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Prática semana 2

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Thiago Fraga dos Santos	Semana 2	Prática Simulado 2
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __________VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO
	GISLAINE DA SILVA, brasileira, viúva, portadora da cédula de identidade nº 123456-9 e da CTPS nº 12345, série 111-RJ, inscrita no CPF/MF sob o nº 444.333.222-11, PIS nº______, filha de ______, residente e domiciliada na Rua dos desempregados, nº 12, Bairro Afastado, Rio de Janeiro, CEP _______, vem, por meio de seu advogado com endereço profissional na rua _____, bairro, cidade, UF, CEP____, onde recebe notificações conforme artigo 106, I do NCPC ajuizar:
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, em face de SALÃO SEMPRE BELA EIRLI, inscrita no CNPJ sob o Nº 33.011.555/0001-00, tendo com principal estabelecimento a Rua dos Prazeres, nº1, loja A, Ipanema, Rio de Janeiro. CEP___ pelos fatos e fundamentos que a seguir expostos:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente requer, a concessão da gratuidade de justiça, visto que a autora não possui condições de arcar com as cutas do processo, sem prejuízo de seu sustento e da sua família nos termos do artigo 2º, parágrafo único da Lei 10160/50 c/c 790,§ 3º da CLT.
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
A reclamante não se submeteu à Comissão de Conciliação Prévia em razão das liminares conferidas em ADINS (Adins 2139 e 2160-5) que faz prevalecer o artigo 5º, inciso XXXV da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, garantindo assim, o acesso à Justiça.
DOS FATOS 
A reclamante foi admitida em 1997 pela reclamada para exercer a função de Manicure, percebendo o salário mensal de R$ 700,00, cumprindo a jornada de trabalho das 8 h às 17 h de segunda a sexta de forma pessoal e subordinada a seus superiores hierárquicos e no ano de 2007 foi desligada sem aviso. 
Como bem referido acima, a reclamante prestou serviço para a reclamada pelo tempo corrente de 10 anos, mesmo sendo inegável o vínculo nem ao menos foi preenchida e assinada a sua Carteira de Trabalho, dessa forma não possibilitando o recolhimento devido ao FGTS, respectivos descontos previdenciários. 
No período trabalhado a reclamada jamais pagou o 13º salário a reclamante e nem tampouco gozou de férias e a além disso a reclamante ao ser desligada de sua função não recebeu nenhuma verba rescisória. 
Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos da Reclamante.
DOS FUNDAMENTOS
DO VINCULO EMPREGATICIO 
Conforme exposto a reclamante prestou serviço de natureza não eventual a reclamada sob subordinação e mediante salário com base no art. 3° da CLT que estabelece todos os requisitos necessários para que um individuo seja reconhecido como empregado, durante o período esteve presente todas as características do vínculo de emprego, quais seja a pessoalidade, onerosidade, subordinação e não eventualidade.
Dessa forma, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício, para que a reclamada proceda à anotação da CTPS da reclamante, surtindo todos os efeitos legais, como pagamento referente a todas as verbas rescisórias e indenizatórias, advindas da rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, bem como a liberação das guias de seguro-desemprego ou pagamento de indenização correspondente.
DO AVISO PRÉVIO 
O reclamante não foi avisado de sua demissão conforme exigido pela legislação que são 30 dias de antecedência conforme artigo 7º, XXI da CRFB e redução da jornada laboral em duas horas diárias ou sete dias corridos com base no art. 48 da CLT. A reclamada não cumpriu a determinação legal, pelo que deve ser condenada ao pagamento do aviso prévio segundo art.487 CLT
A reclamante faz jus, portanto, ao recebimento do Aviso Prévio indenizado.
DAS FÉRIAS + 1/3
A reclamante tem direito a receber férias, acrescido do terço constitucional, em conformidade com o artigo 130 caput c/c art. 146, parágrafo único da CLT e art. 7°, XVII da CF/88.
O parágrafo único do art. 146 da CLT, prevê o direito do empregado ao período de férias na proporção de 1/12 por mês trabalhado, sendo assim, a reclamante tem direito a receber as férias no período entre 2002 a 2007
DO 13° SALARIO
A reclamada, não pagou ao reclamante as verbas relativas à gratificação natalina, como vislumbrado pelo art.7.º VIII, da CF, devendo se compelido ao pagamento dos valores dos referidos títulos por ocasião da condenação. 
DO FGTS + MULTA DE 40%
Diz o art.15 da lei 8036/90 que todo empregador deverá depositar até o dia 7 de cada mês na conta vinculada do empregado a importância correspondente a 8% de sua remuneração devida no mês anterior.
Sendo assim, cabe direito a reclamante contra a Reclamada a efetuar os depósitos correspondentes todo o período da relação de emprego, tendo em vista que a CTPS da Reclamante não foi sequer assinada.
Além disso, por conta da rescisão injusta do contrato de trabalho, deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, de acordo com §1° do art.18 da lei 8036/90 c/c art. 7°, I, CF/88.
DO SEGURO-DESEMPREGO
O reclamante por não ter a sua CTPS assinada pela reclamada, assim como não recebeu o comunicado de dispensa, o que o impediu de pleitear o seguro-desemprego. Destarte, a reclamada é obrigada a indenizá-lo com o pagamento das cotas do seguro-desemprego a que tem direito.
DOUTRINA
JURISPRUDENCIA
DOS PEDIDOS
Diante das considerações expostas, requer:
 seja deferido o benefício da gratuidade de justiça
 A notificação da Reclamada para comparecer a audiência a ser designada para querendo apresentar defesa a presente reclamação e acompanhá-la em todos os seus termos, sob as penas da lei.
 Seja julgado procedente a presente Reclamação, declarando o vínculo empregatício existente entre as partes com a devida anotação na CTPS
Seja julgado procedente o pedido de pagamento do aviso prévio
Seja julgado procedente o pedido 13º salário,
Seja julgado procedente o pedido férias proporcionais + 1/3 
Seja julgado procedente o pedido os depósitos de FGTS de todo o período acrescido de multa de 40% a título de indenização; 
Seja julgado procedente o pedido indenização correspondente ao seguro-desemprego
9. Pagar honorários advocatícios no patamar de 15% sobre a condenação;
Além disso, condenar a Reclamada ao pagamento da multa prevista no § 8°, do art. 477 da CLT, e, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa do art.467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios.
Requer, ainda, seja a Reclamada condenada ao pagamento das contribuições previdenciárias devido em face das verbas acima requeridas, visto que caso tiverem sido pagas na época oportuna, não acarretariam a incidência da contribuição previdenciária.
Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos, notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal.
DAS PROVAS
 requer a produção de todas as provas em direito admitida na amplitude do artigo 269 do NCPC em especial documental, testemunhal pericia e etc.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$100.000,00 para efeitos fiscais.
Nestes termos, pede deferimento.
Cidade, data
ADVOGADO
OAB

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