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COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE FALA E ESCRITA PROCESSAMENTO DE PALAVRAS 18 a 20 meses combinam palavras: Primeiros passos ajudam a observar formas. Ex.: criança de classe média (pesquisa 3 crianças) Começam a juntar palavras em sentenças Colheram amostras em intervalos regulares Gravando ou fazendo anotações A linguagem telegráfica (substantivos, verbos, adjetivos) Nomeiam objetos (sopa, mãe) Pedem para repetir (mais, mais) Não existir (não sapato) Expressar posse (casaco papai) Localização (blusa cadeira) Ação (mamãe embora) Indicar qualidade (carro vermelho) 2 anos e 6 meses – ultrapassam duas ou três palavras 3 anos e 6 meses – juntam duas a três orações Depende da herança e do ambiente (2 anos a puberdade período sensível da língua) Linguagem se desenvolve no contexto das necessidades e desejos Crianças solucionam seus problemas interagindo com os pais. Psicogênese da Língua Escrita “Ler não é decifrar, escrever não é copiar.” Aquisição da linguagem escrita precede e excede os limites da escola. Autoconstrução -> confronto (e) na interação com o meio. Estudos de Emilia Ferreiro – Psicolingüística Importância de avaliar crianças antes de alfabetizar. Perceber os aspectos construtivos e não somente gráficos. Escrita sem ajuda escolar Tentativa de escrever Tentativa de desenhar – 2 anos e meio ou 3 anos Crianças de 4 a 6 anos – 5 níveis sucessivos Nível 1: Escrever é reproduzir traços típicos da escrita que a criança identifica como forma básica da mesma. Escrita imprensa Escrita cursiva Cada criança interpreta sua própria escrita Escrita aferida ao tamanho das coisas ou das pessoas Nome de um objeto pequeno Nome de um objeto grande A leitura da escrita é sempre global (letra vale pelo todo) Nível 2: Para poder ler coisas diferentes (atribuir significados diferentes), deve haver uma diferença objetiva nas escritas. Grafismo mais próximo das letras sem levar em conta as inversões Progresso cognitivo surgem formas fixas Escrita do nome ainda é global e não analisável Nível 3: Tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita (cada letra vale por uma silaba) Hipótese Silábica A escrita representa partes sonoras da fala Nível 4: Passagem da Hipótese Silábica para a Alfabética Exigência interna em conflito com a realidade externa Nível 5: Escrita alfabética final da evolução Caracteres da escrita correspondem a valores sonoros menores que a sílaba Hipótese Pré-Silábica A criança supõe que a escrita é outra forma de desenhar ou representar as coisas e usa desenhos, garatuja e rabiscos para escrever Supõe que escrita representa o nome dos objetos Coisas grandes devem ter nomes grandes, coisas pequenas devem ter nomes pequenos (realismo nominal) Escrever e desenhar tem o mesmo significado Não relaciona a escrita com a fala Precisa diferenciar a escrita do desenho (usamos letras para escrever) Como ajustar a escrita à fala? Hipótese Silábica A escrita representa a fala Pré-Silábica Silábica Silábica-Alfabética /transição (silaba não é uma unidade) Alfabética – começa a compreensão Transtornos da Linguagem Dislexia Dislalias Disortografia Dislexia Dificuldade de aprendizagem da leitura relacionada à identificação, compreensão e interpretação dos símbolos gráficos da leitura. (organização dinâmica com os circuitos cerebrais. Geneticamente determinada Dificuldade de distinguir sons parecidos Dificuldade na leitura e na escrita Problemas de percepção Bender – padrões neurológicos imaturos Campo do neurologista, fonoaudiólogo, optometrista, psicólogo e pedagogo. Dislalias Troca de fonemas, omissão, substituição. Disgrafias Distúrbio da escrita. Compreende: Rigidez do traçado. Relaxamento gráfico Impulsividade e instabilidade no traçado Esforço excessivo – precisão e lentidão Mecanismo da escrita compreende: Desenvolvimento da motricidade Desenvolvimento mental Desenvolvimento da linguagem Desenvolvimento sócio-afetivo
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