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Prévia do material em texto

@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Querido aluno, 
Seja bem-vindo ao DESAFIO 21 DIAS - 2ª fase Trabalho! 
Do dia 28/04/24 ao dia 18/05/24, temos um encontro marcado diariamente 
às 7h no Instagram @aryannalinhares para uma live de 15 minutos. Serão 21 
dias em que estaremos juntos, estudando para a prova da 2ª fase em Direito do 
Trabalho! 
Em cada dia resolveremos 01 questão da prova de 2ª fase da OAB, de 
trabalho e processo do trabalho, revisaremos o conteúdo abordado na questão, 
trataremos da melhor forma de identificar as teses que respondem as questões 
e as estratégias para respondê-las com eficiência no dia da prova. 
Todas as questões que abordaremos estão nesse material. 
Sugiro que imprima este arquivo e acione o despertador. Ao final de 21 dias 
teremos treinado 21 questões que certamente o ajudará a performar melhor no 
dia da prova. 
Vamos com tudo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Napoleão é bancário e estava desempregado. Recentemente, foi 
contratado como caixa pelo Banco Nosso Dinheiro, com salário de R$ 4.000,00, 
mais uma gratificação fixa de R$ 1.000,00 para remunerar duas horas extras 
diárias de trabalho. Napoleão, no curso do contrato de trabalho, em 21/02/2020, 
ajuizou uma ação trabalhista em face do banco. Na audiência, o banco foi 
representado por preposto não empregado, tendo sido requerido pela parte 
autora a confissão da parte ré. Sobre o fato narrado, considerando a legislação 
trabalhista em vigor e o entendimento jurisprudencial consolidado, responda 
aos itens a seguir. 
A) Que implicações jurídicas de caráter de direito material do trabalho 
decorrem do contrato de trabalho entre o Banco e Napoleão, no que concerne 
ao pagamento das horas extras? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Na audiência da ação trabalhista, como advogado(a) da parte ré, 
qual tese jurídica você sustentaria para rechaçar o requerimento da parte 
autora de confissão em razão do preposto do Banco não ser empregado? 
Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A pré-contratação de horas extras 
é nula (0,55). Indicação Súmula 199, inciso 
I, TST (0,10) 
0,00/ 0,55/ 0,65 
ITEM B. O preposto não precisa ser 
empregado (0,50). Indicação Art. 843, § 3º, 
CLT (0,10) 
0,00/ 0,50/ 0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
BANCÁRIO 
– pré-contratação de horas extras na contratação – nulidade: Súmula 199, TST 
Fundamento legal: 
SÚM. 199, TST. BANCÁRIO. PRÉ-CONTRATAÇÃO DE HORAS EXTRAS. 
I - A contratação do serviço suplementar, quando da admissão do trabalhador 
bancário, é nula. Os valores assim ajustados apenas remuneram a jornada 
normal, sendo devidas as horas extras com o adicional de, no mínimo, 50% 
(cinqüenta por cento), as quais não configuram pré-contratação, se pactuadas 
após a admissão do bancário. (ex-Súmula nº 199 – alterada pela Res. 41/1995, 
DJ 21.02.1995 - e ex-OJ nº 48 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
 
Tema B: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
AUDIÊNCIA 
– preposto – não precisa ser empregado – precisa ter conhecimento dos fatos: 
art. 843, §§ 1º, 3º, CLT 
PREPOSTO 
– não precisa ser empregado – precisa ter conhecimento dos fatos: art. 843, §§ 
1º, 3º, CLT e art. 12, § 1º, IN 41/18, TST 
Fundamento legal: 
Art. 843, CLT - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o 
reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus 
representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de 
Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo 
Sindicato de sua categoria. 
§ 3º O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado 
da parte reclamada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Cláudio é motorista de ônibus da Viação Ponto a Ponto Ltda. desde 
20/03/2018. Nos últimos 3 meses, Cláudio, descumprindo deliberadamente 
cláusula específica do seu contrato de trabalho, passou a dirigir em alta 
velocidade, bem como a não respeitar sinais vermelhos, o que acarretou 
numerosas multas por infrações de trânsito. Cláudio foi notificado pela 
autoridade competente de que perdera a habilitação para dirigir veículos. 
A empresa consultou você, como advogado(a), sobre a medida que 
deveria adotar em relação ao contrato de Cláudio, considerando que não tem 
interesse em mantê-lo como empregado. 
A) Qual a orientação jurídica que você daria? Fundamente. (Valor: 
0,60) 
B) Na hipótese de Cláudio ser dirigente sindical, que medida jurídica 
processual você deverá adotar para implementar a dispensa do empregado? 
(Valor: 0,65) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Recomendar a dispensa por justa causa 
(0,50). Indicação Art. 482, “m” ́ ou “h”, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 0,65 
ITEM B. Ajuizar inquérito judicial OU inquérito para 
apuração de falta grave (0,55). Indicação Art. 494 OU 
543, § 3º, OU 853, CLT OU Súmula 379 TST OU 
Súmula 197 STF (0,10) 
0,00/ 0,50/ 0,60 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
INDISCIPLINA E INSUBORDINAÇÃO 
– falta grave do empregado: art. 482, “h”, CLT 
JUSTA CAUSA 
– justa causa do empregado: art. 482, CLT 
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
– justa causa do empregado: art. 482, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 482, CLT. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício 
da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
 
Tema B: 
INQUÉRITO JUDICIAL 
– previsão legal: arts. 853 e 494, CLT 
DIRIGENTE SINDICAL 
– garantia de emprego: art. 543, § 3º, CLT 
– inquérito judicial – obrigatoriedade: Súmulas 379, TST e 197, STF 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
– inquérito – reclamação escrita: art. 853, CLT 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS 
– inquérito judicial para apuração de falta grave – petição inicial escrita: art. 
853, CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 494, CLT. O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de 
suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que 
se verifique a procedência da acusação. 
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão 
final do processo. 
Art. 543, CLT. O empregado eleito para cargo de administração sindical ou 
representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não 
poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas 
atribuições sindicais. 
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir 
do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação 
de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final 
do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta 
grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
Art. 853, CLT. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave 
contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará 
reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, 
contados da data da suspensão do empregado. 
SÚM 379, TST. DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. 
INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE. 
O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a 
apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts.494 e 543, §3º, da CLT. 
SÚM 197, STF. O empregado com representação sindical só pode ser despedido 
mediante inquérito em que se apure falta grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Érica é empregada da sociedade empresária Laticínios Leite Bom Ltda., 
na qual exerce a função de auxiliar de estoque e recebe a importância 
correspondente a 1,5 salário-mínimo por mês. Desejando tornar-se 
microempreendedora individual para realizar venda de bolos e tortas por conta 
própria, Érica pediu demissão e começou a fazer cursos de confeitaria. Ocorre 
que, 30 dias após, Érica descobriu que estava grávida e, pelo laudo de 
ultrassonografia, verificou que já estava grávida antes mesmo de seu 
desligamento. Então, Érica ajuizou, de imediato, reclamação trabalhista 
pleiteando sua reintegração ao emprego, em razão da estabilidade, inclusive 
com pedido de tutela provisória. Considerando a situação de fato e o que dispõe 
a CLT, responda às indagações a seguir. 
A) Caso você fosse contratado pela sociedade empresária, que tese 
jurídica apresentaria na defesa contra o pedido de reintegração? (Valor: 0,65) 
B) Caso Érica viesse a ser vencedora na causa e abandonasse o 
processo na fase de execução por 25 meses, mesmo tendo sido intimada pelo 
juízo a manifestar-se nos autos, que tese você, como advogado(a) da sociedade 
empresária, apresentaria em favor do seu cliente? (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Não houve dispensa sem justa causa, mas, 
sim, pedido de demissão (0,55). Indicação Art. 10, 
inciso II, alínea b, do ADCT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Prescrição intercorrente, pois o processo 
ficou paralisado por mais de 2 anos (0,50). Indicação 
art. 11-A da CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
ESTABILIDADE 
– gestante: vedada a dispensa sem justa causa: art. 10, II, “b”, ADCT e Lei 
Complementar 146/14 
GESTANTE 
– estabilidade – vedada a dispensa sem justa causa: art. 10, II, “b”, ADCT 
GESTANTE 
– previsão constitucional: art. 10, II, “b”, ADCT 
MULHER 
– gestante – estabilidade: art. 10, II, “b”, ADCT; Lei Complementar 146/14 e 
Súmula 244, TST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Fundamento legal: 
Art. 10, II, “b”, ADCT. Até que seja promulgada a lei complementar a que se 
refere o art. 7º, I, da Constituição: 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses 
após o parto. 
 
 
Tema B: 
EXECUÇÃO 
– prescrição intercorrente – declaração de ofício ou a requerimento – art. 11-A, 
§ 2º, CLT 
EXECUÇÃO 
– prescrição intercorrente – aplicável no Processo do Trabalho – conta-se de 
quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da 
execução – art. 11-A, caput e § 1º, CLT; art. 202, par. ún., CC; art. 2º, IN 41/18, 
TST, Súmula 327, STF 
PRESCRIÇÃO 
– prescrição intercorrente – declaração de ofício ou a requerimento: art. 11-A, § 
2º, CLT 
– prescrição intercorrente – aplicável no Processo do Trabalho – conta-se de 
quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
execução: art. 11-A, caput, § 1º, CLT; art. 202, par. ún., CC; art. 2º, IN 41/18, 
TST e Súmula 327, STF 
 
Fundamento legal: 
Art. 11-A, CLT. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no 
prazo de dois anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você foi contratado(a) como advogado(a) por um trabalhador que 
requereu, em reclamação trabalhista, o pagamento de horas extras e de 
adicional noturno. 
Em audiência, após ter acesso à defesa, você verificou que a tese 
defendida pela reclamada foi a seguinte: em relação ao adicional noturno, negou 
o direito, porque a convenção coletiva da categoria prevê, em uma das cláusulas, 
expressamente, que a remuneração do trabalho noturno seria igual ao diurno, 
sem direito a adicional; em relação ao pedido de horas extras, negou a sua 
existência, apresentando os controles de ponto assinados pelo trabalhador, que 
contêm horários invariáveis de entrada e saída. O juiz concedeu prazo para 
manifestação acerca da defesa e documentos. 
Considerando a situação posta, os termos da CLT e o entendimento 
consolidado do TST, responda às indagações a seguir. 
A) À luz da defesa e dos documentos, que tese jurídica você 
apresentaria em relação ao pedido de adicional noturno? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) À luz da defesa e dos documentos, que tese jurídica você 
apresentaria em relação ao pedido de horas extras? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A norma coletiva da categoria não pode 
suprimir o pagamento do adicional noturno por 
vedação constitucional OU vedação legal OU porque 
constitui objeto ilícito (0,55). Indicação Art. 7º, IX, 
CRFB/88 OU Art. 611-B, VI, CLT (0,10) 
0,00/ 0,55/ 0,65 
ITEM B. Os controles contendo horários invariáveis 
são inválidos, com inversão do ônus da prova (0,50). 
Indicação Súmula 338, III, TST (0,10) 
0,00/ 0,55/ 0,65 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
ADICIONAL NOTURNO 
– impossibilidade de supressão ou redução por negociação coletiva: art. 
611-B, VI, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 611-B, CLT. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo 
coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes 
direitos: 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
 
Tema B: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
CARTÃO DE PONTO OU REGISTRO DE PONTO 
– não apresentação/cartões britânicos – inversão do ônus de horas extras: 
Súmula 338, TST 
Fundamento legal: 
Súmula 338, TST. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA 
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-I) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes 
são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às 
horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial 
se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-I- DJ 11.08.2003) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
A massa falida de Biscoitos da Serra Ltda. teve de romper os contratos 
de trabalho de todos os seus empregados quando da quebra judicial, porque o 
juízo estadual determinou o fechamento e lacre do estabelecimento principal e 
das filiais. 
Logo após, um dos empregados ajuizou reclamação trabalhista 
postulando as verbas da extinção contratual, e, na sentença, o juiz condenou a 
massa falida ao pagamento de aviso prévio, do 13º salário proporcional, das 
férias proporcionais acrescidas de 1/3, da entrega das guias para saque do 
FGTS, dos formulários do seguro desemprego e das multas do Art. 467 e do Art. 
477, ambos da CLT. 
Considerando a situação posta, os termos da CLT e o entendimento 
consolidado do TST, responda às indagações a seguir. 
A) Há parcela(s) objeto da condenação que possa(m) ser 
questionada(s) em razão da condição de massa falida da ex-empregadora? 
(Valor: 0,65) 
B) Você é contratado(a) pela massa falida para interpor recurso contra 
a sentença, e este teve o seguimento negado, sob a alegação de deserção. Que 
medida jurídica você adotaria para tentar reverter essa decisão? (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Sim.As multas do Art. 467 e do Art. 477, 
ambos da CLT, são indevidas (0,55). Indicação da 
Súmula 388 do TST (0,10) 
0,00/ 0,55/ 0,65 
ITEM B. Interpor agravo de instrumento (0,50). 
Indicação do Art. 897, “b”, da CLT (0,10) 0,00/ 0,50/ 0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
MASSA FALIDA 
– multa dos arts. 467 e 477 da CLT – inaplicabilidade: Súmula 388, TST 
Fundamento legal: 
Súmula 388, TST. MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. 
INAPLICABILIDADE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 201 e 314 
da SBDI-I) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do 
art. 477, ambos da CLT. (ex-Ojs da SBDI-I nºs 201 - DJ 11.08.2003 - e 314 - DJ 
08.11.2000) 
 
 
Tema B: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
RECURSO 
– decisão que denega seguimento a outro recurso – agravo de instrumento: 
art. 897, b, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 897, CLT. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Ferdinando era estoquista em uma empresa multinacional havia 22 
anos. O empregador, desejoso de reduzir seu quadro de funcionários, lançou, 
em outubro de 2018, um programa de demissão voluntária, com regras claras e 
objetivas, fixadas em acordo coletivo assinado com o sindicato de classe dos 
empregados. 
Diante do longo tempo trabalhado, a indenização adicional devida a 
Ferdinando era generosa. Assim, após refletir e conversar com sua família, ele 
aderiu ao PDV em questão, sem lançar ressalvas. 
Diante da situação apresentada, responda aos itens a seguir. 
A) Caso Ferdinando ajuizasse ação pleiteando horas extras após 
aderir ao PDV e receber a indenização correspondente, que tese jurídica você, 
contratado pela empresa para defendê-la em juízo, advogaria na contestação? 
(Valor: 0,65) 
B) Se, em vez de aderir ao PDV, o contrato fosse extinto por acordo 
entre empregado e empregador, Ferdinando teria direito a receber o seguro-
desemprego? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Que a adesão ao PDV sem ressalva confere 
quitação plena e irrevogável em relação a todos os 
direitos decorrentes da relação empregatícia (0,55). 
Indicação Art. 477-B, CLT (0,10) 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Não, porque há vedação legal (0,50). 
Indicação Art. 484-A, § 2º, CLT (0,10) OU Não, 
porque essa modalidade de ruptura não está prevista 
como ensejadora do seguro desemprego (0,50). 
Indicação Art. 3º da Lei 7.998/90 (0,10) 
0,00/ 0,50/ 0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA 
– PDV – quitação plena e irrevogável: art. 477-B, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 477-B, CLT. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa 
individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da 
relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
 
 
Tema B: 
DISTRATO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
– seguro-desemprego – indevido: art. 484-A, § 2º, CLT 
SEGURO-DESEMPREGO 
– distrato – indevido: art. 484-A, § 2º, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 484-A, CLT. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre 
empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas 
trabalhistas: 
I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, 
prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
§ 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a 
movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de 
maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos 
§ 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza 
o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. 
Art. 3º, Lei 7998/90. Terá direito à percepção do seguro-desemprego o 
trabalhador dispensado sem justa causa que comprove: 
(...) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Carlos, como dirigente sindical, vinha representando ativamente os 
empregados de uma sociedade empresária na unidade situada em Porto 
Alegre/RS. 
No entanto, para sua surpresa, recebeu um comunicado da empresa 
determinando sua transferência para a unidade de Porto Velho/Rondônia. No 
comunicado constava que a empresa pagaria apenas o transporte de ida e volta, 
bem como a moradia em hotel local. O trabalho em Rondônia duraria cerca de 6 
meses e seriam mantidos o mesmo salário e a mesma composição 
remuneratória que ele recebia em Porto Alegre. A mudança deveria ocorrer em 
15 dias. 
Carlos procura você, como advogado(a), para uma consulta. 
Observando o texto da CLT, responda aos itens a seguir. 
A) Que medida judicial prevista expressamente na CLT deverá ser 
adotada a fim de, imediatamente, evitar a transferência de Carlos? Fundamente. 
(Valor: 0,65) 
B) Caso ocorra a transferência, Carlos terá algum direito trabalhista a 
reivindicar? Fundamente. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Ação trabalhista com pedido de liminar a fim 
de sustar a transferência (0,55). Indicação Art. 659, 
IX, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Deverá ser requerido o adicional de 
transferência OU pagamento suplementar não inferior 
a 25% (0,50). Indicação Art. 469, § 3º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO 
– liminar para tornar sem efeito transferência ilegal: art. 659, IX, CLT 
LIMINAR 
– tutela provisória para tornar sem efeito transferência ilegal: art. 659, IX, 
CLT 
TUTELA ANTECIPADA 
– para tornar sem efeito transferência ilegal: art. 659, IX, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 659, CLT. Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além das 
que lhes forem conferidas neste Título e das decorrentes de seu cargo, as 
seguintes atribuições: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
IX - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações 
trabalhistas que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos 
parágrafos do artigo 469 desta Consolidação. 
IX - conceder medida liminar, até decisão final do processo, em reclamações 
trabalhistas que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos 
parágrafos do artigo 469 desta Consolidação. 
 
 
Tema B: 
TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO 
– cargo de confiança ou previsão contratual de transferência. Adicional 
devido: OJ 113, SDI-1, TST 
Fundamento legal: 
Art. 469, CLT. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua 
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se 
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do 
seu domicílio. 
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as 
restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento 
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. 
OJ 113, SDI-1, TST. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DECONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. 
DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida em 
20.11.1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão 
de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O 
pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a 
transferência provisória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Roberto trabalhava em uma indústria de cigarros. Além do salário 
mensal, recebia cerca de 50 pacotes de cigarros variados por mês. Ao ser 
dispensado, Roberto ajuizou reclamação trabalhista pleiteando a integração do 
valor dos cigarros à sua remuneração, para todos os efeitos. No dia e na hora 
designados para a audiência, o reclamante estava presente e assistido; já o 
preposto não compareceu, e apenas o advogado da ré estava presente. É certo 
que a procuração, a defesa e os documentos já estavam nos autos. O advogado 
do autor requereu a revelia e a exclusão da contestação e dos documentos do 
processo. Diante do enunciado, na qualidade de advogado da ré, responda aos 
itens a seguir. 
A) O que você deverá alegar acerca do requerimento formulado por 
seu ex adverso sobre a defesa e os documentos? Fundamente. (Valor: 0,65) 
B) O que você deverá alegar na defesa da sua cliente quanto ao 
pedido de integração do valor da utilidade fornecida? Fundamente. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A contestação e os documentos deverão 
ser aceitos mesmo na ausência do preposto (0,55). 
Indicação Art. 844, § 5º, da CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. O cigarro não constitui salário utilidade 
(0,50). Indicação Súmula 367, inciso II, do TST 
(0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
AUDIÊNCIA 
– comparecimento só do advogado – revelia – recebimento da defesa e 
documentos: Súmula 122, TST; art. 844, § 5º, CLT e art. 12, IN 41/18, TST 
PREPOSTO 
– ausência do preposto em audiência – comparecimento só do advogado – 
revelia – recebimento da defesa e documentos: Súmula 122, TST; art. 844, § 5º, 
CLT e art. 12, IN 41/18, TST 
REVELIA 
– comparecimento só do advogado – revelia – recebimento da defesa e 
documentos: art. 844, § 5º, CLT; Súmula 122, TST e art. 12, IN 41/18, TST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Fundamento legal: 
Art. 844, § 5º, CLT. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o 
arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa 
revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
§ 5º Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão 
aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
 
Tema B: 
CIGARRO 
– proibição de pagamento como salário: Súmula 367, II, TST 
SALÁRIO IN NATURA OU UTILIDADE 
– cigarro – proibição de pagamento como salário: Súmula 367, II, TST 
 
Fundamento legal: 
Súmula 367, II, TST. UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA 
ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à 
saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Uma grande empresa multinacional, pretendendo reduzir em 15% 
(quinze por cento) o seu quadro de funcionários, lançou unilateralmente um 
programa de desligamento incentivado em outubro de 2021. Por meio dele, o 
empregado que aderisse ao plano receberia, além da indenização normal 
prevista na Lei, mais 1,5 salários por cada ano trabalhado na empresa. Nelson, 
empregado da multinacional há 14 anos, se interessou pela oferta e aderiu ao 
programa em novembro de 2021, tendo seu contrato rompido. Após receber 
corretamente a indenização prometida, ajuizou reclamação trabalhista, em 
dezembro de 2021, alegando que teve redução salarial unilateral em março de 
2012, pois até fevereiro de 2012 ganhava R$ 5.200,00 (cinco mil e duzentos 
reais) e, no mês seguinte, o salário foi reduzido para R$ 4.800,00 (quatro mil e 
oitocentos reais), sem nenhuma justificativa. Requereu, então, a diferença 
salarial de abril de 2012 até o término do seu contrato. Considerando os fatos 
narrados, a previsão da CLT e o entendimento consolidado do TST, responda 
aos itens a seguir. 
A) Como advogado(a) de Nelson, caso a empresa trouxesse na 
contestação a preliminar de quitação pela adesão ao programa de desligamento, 
que alegação você sustentaria em réplica sobre essa preliminar? Justifique. 
(Valor: 0,65) 
B) Em relação à redução salarial, se a empresa apresentasse a tese 
de prescrição total (ato único do empregador), que alegação você sustentaria em 
réplica para viabilizar o pedido? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Plano não previsto em norma coletiva não 
gera efeito de liberação total do ex-empregador 
(0,55). Indicação: art. 477-B da CLT (0,10). 
 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Irredutibilidade salarial assegurada por 
preceito de Lei. Prescrição total incabível (0,50). 
Indicação: art. 11, § 2º, da CLT e a Súmula 294 do 
TST (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
APOSENTADORIA 
DEMISSÃO 
– PDV – quitação plena e irrevogável: art. 477-B, CLT 
PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA 
– PDV – quitação plena e irrevogável: art. 477-B, CLT 
QUITAÇÃO 
– PDV – quitação plena e irrevogável: art. 477-B, CLT 
 
Fundamento legal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa 
individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo 
de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da 
relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
 
 
Tema B. 
PRESCRIÇÃO 
– prescrição total – parcelas não previstas em lei: art. 11 § 2º, CLT e Súmula 
294, TST 
 
Fundamento legal: 
Art. 11, CLT. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho 
prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 
dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
§ 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas 
decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, 
exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
SÚM. 294, TST. PRESCRIÇÃO. ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRABALHADOR 
URBANO. Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas 
decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o 
direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
A sociedade empresária Madeiras de Lei Ltda. contratou você, como 
advogado(a), para defendê-la em uma reclamação trabalhista proposta pelo ex-
empregado Roberto. Após devidamente contestada e instruída a demanda, a 
sentença foi prolatada, julgando o pedido procedente em parte. A sociedade 
empresária pretende recorrer da sentença porque acha que nada deve ao ex-
empregado e questiona o valor dos custos desse recurso. Cientificada por você 
do valor das custas e do depósito recursal, a sociedade empresária diz que está 
acumulando capital para abrir novas filiais e ampliar sua rede, de modo que, no 
momento, em razão de suas prioridades internas, só tem valor disponível para 
as custas. Considerando a narrativa dos fatos e os termos da CLT, responda às 
indagações a seguir. 
A) Indique a alternativa jurídica que viabilizariaa interposição do 
recurso ordinário sem a necessidade de a sociedade empresária desembolsar o 
numerário do depósito recursal, considerando que, pela narrativa, ela não é 
beneficiária de gratuidade de justiça. Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Se a sociedade empresária tivesse a recuperação judicial deferida 
pela Justiça Comum antes da sentença, como ficaria a questão do depósito 
recursal para fins de interposição do recurso ordinário por ela desejado? 
Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A substituição do depósito recursal por 
fiança bancária OU seguro garantia judicial (0,55). 
Indicação Art. 899, § 11, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. A sociedade empresária seria isenta do 
depósito recursal (0,50). Indicação do art. 899, § 10, 
da CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A e B: 
DEPÓSITO RECURSAL 
– isenção – beneficiários da justiça gratuita, entidades filantrópicas e 
empresas em recuperação judicial: art. 899, § 10, CLT 
– substituição do depósito em dinheiro por fiança bancária ou seguro 
garantia judicial: art. 899, § 11, CLT, arts. 3º, II e 8º, ATO CONJUNTO 
TST.CSJT.CGJT nº 1, de 16 de outubro de 2019 e art. 835, § 2º, CPC 
Fundamento legal: 
Art. 899, CLT. Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito 
meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a 
execução provisória até a penhora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
§ 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as 
entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. 
§ 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro 
garantia judicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Ronaldo foi acusado de ato de indisciplina no ambiente da empresa em que 
trabalha. Em razão dessa acusação, foi suspenso por 60 dias. Ronaldo procurou 
você como advogado(a) para uma consulta, enquanto ainda estava suspenso, 
aduzindo que não pretendia continuar trabalhando na empresa. 
A partir dos dados apresentados, responda aos itens a seguir. 
A) Qual a consequência jurídica contratual prevista em lei para a punição 
imposta a Ronaldo? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Em caso de indeferimento dos pedidos formulados por Ronaldo em 
reclamação trabalhista, qual a medida jurídica a ser adotada? Fundamente. 
(Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A rescisão injusta OU sem justa 
causa do contrato (0,55). Indicação Art. 
474, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 0,65 
ITEM B. Deverá ser interposto recurso 
ordinário (0,50). Indicação Art. 895, I, CLT 
(0,10). 
0,00/ 0,50/ 0,60 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
AFASTAMENTO 
– suspensão – limite 30 dias: art. 474, CLT 
PUNIÇÃO 
– suspensão: não superior a 30 dias: art. 474, CLT 
RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO 
– suspensão do empregado - não pode superar 30 dias: art. 474, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 474, CLT. A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias 
consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. 
 
Tema B: 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
– cabimento: art. 895, I e II, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 895, CLT. Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 
(oito) dias; e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Diego era sócio minoritário da sociedade empresária Bicicletas Aro 
Dourado Ltda., na qual permaneceu de 2005 a 2010, quando vendeu sua 
participação societária e registrou a alteração contratual perante a Junta 
Comercial. Em julho de 2021, Diego foi surpreendido com uma citação para se 
manifestar acerca de uma dívida trabalhista da ex-empregada Josefina, que 
trabalhou na empresa de 2008 a 2018, venceu a causa que ajuizou em 2019, 
mas não conseguiu receber seu crédito da empresa nem dos sócios atuais, daí 
requereu ao juiz o direcionamento da execução em desfavor de Diego como ex-
sócio. Considerando os fatos narrados, a previsão da CLT e o entendimento 
consolidado do TST, responda aos itens a seguir. 
A) Como advogado(a) de Diego, que tese você apresentaria para 
evitar que a execução recaísse sobre ele? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Caso a tese não tivesse sucesso perante o juiz de 1º grau, que 
medida judicial você adotaria para tentar reverter a decisão contrária aos 
interesses de Diego? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Transcorreram mais de 2 anos entre a 
saída do ex-sócio e o ajuizamento da ação, 
liberando-o de qualquer passivo da empresa (0,55). 
Indicação: art. 10-A da CLT e art. 1003, parágrafo 
único, do CCB (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
ITEM B. Da decisão proferida já em sede de 
execução, o recurso cabível é o agravo de petição. 
(0,50). Indicação: art. 897, “a”, da CLT (0,10) 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
EMBARGOS DE TERCEIRO 
– ex-sócio – responsabilidade – averbada a saída da sociedade há mais de dois 
anos – art. 10-A, CLT e arts. 1003, par. ún., e 1032, CC 
SÓCIOS 
– ex-sócio – responsabilidade – averbada a saída da sociedade há mais de dois 
anos: art. 10-A, CLT e arts. 1003, par. ún., e 1032, CC 
 
Fundamento legal: 
Art. 10-A, CLT. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações 
trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação 
do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: 
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; 
III - os sócios retirantes. 
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais 
quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da 
modificação do contrato. 
Art. 1.003, CCB. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente 
modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá 
eficácia quanto a estes e à sociedade. 
Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, 
responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e 
terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. 
 
 
Tema B: 
AGRAVO DE PETIÇÃO 
– previsão legal: art. 893, IV e 897, “a”, CLT 
EMBARGOS DE TERCEIRO 
– recurso – embargos de terceiro na execução – agravo de petição: art. 897, a, 
CLT 
EXECUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
–decisões definitivas na execução – recurso – agravo de petição: art. 897, “a”, 
CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 897, CLT. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Lucas trabalhou em uma rede de restaurantes localizada em 
determinado Estado da Federação. A sociedade empresária possui 60 
empregados, divididos em dez lojas localizadas em municípios diferentes, sendo 
que cada unidade possui seis empregados. 
Após ser dispensado sem justa causa, Lucas ajuizou reclamação 
trabalhista postulando o pagamento de horas extras, afirmando que cumpria 
extensa jornada de segunda-feira a sábado, das 7h às 21h, com intervalo de 20 
minutos para refeição. 
Em contestação, a ex-empregadora negou a jornada dita na petição 
inicial, afirmandoque a labuta respeitava o módulo constitucional. Em audiência, 
após verificar que os controles de ponto não foram juntados, o advogado do autor 
requereu a aplicação da confissão em desfavor da reclamada. 
Diante da situação retratada, da Lei e do entendimento consolidado pelo 
TST, responda aos questionamentos a seguir. 
A) Como advogado(a) da sociedade empresária, que tese você 
sustentaria em relação aos cartões de ponto? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Caso você fosse contratado pelo trabalhador e a sociedade 
empresária juntasse controles de ponto com marcação de jornada de segunda-
feira a sábado, das 8h às 16h, e intervalo de uma hora para refeição em todos 
os dias, que tese você advogaria em prol do seu cliente? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Que a juntada dos controles era 
desnecessária, porque o estabelecimento tem menos 
de 20 empregados (0,55). Indicação Art. 74, § 2º, CLT 
(0,10). (resposta adapatada à legislação atual) 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Que exibindo os controles de ponto com 
horários invariáveis, o ônus da prova é transferido 
para o ex-empregador (0,50). Indicação Súmula 338, 
III, TST (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
CARTÃO DE PONTO 
– obrigatoriedade para empresas com mais de 20 empregados: art. 74, § 
2º, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 74, CLT. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. 
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será 
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, 
mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial 
de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-
assinalação do período de repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Tema B: 
ÔNUS DA PROVA 
– cartões uniformes – britânicos – horários de entrada e saída uniformes: 
Súmula 338, III, TST 
CARTÃO DE PONTO OU REGISTRO DE PONTO 
– não apresentação/cartões britânicos – inversão do ônus de horas extras: 
Súmula 338, TST 
Fundamento legal: 
Súmula 338, TST. JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA 
(incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-I) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes 
são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às 
horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial 
se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-I- DJ 11.08.2003) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Paulo trabalhou na construtora Casa Feliz S.A. como pedreiro por três 
anos, findos os quais foi dispensado por justa causa sob a alegação de que 
estava desviando sacos de cimento da obra e vendendo esse material a 
terceiros. Inconformado, ajuizou reclamação trabalhista postulando horas extras 
e a anulação da justa causa, com o consequente pagamento das verbas como 
se a dispensa tivesse sido feita sem justa causa. 
Distribuída a demanda em 30/01/2018, foi designada audiência para o 
dia 10/04/2018. Na hora designada as partes foram apregoadas e sentaram-se 
à mesa de audiências. 
O juiz indagou do preposto qual era a sua relação com a construtora, 
tendo ele dito que era um terceirizado da empresa que cuidava da parte de 
limpeza e conservação. O juiz pediu a CTPS do preposto, constatando que ela 
fora assinada pela Limpa Tudo Serviços Terceirizados Ltda. 
Com essa informação, o advogado de Paulo requereu a aplicação da 
revelia, porque a empresa era uma sociedade anônima e não estaria 
regularmente representada por um empregado. 
Diante da situação retratada e do comando legal vigente, responda às 
indagações a seguir. 
A) Na qualidade de advogado(a) da construtora, que argumentação 
jurídica você apresentaria em relação ao requerimento do autor? Justifique. 
(Valor: 0,65) 
B) De que modo, na legislação trabalhista, a alegação de desvio dos 
sacos de cimento para venda a terceiros deve ser juridicamente qualificada? 
Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Que o preposto não precisa ser empregado 
(0,55). Indicação Art. 843, § 3º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Ato de improbidade (0,50). Indicação Art. 
482, “a”, CLT (0,10) OU Mau procedimento (0,50). 
Indicação Art. 482, “b”, CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
PREPOSTO 
– não precisa ser empregado – precisa ter conhecimento dos fatos: art. 843, §§ 
1º, 3º, CLT 
AUDIÊNCIA 
– preposto – não precisa ser empregado – precisa ter conhecimento dos fatos: 
art. 843, §§ 1º e 3º, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 843, CLT. Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante 
e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes 
salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando 
os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
§ 3º O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado 
da parte reclamada. 
 
Tema B: 
IMPROBIDADE 
– falta grave do empregado: art. 482, “a”, CLT 
MAU PROCEDIMENTO 
– falta grave: art. 482, “b”, CLT 
JUSTA CAUSA 
– justa causa do empregado: art. 482, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 482, CLT. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo 
empregador: 
a) ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Ênio, metalúrgico na sociedade empresária Metal Pesado Ltda., 
candidatou-se e foi eleito diretor do sindicato dos metalúrgicos de sua categoria 
em 2021. Ênio foi empossado no mesmo ano para cumprir mandato de 2 anos e 
participava de reuniões no sindicato quando chamado. Por descuido, o sindicato 
não avisou ao empregador de Ênio acerca da sua eleição como dirigente 
sindical, somente vindo a fazê-lo 1 ano após, em 2022. Na semana seguinte a 
essa comunicação do sindicato, o contrato de Ênio foi rompido sem maiores 
explicações. Ênio, então, ajuizou reclamação trabalhista postulando sua 
reintegração. Em defesa, a sociedade empresária sustentou ser indevido o 
retorno porque a comunicação acerca da eleição acontecera fora do prazo legal 
(art. 543, § 5º, da CLT) e pelo fato de a sociedade empresária ignorar o fato da 
eleição até então. Ademais, sustentou que a dispensa se deu por justa causa, 
porque o empregado utilizava grande parte do seu tempo na empresa para 
vender roupas, perfumes e outros acessórios, sem autorização do empregador, 
incidindo nos termos do art. 482, alínea c, da CLT. Considerando os fatos 
narrados, a previsão legal e o entendimento consolidado do TST, como 
advogado(a) de Ênio, responda aos itens a seguir. 
A) Que argumento jurídico você apresentaria em réplica acerca da 
alegação da empresa de comunicação intempestiva da eleição? Justifique. 
(Valor: 0,65) 
B) Acerca da alegada dispensa por justa causa, que argumento 
jurídico de natureza processual você apresentaria em réplica? Justifique. (Valor: 
0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Mesmo fora do prazo, a ciência ao 
empregador ocorreu na vigência do contrato de 
trabalho, garantindo a estabilidade do dirigente 
(0,55). Indicação: Súmula 369, inciso I, do TST (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Necessário instaurar inquérito judicial prévio 
paraensejar, em caso de sucesso, a dispensa por 
justa causa do dirigente sindical (0,50). Indicação: art. 
8º, VIII, CRFB/88 ou art. 543, §3º, da CLT ou art. 853 
da CLT ou art. 494 da CLT ou Súmula 379 do TST ou 
Súmula 197 do STF (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
DIRIGENTE SINDICAL 
– comunicação – registro da candidatura: Súmula 369, I, TST 
ESTABILIDADE 
– dirigente sindical – comunicação – registro da candidatura: Súmula 369, I, TST 
SINDICATO 
– dirigente sindical – comunicação – registro da candidatura: Súmula 369, I, TST 
 
Fundamento legal: 
SÚM. 369, TST. DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. 
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda 
que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência 
ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho. 
 
 
Tema B: 
DIRIGENTE SINDICAL 
– inquérito judicial – obrigatoriedade: Súmulas 379, TST e 197, STF 
– garantia de emprego: art. 543, § 3º, CLT 
– garantia de emprego – previsão constitucional: art. 8º, VIII, CF 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS 
– inquérito judicial para apuração de falta grave – petição inicial escrita: art. 853, 
CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 853, CLT. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave 
contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará 
reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, 
contados da data da suspensão do empregado. 
Art. 8º, CF. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da 
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que 
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos 
termos da lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Art. 494, CLT. O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de 
suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que 
se verifique a procedência da acusação. 
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão 
final do processo. 
SÚM. 379, TST. DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. 
INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE. O dirigente sindical somente poderá 
ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, 
inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT. (ex-OJ nº 114 da SBDI-1 - inserida 
em 20.11.1997) 
SÚM. 197, STF. O empregado com representação sindical só pode ser 
despedido mediante inquérito em que se apure falta grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Renato foi contratado no dia 27 de janeiro de 2018 como operador de 
caixa em um supermercado. Quando da admissão, o empregado recebeu o 
uniforme da sociedade empresária, sendo que, na camisa, havia a logomarca de 
dois parceiros comerciais do supermercado: a de uma fabricante de massas e a 
de uma produtora de achocolatados. Renato foi cientificado de que deveria 
manter, por sua conta, o uniforme limpo e asseado, para se adequar ao padrão 
esperado pela sociedade empresária. 
Diante da situação apresentada e dos termos da CLT, responda aos 
itens a seguir. 
A) Caso Renato ajuizasse ação postulando indenização pelo uso de 
imagem (por haver usado em serviço camisa com logomarca de sociedades 
empresárias que não eram suas empregadoras), que tese você, como 
advogado(a) do supermercado, sustentaria em juízo? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Qual tese você, como advogado(a) da sociedade empresária, 
sustentaria, caso Renato ajuizasse ação postulando o ressarcimento do gasto 
que teve para lavar o seu uniforme (água, sabão em pó e amaciante) ao longo 
do contrato? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. O uso de uniforme com inclusão de 
sociedades empresárias parceiras do empregador é 
lícita, não gerando direito a qualquer indenização 
(0,55). Indicação Art. 456-A, caput, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. A higienização de uniforme (de uso comum), 
como regra, é de responsabilidade do trabalhador 
(0,50). Indicação Art. 456-A, parágrafo único, CLT 
(0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A e B: 
UNIFORMES 
– definição pelo empregador do padrão do uniforme: art. 456-A, CLT 
VESTUÁRIO 
– definição pelo empregador: art. 456-A, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 456-A, CLT. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio 
ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria 
empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação 
relacionados à atividade desempenhada. 
Parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do 
trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso 
comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Ramiro, auxiliar de serviços gerais, trabalhou para a sociedade 
empresária Bom Tempo S/A, de 17/12/2017 a 25/02/2018. Cumpria jornada das 
8h às 17h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, de 8h às 12h. De segunda 
a sexta-feira, deveria ter intervalo de uma hora, mas, em razão do volume de 
trabalho, só conseguia desfrutar de 40 minutos. 
Tendo Ramiro procurado você como advogado(a), considerando os 
exatos termos da legislação trabalhista em vigor, responda aos itens a seguir. 
A) O que você deverá pleitear em sede de reclamação trabalhista 
quanto ao intervalo? Justifique. (Valor: 0,60) 
B) Qual é a natureza jurídica do pagamento do intervalo suprimido de 
Ramiro? Justifique. (Valor: 0,65) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Deverá ser requerido o pagamento 
de 20 minutos diários, acrescidos de 50% 
(0,50). Indicação Art. 71, § 4º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 0,60 
ITEM B. O intervalo suprimido tem natureza 
jurídica indenizatória (0,55). Indicação Art. 
71, § 4º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 0,65 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A e B: 
INTERVALO INTRAJORNADA 
– concessão parcial – hora extra apenas do tempo suprimido – natureza 
indenizatória: art. 71, § 4º, CLT 
Fundamento legal: 
Art. 71, CLT. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) 
horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, 
o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato 
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório 
um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) 
horas. 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, 
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora 
normal de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Rezende, contratado em 05/04/2019 como cozinheiro no restaurante 
Paladar Supremo Ltda., trabalhava de segunda à sexta-feira, das 16h às 00h, 
sem intervalo. Em 04/09/2019, Rezende foi dispensado sem justa causa e 
ajuizou reclamação trabalhista postulandoo pagamento de 1 hora diária com 
adicional de 50%, em razão do intervalo para refeição não concedido, além da 
integração dessa hora com adicional de 50% ao 13º salário, às férias, ao FGTS 
e ao repouso semanal remunerado. Considerando a situação apresentada e os 
termos da CLT, responda aos itens a seguir. 
A) Caso você fosse contratado pela empresa, que reconhece não ter 
concedido o intervalo para refeição, que tese jurídica você poderia advogar em 
defesa dos interesses da reclamada para reduzir eventual condenação? (Valor: 
0,65) 
B) Caso a reclamação trabalhista proposta por Rezende não 
identificasse nenhum valor, mas apenas a indicação dos direitos que ele 
postulava, que preliminar você advogaria em favor da empresa? (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. O intervalo para refeição tem 
natureza indenizatória (0,55). Indicação art. 
71, § 4º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. Inépcia da petição inicial (0,50). 
Indicação art. 840, §§ 1º ou 3º, CLT, art. 852-
B, I ou §1º, CLT ou art. 330, I ou § 1º, I ou II, 
CPC ou art. 337, IV, CPC (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
INTERVALO INTRAJORNADA 
– não concessão – natureza indenizatória: art. 71, § 4º, CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 71, CLT. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) 
horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, 
o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato 
coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.. 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, 
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o 
pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora 
normal de trabalho. 
 
Tema B: 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS 
– requisitos da petição inicial – inobservância dos requisitos do art. 840, § 1º, da 
CLT – extinção: art. 840, § 3º, CLT e art. 12, IN 41/18, TST 
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
– petição inicial – pedido sem indicação do valor: art. 840, § 3º, CLT 
PETIÇÃO INICIAL 
– requisitos da petição inicial – inobservância dos requisitos do art. 840, § 1º, da 
CLT – extinção: art. 840, § 3º, CLT e art. 12, IN 41/18, TST 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
– requisitos da petição inicial – inobservância dos requisitos do art. 840, § 1º, da 
CLT – extinção: art. 840, § 3º, CLT e art. 12, IN 41/18, TST 
 
Fundamento legal: 
Art. 840, CLT. A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
§ 3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão 
julgados extintos sem resolução do mérito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Clotilde foi contratada, em 10/12/2019, pela sociedade empresária 
Viação Pontual Ltda., a título de experiência, por 45 dias, recebendo o valor 
correspondente a 1,5 salário mínimo por mês. Passado o prazo de 45 dias e não 
tendo Clotilde mostrado um bom desempenho no serviço, a empregadora 
resolveu não dar prosseguimento ao contrato, que foi extinto no seu termo final. 
Ocorre que o ex-empregador não pagou à Clotilde as verbas relativas ao 
rompimento contratual, o que a levou a ajuizar reclamação trabalhista pedindo 
justamente essas verbas, que foram liquidadas na inicial e alcançaram o valor 
de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Na sentença, e seguindo os pedidos 
formulados, considerando, ainda, que a sociedade empresária reconheceu que 
não pagou qualquer verba por estar em dificuldades financeiras, o juiz julgou 
procedente o pedido e condenou a sociedade empresária ao pagamento de 
aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, 
saldo salarial de 15 dias e honorários advocatícios de 10% sobre o valor da 
execução, conforme rol de pedidos formulados na demanda. Diante da narrativa 
apresentada e dos termos da CLT, responda às indagações a seguir. 
A) Caso você fosse contratado(a) pela sociedade empresária, que 
tese de mérito apresentaria no recurso ordinário em relação ao objeto da 
condenação para tentar reduzi-lo? Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Caso fosse necessário, quantas testemunhas, no máximo, a 
sociedade empresária poderia conduzir à audiência na reclamação trabalhista 
de Clotilde? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. . No contrato de experiência não é 
devido o aviso prévio OU indevido o aviso 
prévio porque o contrato encerrado no termo 
final previsto (0,55). Indicação Art. 487, CLT 
(0,10). 
0,00/ 0,55/ 
0,65 
ITEM B. No máximo, duas testemunhas 
(0,50). Indicação Art. 852-H, § 2º, CLT (0,10). 
0,00/ 0,50/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
AVISO-PRÉVIO 
– aviso-prévio – contrato por prazo indeterminado – término sem justo motivo – 
mínimo 30 dias: art. 487, CLT e art. 7º, XXI, CF 
 
Fundamento legal: 
Art. 487, CLT. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, 
quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a 
antecedência mínima de: 
I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
12 (doze) meses de serviço na empresa. 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito 
aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração 
desse período no seu tempo de serviço. 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito 
de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos 
dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 
(doze) meses de serviço. 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. 
§ 5º O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio 
indenizado. 
§ 6º O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, 
beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido 
antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra 
seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. 
 
Tema B: 
AUDIÊNCIA 
– testemunhas acompanharão o reclamante e reclamado: arts. 845 e 852-H, §§ 
2º e 3º, CLT 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
– testemunhas – máximo 2 para cada parte: art. 852-H, § 2º, CLT 
PROVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
– testemunhal – número de testemunhas: arts. 821 e 852-H, § 2º, CLT 
 
 
Fundamento legal: 
Art. 852-H, CLT. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e 
julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à 
audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Reginaldo ingressou com ação contra seu ex-empregador, e, por não 
comparecer à audiência, o feito foi arquivado. Trinta dias após, ajuizou nova ação 
com os mesmos pedidos, mas dela desistiu porque não mais nutria confiança 
em seu advogado, o que foi homologado pelo magistrado. Contratou um novo 
profissional e, 60 dias depois, demandou novamente, mas, por não ter cumprido 
exigência determinada pelo juiz para emendar a petição inicial, o feito foi extinto 
sem resolução do mérito. Com base no relatado, responda aos itens a seguir, 
empregando os argumentos jurídicosapropriados e a fundamentação legal 
pertinente ao caso. 
A) Para propor uma nova ação, Reginaldo deverá aguardar algum 
período? Em caso afirmativo, qual seria? (Valor: 0,65) 
B) Quais são as hipóteses que ensejam a perempção no processo do 
trabalho? (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. Não, pois não ocorreram dois 
arquivamentos, o que afasta a perda do direito 
de reclamar perante a Justiça do Trabalho 
pelo prazo de 6 meses (0,40). 
Citação do art. 732 da CLT (0,25). 
0,00/ 0,40/ 
0,65 
ITEM B. Quando o reclamante dá causa a dois 
arquivamentos por ausência à audiência 
inaugural (0,25), nos termos do art. 732 da 
CLT (0,05) e quando distribui reclamação 
verbal, mas não comparece à Secretaria da 
Vara, em 5 dias, sem justificativa, para reduzi-
la a termo (0,25), conforme art. 731 da CLT 
(0,05). 
0.00/ 
0,25/0,30/ 
0,50/0,55/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Temas A e B: 
ARQUIVAMENTO DA RECLAMAÇÃO 
– ausência do reclamante em audiência por duas vezes consecutivas – 
perempção: art. 732, CLT 
– dois arquivamentos seguidos – perempção: art. 732, CLT 
PEREMPÇÃO 
– hipóteses de cabimento: arts. 731 e 732, CLT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
AUDIÊNCIA 
– ausência do reclamante – 2 arquivamentos seguidos – perempção: art. 732, 
CLT 
Fundamento legal: 
Art. 731, CLT. Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, 
não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta 
ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo 
de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. 
Art. 732, CLT. Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 
2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Jéssica trabalha como operadora de telemarketing em uma sociedade 
empresária, oferecendo vários produtos, por telefone (seguro de vida, seguro 
saúde e plano de capitalização, entre outros), recebendo por produção A 
empregadora de Jéssica propôs que ela trabalhasse de sua residência, a partir 
de fevereiro de 2018, o que foi aceito. Então, a sociedade empresária montou a 
estrutura de um home office na casa de Jéssica, e o trabalho passou a ser feito 
do próprio domicílio da empregada. Passados 7 (sete) meses, a sociedade 
empresária convocou Jéssica para voltar a trabalhar na sede, a partir do mês 
seguinte, concedendo prazo de 30 (trinta) dias para as adaptações necessárias. 
A empregada não concordou, argumentando que já havia se acostumado ao 
conforto e à segurança de trabalhar em casa, além de, nessa situação, poder 
dar mais atenção aos dois filhos menores. Ela ponderou que, para que a situação 
voltasse a ser como antes, seria necessário haver consenso, mas que, no seu 
caso, não concordava com esse retrocesso. Diante da situação retratada e dos 
ditames da CLT, responda aos itens a seguir. 
A) Analise se a empregada tem razão em negar-se a voltar a trabalhar 
fisicamente nas dependências da sociedade empresária. Justifique. (Valor: 0,65) 
B) Se Jéssica ajuizasse ação postulando horas extras no período em 
que atuou em seu domicílio, que tese você, contratado(a) pela sociedade 
empresária, sustentaria? Justifique. (Valor: 0,60) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
Você acertaria? Confira o gabarito. 
 
QUESITOS AVALIADOS 
FAIXA DE 
VALORES 
ITEM A. A empregada não tem razão, porque 
é direito do empregador retornar do trabalho 
em domicílio para presencial ou é 
desnecessária a concordância para mudança 
do regime de teletrabalho para o presencial 
(0,55). Indicação art. 75-C, § 2º, CLT (0,10) 
0,00/ 0,45/ 
0,65 
ITEM B. O teletrabalho para os empregados 
que recebem por produção não gera horas 
extras ou está excluído do regime de duração 
horária (0,50). Indicação Art. 62, III, CLT 
(0,10). 
0,00/ 0,40/ 
0,60 
 
 
Vamos estudar! 
 
Tema A: 
TELETRABALHO/TRABALHO REMOTO 
– retorno para regime presencial – direito do empregador – prazo mínimo 15 
dias: art. 75-C, §2º, CLT 
TRABALHO REMOTO/ TELETRABALHO 
– retorno para regime presencial – direito do empregador – prazo mínimo 15 
dias: art. 75-C, §2º, CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 75-C, CLT. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
constar expressamente do instrumento de contrato individual de trabalho. 
§ 2º Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial 
por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 
quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual. 
 
Tema B: 
HORAS EXTRAS (VER TAMBÉM JORNADA DE TRABALHO) 
– teletrabalho/trabalho remoto – não tem direito: arts. 62, III e 75-B, § 3º, CLT 
TELETRABALHO/TRABALHO REMOTO 
– inaplicabilidade capítulo da duração do trabalho – teletrabalho por tarefa ou 
produção: arts. 62, III e 75-B, § 3º, CLT 
TRABALHO EM DOMICÍLIO 
– teletrabalho/trabalho remoto – por produção ou tarefa – não possuem jornada 
de trabalho: arts. 62, III e 75-B, § 3º CLT 
TRABALHO REMOTO/ TELETRABALHO 
– inaplicabilidade capítulo da duração do trabalho – teletrabalho por tarefa ou 
produção: arts. 62, III e 75-B, § 3º CLT 
 
Fundamento legal: 
Art. 62, CLT. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
III - os empregados em regime de teletrabalho que prestam serviço por produção 
ou tarefa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@aryannalinhares professoraaryannalinhares 
 
Enfim, chegamos ao final do nosso Desafio! 
PARABÉNS, querido aluno! 
Eu sei que se esforçou muito e estou convicta de que você está pronto, 
preparado e programado para a aprovação! 
Hora de arrebentar!! 
Logo logo, estará sentindo o cheiro das rosas! 
 
Com carinho, 
Prof. Aryanna Linhares

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