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resumo de adm publica proxima prova

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ADM.PB. ORIGENS HISTORICAS. Afastamento dos ideais de justiça e o bem comum, e instaurado um governo de opressão e tirania, que recebeu o nome de Absolutismo; O ponto máximo do Absolutismo foi nos séculos XVI e XVII e culminou com a Revolução Francesa em 1789, que representou o fim desse governo tirano.
Fim da Revolução Francesa e a instituição da teoria da tripartição de poderes, inspirada por Montesquieu, o Estado absolutista foi transformado em um Estado de Direito inspirado nos ideais revolucionários e na teoria da divisão dos poderes. ADM PUBLICA; Sentido amplo - o próprio Estado. Note-se que, neste caso, a administração pública seria composta por três poderes independentes e harmônicos: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Constituição Federal“Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
Poder Judiciário Função típica: julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. Funções atípicas: as de natureza administrativa e legislativa. São órgãos do Poder Judiciário: Supremo Tribunal Federal (STF); Superior Tribunal de Justiça (STJ); Tribunais Regionais Federais (TRF); Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos estados e do DF.
Poder Legislativo: Funções típicas: legislar e fiscalizar Funções atípicas: administrar (organização interna) e julgar. Compõem o Poder Legislativo: Congresso Nacional: Câmara dos Deputados; Senado Federal; Tribunal de Contas da União. Poder Executivo: Função típica: administrar a coisa pública(república) Funções atípicas: legislar e julgar. Quais os poderes que existe, obrigatoriamente, na União, nos Estados e nos Municípios? R: LEGISLATIVO E EXECUTIVO. No município, união e estados os 3 poderes. ADM. Pública. Sentido restrito – administração direta e administração indireta. Note-se que, neste caso, a administração pública representa a máquina administrativa. Os serviços públicos, propriamente ditos, são aqueles prestados diretamente à comunidade pela Administração depois de definida a sua essencialidade e necessidade. Assim são privativos do Poder Público, ou seja, só a Administração Pública deve prestá-los. Exemplo: a preservação da saúde pública e os serviços de polícia. Os serviços públicos, chamados de serviços de utilidade pública, são aqueles que a Administração Pública reconhece a sua conveniência para a coletividade prestando-os diretamente ou delegando-os a terceiros, nas condições regulamentadas e sob o seu controle. Exemplo: o transporte coletivo, a energia elétrica, o serviço de telecomunicações e o fornecimento de água. Sentido objetivo (material ou funcional): a administração pública pode ser definida como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de direito público, para a consecução dos interesses coletivos. Sentido subjetivo (formal ou orgânico): pode-se definir administração pública, como sendo o conjunto de órgãos, agentes públicos e pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa. Administração pública – estrutura Decreto-lei nº 200/1967 Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. “Art. 4° A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. II -A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) Fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596,1987)”
Administração Direta ou centralizada – órgãos ligados diretamente ao poder central; É o mesmo que dizer desconcentração que é uma distribuição interna de competências. 		 Administração Indireta ou descentralizada – aquela composta por entidades que foram criadas com personalidade jurídica própria para realizar atividades de Governo que necessitam ser desenvolvidas de forma descentralizada; Decreto-lei nº 200/1967 “Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: III - Descentralização.”
Descentralização – formas: Outorga: criação de entidade para transferência de serviços públicos. Delegação: através de contrato ou ato unilateral transfere unicamente a execução do serviço sob a fiscalização do Estado.
Desconcentração é diferente de Descentralização.
Decreto-lei nº 200/1967 “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. Administração pública estrutura Decreto-lei nº 200/1967 “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969).”
Administração pública – estrutura Decreto-lei nº 200/1967 “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969).” IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596,de 1987).
Administração publica e seus princípios; Decreto-lei nº 200/1967 “Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: I. Planejamento. II. Coordenação. III.Descentralização. IV. Delegação de Competência. V. Controle. I –Planejamento; “Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos: a) plano geral de governo; b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual; c) orçamento-programa anual;( LOA.) d) programação financeira de desembolso, II –Coordenação; “Art . 8º As atividades da Administração Federal e, especialmente, a execução dos planos e programas de governo, serão objeto de permanente coordenação.”, III –Descentralização; “Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada. § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais: a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução; b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.” IV – Delegação de Competências; Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivode assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender. V – Controle; “Art. 13 O controle das atividades da Administração Federal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos, compreendendo, particularmente: a) o controle, pela chefia competente, da execução dos programas e da observância das normas que governam a atividade específica do órgão controlado; b) o controle, pelos órgãos próprios de cada sistema, da observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades auxiliares; c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e da guarda dos bens da União pelos órgãos próprios do sistema de contabilidade e auditoria.” Administração pública princípios constitucionais Constituição Federal de 1988 “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”;
Obediência a Lei LEGALIDADE restrita – o administrador só pode fazer o que é previsto e permito em lei, uma vez que administrar é prover os interesses públicos, assim caraterizados em lei, fazendo-os em conformidade dos meios e formas nela estabelecidos. IMPESSOALIDADE; Art. 5º CF. “todos são iguais perante a lei”. Art. 37. §1º. CF. “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” MORALIDADE; O administrador além de seguir o que a lei determina, deve pautar sua conduta na moral comum, fazendo o que for melhor e mais útil ao interesse público. Tem que separar, além do bem do mal, legal do ilegal, justo do injusto, conveniente do inconveniente, também o honesto do desonesto. É a moral interna da instituição, que condiciona o exercício de qualquer dos poderes, mesmo o discricionário. Art. 5º, LXXIII, CF – “...ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ..., à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.” Art. 37, § 4º, CF – “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.” Art. 85. “São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: V - a probidade na administração;” PUBLICIDADE; Publicidade é o dever da administração pública de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de fornecer informações que possua (em seu banco de dados). Art. 5º. XXXIII. CF. “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; Lei 12. 527 – Lei de Acesso a Informação “Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I. gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;” Exceção: preservação a intimidade (divórcio, adoção); segurança da sociedade ou do Estado (operações da Forças Armadas, atos de defesa do território nacional); inquérito policial (atos de investigação).EFICIÊNCIA; EC 19/98 – Reforma Administrativa. A atividade administrativa deve ser célere, organizada e com qualidade. Ex: fazer o que é preciso e da melhor forma possível. Princípio da Supremacia do Interesse Público; O interesse público têm SUPREMACIA sobre o interesse individual; Ocorrendo conflitos de interesses há de prevalecer o interesse público, isto é, aquele que atende um maior número de pessoas; OBS: essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos. Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade; Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo, “SEM EXAGEROS”. O administrador tem a árdua tarefa de estabelecer um coletivo e individual, através dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, a fim de que se possa chegar a um Estado ideal e democrático, onde esses interesses coexistam, ou ainda, convivam harmoniosamente. Princípio de Presunção de Legitimidade; Todo ato administrativo tem presunção de legitimidade. Uma vez existente, o ato administrativo será válido, ou seja, ficará revestido de uma presunção de que todos os elementos satisfazem integralmente os requisitos e condicionantes postos pelo ordenamento jurídico. Presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos de acordo com a lei. Princípio da Finalidade; A Administração Pública deve buscar sempre o interesse público e, em uma análise mais restrita, a finalidade determinada pela lei. É um elemento sempre vinculado. Abuso e Excesso de Poder; Abusar do poder é empregá-lo fora da lei, sem finalidade pública. No excesso de poder, o agente público atua sem competência, seja por sua total ausência, seja por extrapolar os limites da competência que lhe foi legalmente atribuída, assim, incorrendo em ofensa formal à lei. Desvio de Poder; No desvio de poder, a autoridade age dentro dos limites da sua competência, mas o ato não atende o interesse público, ferindo, portanto, os objetivos por ela definidos, razão pela qual incorre em violação da lei. Princípio da autotutela; Suma importância Administração Pública controla seus próprios atos. Aspecto da Legalidade: anular seus atos ilegais (anulação); Aspecto de mérito: revogar seus atos inoportunos (revogação). Princípio da autotutela; Súmula 473 do STF: “A Administração Pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se original direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.” Efeitos anulação ou revogação; “Ex tunc” – retroage (anulação – legalidade) “Ex nunc” – não retroage (revogação – conveniência e oportunidade). 
 1. O que envolve a transparência pública Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF LC nº 101/00; Principio Constitucional da Administração Pública art. 37 – Principio da Publicidade; Controles: interno, externo e social; Lei de responsabilidade fiscal LRF - LC nº 101/00; Transparência Fiscal, Orçamentária e Financeira da Administração Pública; ( os 03 pilares: 1-planejamento, 2-equilíbrio das contas, 3 –controle e fiscalização.) Transparência fiscal LRF, art. 48 São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o relatório resumido da execução orçamentária e o relatório de gestão fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.” Relatório resumido da execução orçamentária – RREO; LRF, art. 52 Composição: Balanço Orçamentário (por categoria econômica e por função) Demonstrativo analítico da execução orçamentária Apuração da Receita Corrente Líquida - RCL Receitas e despesas previdenciárias Resultado nominal Resultado primário Restos a pagar. Relatório resumido da execução orçamentária – RREO-CF/88 art. 165, § 3º - “O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.”; Relatório de gestão fiscal - RGF Art. 55. O relatório conterá: Verificação dos limites: Despesa total com pessoal Dívidas consolidada e mobiliária Concessão de garantias Operaçõesde crédito Medidas corretivas. Relatório de gestão fiscal - RGF Último quadrimestre: Disponibilidades de caixa em 31/12 Inscrições em RP Cumprimento do disposto LRF, art. 38, II e IV, b. (ARO ) Relatório de gestão fiscal - RGF LRF, art. 54 Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal” Prestação de contas Constituição Federal, art. 70, § único Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a união responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Prestação de contas Evidenciará: -Desempenho da arrecadação em relação a previsão.(explicar o porque da previsão foi aquém . planejar é essencial.). -Providências p/ fiscalização das receitas e combate a sonegação.- Recuperação administrativa e judicial de créditos.- Medidas de incremento das receitas tributárias e de contribuições. Audiência pública LRF – art. 9º, § 4o Até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no § 1o do art. 166 da Constituição ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.” art. 37 cf 88 – principio da publicidade; é o dever da administração pública de manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive de fornecer informações que possua (em seu banco de dados). Tipos de controles; Controle Externo(judicial legislativo), Controle Interno(administraivo) e Controle Social. Controle externo e interno CF/1988 Art. 31. “A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver. § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.” Controle externo e interno CF/1988. Art. 70. “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.” Controle externo e interno CF/1988. Art. 74. “Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.” Controle externo, O Tribunal de Contas é o órgão responsável pela fiscalização dos gastos públicos. No âmbito federal, a responsabilidade é do Tribunal de Contas da União (TCU); Nos âmbitos municipal e estadual, na maioria dos casos, a responsabilidade é dos Tribunais de Contas dos estados (TCE’s). Controle social Controle exercido pela sociedade sobre o governo. Para exercer o controle social, o cidadão pode acionar órgãos de controle como o Tribunal de Contas, o Ministério Público, a Controladoria Geral do Estado, entre outros. Controle social, Qualquer cidadão pode participar da fiscalização dos recursos públicos. Uma das formas de se contribuir é denunciando irregularidades na aplicação desses recursos ao Tribunal de Contas do seu estado. A maioria dos Tribunais dispõe de Ouvidoria, órgão responsável pelo recebimento de sugestões, críticas e reclamações dentro da área de atuação dos TC’s. Controle social Através da atuação junto aos conselhos municipais, entidades que têm a missão de fiscalizar a gestão pública na sua área específica de atuação (conselho de saúde, educação, assistência social, etc.). Os conselhos, por sua vez, também podem acionar o Tribunal de Contas, denunciando as irregularidades verificadas. 2. Importância da transparência pública Transparência das Contas Públicas pode inibir a prática da corrupção na gestão pública através da influência do controle social. A sociedade pode exercer a sua cidadania, o que levará a pressionar os gestores públicos a atenderem à legalidade e a realizarem uma administração responsável. 3. Lei de acesso a informação Em 14 de dezembro de 1946 uma das primeiras resoluções adotadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas dizia que: A liberdade de expressão é um direito humano fundamental e (...) fundamento de todas as liberdades com as quais as Nações Unidas são comprometidas. Objetivo: assegurar o acesso dos cidadãos às informações dos órgãos públicos. 3. Lei de acesso a informação A questão introduzida pela Assembleia Geral da ONU é ainda hoje o argumento chave em favor da liberdade de informação, uma vez que: As pessoas não podem fazer escolhas reais, em qualquer área de suas vidas, se não estiverem bem informadas. Por isso, o acesso à informação é requisito fundamental para o exercício pleno dos direitos e liberdades do homem e da consolidação da democracia.” CITAR AUTOR Lei 12. 527 – Lei de acesso a informação Acesso a informação é a regra, e o sigilo passa a ser exceção. Art. 6 o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I. Gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação;” Lei 12. 527 – Lei de acesso a informação Art. 5º. XXXIII. CF. “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; Fatos e eventos marcantes na administração pública; 1. Legislação. 2. Finanças públicas. 3. Reformas administrativas. 1. Legislações 1964 – Lei nº 4.320 - Institui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Considerada por muitos uma espécie de “Estatuto das Finanças Públicas”. Contribuiu para os avanços na gestão pública brasileira em sua época (décadas de 60 e 70). 1. Legislações 1964 – Lei nº 4.320: Hoje, termos como transparência, eficiência, eficácia e efetividade ecoam num ambiente de aclamação por políticas públicas que atendam às reais necessidades da sociedade. 1. Legislações Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP: estabeleceu o novo plano de contas (PCASP) a ser aplicado nas contabilidades de todos os órgãos da administração pública a partir do ano de 2013, incorporando, também, aperfeiçoamento dos atuais demonstrativos contábeis (DCASP), previstos na Lei Federal nº 4.320/64, e inserindo outros, tais como: a Demonstração do Fluxo de Caixa, a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido e a Evidenciação de Custos. 1. Legislações 1988 - Constituição Federal do Brasil: I. Após o período de ditadura civil-militar, nos anos de 1964 a 1985, houve a necessidade de devolver ao povo todos os direitos que haviam sido retirados deles durante o processo ditatorial. II. No dia 5 de outubro, era promulgada a Constituição Federal, que tinha como objetivo garantir os direitos sociais, econômicos, políticos e culturais. III. Conhecida como a Constituição Cidadã. 1. Legislações IV. Títulos da Constituição Federal de 1988; Título I – Princípios Fundamentais Título II – Direitos e Garantias Fundamentais Título III – Organização do Estado Título IV – Organização dos Poderes Título V – Defesa do Estado e das Instituições Título VI – Tributação e Orçamento Título VII – Ordem Econômica e Financeira Título VIII – Ordem Social Título IX – Disposições Gerais. 1. Legislações 1993 Lei 8.666 – Lei de Licitaçõese Contratos - Fundamento legal: I. “Art. 22 Compete privativamente à União legislador sobre: XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.” 1. Legislações II. Art. 37. XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes... III. Art. 173. § 1º . III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública” (BRASIL, 1988). 1. Legislações Subordinam-se a Lei de Licitações: Órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 1. Legislações A Lei de Licitações contempla: I. Princípios; II. Modalidades de licitações: convite, tomada de preços, concorrência, concurso e leilão (limites e prazos); Pregão: Lei nº 10.520/2002. III. Dispensa de licitação; IV. Inexigibilidade de licitação; V. Contratos Administrativos; VI. Sanções. 1. Legislações 2000 Lei nº 101 – Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, lei que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, regulamenta o artigo 165, §9º da Constituição Federal I. Desmando de gestores da administração pública; II. Apropriação indevida do patrimônio público; III. Falta de mecanismos reguladores e de controle da gestão de arrecadação; IV. Surge a LRF com base em leis de outros países e foco na substituição da administração pública burocrática pela gerencial, assim com aumento de eficiência na prestação de serviço a sociedade; 1. Legislações V. A palavra responsabilidade, que advém “de responder”, do latim “respondere”, atraído no significado de responsabilizar-se, garantir, cumprir as obrigações que adquiriu, assumir o pagamento do que se obrigou ou do ato praticado, ou seja, é a obrigação de responder pelas consequências dos próprios atos praticados. VI. Introdução ao conceito de transparência onde se exige da administração pública ampla divulgação de seus planejamentos, de seus resultados e atos praticados. 2. Finanças públicas A história principal do orçamento no Brasil começa por volta do ano de 1960, com a construção da capital do país, Brasília, quando foi necessário um endividamento para que se concretizasse a iniciativa do Presidente Juscelino Kubitschek. Em 1964, temos a aprovação da Lei nº 4.320, a qual rege o Direito Financeiro, em meio ao regime militar do então Presidente Castelo Branco. 2. Finanças públicas 1986 - José Sarney assume a presidência e institui o plano cruzado como tentativa de organizar as finanças, como acordado com o Fundo Monetário Internacional - FMI. Criação da Secretaria do Tesouro Nacional – STN - e implantação do sistema integrado, o SIAFI (considerado como referência mundial). 1988 - Nova Constituição Federal e com ela o planejamento através do Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei de Orçamento Anual - LOA (princípios). No final da década de 80, a inflação chega em 2000% a.a., resumindo, o dinheiro perde o seu valor. 2. Finanças públicas Na década de 90, assume o Presidente Fernando Collor de Melo. Neste momento é retido o dinheiro da população e com isso inflação começa a diminuir. Em 1991, sai de 2000% a.a. para 492% a.a.. 1992 - Movimento dos Caras Pintadas e marco na contabilidade com a Resolução nº 750 do CFC, consolidando as práticas contábeis. 2. Finanças públicas Plano Real e a inflação chega a 22% a.a. O novo Presidente Fernando Henrique Cardoso realiza a 2ª tentativa de reajustamento das finanças públicas brasileira. Renegociar as dívidas. Regulamentação de limites com despesa de pessoal: LC nº 82/95 – Lei Camata. LC nº 96/99. Encerra-se a década de 90 com a inflação em 6%a.a. 2. Finanças públicas Crise mundial e Brasil altamente endividado. Previsão Legal, CF/88, art. 163, dispõe sobre LC que regulamentará sobre Finanças Públicas. 2001 - Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. Tanto União quanto estados, municípios e Distrito Federal começam a controlar seus limites de endividamento, gastos com pessoal, operações de créditos e garantias, pois passa a existir a responsabilização das pessoas com os recursos públicos. 3. Reformas administrativas 1995 - Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado. Emenda Constitucional nº 19/98: Implantação plena dos postulados da administração gerencial; Introdução no texto constitucional (caput do art. 37) do princípio da eficiência; Revisão de regras de estabilidade; Modificações no regime de remuneração; Contrato de gestão; Agências reguladoras e agências executivas. Contrato de Gestão - É o ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta, indireta e entidades privadas qualificadas como organizações sociais (OS), para lhes ampliar a autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos. Antes da emenda eram previstos apenas em Decretos. 3. A principal função do contrato de gestão é a fixação de metas, assim como a definição dos mecanismos de avaliação de desempenho e controle de resultados das atividades da organização social” (Pronunciamento do STF, Ministro Gilmar Mendes, em seu Voto-Vista da Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1. 923-5, no Distrito Federal, em 1º de agosto de 2007). Agências Reguladoras – é uma pessoa jurídica de Direito Público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, petróleo e outros. 3. Agências Executivas – qualificação dada à autarquia, fundação pública ou órgão da administração direta que celebre contrato de gestão com o próprio ente político com o qual está vinculado. Atuam no setor no qual predominam atividades que, por sua natureza, não podem ser delegadas a instituições não estatais, como fiscalização, exercício do poder de polícia, regulação, fomento, segurança interna e outras. AGENCIAS REGULADORAS EXECUTIVAS tem regime especial e seus dirigentes são estáveis e tem mandatos fixos.

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