 17. O Poder Executivo federal poderá criar redes de conhecimento, com o objetivo de: I - 
gerar, compartilhar e disseminar conhecimento e experiências; II - formular propostas de 
padrões, políticas, guias e manuais; III - discutir sobre os desafios enfrentados e as 
possibilidades de ação quanto ao Governo Digital e à eficiência pública; IV - prospectar novas 
tecnologias para facilitar a prestação de serviços públicos disponibilizados em meio digital, o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
 
 
167 
 
fornecimento de informações e a participação social por meios digitais. § 1º Poderão participar 
das redes de conhecimento todos os órgãos e as entidades referidos no art. 2º desta Lei, inclusive 
dos entes federados. § 2º Serão assegurados às instituições científicas, tecnológicas e de 
inovação o acesso às redes de conhecimento e o estabelecimento de canal de comunicação 
permanente com o órgão federal a quem couber a coordenação das atividades previstas neste 
artigo. 
Seção V. Da Prestação Digital dos Serviços Públicos 
Art. 24. Os órgãos e as entidades responsáveis pela prestação digital de serviços públicos 
deverão, no âmbito de suas competências: I - manter atualizadas: a) as Cartas de Serviços ao 
Usuário, a Base Nacional de Serviços Públicos e as Plataformas de Governo Digital; b) as 
informações institucionais e as comunicações de interesse público; II - monitorar e implementar 
ações de melhoria dos serviços públicos prestados, com base nos resultados da avaliação de 
satisfação dos usuários dos serviços; III - integrar os serviços públicos às ferramentas de 
notificação aos usuários, de assinatura eletrônica e de meios de pagamento digitais, quando 
aplicáveis; IV - eliminar, inclusive por meio da interoperabilidade de dados, as exigências 
desnecessárias ao usuário quanto à apresentação de informações e de documentos 
comprobatórios prescindíveis; V - eliminar a replicação de registros de dados, exceto por razões 
de desempenho ou de segurança; VI - tornar os dados da prestação dos serviços públicos sob 
sua responsabilidade interoperáveis para composição dos indicadores do painel de 
monitoramento do desempenho dos serviços públicos; VII - realizar a gestão das suas políticas 
públicas com base em dados e em evidências por meio da aplicação de inteligência de dados 
em plataforma digital; e VIII - realizar testes e pesquisas com os usuários para subsidiar a oferta 
de serviços simples, intuitivos, acessíveis e personalizados. 
 
Apoiadas por: 
h. Portaria nº 47 do Arquivo Nacional, Ministério da Justiça, de 14 de fevereiro de 2020 publica 
o Código de Classificação e Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos relativos 
às atividades-meio do Poder Executivo Federal - TTDD, instrumento arquivístico construído 
para externar o funcionamento administrativo, através de uma organização por códigos 
baseada na análise documental por assunto. 
 
i. Portaria nº 92, de 23 de setembro de 2011. Art. 1º - Aprovar o Código de Classificação 
e a Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo relativos às 
 
 
168 
 
Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), ficando a cargo 
das IFES dar publicidade aos referidos instrumentos técnicos. 
 
 
j. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos 
públicos e privados e dá outras providências. E determina em seu art. 9° que "a 
eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será 
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica 
esfera de competência" 
 
k. Resolução nº 44, de 14 de fevereiro de 2020. Dá nova redação aos artigos 1º, 2º e 3º e 
respectivos apêndices 1, 2 e 3 da Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014. 
Art. 1º A Resolução nº 40, de 9 de dezembro de 2014, passa a vigorar com as seguintes 
alterações: "Art. 1º A eliminação de documentos digitais e não digitais no âmbito dos órgãos e 
entidades integrantes do SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção 
conduzido pelas respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos - CPAD e 
será efetivada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução." (NR) 
Art. 2º A autorização para a eliminação de documentos digitais e não digitais de que trata o art. 
9º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dar-se-á mediante aprovação do código de 
classificação de documentos e tabela de temporalidade e destinação de documentos elaborados 
pela Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CPAD de cada órgão ou entidade e 
aprovados pela instituição arquivística pública, em sua esfera de competência. §1º A eliminação 
de documentos fica condicionada à análise, avaliação e seleção pela CPAD dos arquivos 
produzidos e acumulados pelo órgão ou entidade no seu âmbito de atuação, tendo em vista a 
identificação daqueles destituídos de valor, de acordo com a tabela de temporalidade e 
destinação de documentos e à aprovação do titular do órgão ou entidade produtor ou 
acumulador do arquivo. 
 
l. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de 
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 
10.098, de 19 de dezembro de 2000,acadêmica, eliminando barreiras pedagógicas, 
arquitetônicas e na comunicação e informação, promovendo o cumprimento dos 
requisitos legais de acessibilidade. (MEC, 2013, p.3) 
 
 
 
18 
 
Os Núcleos de Acessibilidade no Ensino Superior Público Brasileiro, tem por objetivo 
o desenvolvimento de ações, projetos e programas institucionais que tenham como finalidade 
principal, incluir pessoas com deficiência, diminuindo barreiras no ambiente da Educação de 
Ensino Superior, sejam físicas, arquitetônicas, didático-pedagógicas, atitudinais ou referentes 
ao acesso à informação e comunicação, que é o caso específico estudado por esta pesquisa, 
tornando-se um possível potencializador de melhorias. 
Assim como confirmado pelo Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, que dispõe 
sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências 
aponta em seu art. 5º, § 5º que “os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de 
educação superior visam eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação que 
restringem a participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com 
deficiência”. O que garante sua aplicação a ações e atividades referentes diretamente à 
informação disponibilizada digitalmente nos websites da IFES. 
Logo, dentre minhas projeções, foi possível inferir que ao longo das análises dos dados 
apenas um número muito reduzido de IFES vai obter resultados com alto nível de 
acessibilidade, números ainda incompatíveis com o princípio da eficiência pública. 
Normalmente estas IFES que apresentaram altos níveis acessibilidade, se encontram acima da 
média amostral, com qualidade técnica que possibilita e uma análise futura mais específica, 
como sendo um caso de sucesso a ser replicado, dentre as demais instituições de ensino. 
Dentre as projeções, a maior concentração de instituições estará em nível intermediário, 
o que pode, assim como na pesquisa de mestrado, novamente indicar desconhecimento e/ou 
falta da capacitação direcionada à temática. Instrumentalizando o corpo técnico e operacional 
para que seja possível alcançar o conhecimento utilizando o Ciclo de Aprendizado Temático - 
CAT. Integrando assim o conhecimento tácito às soluções propostas para garantir que a 
informação tenha sua eficiência máxima e universal no maior número de instituições possíveis, 
visto a obrigatoriedade de adequação em websites públicos. 
 A estrutura da escrita foi também desenvolvida pensando no público que toma a decisão 
de aplicar o PAI em sua instituição, sem deixar de lado os aspectos necessários de uma pesquisa 
acadêmica e aspectos profissionais, com no proposto pelo PPHPBC/FGV, com formato mais 
didático. Intencionalmente, busquei envolver o leitor e demonstrar como tudo foi produzido, 
alinhado à Andragogia proposta por Malcom Knowles (1913 – 1997), uma Ciência Educacional 
pensada para adultos e fundamentada em cinco princípios: autonomia; experiência; prontidão e 
foco na vida real; aplicação e engajamento de aprendizagem; e motivação. 
 
 
19 
 
Parafraseando Knowles, Holton e Swanson (2009), sobre Andragogia, interrelacionando 
ao meu contexto, delimito o conceito de Andragogia como: conjunto de metodologias didáticas 
de orientação do aprendizado ativo desenvolvidas para abarcar as expectativas de adultos, 
centrado na performance com resultado aplicável às necessidades e ao contexto do aprendente. 
O desenvolvimento conceitual congrega três áreas correlatas do conhecimento, Ciência 
da Informação, Ciências Sociais e Gestão Pública, baseados na legislação federal, em prol da 
inclusão e da acessibilidade. Que enraizados nos cinco princípios da Administração Pública 
Brasileira, foi elucidada a necessidade e o dever do Estado em garantir que a informação pública 
esteja acessível e ao alcance proporcionando meios para o uso autônomo para todo e qualquer 
cidadão. 
A pesquisa está dividida em seções, sendo a primeira dedicada à introdução da pesquisa 
e a 2º a exposição dos passos metodológicos. Já no capítulo 03, resgato os objetivos e os 
subprodutos informacionais (SInf), constituídos de dados e informações a respeito do foco 
temático, sendo estes produtos informacionais resultados completos, no entanto não são capazes 
alcançar sozinhos uma base teórica e informacional para o embasamento do Projeto de 
Acessibilidade Informacional (PAI) a ser elaborada em formato replicável e adaptável quanto 
a esfera pública a qual a instituição interessada possa ser vinculada. 
No capítulo 4, Projeto de acessibilidade da informação – PAI: produto técnico-
científico, tem o formato do Programa Público de Gestão da Cultura Institucional, a partir do 
piloto PAI, bem como a construção e o desenvolvimento dos SInf. Instrumentos informacionais 
de apoio que possibilitam que o PAI seja aplicado com o menor risco possível para a execução, 
buscando projetar e planejar ações componentes do programa, com três focos, normatizar, 
instruir e instrumentalizar a instituição. 
O primeiro será um ato normativo, reforçando a construção da cultura de acessibilidade 
da informação, no caso das IFES, sugere-se a construção de uma Nota Técnica, que solicitará a 
inclusão de um indicador de qualidade específico, tendo como referência o relatório 
disponibilizado pelo software ASES, avaliando o grau de acessibilidade a ser incluído em seus 
instrumentos de avaliação. 
O segundo será um Ciclo de Aprendizado Temática, e por fim, um Grupo de Trabalho 
e Estudos institucionalizado, aproveitando a multiplicidade técnica, de formação e habilidades 
existentes nos quadros de servidores, além de seus conhecimentos sobre suas IFES foram 
considerados. Visando um resultado aplicável à amostra estudada, sendo elencados com base 
na descrição sumária de cada um dos cargos da carreira de Técnicos Administrativos em 
Educação nas IFES construindo um objetivo comum a todos. 
 
 
20 
 
Este procedimento instrumental, em formato de Grupo de Trabalho, é amplamente 
adotado na busca por soluções organizacionais e acadêmicas. Podendo ser replicado e 
reorientado a qualquer instituição, utilizando ferramentas, normatizações e regulamentações, já 
existentes e que já deveriam ser uma realidade. Embora o objetivo seja comum, espera-se que 
as soluções e construções dos diversos Grupos de Trabalho pela Acessibilidade das IFES, sejam 
inovadoras com resultados contextualizados a cada uma das instituições, o que também é uma 
ação de internalização cultural de acessibilidade. 
Destas ações espera-se o aumento do potencial de adequação aos critérios de 
acessibilidade, melhor monitoramento e acompanhamento do grau de acessibilidade, ações de 
manutenção e adequação da informação disponibilizada, já adequadas às características e 
parâmetros estabelecidos pelo eMAG, para tornar qualquer website um ambiente acessível, 
inclusivo e um fator de acolhimento social que conseguiu eliminar todas as barreiras de 
comunicação. 
O que foi pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), NBR 17060:2022 - 
Acessibilidade em aplicativos de dispositivos móveis – Requisitos, elaborada pelo Comitê 
Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-040) e publicada 26/10/2022. A norma inclui a 
legendas e transcrições de áudios, padrão de tamanho da área de ativação de botões e a inserção 
de textos alternativos em elementos não textuais, assim como os existentes nas imagens desta 
pesquisa. 
Nacionalmente é exigido o cumprimento de normas que atingem diretamente a 
acessibilidade na maioria dos espectros, sendo regida pela Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) através de normas brasileiras, as NBR, das quais até o momento podemos 
contar com normas que atingem quase todos os espectros, exceto a acessibilidade digital. 
 Abordando as seguintes normas: NBR 9050 Acessibilidade a Edificações Mobiliário, 
Espaços e Equipamentos Urbanos; NBR 13994 Elevadores de Passageiros – Elevadores paraTransportes de Pessoa com Deficiência ; NBR 14020 Acessibilidade à Pessoa com Deficiência 
– Trem de Longo Percurso; NBR 14021 Transporte - Acessibilidade no sistema de trem urbano 
ou metropolitano; NBR 14273 Acessibilidade à Pessoa com Deficiência no Transporte Aéreo 
Comercial; NBR 14970-1 Acessibilidade em Veículos Automotores- Requisitos de 
Dirigibilidade; NBR 14970-2 Acessibilidade em Veículos Automotores- Diretrizes para 
avaliação clínica de condutor; NBR 14970-3 Acessibilidade em Veículos Automotores - 
Diretrizes para avaliação da dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida em veículo 
automotor apropriado; NBR 15250 Acessibilidade em caixa de autoatendimento bancário; 
NBR 15290 Acessibilidade em comunicação na televisão; NBR 15320:2005
 
 
21 
 
 Acessibilidade à pessoa com deficiência no transporte rodoviário; NBR 14022:2006
 Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiro; 
NBR 5450:2006 Acessibilidade de passageiro no sistema de transporte aquaviário; NBR 15570
 Transporte - Especificações técnicas para fabricação de veículos de características urbanas para 
transporte coletivo de passageiros; NBR 16001 Responsabilidade social - Sistema da gestão – 
Requisito; e NBR 15599 Acessibilidade - Comunicação na Prestação de Serviços. 
A plataforma TIC Web Acessibilidade, um Centro de Estudos sobre tecnologia web, 
ligada ao Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais 
(DCC/UFMG), analisou 504 portais gov.br, sobre a adequação às recomendações do eMAG 
(NIC.BR|CWE.BR. 2022). 
Segundo notícia publicada na página da plataforma em Release de 08 junho de 2022 
(NIC.br). No total foram 316.791 páginas públicas, destas apenas 2.445 páginas atingiram o 
nível de conformidade entre 95% e 100%, que significa apenas 1% da amostra. Apenas uma 
das páginas não apresentou nenhum erro (NIC.BR|CWE.BR. 08 de junho de 2022). 
Em reportagem da página Terra, é apontado um histórico de dados produzidos pelo TIC 
Web Acessibilidade, no qual: 
Pior do mundo – Os índices de acessibilidade digital da internet brasileira são os 
piores da história, segundo dois estudos divulgados em junho deste ano. O primeiro 
levantamento da TIC Web Acessibilidade / Ceweb.br mostrou que somente 0,7% dos 
portais e páginas sob o domínio gov.br (federais, estaduais e municipais) são 
plenamente acessíveis. E a quarta edição da pesquisa BigDataCorp / Movimento Web 
Para Todos constatou que apenas 0,46% dos 21 milhões de websites do País estão 
livres de barreiras para pessoas com deficiência, o nível mais baixo já registrado desde 
a estreia desse trabalho, em 2019. (VENTURA, 24 de janeiro de 2023) 
 No cenário nacional adequar a informação dos websites aos graus de acessibilidade 
indicados com alto nível, segundo relatório ASES, resguardará a informação de perda de 
integridade resultante da inadequação aos parâmetros de acessibilidade definidos por lei, o que 
resultará em melhores níveis de acesso, consequentemente aumento na garantia de direito ao 
acesso à informação e garantia da transparência de dados públicos. 
Finalizando a Introdução serão apresentados os capítulos componentes da pesquisa, 
estando ela dividida em cinco capítulos. Além da introdução temos, a Fundamentação teórica, 
a Metodologia, a discussão sobre o produto, intitulada Projeto de acessibilidade da informação 
– PAI: produto técnico-científico. Além das considerações finais, referências bibliográficas e 
apêndices. 
Na fundamentação teórica o cerne foi discutir e apresentar pontos cruciais para o 
entendimento da pesquisa, sendo subdividida em sete seções pensados para destacar e elucidar 
pontos centrais da pesquisa. Abordando a conceituação de informação pública, digital e 
 
 
22 
 
acessível e a Cultura de acessibilidade nas IFES e a composição de acessibilidade segundo a 
normativa do SINAES, que é base para a pesquisa. 
Seguido pela discussão sobre o arcabouço legal que proporciona suporte ao Projeto de 
Acessibilidade da Informação, onde foram expostas e elucidadas as leis e normativas já 
existentes no âmbito do governo federal. A construção teórica desta seção foi pensada e 
desenvolvida para que o produto final, o PAI, possa ser aplicável, as teorias, legislações e 
normativas apresentadas foram interconectadas para que o leitor entenda os aspectos legais, 
informacionais e humanos que podem ser alcançados com a efetiva e correta aplicação do PAI. 
Seguido por seções específicas sobre o eMAG, o ASES, o IGC e o Programa público de 
gestão da cultura institucional (PPGCI). Estas últimas seções abordam e descrevem 
instrumentos e indicadores utilizados ao longo da pesquisa para embasar o PPGCI, que é o 
programa pensado para atingir a IFES proporcionando através de três ações, meios de 
disseminar e institucionalizar a cultura da acessibilidade da informação digital, ao propormos 
o PAI. 
E o Programa Público de Gestão da Cultura Institucional (PPCGI), idealizado para 
proporcionar à instituição informação suficiente para conduzir um processo de implementação 
ou adequação de aspectos inerentes da cultura institucional. Ele foi idealizado em três ações, 
um ato normativo, uma ação de formativa e uma ação de instrumentalização, sendo gratuito e 
adaptável. Deste modelo de programa foi possível construir o Projeto de Acessibilidade da 
Informação (PAI). 
Na seção foram trabalhadas as legislações que contornam acessibilidade da informação 
e procedimentos governamentais que visam a inclusão, desde a Constituição Federal de 1988, 
que reafirmam a obrigatoriedade do Estado em proporcionar meios para que a informação 
realmente esteja disponível e acessível para todos e as implicações da não concretização de um 
panorama universal, tomando por base os cinco princípios fundamentais da Administração 
Pública. 
No capítulo Metodologia, discorro sobre o processo de criação e definição da pesquisa. 
Apresento a amostra, justifico o porquê da escolha das IFES, propondo os objetivos específicos 
e apresentando dados das análises dos códigos-fontes dos websites de 103 IFES, via ASES e 
mapeamento da cultura de acessibilidade das instituições através de informações disponíveis 
em seis websites institucionais oficiais. Também foi realizada um evento de análise dos 
códigos-fonte através de outro software de análise e simulação com as instituições as quais não 
foi possível obter resultados em análises utilizando o ASES. 
 
 
23 
 
A 4º sessão, Projeto de acessibilidade da informação, discorre sobre o projeto em si, sua 
aplicabilidade e como ele pode afetar positivamente na adequação da informação digital aos 
parâmetros do eMAG, garantindo melhores índices de acessibilidade. Ele está dividido em 
cinco subseções: Resultados e exemplo de inadequação; Projeto de Acessibilidade da 
Informação (PAI); Pai no contexto das IFES; Avaliação do PAI; e Benefícios colaterais do PAI. 
Todos foram construídos embasados na aplicabilidade do PAI enquanto um projeto 
público, sendo no primeiro subcapítulo o PAI é explicado e apresentado, seguindo por uma 
contextualização do projeto no âmbito das IFES. No terceiro é proposta uma avaliação do 
programa ao longo de sua aplicação, propondo ferramentas de controle e avaliação de eficiência 
e qualidade. E, finalizando a seção, apresento benefícios indiretos da aplicação do PAI. 
Nas considerações finais são resgatados os objetivos propostos, verificando se foram 
cumpridos e se a execução atingiu o esperado. Também são expostas possibilidades de trabalhos 
futuros em nível de pós-doutoramento integrando-o à realidade laboral, o que fortifica a 
proposta de um processo de doutoramento profissional com foco em um produto aplicável. 
Finalizando a pesquisa encontram-se as Referências Bibliográficas, os apêndices 
 
 
 
 
 
24 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Neste capítulo foram abordados aspectos conceituais, buscandoo envolvimento e 
familiarização com os principais atores para o desenvolvimento desta pesquisa elucidei o 
problema da inadequação dos websites as recomendações do eMAG, buscando uma análise das 
intercorrências de uma barreira de comunicação às potencialidades resultantes da efetivação de 
melhorias. 
Os websites institucionais têm por funcionalidade geral a comunicação com o usuário 
através de uma representação gráfica e midiática, da personalidade, propostas e objetivos que 
constituem o posicionamento, funções e ambições da instituição. E considerando a 
padronização na construção destes websites, e no formato no qual as informações das 
Instituições Federais de Ensino Superior estejam alocadas. Possibilitando uma alta 
previsibilidade do usuário por parte do usuário, proporcionando melhor navegabilidade, 
usabilidade e acessibilidade. 
Sendo a previsibilidade um fator contribuinte para acessibilidade, o ato de repetir o 
mesmo trajeto, funciona como um treinamento para todos os usuários, quanto mais você treina 
algo, mais habitual se torna. No caso dos websites das IFES esta previsibilidade é encontrada 
em todos os sítios por padronização dos meios de comunicação oficial do Poder Executivo. 
 Um fator determinante para o sucesso do processo de comunicação institucional está na 
capacidade de utilização desta informação. Se a informação não estiver íntegra, o processo de 
interpretação estará prejudicado, quanto pior o dano mais difícil a interpretação do código. O 
mesmo ocorre em linguagem computacional, no caso dos websites, danos ou barreiras 
informacionais, agridem a integridade da informação, no entanto, muitos usuários ainda 
conseguem consumir esta informação de forma autônoma. 
Alguns conseguirão utilizando tecnologias assistivas e para uma parcela significativa de 
usuários, nem mesmo com tecnologias assistivas esta informação estará disponível porque o 
dano pode impedir por exemplo a leitura de uma tela por completo, ou por não atender a critérios 
de acessibilidade, como a descrição textual de imagens, que possibilita à pessoa deficiente 
visual a perceber e interpretar a linguagem não textual, como por exemplo uma fotografia 
ilustrativa. Dentre os indicadores deste tipo de conteúdo acessível estão as Hashtags 
#PraTodosVerem e seguida da descrição textual da imagem que compõe o conteúdo. 
Outra necessidade é a inserção de texto alternativo, ou descrição alt, na codificação de 
informações não textuais, ele aparece ao longo da linguagem de programação através do 
 
 
25 
 
comando de função alt. Tem a função de descrever a imagem para que o usuário de tecnologias 
assistivas, possa perceber a imagem através de palavras que a descrevem. 
Embora a pesquisa seja baseada na informação disponibilizada nos websites, é possível 
afirmar, que a adequação aos critérios de acessibilidade proporciona melhores níveis de 
eficiência para o Estado, com a melhoria de seus canais de comunicação e maior amplitude das 
ações de acessibilidade e inclusão informacional que garantem a plena cidadania de usuários 
que precisam que a obrigatoriedade do Estado em manter seus sites acessíveis seja cumprida. 
O que segundo Cerdeira e Cabrito (2018), podem trazer benefícios institucionais e sociais, 
através da acessibilidade no segmento educativo, produzindo um ciclo de melhorias entre a 
instituição, o indivíduo e a sociedade. 
Políticas Públicas reforçam e constroem ferramentas que possibilitam à população PCD 
na exercer sua cidadania com maior autonomia, e, conforme apontado por Cusin (2010), através 
de um panorama acessível nas informações disponíveis nos websites é possível tornar este 
veículo institucional de comunicação em um instrumento democrático, construído através de 
direitos sociais e, sendo um dever do Estado. 
Com foco na acessibilidade informacional, pela garantia de direitos fundamentais e 
atendendo a demandas e anseios sociais, o Governo Federal publica o Modelo de Acessibilidade 
em Governo Eletrônico (eMAG), uma série de ações e elementos de adequação que garantiriam 
a ampliação da acessibilidade informacional caso efetivado e em pleno funcionamento, 
institucionalizado através da Portaria Nº 3 de 07 maio de 2007 do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão (MPOG). 
A Web Content Accessibility Guidelines (WCAG 2.0), foram publicados como 
recomendação em 1999, com a proposição de tornar o conteúdo digital acessível para todos, 
suas recomendações atingem as necessidades de diferentes grupos e tipos de pessoas com 
deficiências, seus critérios abordam orientações sobre como construir o código-fonte da 
informação para que esteja compreensível, operacional, perceptível e robusto, possibilitando a 
navegabilidade e a usabilidade autônoma. 
A estruturação do eMAG está organizado no processo de adequação de ambientes 
informacionais acessíveis através do trabalho do usuário desenvolvedor, que será orientado 
através de um relatório de análise, apresentando linhas de códigos fonte de websites, que 
necessitam de reparos ou melhorias para garantir através de suas características níveis eficientes 
de acessibilidade. Esta análise via ASES apresenta um relatório com características que 
direcionam o desenvolvedor para intercorrências no código-fonte, proporcionando, caso 
necessário, maior eficiência em procedimentos de adequação. 
 
 
26 
 
Inclusão Informacional, segundo Cusin (2010) “é a capacidade de acessar, buscar, 
avaliar, usar e recriar a informação com responsabilidade social, apropriando-se dos processos 
e conteúdos disponibilizados via, ou não, tecnologias de informação”. O eMAG visa orientar, 
normatizar e padronizar a construção de meios digitais de comunicação e dispersão de 
informações e através do cumprimento de suas recomendações, possibilita transpor e/ou 
eliminar barreiras na comunicação, definidas como “qualquer entrave ou obstáculo que dificulte 
ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, 
meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem 
ou impossibilitem o acesso à informação”. 
Em seu escopo, o eMAG aponta ações e elementos de adequação, que garantiriam a 
ampliação da acessibilidade às informações dispostas em websites públicos caso efetivado e em 
pleno funcionamento evitando que o mesmo se torne um fator de exclusão informacional, 
impedindo o exercício pleno da cidadania. 
Porém, evidências veem sugerindo inadequações quanto à Acessibilidade Informacional 
em websites. Cusin (2010) verificou a existência de “ambientes informacionais digitais com 
problemas relacionados à descrição dos recursos quanto da sua acessibilidade o que acarreta 
dificuldades de uso por pessoas com deficiência”. Ritter, Roque (2016), ao estudarem os dois 
maiores portais de notícias do Brasil, ressaltaram que os elementos que facilitariam o uso por 
PCD não foram planejados para este fim e embora implementados não garantiram a 
navegabilidade e usabilidade da informação disponibilizada no website. 
Carvalho, Cagnin e Paiva (2017) ao estudarem websites dos Governos Estaduais 
encontraram barreiras de acesso à informação disponibilizada, a metodologia de testagem que 
através de uma varredura de testagem da informação através da utilização, comprovam que que 
os portais não apresentavam fluxo contínuo de navegabilidade e usabilidade, e somados aos 
resultados de Viana e Gouveia (2018), foi possível entender que a inadequação aos padrões de 
acesso e acessibilidade em websites também pode ser resultante da não priorização ou 
desconhecimento das recomendações de acessibilidade por parte dos desenvolvedores podendo 
impossibilitar o uso por PCD. 
Embora tais adequações tangenciem as Políticas Públicas de Educação, elas não 
abarcam métricas específicas sobre a acessibilidade da informação disponibilizada, as 
proposições de acessibilidade permeiam alguns indicadores de formageral, com aspectos 
específicos direcionados à tecnologias assistivas, adequações ambientais e auxílio 
especializado, que embora sejam meios de produzir equidade ainda não atingem diretamente 
sobre os websites das IFES, estando este conteúdo informacional não avaliado, indo de encontro 
 
 
27 
 
à proposição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) 
através da aplicação das avaliações externas, que buscam através de indicadores construir dados 
para que as instituições tenham a possibilidade de atingir melhores padrões de qualidade. 
 E utilizando os resultados das avaliações externas que são aplicados pelo MEC, sendo 
o IAIE, para o credenciamento e recredenciamento de instituições, e o IACG para a autorização, 
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação. Elaborados através do 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei 10.861, de 
14 de abril de 2004, com a finalidade de promover e orientar as IFES na busca pelo 
melhoramento contínuo da qualidade da educação, eficácia institucional e efetividade 
acadêmica e social. 
A Nota Técnica, a ser enviada ao MEC, abordará a problemática acessibilidade nos 
websites das IFES, como um projeto piloto de melhoramento contínuo do serviço fundamental 
do Estado de Informar com Eficiência. Serão utilizados métodos quantitativo, qualitativo e faz 
necessário construir uma metodologia de pesquisa de baixo custo operacional, além de priorizar 
meios de comunicação não presencial, o que permitirá a continuidade da coleta de dados, 
considerando o atual panorama nacional e internacional classificado como pandêmico, o qual 
possam surgir ao longo do desenvolvimento da pesquisa novas barreiras sanitárias e novos 
protocolos de biossegurança, além de intercorrências econômicas sociais e pessoais. 
O mesmo embasamento teórico e processo didático pode ser replicado em qualquer 
órgão púbico do Executivo Federal, visto que as resoluções e determinações legais para aqui 
apresentadas são as mesmas que sustentariam a aplicação do PAI em outras instituições não 
vinculadas à amostra, cada uma com as especificidades da instituição, mas com os mesmos 
Princípios Fundamentais da Administração Pública, e, não obstante de sempre serem 
lembrados, da obrigatoriedade de manter a informação pública disponibilizada nos websites 
institucionais acessível. 
 
 
 
 
 
28 
 
2.1. INFORMAÇÃO PÚBLICA, DIGITAL E ACESSÍVEL 
 
Ao longo desta pesquisa a informação foi abordada como o foco de melhoria, esteja ela 
como parte componente do código-fonte, do conteúdo da página, metadados ou até mesmo de 
legendas e textos alternativos em imagens, o que proporcionaria ao usuário deficiente visual 
uma melhor interpretação. A partir do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística 
(2005) temos uma noção sucinta do que podemos entender como informação, assim como 
adotado pelo Glossário Documentos Arquivísticos Digitais (2020), que cita o próprio dicionário 
e aponta que informação é um “elemento referencial, noção, ideia ou mensagem contidos num 
documento”. 
Já o Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia (2008), aborda informação de uma 
perspectiva mais ampla abordando também as variações e adjetivações da palavra informação, 
das quais abordaremos neste capítulo: informação com valor agregado; informação eletrônica; 
e informação governamental”. 
“Informação info, information 1. bib 1.1 Registro de um conhecimento que pode ser 
necessário a uma decisão. A expressão 'registro' inclui não só os documentos 
tipográficos, mas também os reprográficos, e quaisquer outros suscetíveis de serem 
armazenados visando sua utilização. 1.2 Informação, na sua definição mais ampla, é 
uma prova que sustenta ou apóia um fato. 1.3 Registro de um conhecimento para 
utilização posterior. 1.4 Dados numéricos alfabéticos ou alfanuméricos processados 
por computador. 2. bib comn inf com a informação podem-se realizar diversas 
operações, tais como: criação, transmissão, armazenamento, recuperação, recepção, 
cópia (em diferentes formas), processamento e destruição. A transmissão da 
informação é feita numa grande variedade de formas, entre as quais se incluem: luz, 
som, ondas de rádio, corrente elétrica, campos magnéticos e marcas sobre o papel. 3. 
comn coleção de símbolos que possuem significados. 4. eng inf tel uma informação 
pode ser descrita em termos de sua manifestação física: o meio que a transporta, a 
exatidão, a quantidade que é transmitida ou recebida. 5. ling a informação pode ser 
descrita em termos do seu objeto de referência, seu significado e estrutura.” (CUNHA, 
CAVALCANTI. 2008, p. 201) 
 
A respeito do termo “informação com valor agregado”, foi necessário entendê-lo visto 
que a Informação da pesquisa é valorizada como pública e como um documento de arquivo, o 
que garante um tratamento da informação regular e normatizado, o que impede que seja 
descartada ou destruída sem procedimentos legais e públicos de eliminação de documentos, 
assim como o termo Informação Governamental, e Informação Eletrônica Digital que também 
caracterizam a informação nesta pesquisa. Assim temos que: 
Informação com valor agregado value added information adm bib eng inf "resposta 
baseada em pesquisas acrescidas de comentários, interpretações, análises técnicas 
e/ou sugestões de especialistas da área. Pode ter como resultado um texto técnico - 
relatório -, acompanhado ou não de referências bibliográficas" (rod, p. 30) i. 
eletrônica digital content, digital data, digital format, digital information, e-content, 
e-information, electronic content, electronic information, online information arq bib 
 
 
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inf intern informação que está armazenada em cdrom, disco rígido, base de dados ou 
na Rede. Fica armazenada em suporte eletrônico legível por máquina e pode conter 
texto, som ou imagem. A sua denominação, até o final dos anos 1990, era 'dados 
legíveis por computador' (); conteúdo digital, conteúdo eletrônico. i. Informação 
governamental government information, official information, public information 
adm arq bib informação editada, publicada ou disseminada por organismo público 
federal, estadual ou municipal; informação pública. documento governamental, 
publicação oficial. (CUNHA, CAVALCANTI. 2008, p. 203) 
 
Já Rocha (2008), aborda em seu texto conceitos trabalhados pela Câmara Técnica de 
Documento Eletrônicos (CTDE): 
a. documento arquivístico: Documento produzido e/ou recebido por uma pessoa 
física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, qualquer que seja o suporte, e 
dotado de organicidade; b. documento arquivístico digital: Documento arquivístico 
codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema 
computacional. São exemplos de documentos arquivísticos digitais: textos, imagens 
fixas, imagens em movimento, gravações sonoras, mensagens de correio eletrônico, 
páginas Web, bases de dados, dentre outras possibilidades de um vasto repertório de 
diversidade crescente; c. confiabilidade: Capacidade de o documento sustentar os 
fatos a que se refere. Para tanto, há que ser dotado de completeza, ser criado pela 
autoridade competente e ter seus procedimentos de criação bem controlados. A 
confiabilidade está relacionada ao momento da produção do documento; d. 
autenticidade: Qualidade de um documento ser o que diz ser, independente de se 
tratar de minuta, original ou cópia, e que é livre de adulterações ou qualquer outro tipo 
de corrupção; A autenticidade está relacionada com as formas de transmissão e as 
estratégias de preservação e custódia. (ROCHA, 2008. p. 112) 
 
A Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos - CTDE - foi criada pelo Conselho 
Nacional de Arquivos - CONARQ - em 1995 (Portaria nº 8, de 23/8/1995) e reestruturada em 
2002 (Portaria nº 60, de 7/3/2002), contando com especialistas de vários setores do governo