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577 
“II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de 
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na 
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração;” 
 
Ou seja, ainda que para empregos, o concurso público é uma exigência constitucional, daí o erro do 
quesito. 
 
 
Questão 19: FGV 
Maria foi aprovada em 32º lugar no concurso público para técnico administrativo da Câmara Municipal de 
determinada cidade do interior da Bahia, cujo edital previa 30 vagas para tal cargo efetivo. No último mês 
do prazo de validade já improrrogável do concurso, Maria ingressou com requerimento administrativo na 
Câmara, pleiteando sua convocação, eis que comprovou, com documentos idôneos, que dois candidatos 
que estavam na sua frente desistiram da nomeação e posse. 
 
Instado a ofertar parecer sobre a matéria de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, o Advogado Legislativo opinou pelo: 
a) indeferimento do pleito, eis que a candidata possui mera expectativa de direito à nomeação e posse, 
independentemente da desistência de candidatos aprovados na sua frente; 
b) indeferimento do pleito, eis que a candidata somente teria direito público subjetivo à convocação se 
estivesse dentro do número de vagas oferecidas no edital e durante o prazo de validade do concurso; 
c) indeferimento do pleito, eis que o ato e o momento da convocação de candidatos em concurso público 
são decididos de forma discricionária pelo Administrador, não podendo o Judiciário adentrar seu mérito; 
d) deferimento do pleito, eis que o direito à nomeação se estende ao candidato aprovado fora do número 
de vagas previstas no edital, no limite de 10% (dez por cento) a mais do número de vagas originariamente 
previstas; 
e) deferimento do pleito, eis que o direito à nomeação se estende ao candidato aprovado fora do número 
de vagas previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de 
candidatos classificados à sua frente. 
 
 
GABARITO: E 
 
Para o STF, o direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas 
previstas no edital, mas que passe a figurar entre as vagas em decorrência da desistência de candidatos 
classificados em colocação superior. RE 916.425 AgR. 
 
Aproveito para trazer outras situações já decididas pelo STF. 
 
 
No RE 837311/PI, o STF fixou a orientação de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo 
concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera 
automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital. 
Ficam ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da Administração, 
caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca 
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http://www.stf.jus.br/portal/inteiroTeor/obterInteiroTeor.asp?idDocumento=11478150

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