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CIRCUITOS RC, RL E RLC Profº Cezar Carvalho de Arruda Grupo: Davi Garcia Luca R.A.: C108197 Denilson Araujo R.A.: C01BEE9 Pedro Martins R.A.: C373303 Alex Jr Aparecido R.A.: C0009F4 Fabiano da Costa Pereira R.A.: C343285 Reginaldo Biaggi Vicente R.A.: C330AI7 Gustavo Douglas Vicente R.A.: B620HI2 Edemir dos Santos R.A.: C093JH2 São José do Rio Pardo Setembro de 2015 SUMÁRIO PAG 1 – INTRODUÇÃO 02 2 – OBJETIVO 07 3 – MATERIAIS E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 08 4 - GRÁFICOS 14 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 ANEXOS 17 1- INTRODUÇÃO Circuitos RL em série Em circuitos RL pode-se determinar uma impedância que é a mistura da parte real (resistor) com a parte imaginária (indutor). O indutor gera uma oposição à passagem de corrente elétrica, essa oposição é conhecida como reatância indutiva, e está diretamente ligado ao valor do indutor e a frequência que este indutor está submetido, podendo ser calculado pela equação abaixo. O circuito da figura 1.1 ilustra um circuito RL e a associação da resistência com a reatância indutiva gera uma impedância no circuito, no qual pode ser determinada pela equação abaixo. Figura 1.1 – Circuito RL. O diagrama de impedância do circuito pode ser visualizado na figura 1.2. Figura 1.2 – Diagrama de impedância do circuito. Dividindo a tensão da fonte do circuito pela impedância pode-se determinar a corrente do circuito, e multiplicando a resistência ou a reatância indutiva pela corrente pode -se determinar a tensão em cada componente e a soma fasorial das tensões em cada componente determina-se a tensão da fonte, conforme o diagrama de fase da figura 1.3. Figura 1.3 – Diagrama de fase. Circuitos RC em série Em circuitos RC pode-se determinar uma impedância que é a mistura da parte real (resistor) com a parte imaginária (capacitor). O capacitor gera uma oposição à passagem de corrente elétrica, essa oposição é conhecida como reatância capacitiva, e está diretamente ligado ao valor do capacitor e a frequência que este capacitor está submetido, podendo ser calculado pela equação abaixo. O circuito da figura 1.4 ilustra um circuito RC e a associação da resistência com a reatância capacitiva gera uma impedância no circuito, no qual pode ser determinada pela equação abaixo. Figura 1.4 – Circuito RC. O diagrama de impedância do circuito pode ser visualizado na figura 1.5. Figura 1.5 – Diagrama de impedância do circuito RC. Dividindo a tensão da fonte do circuito pela impedância pode-se determinar a corrente do circuito, e multiplicando a resistência ou a reatância capacitiva pela corrente pode-se determinar a tensão em cada componente e a soma fasorial das tensões em cada componente determina-se a tensão da fonte, conforme o diagrama de fase da figura 1.6. Figura 1.6 – Diagrama de fases de um circuito RC. Circuitos RLC em série O circuito da figura 1.7 ilustra um circuito RLC série, neste tipo de circuito pode -se verificar que a corrente será a mesma em todos os componentes do circuito, no entanto a queda tensão em cada componente poderá ser calculada pela equação abaixo. Figura 1.7 – Circuito RLC série. Como foi visto no experimento anterior, o indutor e o capacitor geram uma diferença de fase no circuito e a soma fasorial das tensões da equação acima terá que ser sempre o valor da tensão da fonte, a figura 1.8 ilustra o diagrama de fases das tensões e da corrente no circuito RLC série indutivo. Figura 1.8 – Diagrama de fases de um circuito RLC série indutivo. A tensão total poderá ser calculada pela equação abaixo e o ângulo de defasagem poderá ser determinado pela equação posterior. Quando o circuito for RLC série for capacitivo, quer dizer que o valor de XC é maior que o XL o diagrama de fases será representado pela figura 1.9. Figura 1.9 – Circuito RLC série capacitivo. A tensão total poderá ser calculada pela equação abaixo e o ângulo de defasagem poderá ser determinado pela equação posterior. 2 - OBJETIVO Nesse experimento utilizamos o osciloscópio e o multímetro para medir frequência e tensão, em seguida calculamos a corrente. E também encontrarmos a corrente e tensão eficaz do circuito e a defasagem para cada frequência para os circuitos RC e RL, observando as oscilações entre os experimentos. 3 - MATERIAIS E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 1 Osciloscópio 20 MHz - 2 canais; 1 Multímetro Digital; Fios com bornes; 1 Capacitor de 0,47µF; 1 Indutor de 2mH; 1 Resistor de 100Ω Suporte em acrílico com 4 bornes; Gerador de áudio/ funções; Parte prática: O experimento de circuitos elétricos é divido em duas partes, na primeira parte serão feitas as medidas utilizando o osciloscópio, e na segunda serão feitas medidas utilizando o multímetro. Para a primeira parte é necessário a montagem dos circuitos descritas a seguir, assim como, o preenchimento das tabelas anexas a este roteiro. Parte I Montagem dos circuitos: RC: No circuito didático o circuito deve -se colocar em curto o indutor, ligar a fonte alternada e posteriormente ajustar o osciloscópio para as medidas de frequência e tensão. RL: No circuito didático o circuito deve-se colocar em curto o capacitor e depois segue-se o procedimento do circuito RC. RLC: Liga- se o circuito didático na fonte alternada e depois segue-se o procedimento do circuito RC. Medidas: RELATÓRIO 1 1º EXPERIMENTO RC RL RLC F UR UC F UR UL F UR UCL 90,3 0,8 5,6 90,3 0,8 0,14 90,3 0,8 5,4 177,8 0,8 5,4 177,8 0,8 0,16 177,8 0,8 2,2 300,9 0,8 4,8 300,9 0,8 0,15 300,9 0,8 2,6 1011,6 0,8 2,4 1011,6 0,8 0,2 1011,6 0,8 2,2 1349,4 0,8 1,8 1349,4 0,8 0,21 1349,4 0,8 1,7 RELATÓRIO 2 1º EXPERIMENTO RC RL RLC F UR UC F UR UL F UR UCL 1000 1 3,0 1000 1 0,22 1000 1 2,8 800 1 3,6 800 1 0,20 800 1 3,4 600 1 4,4 600 1 0,18 600 1 4,4 400 1 5,2 400 1 0,16 400 1 5,2 200 1 6,8 200 1 0,16 200 1 6,4 Parte II Com os mesmos circuitos da parte I meça, agora utilizando um multímetro, os valores de tensão no resistor e no capacitor (RC), no resistor e no indutor (RL) e no resistor e na soma capacitor-indutor (RLC). RELATÓRIO 1 2º EXPERIMENTO RC RL RLC F UR UC F UR UL F UR UCL 90,3 0,28 11,53 90,3 1,6 0,23 90,3 0,27 11,47 177,8 0,54 10,95 177,8 1,6 0,24 177,8 0,54 10,84 300,9 0,91 9,83 300,9 1,58 0,24 300,9 0,89 9,7 1011,6 1,42 4,95 1011,6 1,59 0,34 1011,6 1,52 4,66 1349,4 1,48 4,08 1349,4 1,57 0,39 1349,4 1,57 3,73 RELATÓRIO 2 2º EXPERIMENTO RC RL RLC F UR UC F UR UL F UR UCL 1000 0,600 2,05 1000 0,68 0,155 1000 0,593 1,91 8000,570 2,43 800 0,68 0,139 800 0,565 2,35 600 0,516 2,95 600 0,68 0,127 600 0,520 2,89 400 0,427 3,66 400 0,68 0,117 400 0,426 3,62 200 0,259 4,46 200 0,68 0,110 200 0,260 4,42 VALORES EFICAZES SOBRE O RELATÓRIO 1 U(ef) RC1 Z I(max) I(ef) 4,5254834 37519,4351 0,0001706 0,0001206 4,384062 19055,3409 0,0003254 0,0002301 3,959798 11259,9753 0,0004973 0,0003517 2,2627417 3350,63548 0,000955 0,0006753 1,8384776 2512,73095 0,0010347 0,0007317 U(ef) RL1 Z I(max) I(ef) 0,6646804 100,008431 0,0093992 0,0066462 0,6788225 100,026932 0,0095974 0,0067864 0,6717514 100,073389 0,009493 0,0067126 0,7071068 100,805926 0,0099201 0,0070145 0,7141778 101,428055 0,0099578 0,0070412 U(ef) RLC1 Z I(max) I(ef) 6,2 37518,3009 0,0001653 0,0001169 3 19053,1077 0,0001575 0,0001113 3,4 11256,1962 0,0003021 0,0002136 3 3337,93553 0,0008988 0,0006355 2,5 2495,79608 0,0010017 0,0007083 VALORES EFICAZES SOBRE O RELATÓRIO 2 U(ef) RC1 Z I(max) I(ef) 2,8284271 3389,46843 0,0011801 0,00083 3,2526912 4236,17167 0,0010859 0,00077 3,8183766 5647,54033 0,0009562 0,00068 4,384062 8470,57268 0,0007319 0,00052 5,5154329 16940,2599 0,0004604 0,00033 U(ef) RL1 Z I(max) I(ef) 0,8626703 100,787666 0,0121047 0,00856 0,8485281 100,505534 0,0119396 0,00844 0,834386 100,285549 0,0117664 0,00832 0,8202439 100,128121 0,0115852 0,00819 0,8202439 100,033545 0,0115961 0,0082 U(ef) RLC1 Z I(max) I(ef) 3,8 3376,91398 0,0011253 0,0008 4,4 4226,12652 0,0010411 0,00074 5,4 5640,00555 0,0009574 0,00068 6,2 8465,54906 0,0007324 0,00052 7,4 16937,748 0,0004369 0,00031 4 - GRÁFICOS RELATÓRIO 1 RELATÓRIO 2 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Demonstramos experimentalmente o comportamento dos circuitos RC, RL e RLC em série. E através de medições, estudos e análises dos gráficos calculamos os valores da reatância indutiva, reatância capacitivas, tensões eficazes e corrente eficazes nos circuitos. Verificamos assim que somente no segundo relatório obtivemos um resultado satisfatório. Relatório 1 Relatório 2
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