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DIAGNOSTICOS EM MICOLOGIA
* Aspergilose em mamíferos : 
- Aspergilus fumigatus é a espécie mais freqüentemente isolada nas aspergioloses de mamiferos. Diagnosticada em bovinos, eqüinos, suínos, cães, coelhos e animais silvestres.
A localização pulmonar é a mais comum, mas também ocorrem infecções generalizadas. As lesões são granulomatosas e caracterizadas pelo desenvolvimento do fungo em uma colônia envolvida pela reação tecidual do organismo animal. Infecção respiratória são mais comuns em animais estabulados, que permanecem por longos períodos com contato com matérias de origens vegetais.
Em bovinos: tosse fraca com respiração dificultosa, diarréia sanguinolenta e fétida, febre baixa e perda de apetite. Podem ser observadas lesões pulmonares caracterizadas por nódulos na cavidade subpleural e enfisema interlobular.
Em Cavalos: o aborto pode ser observado secundário a uma infecção pulmonar. A bolsa gutural é freqüentemente infectada por Aspergillus
Em cães : a aspergillose nasal é uma manifestação relativamente comum, podendo ser invasiva ou não. Essas duas formas parecem estar relacionadas ao estado imunológico do animal.
Diagnostico de aspergilose nasal apresenta algumas dificuldades porque os principais agentes etiológicos, A. Fumigatus(mais comum), A. nidulans, A niger e A. flavus, por serem naturais no ambiente atmosférico, são freqüentemente inalados, ficando retidos pela mucosidade e pelos cílios do epitélio cilíndrico ciliada, pseudoestratificado, presente nas vias aéreas. Falsos resultados negativos e positivos são dados quando se analisa os testes isoladamente. A sorologia associada a radiologia e a rinoscopia apresentam os resultados mais confiáveis. A partir da infecção localizada no parênquima pulmonar, o Aspergillus pode ser disseminado através da corrente circulatória para outros tecidos e causa uma infecção generalizada em outro órgão.
O Aspergillus por estar presente no meio ambiente também em rações, milhos e cereais, Pode ser ocasionalmente introduzida em ferimentos na pele e causar infecções superficiais. O envolvimento inclusive do tecido cutâneo. Em operações também se pode causar uma infecção que pode ser grave.
* Aspergilose em Aves:
- Aspergilose viária típica em animais jovens, atingido especialmente as espécies com ate 15 dias, podendo apresentar se sob as formas respiratória, encefálica, articular, ocular hepotorrenal, peritoneal e digestiva. Ná criação de frango de corte a forma respiratória é a mais importante, porque em um plantel, podem-se ter índices de mortalidade de ate 80%. A doença pode apresentar-se sob as formas aguda, subaguda ou crônica.
Contaminação em conjunto (nunca em apenas um animal só) apresentada por motivos de não troca de substrato, má qualidade de espaço x sujeita, e o demorado diagnostico e sacrifício dos animais.
As alterações patologias em aspergilose aviária são: Essencialmente por formações nodulares medindo de 1mm a 3mm de diâmetro Localizadas nas regiões bonquial, pulmonar e sacos aéreos. Podem ocorrer alterações nervosas, um quadro convulsivo, e também pode haver envolvimento digestivo caracterizado especialmente por diarréias. 
Já a forma ocular é relativamente freqüente, apresentando um quadro bem característico de queratoconjuntivite.
* Aspergilose de ovos embrionados 
- A infecção de ovos embrionados destianos á produção de pintos é de grande interesse econômico porque, em uma grande incubadora, milhares de ovos podem ser infectados pelo Aspergillus, Durante o período de incubação, matando seus embriões. A espécie mais comumente envolvida é o Aspergillus fumigatus. A invasão do ovo se inicia com a germinação de conidios depositados na superfície da casta. A hifa que se origina, ao crescer, penetra através de um dos poros da casca e se localiza especialmente na câmara de ar, formando uma colônia que impede o desenvolvimento do embrião.
A infecção pode ocorrer desde o primeiro até o ultimo dia do período de incubação, pode matar a ave antes de nascer ou fazer com que o frango nasça com a doença instalada e levar para granja sem apresentar que já esteja infectado e apresentar estar sadio e só se apresentar doença quando estiver na produção.
O controle das infecções de ovos é um problema de difícil solução. Deve se determinar a origem da contaminação. Esta pode ocorrer desde o ninho de palha seca, e a solução pode ser conseguida com a utilização de palha de baixo teor de umidade e trocada com bastante freqüência, tratar com antifúngicos (tiabendazol), higienização dos ninhos retirando diariamente as fezes. Já a prevenção incluem: Lavagem com antifúngicos (os ovos) e a limpeza rigorosa da incubadora apos cada período de incubação.
* Diagnóstico laboratorial da aspergilose
Coleta do material para diagnostico laboratorial da aspergilose dependerá da localização e pode ser:
- Lavado bronquiovelolar para infecções pulmonares
- Sangue periférico para infecções nas valvas cardíacas
- Biopsia renal ou urina colhida por cistocentese (Técnica de colocar uma agulha diretamente na bexiga urinária através da parede abdominal)
- Biópsia hepática
- Fragmentos de orgãos apresentando lesões nodulares
- Conteúdo estomacal do feto 
- Leite residual em casos de mastites micóticas
 
Microscopia direta. ( Histopatologia de fragmentos, fixados em formol a 10%, imunofluorescencia através de anticorpos, coloração de azul de algodão latico)
Apresentando: Hifas septadas hialinas, ramificadas e medindo de 3 a 5 micrometros de diâmetro. Vesículas com fiálides raramente são observadas, sendo mais comum em materiais originados de áreas teciduais. Haverá abundância de elementos fúngicos e esputo originando de casos de alergia.
* Aspergilose Pulmonar 
Coletar por Lavado bronquiovular, centrifugar o material coletado e colocá-lo em laminas e lamínolas para serem observadas em 10x ou 40x para evidenciar as hifas septadas.
Para identificação etiológica deve se colocar o fungo em meio de saboraud acrescido de clorafenicol e, a partir das colônias, colorir com azul de algodão para observação de estruturas reprodutivas para o diagnostico de Aspergillus Fumigatus
* Aspergilose Intestinal
Por ingerir aspergillus e este ter contato com o ferimento aberto preexistente e o fungo ir e desenvolver-se a partir desta lesão, o fungo por si só, nao ultrapassa a mucosa e não consegue penetrar, então a lesão aberta é a única via de infecção
* Aspergilose em Frangos de corte.
Diagnostico feito com a necropsia de frangos contaminados já abatidos, materiais retirados principalmente do pulmões e dos sacos aéreos e divididos em 2 partes, 1 ficara em formol 10% para histopatologia e o outro destinado a microscopia direta.
Na microscopia será observados hifas septadas hialinas entre as celulas do tecido.
Para identificar o agente etiológico é necessário isolar o fungo em meio de saboraud acrescido de clorafenicol e, a partir das colônias, colorir com azul de algodão para observação de estruturas reprodutivas para o diagnostico de Aspergillus Fumigatus
* Dermatofitoses em Cães e gatos
Etiologia: os principais agentes em cães são: Microsporum Canis, M. Gypseum e Trichopyton Mentagrophytes e, em gatos, o M. Canis. Eventualmente, outras espécies como o T. rubrum tambem podem ser encontradas parasitando.
Infecção: Pode ser contraída através do contato entre animais ou com o objetos, solos contaminados, ratos e ectoparasitos.
Sintomas:
Nos felinos - Infecção localiza-se preferencialmente nas extremidades e na cabeça. Em geral é inaparente, sem reação inflamatória e apresenta somente uma suave descamação com áreas depilas ou com pelos que se desprendem com facilidade.
Nos caninos - As lesões, em geral são mais marcantes, mas variam de acordo com o estado imunlogico do animal ou de acordo com o grau de patogenicidade da cepa fúngica. As lesões podem ser discretas, e as alterações observadas podem ser apenas uma queda de pelos acompanhada de escamação ou por uma resposta inflamatória mais intensa,com as bordas ligeiramente mais elevadas e hiperemiadas.
* Dermatofitoses em Bovinos
Etiologia: O agente etiológico mais freqüente de dermatofitoses em bovinos é o trichophyton verrucosum, que ocorre em 98 a 100% dos casos. Em alguns poucos casos têm sido isolados T. mentagrophytes e M. Canis.
Epidemiologia: Todas as raças de bovinos sao susceptíveis, e atinge especialmente os animais jovens. Freqüentemente, esta dermatofitose tem caráter endêmico. Animais infectados contaminam o ambiente com o fungo através de seus pelos e crostas. Assim, o contágio dos animais sadios ocorre através do contato com solos, pisos, arames e moirões de cercas, alem de matérias utilizados em seu manejo.
(Por M. canis, pode ser pelo contato de cães e gatos com o bovino)
Sintomas: As lesões circulares e descamativas são patognomicas. Apos um período de incubação de 2 a 3 semanas, desenvolve, inicialmente, pequenos nódulos sob pelos eriçados. Formam-se áreas de alopecia circulares com revestimento crostoso ou descamativo e tecido inflamado hiperemiado.
Profilaxia e controle: 
- Isolar e tratar animais doentes
- Limpar e desinfetar os alojamentos ocm formalina 5-10%
- Desinfetar todos os utensílios contaminados.
* Dermatofitoses em suínos
Etiologia: As dermatofises em suínos podem ser causadas por M. Nanum ou T. Mentagrophytes
Clinica: a infecção pode atingir animais de qualquer idade e apresenta um quadro clinico uniforme, independente do agente etiologico envolvido. As lesões sao circulares, com bordas hiperemiadas e mais elevadas do que a regiao central.
* Dermatofitose em eqüinos
Etiologia:Pirncipal agente é Trichophyton Equinum, mas também podem ocorrer as seguintes especies T. mentagrophytes, M. canis, M. gypseum.
Contaminação: O contato direto com animais doentes ou portadores sadios é a principal forma de contagio.
Patologia que acontece raramente, quando produz lesões em tecidos profundos não queratinizados. Provoca uma reação purulenta aguda, com formação de abscesso ou produção de uma reação granulomatosa do tipo nodular.
Histopatologia dos nódulos podem se observados numerosos focos de desenvolvimento u
fúngico, caracterizando a formação de microcolônias constituídas unicamente por estruturas vegetativas filamentosas (hifas) septadas.
Possíveis causa seria a migração de um fungo queratinofílico da superfície da pele que é rica em queratina, seu nutriente natural e abundante para tecidos mais profundos onde não existe disponibilidade desta forma de nutriente, que é a principal para eles de colonizarem na superfície da pele.
* Diagnostico das dermatofitoses
No exame clinico deve se considerar como sugestiva de uma infecção por dermatófitos, a presença de uma lesao circular com alopecia, bordas elevadas e inflamadas e região inflamada com descamação ou crostas.
Exame laboratorial, a qualidade do material coletado e da forma acondicionado e enviado é essencial. Por existir uma grande quantidade de microrganismos na pele dos animais, deve se fazer uma limpeza previa com gaze com álcool a 70%. Material retirado da borda da lesão utilizando uma pinça. Não se faz raspagem profunda porque os fungos ficam na camada córnea dos pelo. Na microscopia direta se vê triturar as crostas e colocar os pelos do raspado e aplicar clarificante e cobrir com lamínula. Feito com 10x e 40x para se observar astroconidios ao redor do pelo ou no seu interior. entre as células de descamação se encontram hifas. No isolamento do fungo em meio seletivo (actidione agar) e encubar em temperatura ambiente e a leitura deve ser diariamente em 30 dias.
Identificação é dada pelo:
- Tipo de crescimento, devem ser observadas a natureza do crescimento
- Morfologia microscopica.
* Microsporum Canis
É o agente etiológico mais comum das dermatofitoses dos cães e gatos. É bastante freqüente no homem, o qual se infecta através do contato com os animais. Também ja foi isolada de muitas outras especies, como boi, ovelha, tigre, macaco etc.
Microscopia direta: Lesão do tipo ectotrix
Colonias : Planas, amarelas na superficie e no reverso
Microscopia: macroconidios fusiformes equinulados e abundantes, Os microconidios são piriformes e em pequenos números.
* Tratamento das infecções causadas pelo dermatófitos
Deve-se, primeiramente, considerar dois aspectos principais em relação ao seu comportamento: Todos eles alimentam-se de queratina e não se desenvolvem bem em regiões inflamadas. Por causa disso, substâncias irritantes que provocam reação inflamatória e substancias ceratoliticas que removem a queratina presente no estrato córneo da pele são normalmente incorporadas as formulações usadas no tratamento dessas micoses.
* Mastites Micóticas
Incidência de Mastites micóticas em bovinos, ovinos e caprinos aumentam coinscidindo com a maior utilização de antibióticos no combate as mastites bacterianas.
Clinicamente, elas são semelhantes as mastites bacterianas.
Epidemiologia: A mais importante das mastites micóticas, a criptococia pode ter sua origem principal em dejetos de pombos e outras aves. Como se sabe, fezes de diversas aves podem veicular o Cryptococcus. Os outros fungos podem vir de alimentos, medicamentos, na agua da lavagem de equipamentos e da ordenha não higiênica. O A. fumigatus e um fungo de ampla distribuição na natureza também pode causar esse tipo de infecção.
Diagnostico Laboratorial: Coleta de leite residual para se obter bons resultados do isolamento.
Identificação dos fungos: 
- Pichia é composto por fungos leveduriformes que produzem colônias brancas com superfície pulverulenta.
- Cândida caracterizada pela fusão de duas células alongadas formando ascos que contem ascosporos
- trichosporon é constituído de hifas e pseudo-hifas; reproduz-se através de fragmentação das hifas.
Tratamento das mastites micóticas:
Nocardia asteroides: mesmo antibiótico usando no tratamento da mastite bacteriana
Cryoticiccus devem ser isolados do rebanho, e todo o material de ordenha deve ser esterilizado. Normalmente as mastites causadas pelos outros fungos regridem espontaneamente apos alguns dias.
* Fungos Dematiáceos
- Feohifomicose:
- Infecção do tipo oportunista
- Alteram a estrutura no derma, formando cistos ou abscessos
- Pode aparecer em outros orgãos (figado, pulmão cérebro e pâncreas)
*Pseudomicetona dermatofítico
- Cromoblastomicose:
- Infecção crônica e glonulomatose
- Localização e cutânea ou subcutânea
- ocorre hiperplasia
- Lesões satélites
* Feohifomicose em Rãs (Fungos Dematiáceos)
Infecção do tipo oportunista, uma vez que se apresenta em pacientes imunodeprimidos, portadores de doenças como diabetes melito, câncer, AIDS e em indivíduos transplantados. Causada principalmente por fungos do solo, os agentes etiológicos mais conhecidos são os dos gêneros Claudosporium e Phialophora. 
Sinais Clínicos: micoses consistem em papilas e ulceras de pele, localizadas na parte ventral do corpo. Com a evolução apresentam anorexia e progressivo emagrecimento e debilidade geral, ocorrendo a morte de 1 a 11 meses apos a instalação da doença.
Se as rãs estiverem vivas quando recebidas e houver lesão ulcerada na pele, a coleta pode ser feita por meio de um swab estéril que deve ser esfregado na superfície da lesão. Se elas ja estiverem morrido, faz se a necropsia e retira os fragmentos dos órgãos dos quais devem ser divididos em duas partes uma mantida em formol a 10% para histopatologia e a outra para cultivo.
Na microscopia deve se apresentar hifas septadas entre as células do tecido renal. Através do material recolhido pelo swab, apresentam hifas escuras e septadas.
Na identificação do agente etiológico isola o fungo em meio de saboraud com clorofenicol e preparar as laminas com azul algodão para observas suas estruturas reprodutivas.
* Mucormicoses
Doenças ganulomatosa envolvendo linfonodos, raramente produz sinais e em suínos e vacas é muito observada em matadouro.
Os tipos mais freqüentes são de grandesgranulomas mesentéricos 1 a 5 k, bronquiais, mediastinicos ou submaxilares. Causam ulcerações no estomago e intestino e em órgãos parenquimatosos ou pulmonares os nódulos são de cor creme ou causam necrose e hemorragias.
Patologia: Lesões ganulomatosas, branca, amarela ou hemorragica. Solida ou contendo cavidade com liquido. Hifas cenocíticas nas áreas necróticas ou caseonas.
Em lesões Ulcerativas, Abomaso de bovinos - Extensivas áreas de necrose na mucosa gástrica com hifas penetrando nas criptas e vilis.
Diagnostico: Hifas não septadas, cultivo e identificação.
Epidemiologia: inalação de esporos em lesões pulmonares, ingestão de esporos na alimentação ou infecção secundaria de ulceras fisiologicas.
Tratamento e controle: Cirúrgico de possível + Anfotericina B ou cetoconazol, alem da Eliminação de fontes de infecção (feno mofado, etc.)
Coleta de material: na mucormucose estomacal em bovinos deve-se fazer múltiplas biopsias da área do estomago na mucosa guiada por endoscopia e dividir em 2 partes, uma para cultivo e outra para preparo de lamina. Para a identificação do agente etiológico se observa as estruturas reprodutivas a fim de encontrar esporangioforo, esporangio e esporangiosporo do genero Mucor. E conidios se for do gênero Aspergillus.
* Rinoficomicose
Atraves de insetos causa lesões em tecidos subcutaneos ou na mucosa nasal de imunocomprometidos.
os Agentes podem ser: Entomophtora muscal (Moscas), E. coronata (cupins, formica, etc.)(Esta segunda produz conidios secundários para se auto replicar)
* Conidiobolomicose
Lesões ulcerativas no plano nasal e do palato duro, alem de lesões no pulmão. Pode ser confundida com o borbo, precisa ser bem especifica no diagnostico e pode ser encontrada em solos e plantas em decomposição, alem de causar pneumonia.
*Basidiobolomicose
Causa dermatite em rã, gastroentestinas e disseminada em mamíferos. Encontrado em plantas em decomposições, fezes de repteis e insetos. Reprodução assexuada 
* Pitiose
Ocorre em eqüídeos, bovinos, cães, gatos, peixes e homens.
Em sua forma cutânea apresenta dermatites granulomatosas proliferativas crônicas dos membros, abdômen, glândula mamaria, escroto, pescoço, cabeça e lábios.
Evolução rapida, altamente pruriginosa acompanhada de automutilação, freqüentemente ulcerativa e com descarga sero-sanguinolenta. Presença de "kunkers"(arboriformes mersas no granuloma de cor cinza-amarelada).
Diagnostico: coleta e acondicionamento do material:
Lavar com salina esteril + ampicilina. Fazer a biopsia em múltiplos fragmentos em volta dos Kunkers, os fragmentos devem ser divididos em duas partes sendo1 para histopatologia e outro para analise em cultivo. Deve se observar Hifas largas, raramente septadas e muito ramificadas + Zoosporangios e zoosporos.
Pode se utilizar testes imunologicos para o diagnostico, dentre eles: PCR, imunoblot e imunodifusão em gel de agar.
- Pitiose canina :
Forma gastroentestinal - Vômito, perda de peso pronunciada, massa abdominal palpável e diarréia. Lesões intestinais e engrossamento tramural de 5 a 25 cm alem de ulceração na mucosa. Sintomas só com a infartação, perfuração ou obstrução.
Forma Subcutanea e nasofaringea - Nodulos ou placas, prurido, ulceração (não hákunker)
-Pitiose Equina
Aparece na maior parte subcutânea.
Tratamento: Cirurgia + cauterização, utilizar antifúngicos anfotericina B , cetaconazol e iodetos, Alem da vacinação curativa.

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