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Vestibulares
Filosofia Antiga
Platão
FIL0083 - (Ueg)
A expressão “Tudo o que é bom, belo e justo anda junto”
foi escrita por um dos grandes filósofos da humanidade.
Ela resume muito de sua perspec�va filosófica, sendo
uma das bases da escola de pensamento conhecida como
a) cartesianismo, estabelecida por Descartes, no qual se
acredita que a essência precede a existência. 
b) estoicismo, que tem no imperador romano Marco
Aurélio um de seus grandes nomes, que pregava a
serenidade diante das tragédias. 
c) existencialismo, que tem em Sartre um de seus
grandes nomes, para o qual a existência precede a
essência. 
d) platonismo, estabelecida por Platão, no qual se
entendia o mundo �sico como uma imitação
imperfeita do mundo ideal. 
FIL0071 - (Uece)
Atente para as seguintes citações:
 
“Temos assim três virtudes que foram descobertas na
nossa cidade: sabedoria, coragem e moderação para os
chefes; coragem e moderação para os guardas;
moderação para o povo. No que diz respeito à quarta,
pela qual esta cidade também par�cipa na virtude, que
poderá ser? É evidente que é a jus�ça” (Platão, Rep.,
432b).
“O princípio que de entrada estabelecemos que se devia
observar em todas as circunstâncias quando fundamos a
cidade, esse princípio é, segundo me parece, ou ele ou
uma de suas formas, a jus�ça. Ora, nós estabelecemos,
segundo suponho, e repe�mo-lo muitas vezes, se bem te
lembras, que cada um deve ocupar-se de uma função na
cidade, aquela para a qual a sua natureza é mais
adequada” (Platão, Rep., 433a).
 
Considerando a teoria platônica das virtudes, escreva V
ou F conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma a
seguir:
 
( ) Nessa teoria das virtudes, cada grupo desenvolve
a(s) virtude(s) que lhe é (ou são) própria(s).
( ) Só pode ser justa a cidade em que os grupos que
dela par�cipam e nela agem o fazem de acordo com sua
natureza.
( ) Quando sabedoria, coragem e moderação se realizam
de modo adequado, temos a jus�ça.
( ) Existe uma relação entre a natureza dos indivíduos,
o grupo de que devem fazer parte na cidade, as virtudes
que lhes são adequadas e, em consequência, a função
que nela devem desempenhar.
 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) V, V, V, V. 
b) V, F, F, V. 
c) F, F, V, F. 
d) F, V, F, F. 
FIL0072 - (Ueg)
Considerando a história contada por Platão no livro VII da
República, mais conhecida como Mito da Caverna,
podemos deduzir que: 
1@professorferretto @prof_ferretto
a) o homem, apesar de nascer bom, puro e de posse da
verdade, pode desviar-se e passar a acreditar em
outro mundo mais perfeito de puras ideias. 
b) não podemos confiar apenas na razão, pois somente
guiados pelos sen�mentos e testemunhos dos
sen�dos poderemos alcançar a verdade. 
c) a caverna, na alegoria platônica, representa tudo
aquilo que impede o surgimento da consciência
filosófica, que possibilitaria uma ascensão para o
mundo inteligível. 
d) a razão deve submeter-se aos testemunhos dos
sen�dos, pois a verdade que está no mundo inteligível
só será a�ngida mediante a sensibilidade. 
e) os homens devem se libertar da crença na existência
em outro mundo e buscar resolver seus conflitos
aprofundando-se em sua interioridade. 
FIL0528 - (Unesp)
– É nesse ponto que eu estabeleço a dis�nção: para um
lado os que ainda agora referiste – amadores de
espetáculos, amigos das artes e homens de ação – e para
outro aqueles de quem estamos a tratar, os únicos que
com razão podem chamar-se filósofos.
– Que queres dizer?
– Os amadores de audições e de espetáculos encantam-
se com as belas vozes, cores e formas e todas as obras
feitas com tais elementos, embora o seu espírito seja
incapaz de discernir e de amar a natureza do belo em si.
(Platão. A República, 2017. Adaptado.)
 
No excerto, Platão direciona aos ar�stas uma crí�ca que
é fundamentada
a) na associação das artes com o conhecimento
mitológico. 
b) na impossibilidade de representação justa das ideias. 
c) na necessidade de as artes terem um conteúdo
verossímil. 
d) no grande alcance popular a�ngido pelas peças
ar�s�cas. 
e) no fato de os espetáculos serem parâmetros
pedagógicos. 
FIL0065 - (Uepa)
Leia o texto para responder à questão.
Platão:
A massa popular é assimilável por natureza a um animal
escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros,
sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus
ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a �rania de um ser
incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às
pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas
contrapondo opiniões subje�vas, inconsistentes, cujas
contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu
caráter insuficiente.
(Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Polí�cas. Rio
de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17)
 
Os argumentos de Platão, filósofo grego da an�guidade,
evidenciam uma forte crí�ca à:
a) oligarquia 
b) república 
c) democracia 
d) monarquia 
e) plutocracia 
FIL0649 - (Uece)
No diálogo Eu�fron, Platão apresenta uma conversa
entre Sócrates e o jovem Eu�fron acerca da piedade.
Sócrates pergunta-lhe sobre o que é a piedade, e Eu�fron
que é piedoso denunciar e procurar cas�go para quem
comete homicídios. Sócrates, então, argumenta:
 
“[...] não te pedi para demonstrar-me uma ou duas
dessas coisas que são piedosas, mas que me explicasses a
natureza de todas as coisas piedosas. Porque disseste
que existe algo caracterís�co que faz com que todas as
coisas ímpias sejam ímpias, e todas as coisas piedosas,
piedosas. Pois bem, esse caráter dis�n�vo é o que desejo
que me esclareças, a fim de que, analisando-o com
atenção e servindo-me dele como parâmetro, possa
afirmar que tudo o que fazes, ou um outro, de igual
maneira é piedoso, enquanto aquilo que se dis�ngue
disso não o é.”
PLATÃO. Eu�fron, 6 d-e. Lisboa: Casa da Moeda, 2007
(Texto adaptado).
 
O que Sócrates solicita a Eu�fron é que este
a) dê exemplos exaus�vos de ações piedosas, de modo
que, ao final, saibamos o que é a piedade. 
b) explique por que é piedoso denunciar e solicitar
punições aos que cometem homicídios. 
c) dê uma definição geral de piedade, mediante a qual se
possa reconhecer as ações piedosas. 
d) mostre como cada ação piedosa tem sua própria
natureza, sendo a piedade um valor rela�vo. 
FIL0540 - (Uece)
“A teologia, para mim, é uma grandeza cultural na
história da cultura do Ocidente. Creio que é uma
grandeza cons�tu�va da tradição, sobretudo, filosófica: o
termo ‘teologia’ nasceu da filosofia, é um termo criado
por Platão. [...] Quando a filosofia ultrapassa o domínio
2@professorferretto @prof_ferretto
daquilo que, de alguma maneira, é diretamente acessível
à experiência e controlado por ela, entra neste domínio
que Platão chama de ‘suprassensível’, inteligível, ou como
quer que seja. Este é, para mim, um domínio no qual o
problema teológico se apresenta inevitavelmente,
porque se apresenta o problema da ordem das realidades
e toda ordem supõe um princípio ordenador, tornando-
se então, de alguma maneira, uma teologia.”
VAZ, Henrique Claudio de Lima. Filosofia e forma da ação.
Entrevista a Cadernos de filosofia alemã, 2, p. 77-102,
1997.
 
Na passagem acima citada, o filósofo brasileiro H. C. de
Lima Vaz (1921-2002) apresenta uma interpretação do
pensamento filosófico como uma teologia. Recorrendo à
filosofia de Platão para explicar essa sua interpretação,
ele termina por nos oferecer uma interpretação da
própria teoria platônica das ideias, que seria uma espécie
de teologia, porque
a) mostra como os deuses gregos não são corpóreos,
mas espirituais. 
b) é a base da posterior teologia revelada dos pais da
Igreja cristã. 
c) apresenta os princípios inteligíveis ordenadores da
realidade natural e é�ca. 
d) afirma que não existe realidade sensível, mas apenas a
suprassensível. 
FIL0078 - (Uel)
Leia a �rinha e o texto a seguir para responder à questão.
Exercita-te primeiro, caro amigo, e aprende o que é
preciso conhecer para te iniciares na polí�ca; antes, não.
Então, primeiro precisarás adquirir virtude,tu ou quem
quer que se disponha a governar ou a administrar não só
a sua pessoa e seus interesses par�culares, como a
cidade e as coisas a ela per�nentes. Assim, o que precisas
alcançar não é o poder absoluto para fazeres o que bem
entenderes con�go ou com a cidade, porém jus�ça e
sabedoria.
PLATÃO, O primeiro Alcebíades. Trad. Carlos Alberto
Nunes.
Belém: EDUFPA, 2004. p. 281-285.
 
Com base na �rinha, no texto e nos conhecimentos sobre
a é�ca e a polí�ca em Platão, assinale a alterna�va
correta.
a) A virtude individual terá fraca influência sobre o
governo da cidade, já que a administração da cidade
independe da qualidade de seus cidadãos. 
b) Jus�ça, sabedoria e virtude resultam da opinião do
legislador sobre o que seria melhor para a cidade e
para o indivíduo. 
c) O indivíduo deve possuir a virtude antes de dirigir a
cidade, pois assim saberá bem governar e ser justo, já
que se autogoverna. 
d) Para se iniciar em polí�ca, primeiro é necessário o
poder absoluto para fazer o bem para a cidade e a si
próprio. 
e) Todo conflito desaparece em uma cidade se a virtude
fizer parte da administração, mesmo que o dirigente
não a possua. 
FIL0541 - (Uece)
“Começando por Homero, todos os poetas são
imitadores da imagem da virtude e dos restantes
assuntos sobre os quais compõem, mas não a�ngem a
verdade. O poeta, por meio de palavras e frases, sabe
colorir devidamente cada uma das a�vidades técnicas,
sem entender nada delas, sabendo apenas imitá-las.”
PLATÃO. República, 600e-601a. – 9 ed.Trad. port. Maria
Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2001. – Adaptado.
 
Com base na passagem acima, é correto afirmar que,
para Platão, 
a) os poetas expressam outra verdade, dis�nta do saber
técnico e das virtudes humanas. 
b) a imitação da imagem das virtudes e das técnicas não
é um conhecimento certo delas. 
c) não é possível um conhecimento verdadeiro sobre as
virtudes e as diversas técnicas. 
d) a poesia imita�va fala corretamente sobre os
conhecimentos técnicos, mas em versos. 
FIL0069 - (Unioeste)
O tema da expulsão dos poetas da ‘cidade ideal’,
proposto pelo personagem Sócrates, na República, tem
gerado discussão e perplexidade ao longo da história da
filosofia. O fundamento conceitual dessa expulsão é a
hipótese das Ideias ou Formas. Por um lado, as Ideias são
3@professorferretto @prof_ferretto
en�dades eternas, que se cons�tuem como verdadeiro
ser, ser pleno, instaurando o âmbito ontológico do
inteligível; por outro lado, tudo que pertence ao âmbito
do imediato, circundante – o ‘nosso mundo’, âmbito do
Sensível – é ‘menos ser’. A Ideia do Um, por exemplo,
tem plenitude de ser, ao passo que todas as unidades dos
seres (objetos, seres humanos, etc.) dependem de sua
par�cipação na Ideia do Um, para vigorar como unidades.
As Ideias são eternas; os entes sensíveis são temporais,
efêmeros e somente subsistem enquanto se dá a
par�cipação. A polis ideal construída por Sócrates deverá
ser governada pelos filósofos, porque esses concentram-
se na atenção ao Inteligível, sem se perder nos apelos do
Sensível; e, ao imaginar esse governo, uma das exigências
para a plenitude de jus�ça dessa cidade é a expulsão dos
poetas, os ‘imitadores’.
 
Levando-se em conta essa base conceitual, tal como aqui
apresentada, assinale a alterna�va que explica
CORRETAMENTE a expulsão dos poetas.
a) Sócrates redigiu a República com base na teoria das
Ideias e chegou à conclusão de que poetas são
poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos.
Assim, somente cien�stas e construtores podem
permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são
os únicos a lidar com o Inteligível. 
b) A expulsão dos poetas, propugnada por Sócrates,
personagem da República, tem origem em sua
afirmação de que a poesia está inteiramente fundada
no Inteligível. 
c) Platão redigiu a República com base na teoria das
Ideias e chegou à conclusão de que poetas são
poli�camente perigosos e socialmente improdu�vos.
Assim, somente cien�stas e construtores podem
permanecer em a�vidade, na polis ideal, porque são
os únicos a lidar com o Inteligível. 
d) As Ideias são en�dades eternas, que vigoram no
âmbito Inteligível, ou seja, elas são a inteligibilidade
ou sen�do de tudo que ‘existe’; sem Ideias, as coisas
não têm sen�do. Os poetas, em lugar de atentar ao
sen�do inteligível dos entes, imitam, reproduzem,
copiam – afastando-se, assim, das Ideias e desviando a
polis de suas tarefas prementes. Este é o mo�vo de
sua exclusão. 
e) Sem uma análise do contexto, é impossível entender
uma tese tão radical como a da expulsão dos poetas.
Sócrates propõe essa medida extrema devido à
mistura entre poesia e so�s�ca, que se verificava em
todas as grandes cidades da Grécia an�ga. Os poetas,
mesmo Homero e Hesíodo, já se deixavam influenciar
pelas teses dos sofistas, inimigos da filosofia, com o
que Sócrates e seus discípulos não podiam concordar.
Poetas que louvassem os deuses e a filosofia, porém,
poderiam permanecer na cidade ideal. 
FIL0596 - (Fer)
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a
infância, geração após geração, seres humanos estão
aprisionados. A luz que ali entra provém de uma imensa
e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros há um
caminho em que homens transportam estatuetas
(pequenas estátuas) de todo �po, com figuras de seres
humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da
fogueira, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da
caverna as sombras das estatuetas transportadas atrás de
um muro, mas sem poderem ver as próprias estatuetas
nem os homens que as transportam. Como jamais viram
outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras
vistas são as próprias coisas. Que aconteceria, indaga
Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um
prisioneiro libertado?
Marilena Chauí. Convite à filosofia, 1994. Adaptado.
 
4@professorferretto @prof_ferretto
Sobre a Alegoria da Caverna e os conceitos apresentados
por Platão, assinale a alterna�va correta.
a) O conhecimento verdadeiro é formado no mundo
sensível, onde o Ser é absoluto.
b) Na Alegoria da Caverna, Platão expõe o conceito
de episteme, como sendo o conhecimento falso,
baseado na dialé�ca e que busca conhecer o que é
uno e imutável.
c) As sombras projetadas na parede da caverna
correspondem às Formas ou Ideias, uma vez que
representam o contorno ou a “forma” dos objetos
reais.
d) Apesar de estarem acorrentados, os prisioneiros
conseguem ter plena clareza quanto à realidade
existente fora da caverna.
e) A Alegoria da Caverna é uma representação, uma
metáfora sobre o mundo, concebida por Platão para
explicar o modelo de um mundo dual: um racional,
verdadeiro, e outro sensível, falso.
FIL0076 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre o tema Filosofia na História:
A filosofia an�ga grega e greco-romana tem uma história
mais que milenar. Par�ndo do século VI a.C., chega até o
ano de 529 d.C., ano em que o imperador Jus�niano
mandou fechar as escolas pagãs e dispersar os seus
seguidores. Nesse arco de tempo, podemos dis�nguir o
momento das grandes sínteses de Platão e Aristóteles.
(REALE, Giovanni. História da Filosofia: An�guidade e
Idade Média. São Paulo: Paulinas, 1990, p. 25-26).
O autor na citação acima sinaliza a significância do
período sistemá�co da filosofia an�ga. No que tange à
filosofia de Platão, assinale a alterna�va CORRETA.
a) Platão propõe a existência das ‘essências ou formas’,
que estão presentes no mundo das ideias e são
modelos eternos das coisas sensíveis. 
b) A filosofia de Platão salienta as essências do mundo
sensível que são modelos para o mundo das ideias. 
c) O pensamento de Platão não teve papel decisivo do
desenvolvimento da mís�ca, da teologia e da filosofia
cristã. 
d) As ideias de Platão têm a confiança absoluta no poder
dos sen�dos e desconfiam do conhecimento racional.
 
e) O pensamento filosófico de Platão tem como
finalidade a descoberta do mundo �sico, declinando
do campo da meta�sica. 
FIL0575 - (Uece)
Leia atentamente a seguinte passagem do diálogoplatônico Fédon:
“Sócrates – Suponho que há um belo, um bom e um
grande em si, e do mesmo modo as demais coisas. Para
mim é evidente: quando, além do belo em si, existe um
outro belo, este é belo porque par�cipa daquele
primeiro, e apenas por isso e por nenhuma outra causa.
O mesmo afirmo a propósito de tudo mais. Reconheceis
isto como causa?
Cebes – Reconheço.
Sócrates – Quanto a mim, estou firmemente convencido
de que o que faz belo um objeto é a presença daquele
belo em si e a comunhão com ele.” 
PLATÃO. Fédon, 100c-d. Trad. bras. Jorge Paleikat e João
Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Adaptado.
 
Com base na passagem acima, é correto dizer que, para o
Sócrates desse diálogo platônico, 
a) todas as coisas ou são em si e por si ou são por causa
de outras, das quais par�cipam. 
b) as coisas que são em si e por si não se comunicam
com as que não são em si e por si. 
c) as coisas que não são em si e por si não possuem
causas, só as que são em si e por si. 
d) as coisas que não são em si e por si causam umas às
outras, numa série causal da natureza. 
FIL0595 - (Fer)
Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que
hoje são chamados reis e soberanos não forem filósofos
genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, não
coincidirem poder polí�co e filosofia e não for barrada
agora, sob coerção, a caminhada das diversas naturezas
que, em separado buscam uma dessas duas metas, não é
5@professorferretto @prof_ferretto
possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma
trégua de males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Mar�ns Fontes, 2014.
 
Platão, em seu livro A República, cria uma sociedade
ideal, considerada por muitos a primeira utopia
ocidental. Sobre a cidade criada por Platão, julgue os
itens:
 
I. A forma de governo ideal é a democracia, pois Platão
acreditava na igualdade entre os cidadãos e na soberania
popular.
II. Na República, Platão afirma que os poetas não
contribuem para a educação dos cidadãos, pois a poesia
é uma forma de imitação que não revela um bom
conhecimento do que imita.
III. Um dos principais obje�vos da República é a
cons�tuição de uma sociedade justa.
IV. Platão apresenta uma visão eli�sta de poder, na qual o
governo deveria ser exercido pelos mais sábios e não
pelo homem comum.
 
Estão corretas as afirma�vas:
a) Todas estão corretas.
b) Somente I, III e IV estão corretas.
c) Somente II, III e IV estão corretas.
d) Somente II e III estão corretas.
e) Todas estão erradas.
FIL0084 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
Tudo isso ela [Dio�ma] me ensinava, quando sobre as
questões de amor [eros] discorria, e uma vez ela me
perguntou: – que pensas, ó Sócrates, ser o mo�vo desse
amor e desse desejo? A natureza mortal procura, na
medida do possível, ser sempre e ficar imortal. E ela só
pode assim, através da geração, porque sempre deixa um
outro ser novo em lugar do velho; pois é nisso que se diz
que cada espécie animal vive e é a mesma. É em virtude
da imortalidade que a todo ser esse zelo e esse amor
acompanham.
(Adaptado de: PLATÃO. O Banquete. 4.ed. São Paulo:
Nova Cultural, 1987, p.38-39. Coleção Os Pensadores.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o amor
em Platão, assinale a alterna�va correta.
a) A aspiração humana de procriação, inspirada por Eros,
restringe-se ao corpo e à busca da beleza �sica. 
b) O eros limita-se a provocar os ins�ntos irrefle�dos e
vulgares, uma vez que atende à mera sa�sfação dos
ape�tes sensuais. 
c) O eros �sico representa a vontade de conservação da
espécie, e o espiritual, a ânsia de eternização por
obras que perdurarão na memória. 
d) O ser humano é idên�co e constante nas diversas
fases da vida, por isso sua iden�dade iguala-se à dos
deuses. 
e) Os seres humanos, como criação dos deuses, seguem
a lei dos seres infinitos, o que lhes permite eternidade.
 
FIL0073 - (Upe)
Leia o texto a seguir sobre o pensamento grego:
Platão escreveu diálogos filosóficos, verdadeiros dramas
em prosa. Foi um dos maiores escritores de todos os
tempos, e ninguém conseguiu, como ele, unir as
questões filosóficas à tamanha beleza literária. As ideias
filosóficas de Platão é a primeira grande síntese do
pensamento an�go. (Adaptado)
(REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia, Rio de Janeiro:
Zahar, 1998, p. 46.)
 
No tocante a essa temá�ca, assinale a alterna�va
CORRETA sobre o pensamento de Platão.
a) Enfa�za as ideias no mundo sensível, buscando a
verdade na natureza. 
b) Retrata a doutrina das ideias e salienta a existência do
mundo ideal para fazer possível a verdadeira ciência. 
c) Prioriza a verdade do mundo concreto com a confiança
no conhecimento dos sen�dos. 
d) Sinaliza o valor dos sen�dos como condição para o
alcance da verdade. 
e) Atenta para o significado da razão no plano da
existência da realidade sensível. 
FIL0088 - (Unisc)
Nos livros II e III, Platão, através de Sócrates, discute
sobre as artes no contexto da educação dos guardiães. Já
no livro X, ele trata de vários �pos de prá�cas ar�s�cas,
que devem ser consideradas na cidade como um todo,
não somente nas ins�tuições pedagógicas. Nesse úl�mo
livro, Sócrates é duro ao afirmar que a poesia (imita�va)
deve ser inteiramente excluída da cidade (595a). Em que
obra essa recusa de Sócrates está registrada?
6@professorferretto @prof_ferretto
a) No diálogo “Banquete”, de Platão, em que Sócrates
trata dos diversos �pos de arte. 
b) No diálogo “Teeteto”, de Platão, em que Sócrates e
esse personagem discutem sobre a natureza da arte,
especialmente da poesia. 
c) No diálogo “Timeu”, de Platão, em que Sócrates
discorre sobre o tema da arte, reportando-se à
natureza da pintura e da poesia. 
d) No diálogo “Polí�co”, de Platão, em que Sócrates
apresenta a arte da polí�ca aos cidadãos atenienses. 
e) No diálogo “República”, de Platão, no qual Sócrates
afirma que a poesia pode levar à corrupção do caráter
humano. 
FIL0068 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
Os melhores de entre nós, quando escutam Homero ou
qualquer poeta trágico a imitar um herói que está aflito e
se espraia numa extensa �rada cheia de gemidos, ou os
que cantam e batem no peito, sabes que gostamos disso,
e que nos entregamos a eles, e os seguimos, sofrendo
com eles, e com toda seriedade elogiamos o poeta, como
sendo bom, por nos ter provocado até o máximo, essas
disposições. [...] Mas quando sobrevém a qualquer de
nós um luto pessoal, reparaste que nos gabamos do
contrário, se formos capazes de nos mantermos
tranquilos e de sermos fortes, entendendo que esta
a�tude é caracterís�ca de um homem [...]?
PLATÃO. A República. 605 d-e. Trad. Maria Helena da
Rocha Pereira. 12. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2010. p. 470.
 
Com base no texto, nos conhecimentos sobre mimesis
(imitação) e sobre o pensamento de Platão, assinale a
alterna�va correta:
a) A maneira como Homero constrói seus personagens
retratando reações humanas deve ser imitada pelos
demais poetas, pois é e�camente aprovada na Cidade
Ideal platônica. 
b) O fato de mostrar as emoções de maneira exagerada
em seus personagens faz de Homero e de autores de
tragédia excelentes formadores na Cidade Ideal
pensada por Platão. 
c) Reagir como os personagens homéricos e trágicos é
digno de elogio, pois Platão considera que a descarga
das emoções é benéfica para a formação é�ca dos
cidadãos. 
d) Poetas como Homero e autores de tragédia provocam
emoções de modo exagerado em quem os lê ou
assiste, não sendo bons para a formação do cidadão
na Cidade Ideal platônica. 
e) A imitação de Homero e dos trágicos das reações
humanas difere da dos pintores, pois, segundo Platão,
não estão distantes em graus da essência, por isso
podem fazer parte da cidade justa. 
FIL0524 - (Ufpr)
No diálogo Hípias Maior, de Platão, Sócrates declara:
“Recentemente, alguém me pôs em grande apuro, numa
discussão em que eu rejeitava determinadas coisas como
feias e elogiava outras por serem belas, havendo me
perguntado em tom sarcás�co, o interlocutor: qual é o
critério, Sócrates, para reconhecereso que é belo e o que
é feio? Vejamos, poderás dizer-me o que seja o belo?”.
 
Considerando a passagem acima e a obra de que foi
extraída, é correto afirmar que, de acordo com Sócrates: 
a) só é possível dizer o que é o belo depois de se ter
iden�ficado determinadas coisas como belas. 
b) a dificuldade se coloca para os juízos sobre a beleza,
mas não para os juízos de verdade, tais como “isto é
uma mesa”. 
c) para iden�ficar algo como belo, é preciso antes
conhecer o que é o belo. 
d) o critério para dis�nguir entre o belo e o feio varia
segundo as pessoas. 
e) não há dis�nção entre o belo e as coisas belas. 
FIL0067 - (Ufpr)
Em determinado momento do diálogo de Hípias Menor,
de Platão, Sócrates declara que encontrou dificuldade
para responder à pergunta “qual o critério para
reconheceres o que é belo e o que é feio?”. De acordo
com Platão, a dificuldade está em que:
7@professorferretto @prof_ferretto
a) os juízos de Beleza são subje�vos, sendo rela�vos a
quem os enuncia. 
b) o belo e o feio não se dis�nguem realmente. 
c) é preciso conhecer o que é Beleza para que se possam
iden�ficar as coisas belas. 
d) o critério de Beleza não é acessível aos homens, mas
apenas aos deuses. 
e) a Beleza é uma mera aparência. 
FIL0074 - (Ufu)
Considere o seguinte trecho
"No diálogo Mênon, Platão faz Sócrates sustentar que a
virtude não pode ser ensinada, consis�ndo-se em algo
que trazemos conosco desde o nascimento, defendendo
uma concepção, segundo a qual temos em nós um
conhecimento inato que se encontra obscurecido desde
que a alma encarnou-se no corpo. O papel da filosofia é
fazer-nos recordar deste conhecimento"
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000. p. 31.
 
Nesse trecho, o autor descreve o que ficou conhecido
como
a) a teoria das ideias de Platão. 
b) a doutrina da reminiscência de Platão.
c) a ironia socrá�ca. 
d) a dialé�ca platônica. 
FIL0077 - (Unioeste)
Segundo a conhecida alegoria da caverna, que aparece
no Livro VII da República, de Platão, há prisioneiros,
voltados para uma parede em que são projetadas as
sombras de objetos que eles não podem ver. Esses
prisioneiros representam a humanidade em seu estágio
de mais baixo saber acerca da realidade e de si mesmos:
a doxa, ou “opinião”. Um desses prisioneiros é libertado à
força, num processo que ele quer evitar e que lhe causa
dor e enormes dificuldades de visão (conhecimento).
Grada�vamente, ele é conduzido para fora da caverna, a
um estágio em que pode ver as coisas em si mesmas, isto
é, os fundamentos eternos de tudo o que, antes, ele via
somente mediante sombras. Esses fundamentos são as
Formas. Para além das Formas, brilha o Sol, que
representa a Forma das Formas, o Bem, fonte essencial
de todo ser e de todo conhecer e unicamente acessível
mediante intuição direta.
 
Com base nisso, responda à seguinte questão: se
chegamos ao conhecimento das Formas mediante a
dialé�ca, que é o estabelecimento de fundamentos que
possibilitam o conhecimento das coisas par�culares
(sombras), é CORRETO dizer:
a) para Platão, a dialé�ca é o conhecimento imediato
(doxa) dos objetos par�culares. 
b) o Bem é um objeto par�cular, que pode ser conhecido
sensivelmente, de modo imediato e indolor, por todos
os seres humanos. 
c) as Formas são somente suposições teóricas, sem
realidade nelas mesmas. 
d) a dialé�ca, que não é o úl�mo estágio do ser e do
conhecer, permite chegar, mediante um processo
di�cil, que exige esforço, às coisas em si mesmas
(Formas). 
e) a dialé�ca, úl�mo estágio do ser e do conhecer,
permite chegar, mediante um processo di�cil, ao
conhecimento do Bem. 
FIL0659 - (Uece)
“Efe�vamente, um bom poeta, se quiser produzir um
bom poema sobre o assunto que quer tratar, tem de
saber o que vai fazer, sob pena de não ser capaz de o
realizar. [...] os bons poetas têm aqueles conhecimentos
que, perante a maioria, parecem expor tão bem.”
PLATÃO. A República, 598e-599a. – 15ª ed. Lisboa:
Calouste Gulbenkian, 2017.
 
Levando em conta a importância tradicional que a poesia
�nha na formação/educação do homem grego, é correto
dizer que a crí�ca de Platão à poesia se jus�fica porque
a) a educação tradicional grega, através das narra�vas
poé�cas, transmi�a um conhecimento certo sobre os
temas de que elas tratavam. 
b) o então desenvolvimento das técnicas, que se
baseavam em saberes causais, punha em crise o lugar
da poesia na educação grega. 
c) seria preciso afastar-se das tendências pedagógicas,
como as so�s�cas, que desprezavam o saber
verdadeiro transmi�do pela poesia. 
d) �nha em vista construir uma outra poesia grega,
baseada nos mais recentes conhecimentos técnicos,
cien�ficos e filosóficos da pólis. 
FIL0075 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
Eis com efeito em que consiste o proceder corretamente
nos caminhos do amor ou por outro se deixar conduzir:
em começar do que aqui é belo e, em vista daquele belo,
subir sempre, como que servindo-se de degraus, de um
só para dois e de dois para todos os belos corpos, e dos
belos corpos para os belos o�cios, e dos o�cios para as
8@professorferretto @prof_ferretto
belas ciências até que das ciências acabe naquela ciência,
que de nada mais é senão daquele próprio belo, e
conheça enfim o que em si é belo.
(PLATÃO. Banquete, 211 c-d. José Cavalcante de Souza.
São Paulo: Abril Cultural, 1972. (Os Pensadores) p. 48).
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia
de Platão, é correto afirmar que
a) a compreensão da beleza se dá a par�r da observação
de um indivíduo belo, no qual percebemos o belo em
si. 
b) a percepção do belo no mundo indica seus vários
graus que visam a uma dimensão transcendente da
beleza em si. 
c) a compreensão do que é belo se dá subitamente,
quando par�mos dele para compreender os belos
o�cios e ciências. 
d) a observação de corpos, a�vidades e conhecimentos
permite dis�nguir quais deles são belos ou feios em si.
 
e) a par�cipação do mundo sensível no mundo inteligível
possibilita a apreensão da beleza em si. 
FIL0070 - (Uece)
“Talvez [...] a verdade nada mais seja do que uma certa
purificação das paixões e seja, portanto, a temperança, a
jus�ça, a coragem; e a própria sabedoria não seja outra
coisa do que esse meio de purificação.”
PLATÃO. Fédon, 69b-c, adaptado.
 
Nessa fala de Sócrates, a “purificação” das paixões ocorre
na medida em que a alma se afasta do corpo pela “força”
da sabedoria. Com base nisso, assinale a afirmação
FALSA.
a) As virtudes são a eliminação das paixões através da
sabedoria. 
b) Temperança, jus�ça e coragem resultam da purificação
das paixões. 
c) A sabedoria é a potência da alma pela qual as virtudes
se cons�tuem. 
d) A alma a�nge a verdade através da virtude da
sabedoria. 
FIL0660 - (Uece)
No diálogo platônico Sofista, os personagens Teeteto e
Estrangeiro conversam sobre o que é o sofista, chegando
à tese de que seu discurso é um simulacro, uma cópia
falsa do real. No entanto, essa tese conduziria os
interlocutores a uma dificuldade, segundo o Estrangeiro,
que a explica nos seguintes termos.
 
“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma
questão extremamente di�cil. Afinal, mostrar e parecer
sem ser, dizer algo, entretanto, sem dizer com verdade,
são maneiras que trazem grande dificuldades... Que
modo encontrar, na realidade, para dizer ou pensar que o
falso é real sem que, já ao dizer isso, nos encontramos
enredados numa contradição? [...] A audácia dessa
afirmação é supor o não ser como ser; e, na realidade,
nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural,
1972. Coleção Os Pensadores (Texto adaptado).
 
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua
contradição inicial, a ser elucidada na con�nuidade do
diálogo, estaria em que
a) não é possível dizer que algo é falso, pois, por
definição, o falso não é. 
b) se o falso exis�r, é preciso abandonar a tese de que o
ser é e o não-ser não é. 
c) se diria, simultaneamente, queo falso não é falso, pois
o que é não seria. 
d) seria preciso admi�r que o falso, de algum modo, é;
mas o não ser não é. 
FIL0066 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
Quando o ar�sta [demiurgo] trabalha em sua obra, a
vista dirigida para o que sempre se conserva igual a si
mesmo, e lhe transmite a forma e a virtude desse
modelo, é natural que seja belo tudo o que ele realiza.
Porém, se ele se fixa no que devém e toma como modelo
algo sujeito ao nascimento, nada belo poderá criar. [...]
Ora, se este mundo é belo e for bom seu construtor, sem
dúvida nenhuma este fixará a vista no modelo eterno.
PLATÃO. Timeu. 28 a7-10; 29 a2-3. Trad. Carlos A. Nunes.
Belém: UFPA, 1977. p. 46-47.
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia
de Platão, assinale a alterna�va correta.
9@professorferretto @prof_ferretto
a) O mundo é belo porque imita os modelos sensíveis,
nos quais o demiurgo se inspira ao gerar o mundo. 
b) O sensível, ou o mundo que devém, é o modelo no
qual o ar�sta se inspira para criar o que permanece. 
c) O ar�fice do mundo, por ser bom, cria uma obra
plenamente bela, que é a realidade percebida pelos
sen�dos. 
d) O olhar do demiurgo deve se dirigir ao que
permanece, pois este é o modelo a ser inserido na
realidade sensível. 
e) O demiurgo deve observar as perfeições no mundo
sensível para poder reproduzi-las em sua obra. 
FIL0801 - (Fuvest)
“Quero dizer, numa palavra, que, levando em conta
todas as coisas que nascem, devemos verificar se em
cada caso é bem assim que nasce cada um dos seres, isto
é, se os contrários não nascem senão dos seus próprios
contrários, em toda parte onde existe tal relação: entre o
belo, por exemplo, e o feio, que é, penso, o seu contrário;
entre o justo e o injusto; e assim milhares de outros
casos. (...) 
Exemplo: quando uma coisa se torna maior, não é
necessário que ela anteriormente tenha sido menor, para
em seguida se tornar maior?” 
Platão, Fédon, p.79. 
 
No trecho transcrito do texto Fédon, Platão propõe uma
compreensão filosófica própria sobre a relação existente
entre os opostos. Com base nela, dentre as inferências
possíveis, aquela que descreve a ar�culação principal
entre dois termos que se opõem é: 
a) Entre os opostos, é possível inferir uma relação
principal de complementariedade.
b) Entre os opostos, é possível inferir uma relação
principal de alternância. 
c) Entre os opostos, é possível inferir uma relação
principal de exclusão. 
d) Entre os opostos, é possível inferir uma relação
principal de anulação. 
e) Entre os opostos, é possível inferir uma relação
principal de geração.
10@professorferretto @prof_ferretto

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