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Pediculose Parasitologia Alunos HANNA VICTÓRIA RODRIGUES COSTA HIGO FERREIRA ROCHA ISABELA CRISTINNY MENDES SAMPAIO ITALO DA SILVA SALVIANO MACEDO IVAN CAMILO DA SILVA JOÃO DAVI ALMEIDA LEONEL JULIANA SIDNEY DA SILVA ETIOLOGIA E PATOGÊNIA Agente etiológico: Pediculus humanus (capitis e corporis/humanus) Pthirus pubis Ovo - Lêndea Fêmea Macho EPIDEMIOLOGIA Pediculose do couro cabeludo (Pediculus humanus capitis): Afeta principalmente crianças em idade escolar (3 a 12 anos) devido ao contato próximo. É mais prevalente em áreas urbanas e climas temperados e tropicais. Pediculose do corpo (Pediculus humanus corporis): Está associada a condições de higiene precária, sendo mais comum em pessoas em situação de vulnerabilidade, como moradores de rua e refugiados. Também pode atuar como vetor de doenças infecciosas. EPIDEMIOLOGIA Pediculose pubiana (Pthirus pubis): Transmitida predominantemente por contato sexual, afetando principalmente adultos jovens. Pode estar associada a múltiplos parceiros sexuais e, raramente, ser transmitida por fômites. MORFOLOGIA 1. Pediculus humanus capitis (piolho da cabeça): Corpo alongado e ovalado, cerca de 2-3 mm de comprimento, seis pernas com garras para se agarrar aos fios de cabelo e cabeça pequena com antenas curtas. MORFOLOGIA 2. Pediculus humanus corporis (piolho do corpo): corpo semelhante ao do piolho da cabeça, mas ligeiramente maior, cerca de 3-4 mm de comprimento, seis pernas com garras para se agarrar às fibras da roupa e cabeça semelhante à do piolho da cabeça. MORFOLOGIA 3. Pthirus pubis (piolho púbico): corpo achatado e arredondado, cerca de 1,5-2 mm de comprimento, seis pernas com garras fortes para se agarrar aos pelos pubianos e cabeça mais larga com antenas mais longas. CICLO E TRANSMISSÃO Ovo: Os ovos, chamados de lêndeas, são depositados pela fêmea do piolho próximos da raiz dos cabelos. Os ovos são envoltos por uma espécie de cola que os adere aos fios de cabelo. A incubação dos ovos dura de 4 a 14 dias Ninfa: • Após a eclosão, surgem as ninfas, que são piolhos na fase inicial. As ninfas passam por três estágios até se tornar adultas O desenvolvimento da ninfa até a fase adulta dura cerca de 9 a 12 dias Adulto: Após se tornar adulta, a fêmea já pode se reproduzir Se a infestação não for tratada, o ciclo se repetirá a cada 3 semanas TRANSMISSÃOO piolho não pula nem salta, ele se arrasta. Por isso, só é transmitido por meio de contato direto entre a pessoa infectada e a não infectada A transmissão devida a compartilhamento de objetos pessoais, coто escova de cabelo e roupa de cama, é mais rara. Porém, ao pentear o cabelo seco é possível produzir eletricidade estática que pode lançar os insetos a até um metro de distância. SINAIS E SINTOMAS PEDICULOSE CAPILAR PEDICULOSE CORPORAL Principal sintoma é a coceira aguda causada pelas picadas do piolho na pele, podendo alcançar outras partes de trás da cabeça da orelha até o pescoço. Manchas hemorrágicas; coceira aguda; pápulas; E dependendo da intensidade da coceira, pode causar o espessamento da pele e escoriações que podem levar a uma infecção bacteriana superficial. PEDICULOSE PUBIANA Coceira principalmente em volta das partes inferiores do corpo como a área púbica e as coxas - podem causar uma inflamação dos linfonodos na região da virilha. Também pode ocorrer uma infecção secundária em outras partes peludas como o peito, as axilas, e a barba. Os locais onde se alimentam se destacam por manchas escuras em locais picados devido a propriedade anticoagulante da saliva do parasita. DIAGNÓSTICO O diagnóstico da pediculose é clínico, feito pela observação direta dos piolhos vivos e/ou lêndeas (ovos) nos cabelos ou pelos do corpo. – Cabeça – Pediculus humanus var. capitis (piolho da cabeça) – Tronco – Pediculus humanus var. corporis (piolho do corpo); – Púbis – Phthirus pubis (chato) TRATAMENTO Pediculicidas tópicos - Permetrina 1%, Malation, Dimeticona Pente fino em cabelos úmidos para remoção de piolhos e lêndeas. Ivermectina oral (200 mg/kg, repetir após 7 dias) para casos resistentes. Higienização de roupas, lençóis e objetos pessoais com água quente ou isolamento por 48 horas. PROFILAXIA Evitar compartilhamento de objetos pessoais (pentes, bonés, roupas). Inspecionar regularmente crianças e familiares. Educação e conscientização sobre a identificação precoce. Uso de produtos preventivos, como repelentes capilares à base de óleos essenciais Pediculose Pubiana (chato): sintomas e tratamento - MD.Saúde. Disponível em: . Pediculose púbica - APF. Disponível em: . Acesso em: 9 mar. 2025. ALVES, B. / O. / O.-M. Pediculose da cabeça (piolhos) | Biblioteca Virtual em Saúde MS. Disponível em: . DIGITAL, J. A. Pediculose: saiba mais sobre essa doença causada por parasitas – ProntoPele. Disponível em: . CDC. CDC - DPDx - Pediculosis. Disponível em: . Atlas Virtual de Parasitologia - Pediculose. Disponível em: BARBOSA, J. V.; PINTO, Z. T. Pediculose no Brasil. Entomología y Vectores, v. 10, n. 4, p. 579--586, 1 jan. 2003. Pediculose (Piolho). Disponível em: . Pediculose: o que é, como identificar e tratamento. Disponível em: . Qual o tratamento para pediculose (piolho)? – BVS Atenção Primária em Saúde. Disponível em: . DREW, D. J. Piolho-da-púbis - Fatos, dieta, habitat e fotos em Animalia.bio. Disponível em: . Acesso em: 9 mar. 2025. BIBLIOGRAFIA