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Phylum Echinodermata Os Echinodermata são os invertebrados marinhos mais conhecidos das pessoas. São mais de 7000 spp viventes de lírios do mar (Crinoidea), ofiúros (Ophiuroidea), estrelas do mar (Asteroidea), ouriços do mar, bolachas do mar (Echinoidae) e pepinos do mar (Holothuroidea) Seu tamanho varia de 1 cm a mais de 1 m de diâmetro em algumsa spp de estrelas do mar ou 2 m em alguns holotúridos São exclusivamente marinhos, bentônicos, vivendo em todas as profundidades, provavelmente foram incapazes de invadir os ambientes de água doce e terrestre devido à seu sistema de trocas gasosas cutâneo e a ausência de sistema excretor e osmoregulador Desempenham papéis ecológicos importantes como predadores e pastadores, em alguns ambientes podem ser responsáveis por 95% da biomassa Plano básico de Echinodermata Possuem um endoesqueleto calcário mesodérmico, composto por ossículos individuais únicos, cada ossículo deriva de um único cristal de calcita e se desenvolve como uma malha aberta, chamada “estereoma”, os espaços da malha são preenchidos por tecido vivo, o estroma. O endoesqueleto produz vários tipos de espinhos e uma estrutura chamada “pedicelária” Os adultos apresentam simetria pentarradial secundária, derivada da condição bilateral observada nas larvas (quando presentes), corpo organizado em um eixo oral-aboral Os equinodermos combinam a simetria radial com o hábito de vida livre, plano corporal bem desenvolvido e endoesqueleto mesodérmico O sistema nervoso não centralizado oferece uma percepção do ambiente em toda a volta do corpo Deuterostômios típicos, com clivagem radial, mesentoderme, enterocoelia (celoma tripartite) e blastóporo origina o ânus Tubo digestivo completo, exceto em Ophiuroidea que sofreu perda secundária do intestino e ânus. Sistema excretor e osmoregulador ausentes Sistema circulatório, quando presente, é composto por um sistema hemal derivado de cavidades e seios celômicos Sistema nervoso difuso, descentralizado, geralmente formado por um anel nervoso, uma rede de nervos e nervos radiais. Está organizado em 3 redes principais: Ectoneural, oral, principalmente sensorial Hiponeural, oral profundo, basicamente motor Entoneural, reduzido ou ausente nos diferentes grupos, exceto em Crinoidea onde é o componente nervoso principal e desempenha funções motoras e sensoriais Apresentam uma sistema aqüífero (ambulacral) único em equinodermos, composto de uma série complexa de canais preenchidos com fluídos, geralmente visível externamente como pés ambulacrais musculares Muito de sua biologia está relacionada ao sistema aqüífero, que é derivado da porção esquerda da mesocoele. O sistema complexo de canais e reservatórios ajudam no transporte interno e operam hidraulicamente projeções musculares, os “pés tubulares ou pés ambulacrais”, com funções como trocas gasosas, alimentação, aderência, percepção sensorial e locomoção Partindo da boca no centro da placa oral, estão fileiras de pés ambulacrais, associadas às fendas ambulacrais. Essas fendas definem os raios do corpo (ambúlacros), os raios entre dois ambúlacros são ditos interambulacrais O madreporito é a abertura do sistema aqüifero e serve como marco de orientação do corpo A excreção e realizada em parte por difusão através da parede do corpo, também há remoção de resíduos nitrogenados através de celomocitos. De forma geral os equinodermos mantêm-se isotônicos com o meio Os equinodermos têm diferentes graus de capacidade de regeneração, em pelo menos um gênero de estrelas do mar (Linckia) um braço pode regenerar um indivíduo completo, resultando portanto uma forma de reprodução assexuada Alguns asteróides e ofiuróides se reproduzem assexuadamente por meio de fissiparidade São na maioria dióicos, mas são observados hermafroditas em Asteroidea, Holothuroidea e principalmente Ophiuroidea. O sistema reprodutivo é simples e está intimamente relacionado com derivativos celômicos. As gônadas estão acomodadas em seios genitais revestidos por peritônio Desenvolvimento indireto ou direto, ovos isolécitos com pouco vitelo, exceto nas spp com desenvolvimento direto, clivagem radial, holoblástica, coeloblástula espaçosa. Chaetognatha 100 spp conhecidas, todas marinhas, a maioria planctônica, o tamanho varia de 0,5 -12 cm, predadores carnívoros Bilaterais, deuterostômios, com corpo alongado, trimérico formado por cabeça, tronco e cauda pos-anal, separados por septos transversais. A cabeça possui uma protocoele simples, o tronco e cauda com um par de unidades celômicas, mesocoele e metacoele respectivamente Corpo com quilhas laterais e caudais, com raios de sustentação (derivados da membrana basal da epiderme?!) Boca circundada por grupos de espinhas e dentes usadas na captura de prezas. A boca está inserida ventralmente no vestíbulo. Uma prega anterolateral da parede do corpo forma um capuz retrátil que pode encobrir o vestíbulo Musculatura longitudinal organizada em quadrantes e musculatura circular ausente Sistemas de trocas gasosas e excretor ausentes Sistema hemal pouco desenvolvido entre o peritônio e os órgãos e tecidos por ele recobertos Tubo digestivo completo, ânus ventral na junção do tronco com a cauda. Deglutição por meio de faringe muscular Sistema nervoso com gânglio cerebral (dorsal) e subentérico (ventral) grandes, conectados por nervos conectivos circumentéricos. Tufos de cílios na superfície do corpo detectam vibrações na água. Um anel ciliar anterior (corona ciliata) localizado dorsalmente na junção da cabeça com tronco de função desconhecida. Ocelos com estrutura única no grupo, de origem desconhecida Hermafroditas, desenvolvimento direto. Clivagem radial, igual e holoblástica. Mesoderme e cavidades corporais de origem enterocoelica. O blastóporo demarca a porção posterior do corpo, embora tanto a boca quanto o ânus se formam secundariamente, após o fechamento do blastóporo
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