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UNIVERSIDADE UNOPAR E ANHANGUERA
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
CURSO PEDAGOGIA
ANA MARIA GAMBATI DUTRA
MACHADINHO D” OESTE
2024
Cidade
ANA MARIA GAMBATI DUTRA
PROJETO DE ENSINO
Projeto de Ensino apresentado a Universidade Norte do Paraná Unopar/Anhanguera, como requisito parcial a conclusão do curso Pedagogia.
Docente supervisor: Prof.ª Elenice
MACHADINHO D” OESTE
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
 Neste projeto de ensino falaremos sobre o bullying que ocorrem nas escolas entre os alunos. Quais são os tipos de bullying que são a violência física e psicológica,
tendo a finalidade de mostrar as serias consequências que a pratica do bullying tem não apenas no aluno vítima das agressões, mas para o agressor e para as famílias dos envolvidos.
 As tragédias causadas pelo bullying no interior de escolas tendo grande repercussão na mídia. Por isso esse assunto deve ser cada vez mais discutido por pais alunos e professores com a conscientização e o conhecimento sobre essas práticas são necessárias para que no futuro não haja mais casos assim.
 Segundo Fante: “Os cursos de graduação devem focar sua atenção na necessidade de prevenção a violência. Para isso deve oferecer aos futuros profissionais de educação os recursos psicopedagógicos específicos que habilitam a uma atuação eficaz em seus locais de trabalho para que eles utilizem metodologias estimuladoras do diálogo como forma de resolução de conflitos: que promovam a solidariedade e a cooperação entre os alunos, criando com isso um ambiente emocional que incentive a aceitação e o respeito as diferenças inerentes a cada indivíduo: que promovam a tolerância nas relações interpessoais socioeducacionais”. FANTE (2005, p. 169).
 Sabe-se que todos os envolvidos sofrem as consequências, seja de forma direta ou indireta, pois as pessoas que testemunham também ficam a par da situação, convivendo no meio do clima negativo no ambiente escolar. São grandes as preocupações, por isso a necessidade e importância de discutir questões relacionadas ao combate ao Bullying na escola, principalmente na educação infantil, no qual poderá ser feito um trabalho ainda mais completo. No que se refere ao combate ao bullying, a escola desempenha um grande papel, acerca disso afirma os autores Ludmila e Bento.
 Sendo assim esse projeto enquanto prática pedagógica transdisciplinar pôde levar aos professores e a comunidade de forma geral refletir sobre o conceito, as causas, consequências e possíveis soluções contra o bullying, levando em consideração a importância do respeito, da empatia e o papel da família e da escola para a formação de cidadãos de caráter. A prática em questão levou em consideração temas transversais como é citado nos Parâmetros Curriculares Nacionais, trata-se de “uma relação entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade)” (BRASIL, 1998, p. 30).
7
TEMA 
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO DO BULLYING NAS ESCOLAS.
 
 É importante ressaltar que o bullying sempre existiu, mas antigamente não era
levado tão a sério pois os adultos diziam que era apenas brincadeiras entre crianças.
Com o passar dos anos essa praticas se tornaram cada vez mais frequentes nas escolas e assim se tornou um dos maiores assuntos a ser discutido e o maior desafio
que os profissionais da educação tentam resolver nas escolas. 
 Segundo Paulo freire, “Quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser opressor”. Na busca de construir uma trajetória de organizar ações e estratégias preventivas no âmbito escolar e seus fatores a serem discutidos para assim aprofundar os conhecimentos relacionados a violência, violações e convivência escolar.
 No combate as práticas de bullying temos a ajuda do ECA que também prevê
medidas de proteção, como orientações, e apoio e acompanhamento temporário da
família do agressor e da vítima por uma equipe multidisciplinar. O artigo 5° do ECA
também diz que nenhuma criança ou adolescente pode ser vítima de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
 Por ter cada vez mais casos de bullying nas escolas foi criada uma lei contra o bullying no Brasil, A Lei 14.8112024 foi introduzindo-o código penal e foi sancionada
em 12 de janeiro de 2024, criminaliza o bullying e cyberbullying no Brasil. Menina de 8 anos lê carta em sala de aula após ser vítima de bullying em escola em Maceió: “orgulho da minha cor, do meu cabelo”.
 Chamada de ‘cabelo bucha’ por colegas de classe chegou a pedir a mãe para
fazer alisamento; na carta escrita com a ajuda da mãe a menina exaltou a sua cor e
seus cabelos cacheados e defendeu o respeito as diferenças. ‘sempre teve bullying contra ele’, diz mãe de aluno que teve pernas e mãos amarradas em escola no Ceará. Mas não tinha como provar para os diretores, mas no sábado o garoto teve pernas e mãos amarradas e foi filmado sentado no chão enquanto era agredido verbalmente por colegas.
 Esses casos de bullying repercutiram nas mídias mais continuará sendo só
mais um caso no meio de tantos outros, se nós como futuros educadores devemos
não apenas estudarmos meios de combater o bullying mais realizar praticas para
combater o bullying nas escolas, assim as futuras gerações aprendam sobre o tema apenas em pesquisas e não na pratica.
 Só se sabe a importância de um programa preventivo contra o bullying quem realmente foi ou é vítima desta violência. Pode-se até imaginar a necessidade ou até se compadecer diante desta situação, porém as pessoas que sofrem ou sofreram sabem o quanto um trabalho bem feito de prevenção pode mudar vidas.
 A prevenção é e sempre foi a melhor forma de combater esta prática, visto que na intervenção do bullying o indivíduo geralmente já obteve alguns danos psicológicos. Na prevenção pode-se evitar sofrimentos psíquicos ainda maiores.
 Acredita-se que prevenindo atitudes e eliminando comportamentos agressivos seja possível formar cidadãos sensatos, livres de preconceitos, determinados e mais seguros, que saibam lidar melhor com o cotidiano sem fazer o uso de agressões físicas, verbais e psicológicas.
 Empresas preocupadas em prevenção como a Abrace – Programas Preventivos, que tem a finalidade de atender a sociedade principalmente no âmbito escolar mostram estatisticamente que a realidade do bullying está presente em escolas públicas, privadas, independente da faixa etária, nível socioeconômico e cultural.
 Programas assim resolvem e amenizam não somente a situação da escola, mas de uma sociedade que vem adoecendo por conta de agressões verbais que culminam em agressões físicas e consequentemente abalam a estrutura psíquica do sujeito afetado.
 É preciso que a agressão de hoje seja evitada, para que o agredido não possa se transformar no agressor amanhã gerando um ciclo constante entre agressor x agredido.
JUSTIFICATIVA
 A cada dia a mais necessidade de práticas pedagógicas juntamente com a comunidade na busca de estratégias e projetos para combater e prática do bullying. Projetos diferentes como uma conversa em sala, uma dinâmica em grupo ou uma palestra para atrair a atenção de várias idades diferentes.
 Ao conscientizar os alunos sobre o tema, é importante mostra que existe um
espaço seguro para denúncias na escola, onde serão amparados e acolhidos sem julgamento. E para que o aluno se sinta à-vontade o professor e os profissionais das escolas devem sempre fazer uma formação continuada e estar preparado essas situações que ocorremdentro e fora da sala de aula.
 A prevenção foi e ainda é a melhor forma de combater esta pratica, visto que
na intervenção do bullying o indivíduo já teve algum dano psicológico. Na prevenção pode-se evitar sofrimentos psíquicos ainda maiores. 6 Prevenindo atitudes e eliminando comportamentos agressivos seja possível formar cidadãos sensatos, livres de preconceitos, determinados e mais seguros, que saibam lidar melhor com o cotidiano. 
 O bullying existe em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura que cada uma tomará frente aos casos de bullying. Por incrível que pareça os estudos apontam para uma postura mais efetiva contra o bullying entre as escolas públicas. A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. 
De acordo com Silva, vivemos tempos difíceis, em que a violência e a agressividade infanto-juvenil são crescentes e ameaçam a todos nós. Auxiliar e conduzir as novas gerações na construção futura de uma humanidade mais justa e menos violenta é um imperativo de que todos nós deveríamos nos incumbir, pois, a falta de conhecimento sobre a existência, o funcionamento e frequência da violência entre estudantes propiciam o aumento no número e na gravidade dos casos (SILVA, 2010). 
No Brasil existe uma legislação específica sobre a violência escolar ou bullying. A Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015, institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). O Artº 5º descreve que é dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
 Além da referida Lei, podemos contar com ainda uma legislação específica para as crianças e os adolescentes, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, conhecida como ECA – o Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê de forma clara, medidas de proteção e sócio educativas a jovens que cometam atos infracionais, com a Lei maior do país, a Constituição Federal, de 1988 e nas legislações educacionais existentes, tais como, a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro 1996, que estabelece as diretrizes da educação no país e com o ROD- Regulamento da Organização Didática do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará. 
A escola deve ser responsável por uma educação pautada em valores, portanto, não pode se mostrar ausente no cumprimento de suas responsabilidades e do cumprimento da legislação vigente bem como do seu próprio regulamento. A família que é a principal responsável pela formação moral dos filhos, pela transmissão de valores, tais como, honestidade, solidariedade, respeito, tolerância, tem se mostrado negligente nessa tarefa ou a tem delegado à escola, está por sua vez tem demonstrado não estar preparada para esta função. 
Por este motivo, se faz necessário um maior envolvimento entre família e escola para buscar soluções aos problemas vivenciados no ambiente escolar. Diante de tal constatação faz necessário que a escola disponha de ações voltadas para a conscientização, prevenção e enfrentamento ao bullying e cyberbullying junto aos estudantes de maneira formal e sistemática durante todo o ano letivo, capaz de orientá-los acerca da cidadania, do respeito, fomentando relacionamentos saudáveis e uma cultura de paz, cumprindo assim com nossa missão de educar os jovens para serem cidadãos éticos, responsáveis e capazes de conviver em sociedade.
PARTICIPANTES
  Este projeto de ensino, abordando o tema “A Importância da Prevenção do Bullying nas Escolas” e sua contribuição no processo de ensino”, foi planejado para atender as dificuldades percebidas em um ambiente escolar no período do estágio, pois é nesse momento e até mesmo no conhecimento da educação é nota-se a importância de participação de todos os profissionais da educação na busca por melhorar cada dia mais a forma de conduzir o processo de ensino aprendizagem. 
  Para a elaboração do projeto de ensino, faz-se necessário a participação dos profissionais da educação, não somente dos professores pedagogos, mas de toda a gestão escolar, pois na elaboração do PPP – Projeto, Político Pedagógico, pode ser contempladas atividades de jogos escolares no calendário escolar, na busca por expandir a visão de jogos no contexto da educação e assim contribuir para o desenvolvimento motivacional dos alunos e até mesmo dos professores.    
             A participação deste projeto, poderá envolver a família a comunidade local, professores e alunos, todos voltados para o ambiente escolar, com objetivos de melhorar os problemas identificados quanto a participação dos alunos no seu processo de ensino aprendizagem. 
OBJETIVOS
 Esse projeto tem como objetivo buscar mecanismos para diminuir a violência nas escolas causadas por todo ou qualquer tipo de bullying. Compreender as questões e propor o diálogo com professor e os colegas da classe para que possamos nos aprofundar no assunto e assim achar meios de combater essa pratica que vem se tornando cada vez mais frequente no mundo e em nosso país, levando as vítimas a terem transtornos psicológicos, emocionais, danos físicos ou até mesmo a morte precoce.
 Explorar a curiosidade e exercitar a imaginação com as atividades criadas sobre esse tema, compreender o mal que essas práticas trazem ao próximo, e com esse projeto adotar conduta e atitudes que façam a diferença em seu convívio social.
 Mostra não apenas aos alunos, mas também a comunidade o que o bullying causa, e que as pessoas possam refletir sobre o assunto e mudem a maneira de falar e agir sobre o assunto, assim levando a certeza de que é preciso respeitar as diferenças promovendo a cultura da paz, a cooperação, socialização, o respeito a dignidade humana e a valorização das diferenças.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
 A prevenção do bullying nas escolas é importante porque a prática pode causar problemas graves e irreversíveis para as vítimas, como: 
· Depressão, ansiedade, fobia e isolamento social 
· Queda na autoestima e no rendimento escolar 
· Transtorno de ansiedade e síndrome do pânico 
· Sintomas físicos, como dores de cabeça, problemas de pele, dificuldade para dormir e distúrbios alimentares 
· Conduta agressiva e destrutiva 
· Dificuldade de socialização 
 O bullying pode ser motivado por preconceitos, principalmente raciais ou sociais. Quando não tratado, pode levar o jovem a tentar o suicídio. 
Para prevenir o bullying, é importante: 
· Implantar treinamentos específicos para professores e colaboradores 
· Incentivar a comunicação aberta 
· Ensinar a criança a agir em caso de comportamento de bullying 
· Educar para a não violência, para o respeito ao diferente e para a autoestima 
· Estar presente na vida escolar da criança 
· Manter-se atento à rotina escolar do filho e próximo à escola. 
REFERENCIAL TEÓRICO
 Ainda há muito que ser discutido e avaliado a respeito das causas do fenômeno bullying e das medidas de prevenção e enfrentamento. É comum citarem como causas características de um único ambiente ou dos próprios envolvidos. Alguns estudiosos desse fenômeno chegam a afirmar que o autor de bullying, por exemplo, manifesta esse tipo de comportamento por ser infeliz, ter baixa autoestima e se sentir desvinculado ou impotente em outras áreas da sua vida (Beaudoin, 2007).
 Diante disso, formas prontas de enfrentamento do bullying são criadas e levadas às escolas como se todos os contextos onde esse fenômeno ocorre fossem iguais. Muitas vezes essas medidas de enfrentamento colocam o fenômeno como sendo de responsabilidade judicial. São criados projetos de leis, disque denúncias, e a polícia entra na escola como uma forma de intimidação.
 É preciso pensar o bullying escolar como um fenômeno social, portanto as formas de enfrentamentoe das relações estabelecidas entre eles. Sendo assim, o enfrentamento e a prevenção de qualquer tipo de violência escolar devem partir de uma investigação in loco do fenômeno para que se possa intervir de acordo com cada realidade.
 O bullying como um fenômeno social de grande relevância, que possui características específicas, deve ser analisado a partir das peculiaridades de cada contexto, considerando a subjetividade dos envolvidos bem como as características sociais, culturais e econômicas de cada realidade.
 Logo, é preciso investigar os fatores que estão levando os estudantes a agirem de forma agressiva, interpretando o fenômeno da violência escolar de modo a compreender os problemas interpessoais e macrossociais, partindo da análise das relações existentes entre os diversos ambientes nos quais os indivíduos estão inseridos (Chiorlin, 2007).
 Para isso, é fundamental a presença do psicólogo escolar/educacional na escola, pois ele irá contribuir para o reconhecimento de comportamentos e atitudes que dificultam as relações interpessoais, que geram conflitos e que podem levar ao aparecimento de atos de violência e agressividade entre os alunos.
 A partir daí esse profissional será capaz de avaliar, analisar, refletir e provocar reflexões a respeito das interações sociais e dos conflitos existentes na dinâmica escolar. Desse modo, desenvolverá estratégias próprias de intervenção e prevenção, contribuindo para o desenvolvimento de competências e habilidades de todos os agentes educacionais envolvidos no contexto escolar.
 Logo, a inserção do profissional de Psicologia no ambiente escolar seria fundamental não só para trabalhar o desenvolvimento cognitivo, mas também o desenvolvimento emocional e pessoal dos estudantes e profissionais de educação, trazendo trabalhos preventivos com ênfase na cidadania, incentivando a solidariedade, a generosidade, a paz, a tolerância e o respeito às diferenças.
 Nessa perspectiva, o psicólogo atuaria na mediação de conhecimentos, valores, normas e atitudes positivas, auxiliando tanto os profissionais quanto os alunos a lidarem com suas emoções, criando espaços para a expressão de afeto e contribuindo para a reflexão e melhoria das relações sociais na escola.
REFERÊNCIAS
Abramoway, M. e cols. (2003). Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas Brasília: UNESCO.
Abramoway, M. e cols. (2005). Cotidiano das escolas: entre violências Brasília: UNESCO. Observatório de violência nas escolas. Ministério da Educação.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º Ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Assessório de Comunicação Social. – Brasília: MEC, ACS, 2005.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados (M. A. V. Veronese, Trad.).
Chiorlin, M. de O.(2007). A influência do bullying no processo de ensino-aprendizagem São Paulo: Ufscar. Recuperado: 16 set. 2009. 
FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª edição, Campinas, São Paulo, Verus editora, 2005 e 2004.
Marinho-Araujo, C. M., & Almeida, S. F. C. de. (2008). Psicologia Escolar: construção e consolidação da identidade profissional (2a ed.). Campinas, SP: Alínea.
SILVA, A. B. “bullying”: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.e das relações estabelecidas entre eles. Sendo assim, o enfrentamento e a prevenção de qualquer tipo de violência escolar devem partir de uma investigação in loco do fenômeno para que se possa intervir de acordo com cada realidade.
 O bullying como um fenômeno social de grande relevância, que possui características específicas, deve ser analisado a partir das peculiaridades de cada contexto, considerando a subjetividade dos envolvidos bem como as características sociais, culturais e econômicas de cada realidade.
 Logo, é preciso investigar os fatores que estão levando os estudantes a agirem de forma agressiva, interpretando o fenômeno da violência escolar de modo a compreender os problemas interpessoais e macrossociais, partindo da análise das relações existentes entre os diversos ambientes nos quais os indivíduos estão inseridos (Chiorlin, 2007).
 Para isso, é fundamental a presença do psicólogo escolar/educacional na escola, pois ele irá contribuir para o reconhecimento de comportamentos e atitudes que dificultam as relações interpessoais, que geram conflitos e que podem levar ao aparecimento de atos de violência e agressividade entre os alunos.
 A partir daí esse profissional será capaz de avaliar, analisar, refletir e provocar reflexões a respeito das interações sociais e dos conflitos existentes na dinâmica escolar. Desse modo, desenvolverá estratégias próprias de intervenção e prevenção, contribuindo para o desenvolvimento de competências e habilidades de todos os agentes educacionais envolvidos no contexto escolar.
 Logo, a inserção do profissional de Psicologia no ambiente escolar seria fundamental não só para trabalhar o desenvolvimento cognitivo, mas também o desenvolvimento emocional e pessoal dos estudantes e profissionais de educação, trazendo trabalhos preventivos com ênfase na cidadania, incentivando a solidariedade, a generosidade, a paz, a tolerância e o respeito às diferenças.
 Nessa perspectiva, o psicólogo atuaria na mediação de conhecimentos, valores, normas e atitudes positivas, auxiliando tanto os profissionais quanto os alunos a lidarem com suas emoções, criando espaços para a expressão de afeto e contribuindo para a reflexão e melhoria das relações sociais na escola.
REFERÊNCIAS
Abramoway, M. e cols. (2003). Escolas inovadoras: experiências bem-sucedidas em escolas públicas Brasília: UNESCO.
Abramoway, M. e cols. (2005). Cotidiano das escolas: entre violências Brasília: UNESCO. Observatório de violência nas escolas. Ministério da Educação.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º Ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente/ Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, Assessório de Comunicação Social. – Brasília: MEC, ACS, 2005.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados (M. A. V. Veronese, Trad.).
Chiorlin, M. de O.(2007). A influência do bullying no processo de ensino-aprendizagem São Paulo: Ufscar. Recuperado: 16 set. 2009. 
FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª edição, Campinas, São Paulo, Verus editora, 2005 e 2004.
Marinho-Araujo, C. M., & Almeida, S. F. C. de. (2008). Psicologia Escolar: construção e consolidação da identidade profissional (2a ed.). Campinas, SP: Alínea.
SILVA, A. B. “bullying”: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

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