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Ações Estratégicas do NASF, RAS, HumanizaSUS e PNVS. · Ações estratégicas do NASF: 9 áreas estratégicas. atividade física/práticas corporais: As Práticas Corporais (PC) são práticas que estimulam a interação mente–corpo, proporcionam aos participantes maior consciência da sua integralidade enquanto ser humano, levando à melhoria da qualidade de saúde e de vida, atuando na promoção à saúde, prevenção e auxílio no tratamento de doenças e contribuindo também para a humanização dos serviços de saúde. Automassagem ou do-in, lian gong e tai chi chuan. práticas integrativas e complementares: O campo das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos , os quais são também denominados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa: práticas corporais, acupuntura. reabilitação: Identificação do tipo de deficiência; Encaminhamentos para serviços de reabilitação; Acolhimento, apoio e orientação às famílias, Realização de visitas domiciliares para avaliações, orientações, adaptações e acompanhamentos. alimentação e nutrição: Incentivo, apoio e proteção ao aleitamento materno, Realização da vigilância alimentar e nutricional (Sisvan), Desenvolvimento de programas de suplementação preventiva com micronutrientes (ferro, ácido fólico e vitamina A). saúde mental: Apoiar as equipes de SF na abordagem e no processo de trabalho referente aos casos de transtornos mentais, ressalta-se que deve haver a articulação entre as equipes de Nasf e Saúde da Família com as equipes de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), elaborar estratégias de intervenção e compartilhar o cuidado, ampliar o vínculo com as famílias e com a comunidade. serviço social: Desenvolver ações que garantam a escuta e acolhida dos usuários; Incentivar e contribuir no processo de fortalecimento da autonomia e da organização pessoal do usuário; Apoiar os usuários na construção e ressignificação de seu projeto de vida; saúde da criança/do adolescente e do jovem: identificação das crianças com sinais de perigo clínicos e encaminhamento IMEDIATO ao serviço de saúde mais próximo, vigilância do desenvolvimento infantil, visitas domiciliares a crianças em situação de risco, educação permanente dos profissionais de SF para as ações de puericultura; saúde da mulher: Atenção qualificada às mulheres com queixas ginecológicas em todas as fases dos ciclos de vida: infância, adolescência e fase adulta, Atenção às doenças infecciosas, como as DST, quando sempre devem ser abordados a família e/ou parceiro(as) sexuais; Atenção às doenças infecciosas, como as DST, quando sempre devem ser abordados a família e/ou parceiro(as) sexuais; Inclusão da visão de gênero, raça e etnias. assistência farmacêutica: Reuniões com as equipes de Saúde da Família; Reuniões entre a equipe do Nasf Gestão das Farmácias; Grupos de educação em saúde/atividades comunitárias; Visita domiciliar; Atendimento conjunto com outros profissionais de saúde. · RAS: (Atenção básica) Rede de atenção a saúde. O que são: São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010. Exemplos de RAS: Rede Cegonha, que tem um recorte de atenção à gestante e de atenção à criança até 24 meses. Rede de Atenção às Urgências e Emergências. Rede de Atenção Psicossocial (com prioridade para o Enfrentamento do Álcool, Crack, e outras Drogas). Função do RAS: Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado grau de descentralização e capilaridade. Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde. Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção das RAS. Produzir a gestão compartilhada da atenção integral. Articular também as outras estruturas das redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. Elementos constitutivos do RAS: População/região de saúde definidas, Estrutura operacional, Sistema lógico de funcionamento determinado pelo modelo de atenção à saúde. Importância do território adscrito para os RAS: é importante para o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. O que é Referência e contrarreferência: Referência e contrarreferência compõem um sistema organizador dos aparelhos de saúde, no sentido de permitir o acesso a todo o tipo de serviço oferecido pelo SUS. A atenção básica é considerada a “porta de entrada” do serviço de saúde, pois a depender da necessidade do usuário, o mesmo é referenciado para uma unidade com maior complexidade (unidade de referência). · Humaniza SUS: O que é: É uma política pública no SUS voltada para ativação de dispositivos que favoreçam ações de humanização no âmbito da atenção e da gestão da saúde no Brasil. Como valorizar a participação dos profissionais usuários e gestores: As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH que já apresentam resultados positivos. Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde. Incluir usuários e sua redes sociofamiliares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si. Diretrizes humaniza SUS: Acolhimento: É reconhecer o que o outro traz como necessidade de saúde. Gestão Participativa: expressa tanto a inclusão quanto a ampliação de novos sujeitos nas tarefas da gestão. Ambiência: criar espaços saudáveis e acolhedores e confortáveis; que respeitem a privacidade ; propiciem mudanças no processo de trabalho e encontro das pessoas. Clínica Ampliada e compartilhada: (matriciamento): ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para a abordagem clínica do adoecimento e sofrimento. Considera a singularidade do sujeito e a complexidade do processo saúde/doença. Princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos. Objetivo: Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização; Fortalecer iniciativas de humanização existentes; Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção; Macro objetivos: Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. O que ele busca: Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; Garantia dos direitos dos usuários; Valorização do trabalho na saúde; Gestão participativa nos serviços. · PNVS: POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE: O que é: A Política Nacional de Vigilância em Saúde é uma política pública de Estado e função essencial do SUS, tendo caráter universal, transversal e orientador do modelo de atenção nosterritórios, sendo a sua gestão de responsabilidade exclusivo do poder público. Quais os princípios: I- Conhecimento do território; II – Integralidade; III – Descentralização político-administrativa; IV – Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização; V – Equidade ; VI – Universalidade ; VII – Participação da comunidade ; VIII – Cooperação e articulação intra e intersetorial ; IX – Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em Saúde ; X – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade. Diretrizes da PNVS: I- Articular e pactuar responsabilidades das três esferas de governo; II – Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas; III – Construir práticas de gestão e de trabalho que assegurem a integralidade do cuidado, com a inserção das ações de vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde e em especial na Atenção Primária, como coordenadora do cuidado; IV – Integrar as práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental e em saúde do trabalhador e da trabalhadora e dos laboratórios de saúde pública; V – Promover a cooperação e o intercâmbio técnico científico no âmbito nacional e internacional; VI – Atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação, comunicação, monitoramento de riscos, doenças e agravos; VII – Detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública, observando o Regulamento Sanitário Internacional. Responsabilidades da União, Estado, Distrito Federal e Municípios: I- assegurar a oferta de ações e de serviços de vigilância em saúde, considerando o âmbito regional. II – Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos serviços de Vigilância em Saúde. III – orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços da vigilância em saúde. IV – monitorar o acesso às ações e aos serviços de vigilância em saúde. V – estabelecer e garantir a articulação sistemática entre os diversos setores responsáveis pelas políticas públicas, para analisar os diversos problemas que afetam a saúde e pactuar agenda prioritária de ações intersetoriais. VI – desenvolver estratégias para identificar situações que resultem em risco ou produção de agravos à saúde, adotando e ou fazendo adotar medidas de controle quando necessário. VII – promover a formação e capacitação em vigilância em saúde para os profissionais de saúde do SUS, respeitadas as diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. VIII – elaborar, em seu âmbito de competência, perfil epidemiológico, a partir de fontes de informação existentes e de estudos específicos, com vistas a subsidiar a programação e avaliação das ações de atenção à saúde.