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Vestibulares Brasil Colonial Colonização Francesa na América e Jesuítas H0196 - (C�sc) A expansão do território das terras portuguesas na América se deu, entre outros fatores, pela ação das entradas e das bandeiras. Sobre essas expedições, é CORRETO afirmar que: a) A relação entre bandeirantes e povos indígenas era extremamente pacífica. b) As bandeiras ocorreram apenas na região norte do País. c) Os jesuítas nunca entraram em confronto com os bandeirantes e até ajudavam na conquista de povos indígenas. d) Nunca exis�u uma bandeira com o obje�vo de acabar com quilombos. e) Entre os obje�vos dos bandeirantes estavam a caça de indígenas e a procura de metais preciosos. H0193 - (Ufsj) “Ilha do Bananal, atual Estado de Tocan�ns, ano de 1750. Um grupo de homens descalços, sujos e famintos se aproxima de uma aldeia carajá. Cautelosamente, convencem os índios a permi�rem que acampem na vizinhança. Aos poucos, ganham a amizade dos anfitriões. Um belo dia, entretanto, mostram a que vieram. De surpresa, durante a madrugada, invadem a aldeia. Os índios são acordados pelo barulho de �ros de mosquetão e correntes arrastando. Muitos tombam antes de perceber a traição. Mulheres e crianças gritam e são silenciadas a golpes de machete. Os sobreviventes do massacre, feridos e acorrentados, iniciam, sob chicote, uma marcha de 1500 quilômetros até a vila de São Paulo – como escravos.” TORAL, A. e BASTOS, G. Os brutos que conquistaram o Brasil. In: Revista Superinteressante, abril de 2000. Fonte: h�p://super.abril.com.br/historia/brutos-conquistaram- brasil-441292.shtml. Acesso em 29/08/2012 Ações desse gênero, ocorridas na América Portuguesa, eram frequentemente empreendidas pelos a) bandeirantes paulistas. b) jesuítas ibéricos. c) funcionários da coroa portuguesa. d) invasores franceses. H0195 - (Fgv) Leia o texto sobre as origens de São Paulo. A estratégia da penetração para o sertão, se foi amplamente aproveitada pelos colonos de São Paulo, nasce na prá�ca da conversão jesuí�ca. (...) Embora por razões opostas, tanto as incursões dos jesuítas, �midas é verdade, não se embrenhando muito além do núcleo pira�ningano, como as bandeiras e as entradas dos colonos �nham um mesmo obje�vo: o índio. Amílcar Torrão Filho, A cidade da conversão: a catequese jesuí�ca e a fundação de São Paulo de Pira�ninga. Revista USP. São Paulo, n.º 63, 2004. O fragmento apresenta parte das condições que originaram a) a guerra travada entre a Igreja Católica, a favor da escravização indígena, e os colonos paulistas, defensores do trabalho livre. b) o conflito entre colonos e religiosos pelo controle da mão de obra indígena, presente no entorno de São Paulo. c) a leitura, com forte viés ideológico, que considerava desnecessária a exagerada violência dos jesuítas contra os povos indígenas. d) o desvínculo econômico de São Paulo com o resto da colônia, diante da impossibilidade de exploração da mão de obra indígena. e) o fracasso das missões religiosas em São Paulo, pois coube apenas ao Estado português o controle direto dos indígenas. 1@professorferretto @prof_ferretto H0194 - (Mackenzie) A charge refere-se a) à organização do Governo Geral, em 1549, dividindo o território brasileiro em extensos lotes de terras, entregues, por sua vez, a nobres portugueses responsáveis pelo início efe�vo da colonização do Brasil. b) às dificuldades encontradas pelo coroa portuguesa no início da colonização do Brasil, uma vez que, em virtude, dentre outros, do fracasso das Capitanias Hereditárias, a colônia sofria constantes ataques de piratas europeus. c) ao fracasso do Governo Geral, em virtude da corrupção existente na corte portuguesa, transferida para o Brasil, responsável pela concessão de privilégios aos piratas franceses no comércio do pau-brasil. d) ao Governo Geral, responsável pela efe�vação da colonização brasileira, por meio de incen�vos aos bandeirantes paulistas, para que ultrapassassem os limites de Tordesilhas e expulsassem os piratas franceses fixados no litoral. e) às dificuldades encontradas pela coroa portuguesa na efe�va organização da exploração da colônia, uma vez que a abundância de metais preciosos ali despertou, nos piratas europeus, o interesse pelas terras lusas na América. H0189 - (Espm) A colonização levou à exploração do trabalho indígena e foi responsável por muita dizimação. É ainda na conta da co lonização que se deve pôr o recrudesci mento das guerras indígenas, que, se já exis�am internamente, eram agora pro vocadas também pelos colonos, os quais faziam aliados na mesma velocidade com que criavam inimigos. Havia nesse contexto índios aldeados e aliados dos portugueses, e índios inimigos. Uma das atribuições dos índios aldea dos era tomar parte nas guerras promovidas pelos portugueses contra índios hos�s e ser vir como povos estratégicos para impedir a entrada de estrangeiros. Os índios aldeados e aliados foram mobilizados para expulsar os franceses de Villegagnon, o qual, por sua vez se uniu a índios amigos que apoiaram a incursão fran cesa na baía da Guanabara. (Lilia Moritz Schwarcz. Brasil uma Biografia) A respeito do texto é correto assinalar que: a) os indígenas aldeados e aliados dos por tugueses, na guerra contra os franceses de Villegagnon, eram os Tupinambás; b) os indígenas aldeados e aliados dos por tugueses, na guerra contra os franceses de Villegagnon, eram os Araucanos; c) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Tapuias; d) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Tupinambás; e) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Charruas. H0190 - (Fuvest) Eu por vezes tenho dito a V. A. aquilo que me parecia acerca dos negócios da França, e isto por ver por conjecturas e aparências grandes aquilo que podia suceder dos pontos mais aparentes, que consigo traziam muito prejuízo ao estado e aumento dos senhorios de V. A. E tudo se encerrava em vós, Senhor, trabalhardes com modos honestos de fazer que esta gente não houvesse de entrar nem possuir coisa de vossas navegações, pelo grandíssimo dano que daí se podia seguir. Serafim Leite. Cartas dos primeiros jesuítas do Brasil, 1954. O trecho acima foi extraído de uma carta dirigida pelo padre jesuíta Diogo de Gouveia ao Rei de Portugal D. João III, escrita em Paris, em 17/02/1538. Seu conteúdo mostra 2@professorferretto @prof_ferretto a) a persistência dos ataques franceses contra a América, que Portugal vinha tentando colonizar de modo efe�vo desde a adoção do sistema de capitanias hereditárias. b) os primórdios da aliança que logo se estabeleceria entre as Coroas de Portugal e da França e que visava a combater as pretensões expansionistas da Espanha na América. c) a preocupação dos jesuítas portugueses com a expansão de jesuítas franceses, que, no Brasil, vinham exercendo grande influência sobre as populações na�vas. d) o projeto de expansão territorial português na Europa, o qual, na época da carta, visava à dominação de territórios franceses tanto na Europa quanto na América. e) a manifestação de um conflito entre a recém-criada ordem jesuíta e a Coroa portuguesa em torno do combate à pirataria francesa. H0191 - (Espm) As incursões dos bandeirantes paulistas às missões dos jesuítas castelhanos do Guai rá mul�plicaram-se a par�r do século XVII. Paulistas e guerreiros tupiniquins envereda vam pelo Caminho do Peabiru, velha trilha tupi, rumo ao Guairá, território situado en tre os rios Paranapanema, Iguaçu e Paraná. Nessa região de posse duvidosa, dado que os portugueses sempre consideraram que a linha de Tordesilhas passava pelo estuário do Prata, os jesuítas espanhóis haviam cria do entre 1622 e 1628 onze missões. (Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação) Quanto ao assunto tratado no texto é correto assinalar: a) as incursões dos bandeirantes às missões jesuítas visavam apresar indígenas aldea dos em grupos numerosose habituados ao trabalho rural; b) nessas incursões não havia nenhuma par �cipação de indígenas entre os integran tes das bandeiras; c) o obje�vo primordial dos bandeirantes paulistas era apresar “negros da terra” para a exportação dessa mão de obra para a Europa; d) os ataques dos bandeirantes paulistas aos jesuítas castelhanos eram uma resposta contra a postura da Espanha que naquele momento apoiava a invasão holandesa ao Brasil; e) as incursões dos bandeirantes paulistas contra as missões jesuí�cas de Guairá e Tapes ocorreram após o Tratado de Madri. H0192 - (Uel) Leia o texto a seguir. Afluente da margem direita do Rio Vermelho, ao norte de Cambé, próximo ao Distrito da Prata, o Rio Palmeira forma um vale onde a mata na�va ainda concentra reservas. Ali, séculos atrás havia um lago. Era um ponto estratégico com água, peixe, caça e floresta subtropical. Ali, em 1625 foi construída a redução jesuí�ca de San Joseph – o termo missão foi adotado pelos portugueses, enquanto espanhóis e pesquisadores preferem redução (Jornal de Londrina, 3 mar. 2013. p.21.) Recentemente no município de Cambé, localizado no norte do Paraná, foram descobertas ruínas de fundações da Redução Jesuí�ca, que comportou cerca de 200 pessoas, com fácil acesso à água e aos produtos oriundos da floresta. As Reduções ou Missões Jesuí�cas no Brasil estão associadas a) às ações das bandeiras, que buscavam, nas Reduções, mão de obra indígena para a escravização. b) às a�vidades mercan�s de minérios e de drogas do sertão que abasteciam a metrópole. c) à cris�anização faculta�va dos indígenas pelos irmãos jesuítas com o apoio da Santa Sé. d) à libertação dos indígenas do jugo católico, conquistando a autonomia para professarem a sua fé. e) ao desenvolvimento de prá�cas agrícolas e de pecuária extensiva que vieram a abastecer o comércio metropolitano. H1490 - (Unesp) Como jurisconsulto, não pretendo tratar da natureza da servidão, nem da qualidade do domínio que o homem adquire sobre seu semelhante. Pretendo defender os nossos colonos da reprovação, que muitas pessoas, mais piedosas que sábias, lhes fazem, afirmando que eles tratam cristãos como escravos, comprando-os, vendendo-os e deles dispondo em territórios regidos pelas leis da França, um país que abomina a servidão acima de todas as nações do mundo. Todos os escravos que desembarcam na França recuperam felizmente a liberdade perdida. (Jean-Bap�ste Du Tertre. Apud: Rafael de Bivar Marquese. Feitores do corpo, missionários da mente: Senhores, letrados e o controle dos escravos nas Américas, 1660-1860, 2004. Adaptado.) O excerto, publicado na década de 1660 por um padre dominicano após ter vivido quase duas décadas em 3@professorferretto @prof_ferretto colônias francesas na América, a) propõe conjugar a fé com a razão e aplica os princípios da escolás�ca à análise da condição dos escravos. b) confirma a predominância dos valores morais cristãos como baliza para a definição da polí�ca colonial. c) reproduz princípios do pensamento de Voltaire e sustenta o valor universal da liberdade de natureza. d) estabelece uma diferenciação entre o respeito à liberdade no território francês e nas possessões coloniais. e) endossa a crí�ca de Rousseau às desigualdades de origem e defende a abolição da escravidão em todo o império francês. 4@professorferretto @prof_ferretto