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Gestão de operações, processos e qualidade
Aula 04
Cadeia de suprimentos
Objetivos Específicos
• Classificar os elementos constitutivos de uma cadeia de fornecimento
• Identificar os critérios de desempenho e otimização dos processos
• Estruturar melhores relacionamentos com clientes e fornecedores
• Avaliar alternativas de fazer ou comprar
Temas
Introdução 
1 O que é cadeia de suprimentos?
2 Estratégia da cadeia de suprimentos
Conclusão
Referências
Cristiane B. Villar
Professora
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Gestão de operações, processos e qualidade
2
Introdução 
O artigo Gestão turbulenta, da “Revista de Administração de Empresas”, 
apresenta as dificuldades enfrentadas pelos diferentes elos da cadeia de 
fornecimento e o impacto nos resultado de todos. Para saber mais, leia o artigo 
na íntegra, disponível na midiateca.
Esse artigo faz parte da aula e sua leitura é obrigatória para o entendimento 
da temática abordada.
Uma organização não é um elo isolado. Para sua sobrevivência, ela precisa integrar-se 
ao ambiente, a clientes e fornecedores de forma sinérgica e interativa. Essa integração leva 
em conta o fluxo de informações e a troca financeira e de produtos/serviços. Pode-se afirmar 
que, quanto melhor for a sinergia, maiores são as probabilidades de se atingir a vantagem 
competitiva.
Dessa forma, surge a necessidade de explorar a cadeia de suprimentos de forma mais 
ampla. De nada adiantaria uma organização ter seu processo otimizado, enxuto e organizado 
se seus fornecedores não forem estruturados, não entregarem em dia, não tiverem custos e 
qualidade adequados, ou se a distribuição não for adequada, por exemplo.
Este tópico visa explorar as oportunidades de integração da cadeia de suprimentos como 
uma porta para a vantagem competitiva da organização.
Bons estudos!
1 O que é cadeia de suprimentos?
Chamamos de cadeia de suprimentos o processo que integra, coordena e controla 
o movimento de materiais e informações de um fornecedor a uma série de clientes 
intermediários até o consumidor final (EMMET e CROCKER, 2006). Mais especificamente, a 
gestão da cadeia de suprimentos procura identificar o conjunto de empresas envolvidos no 
processo produtivo de um bem ou serviço qualquer. Esse processo é composto, por um lado, 
pelo compartilhamento de informações e, por outro, pelo fluxo financeiro e pela troca de 
produtos e serviços.
Senac São Paulo - Todos os Direitos Reservados
Gestão de operações, processos e qualidade
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“Uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou 
indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. Não inclui apenas 
fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e 
os próprios clientes.” (CHOPRA e MEINDEL, 2003)
Figura 1 - Dinâmica da cadeia de fornecimento
Um aspecto relevante a ser entendido nesse contexto está associado ao valor agregado 
de cada operação ou estágio de uma cadeia de suprimentos. Entende-se por agregar valor a 
um processo hão fato de haver uma transformação entre os estágios da produção de um 
bem ou da geração de um serviço. Para ilustrar o valor agregado da operação, vamos observar 
brevemente o processo de uma cadeia de mineração:
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Gestão de operações, processos e qualidade
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Nesse exemplo, podem-se observar as diversas etapas de agregação de valor, seja na 
mineração ou na siderurgia, por exemplo. Por isso, em termos gerais, quanto mais longa for a 
cadeia produtiva, maiores serão as chances de o produto final ter um preço significativamente 
mais elevado que suas matérias-primas originais.
Em uma cadeia de suprimentos/produtiva, o produto final da transformação é usualmente 
um produto mais complexo, mais refinado e que tem em si uma utilidade maior que as 
matérias-primas que lhe deram origem.
Isso acontece porque, durante o processo de transformação, temos envolvidos os custos 
das matérias-primas, dos insumos – tais como energia elétrica, água e vapor –, da mão de 
obra, etc. O preço de custo do produto final é o somatório dos custos parciais adicionado à 
margem de lucro desejada e associada àquele processo específico, o que configura que o 
produto final apresenta maior valor agregado.
O esquema a seguir ilustra uma cadeia de suprimentos ampla, que envolve diversas 
unidades fabris, países e fornecedores. Ao observá-la podemos ter ideia da complexidade e 
extensão que uma cadeia produtiva pode tomar.
Figura 2 - Rede da cadeia de suprimentos.
Percebe-se que a cadeia de suprimentos, na verdade, tem expandido para dimensão de 
rede de suprimentos. Isso porque as cadeias têm se tornado complexas e é comum observar-
se situações em que uma organização pode ser cliente em determinada linha de produtos e 
fornecedor em outras e, em alguns casos, até concorrente.
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2 Estratégia da cadeia de suprimentos
A ideia geral de uma estratégia de cadeia de suprimentos/produtiva é fazer com que 
todos os elementos presentes que não agregam valor nessa cadeia sejam eliminados ou 
otimizados, de forma que os custos associados sejam minimizados, o que, por conseguinte, 
minimizará os custos gerais da cadeia como um todo e consequentemente dos produtos 
finais associados a essa cadeia.
Em linhas gerais, podemos classificar as cadeias de suprimentos em quatro categorias.
Quadro 1 - Tipos de cadeia de suprimentos
Cadeias Descrições
Cadeias de suprimentos 
eficientes
Utilizam estratégias que visam à criação de eficiência de custos. 
Algumas estratégias utilizadas no processo de geração de eficiência são:
• Eliminação de atividades que não agregam valor;
• Busca da economia de escala;
• Otimização do processo produtivo (automação, informatização, 
melhorias no processo).
Cadeias de suprimentos com 
risco minimizado
Usam as estratégias de agrupamento (pooling) e compartilhamento 
de recursos em uma cadeia de suprimentos para que a existência 
de vários fornecedores possa suprir a falta de um em uma condição 
adversa. Estoques de segurança aumentados podem ser uma 
das táticas adicionais ao aumento do número de fornecedores. A 
tecnologia da informação é de fundamental importância para o 
sucesso desse tipo de estratégia, pois todos os fornecedores devem 
estar conectados para que possam se auxiliar mutuamente.
Cadeias de suprimentos 
responsivas
Utilizam a estratégia de atender às solicitações específicas de forma 
flexível e quando demandadas.
Cadeias de suprimentos ágeis
Empregam estratégias similares às das cadeias responsivas, porém 
buscando minimizar os riscos de escassez ou interrupção da oferta 
por meio de reservas compartilhadas de estoques e de outros 
recursos de capacidade, ou seja, uma mescla de responsivas com 
risco minimizado.
Fonte: Adaptado de Chopra e Meindel (2003)
O ponto de partida para o desenvolvimento de uma melhor compreensão das relações 
entre os atores é mapear a cadeia de fornecimento. Partindo de uma abordagem simples 
(um fluxograma) até as mais complexas (value stream mapping), essa estratégia auxilia na 
identificação dos participantes envolvidos e suas complexidades. Emmet e Crock (2006) 
sugerem alguns exemplos de abordagem a ser adotada:
• Determinar as unidades da companhia envolvida;
• Acordar os passos de interferência e conexão entre as pessoas;
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• Identificar o início e o final de atividades e de responsabilidades;
• Manter todo o processo em um fluxo;
• Inserir tempos de processo entre cada etapa.
Conclusão
O objetivo de toda a cadeia é maximizar o valor global gerado por seus atores. Logo, as 
decisões tomadas ao longo da cadeia podem impactar significativamente todos os atores. 
Dessa forma, a qualidade da informação entre os atores tem papel importante nesse contexto. 
Trocar informações corretas e objetivas reduz a incerteza e melhorao desempenho 
dentro das limitações e políticas de cada organização. Para tanto, é relevante compreender 
como atingir o alinhamento estratégico entre as organizações. Inicialmente, é necessário 
compreender as necessidades do cliente, as incertezas do ambiente em que se está inserido 
e da demanda, bem como a própria complexidade do cliente. Além disso, é importante 
compreender quem são os atores da cadeia.
Assim, a organização pode adaptar sua cadeia para que possa atender às necessidades 
de diferentes segmentos de clientes e ao mesmo tempo ter a oportunidade de ajuste durante 
o ciclo de vida do produto e conforme as ações da concorrência (Chopra e Meindel, 2003).
Referências
CORREA, H. L.; CORREA, C. A. Administração de produção e de operações. São Paulo: Atlas, 2009.
CHOPRA, S., MEINDEL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2006.
	Introdução 
	1 O que é cadeia de suprimentos?
	2 Estratégia da cadeia de suprimentos
	Conclusão
	Referências

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