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André Luiz de Mello Sousa - RA 23218254 Polo Mogi das Cruzes Juliana Ferreira Rodrigues - RA 2204480 Polo São Bernardo do Campo Katia Aparecida Turno - RA 2233453 Polo Suzano Keila Cristina A. Oliveira - RA 2100896 Polo Itapevi Inclusão Cultural: Estratégias Curriculares para um Ambiente Escolar Multicultural. Itapevi- SP 2024 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Inclusão Cultural: Estratégias Curriculares para um Ambiente Escolar Multicultural. Relatório Técnico-Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Projeto Integrador – Adaptação Curricular da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Itapevi-SP 2024 SOUZA, André Luiz de Mello; RODRIGUES, Juliana Ferreira; TURNO Katia Aparecida; OLIVEIRA Keila Cristina A. Inclusão Cultural: Estratégias Curriculares para um Ambiente Escolar Multicultural. Relatório técnico científico. Projeto Integrador-Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Pólo Itapevi-SP,2024 RESUMO Esta pesquisa sustenta que a educação inclusiva pode se beneficiar de uma abordagem multicultural, que questiona a maneira como as diferenças são frequentemente camufladas e busca desafiar preconceitos e a exclusão de grupos socioculturais marginalizados dentro do ambiente educacional. Assim, o propósito foi explorar as chances dessa conexão, tanto em termos teóricos quanto através da análise de uma experiência de extensão voltada no Colégio Bela Vista em São Paulo onde foi considerada como estudo de caso. Para isso, apresentamos os fundamentos teóricos da investigação e, em seguida, examinamos os dados coletados, levando em conta as percepções iniciais dos educadores sobre o assunto, o conteúdo do curso presente nos materiais, as discussões que ocorreram e a avaliação final dos potenciais e desafios abordados. Os achados revelam a eficácia das iniciativas em uma construção de uma formação contínua voltada para uma educação inclusiva e multicultural. PALAVRAS-CHAVE: Multicultural, desafios, preconceitos, educação, inclusão. LISTA DE ILUSTRAÇÕES: FIGURA 1......................................................................................................................10 FIGURA 2.......................................................................................................................11 FIGURA3.......................................................................................................................12 FIGURA 4.......................................................................................................................12 FIGURA 5........................................................................................................................13 SUMÁRIO Introdução 05 Inclusão Cultural: Estratégias Curriculares para um Ambiente Escolar Multicultural 06 Objetivos 08 Justificativas 08 Metodologias aplicadas 08 3.1 Plano de aula ..................................................................................................................10 Resultados Preliminares, Solução final 14 REFERENCIAS........................................................................................................................15 1 INTRODUÇÃO O multiculturalismo na educação representa um pilar fundamental no desenvolvimento integral das crianças. Ao expor os jovens aprendizes a diversas culturas e tradições, estamos não apenas enriquecendo seu conhecimento, mas também moldando cidadãos globais, empáticos e adaptáveis. Este processo de aprendizado vai além do acadêmico, pois toca no cerne do desenvolvimento humano e social. Primeiramente, a exposição a diferentes culturas amplia a compreensão das crianças sobre o mundo. Aprender sobre tradições, línguas e costumes de diferentes povos ajuda a quebrar estereótipos e preconceitos, promovendo uma visão mais abrangente e inclusiva. Ao entender que o mundo é um mosaico de culturas, as crianças começam a valorizar a diversidade, não como algo estranho ou ameaçador, mas como uma fonte rica de aprendizado e experiência. Além disso, o multiculturalismo na educação estimula o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Crianças expostas a diversas culturas tendem a desenvolver maior empatia e habilidades de comunicação. Elas aprendem a ouvir e a respeitar pontos de vista diferentes, uma competência essencial em uma sociedade cada vez mais globalizada e interconectada. Essas habilidades são valiosas não apenas no âmbito pessoal, mas também se revelam cruciais no mundo profissional. Os questionamentos relacionados ao estudo aqui apresentado visam evidenciar o entendimento. O quão crucial é abordar o multiculturalismo em sala de aula, destacando os desafios. a realidade no contexto educacional. É conhecido que as discriminações étnico-raciais são geradas e perpetuadas. Infelizmente, a escola é um desses lugares onde essas práticas são reproduzidas. O docente em sala de aula enfrenta grandes desafios ao lidar com tantas crianças. diversidade e torná-la aceita entre os estudantes. Procura estabelecer entre eles conceitos compartilhados, solidariedade, afeto, consideração. É inegável notar que as salas de aula estão se tornando cada vez mais diversificadas. Nesse cenário, surgem algumas questões: Como gerir a diversidade cultural no ambiente escolar? sala de aula? Entendendo e apreciando a diversidade. 10 2- Inclusão Cultural: Estratégias Curriculares para um Ambiente Escolar Multicultural. Esta investigação foi realizada no Colégio Bela Vista, onde a administração escolar nos recebeu e contou com a autorização da diretora Ione Lima da Silva. O professor Marcelo, que nos apresentou a escola, nos convidou a acompanhá-lo na sala de aula do 7º ano. Tivemos a oportunidade de observar uma parte da aula e, ao final, ele nos levou à sala multicultural. Em seguida, fizemos um tour pelas diferentes áreas da escola, incluindo o palco, o pátio de xadrez, o pátio azul e as salas de aula. Esta experiência inicial foi excelente, pois pudemos perceber um estilo de ensino inovador, com uma sala cheia de materiais recicláveis, instrumentos musicais, caixa de som e uma lousa que serve tanto para escrever quanto como tela de projeção, além de uma grande variedade de outros recursos. De acordo com Marcelo, aluno e professor que faz parte do Programa de Iniciação (PI), ele enfatizou para o grupo a dificuldade que os estudantes têm em se relacionar entre si sem a presença de tecnologias. O professor apresentou sua atividade musical com o violão, acompanhado de narrações de histórias que se entrelaçam aos sons do instrumento. Essa abordagem oferece aos alunos uma experiência sensorial bastante enriquecedora e criativa. Além disso, Marcelo integra encenações teatrais para facilitar a compreensão das matérias, permitindo que os alunos não apenas visualizem o conteúdo abordado em sala de aula, mas também o interpretem. Isso promove habilidades como trabalho em equipe, leitura de textos, interpretação, empatia e compreensão dos temas discutidos em todas as aulas. Ele também leva uma caixa de som para os projetos individuais, ajudando os alunos a se concentrarem com músicas específicas, utiliza o violão em atividades dramatizadas para acentuar as cenas e em leituras. Um dos desafios que surgem é a identidade de cada aluno, que é algo bastante perceptível. O termo multiculturalismo é complexo e, ao analisar o artigo compreendemos que o multiculturalismo é um estudo que se concentra nas diferentes culturas que existem nos diferentes lugares do mundo, com o objetivo de aprender a importância de cada cultura a fim de evitar os conflitos sociais. Pode também estar ligado à política, quando grupos como negros, índios, mulheres e outros reivindicam perante as autoridades políticas os seus direitos e deveres como cidadãos. O movimento social denominado multiculturalismo tem como objetivo principal lutar pelos direitos civis dos grupos dominados e excluídos que não fazem parte de uma cultura ou classe social considerada superior à euro-americana, como os brancos, letrados, masculinos, heterossexual e cristãos. A criação de um currículo escolar que aborde essa questão, ensinando os alunos a “não terem preconceitos e discriminações, uma vez que a escola é um espaço de socialização”. O multiculturalismo tem se fortalecido tanto nos Estados Unidos quanto globalmente, à medida que grupos que antes permaneciam em silêncio passaram a se unir em movimentos como o negro, feminista, LGBTQIA+ e em defesa dos direitos dos deficientes. Atualmente, essa questão é de grande importância para o currículo escolar e a atuação na política. Para ilustrar, iremos apresentar exemplos de eventos que têm ocorrido no Brasil e ao redor do mundo, abordando essa temática e os desafios que envolvem a justiça social. Além disso, será abordada a importância fundamental do currículo escolar e dos educadores no contexto da diversidade, especialmente ao considerar que algumas abordagens curriculares ainda promovem a segregação de crianças negras e que a formação acadêmica não prepara adequadamente os profissionais da educação para enfrentar a diversidade em suas aulas. As tensões emergem quando falhamos em reconhecer e respeitar identidades culturais diferentes da nossa. Ao analisarmos certos grupos sociais, constatamos que eles possuem direitos mais amplos do que os nossos, principalmente em questões econômicas. É imprescindível que tenhamos oportunidades para aprender e nos desenvolver como seres sociais e profissionais. Portanto, Paulo Freire argumenta que o propósito último da educação deve ser alcançado por meio do diálogo e da conscientização, para que as pessoas possam lutar pela liberdade contra os mecanismos opressivos do capitalismo. A Constituição Federal de 1988 estabelece que a educação é um direito de todos, tornando obrigatória a oferta de ensino gratuito para todos. O Plano Nacional de Educação, em suas etapas iniciais, prevê a universalização da educação infantil e do ensino fundamental, com metas de pelo menos 50% e 95%, respectivamente. Para assegurar o acesso, a utilização de turmas não seriadas é legitimada pelas diretrizes da educação nacional e pela lei fundamental de dezembro de 1996, que autorizou a formação de turmas e classes não seriadas com a devida capacitação. A formação das turmas mistas não requer uma regra específica no território nacional, e cabe a cada Estado ou a cada Coordenadoria Regional de Educação analisar os casos de maneira individual. No Brasil, não diferente de outros países em desenvolvimento, as turmas multisseriadas são utilizadas, em regiões pobres e de baixa densidade populacional tenham acesso à educação. 2.1 OBJETIVOS O objetivo geral deste projeto está em explorar possibilidades, identificando, onde caracteriza as dificuldades relatadas por alguns professores, no dia a dia dentro de uma sala de aula, sendo evidente, diante do estudo, que existe a necessidade de adotar metodologias diferenciadas, bem como materiais alternativos para ministrar as aulas. 2.2 JUSTIFICATIVAS Quando abordamos o tema da inclusão multicultural frequentemente nossa atenção se volta para a instituição educacional, sem considerar que a dinâmica da sala de aula também é gerida nas práticas cotidianas. O planejamento, as abordagens e as estratégias adotadas pelos educadores são voltadas para os estudantes, estabelecendo no processo gerencial uma conexão com esses indivíduos, que possuem diferentes formas de pensar. Fatores comportamentais de várias origens, como dificuldades de interação, questões físicas, emocionais e mentais, influenciam a atuação do professor, que deve estar constantemente em busca de soluções e ajustes na gestão de sua prática docente nas interações dentro e fora da sala de aula. Tanto a administração da escola quanto a da sala de aula visam o desenvolvimento do indivíduo social e político, cabendo ao educador empregar todos os recursos disponíveis para que essa prática pedagógica alcance um nível de eficácia que possibilite a realização de seus objetivos. 3- METODOLOGIAS APLICADAS. Em relação à sua aplicação neste estudo, foram realizadas as seguintes observações, uma entrevista semidireta com o objetivo de obter informações de como e tratado o assunto socioemocional dentro de sala de aula após analisar a caracterização do ambiente educacional. Feito uma entrevista com o professor que muito atencioso explicou o objetivo das atividades e isso serviu como um instrumento facilitador compreendendo o contexto escolar e a filosofia educacional. Depois foi o momento de analisar a sala de aula onde realizou -se junto com o professor e assim perceber os problemas existentes na instituição e consequentemente os objetivos e metas a serem tomadas. As metodologias ativas de ensino aprendizagem compartilham uma preocupação, que as diversos opções para o processo de ensino aprendizagem e desafios em diferentes áreas. Pudemos analisar metodologias aplicadas pelo professor em sala de aula e por algum tempo. De acordo com os especialistas em educação têm discutido sobre a educação socioemocional e esse conceito tem se tornado cada vez mais presente no ambiente escolar. Há alguns anos, ouvimos muito a seguinte frase: “a família ensina e a escola ensina”. Com base nisso, era possível notar uma clara divisão de tarefas no processo de aprendizagem. Dessa forma, a criança já deveria vir de casa “educada”, ou seja, preparada para conviver com outras pessoas, pronta para se comportar adequadamente nos mais A escola, nesse caso, seria apenas a responsável pelo ensino do conteúdo. Freinet não concordava com o ensino tradicional, onde o professor só jogava informações aos alunos, Freinet defendia um método de educação onde o aluno e professor trocam informações, interagem em sala de aula. Freinet dizia que o professor tem que conhecer a realidade do aluno, o “mundo” em que ele vive Atualmente, há uma série de esforços para que a responsabilidade de ensinar seja dividida entre a escola e a família. A BNCC tem como objetivo integrar a educação socioemocional à aquisição das competências e habilidades mencionadas no documento. Quem nunca ouviu falar que as pessoas são contratadas por suas competências técnicas e dispensadas por suas competências emocionais? Pode-se destacar os pilares que formam a Inteligência Emocional: o autoconhecimento, a gestão das emoções, a empatia e a sociabilidade. Em 1996, a UNESCO tratou do desenvolvimento socioemocional no Relatório Delors. Esse relatório foi criado pelo filósofo francês Jacques Delors e tem como foco os desafios para a educação no século XXI. O pensador criou o conceito de quatro pilares da educação, que tratam de quatro aprendizados fundamentais. Os seguintes são: · aprender a conhecer; · aprender a fazer; · aprender a conviver; e · aprender a ser. Na BNCC, as competências socioemocionais são fundamentais para o desenvolvimento das 10 competências gerais. Sendo assim, todas as escolas deveriam implementar métodos que explorassem a educação socioemocional em seus currículos, o que se mostrou um grande desafio para as equipes pedagógicas e professores. Fotos das atividades desenvolvidas a partir da página 11. 3.1 Plano de aula Imagem 01 Principais atividades que o professor de Projeto de Vida elabora: 1. Plano de aulas: • Estrutura atividades que estimulem os alunos a refletir sobre seus interesses, valores e objetivos. • Inclui metodologias ativas (como dinâmicas, rodas de conversa, estudos de caso). 2. Metas e planejamento pessoal: • Auxilia os alunos a definir metas de curto, médio e longo prazo (pessoais, acadêmicas e profissionais). • Trabalha com ferramentas de planejamento, como mapas mentais ou cronogramas. 3. Autoconhecimento e desenvolvimento de habilidades socioemocionais: • Promove atividades que ajudem o aluno a conhecer melhor suas emoções, pontos fortes e áreas a desenvolver. • Foca em competências como resiliência, empatia, colaboração e protagonismo. 4. Orientação de carreira e mercado de trabalho: • Discute com os alunos diferentes possibilidades de carreira e mercado. • Pode organizar oficinas sobre profissões, convidar palestrantes, e apresentar cursos técnicos e universitários. 5. Acompanhamento e mentoria: • Acompanha o progresso dos alunos em relação às suas metas e projetos. • Oferece suporte emocional e orientação na tomada de decisões importantes para o futuro. 6. Atividades interdisciplinares e projetos práticos: • Promove a articulação entre o Projeto de Vida e outras áreas do conhecimento, incentivando projetos interdisciplinares. • Estimula a participação dos estudantes em projetos sociais ou atividades extracurriculares. 7. Avaliação contínua: • Avalia o desenvolvimento dos alunos de forma qualitativa, considerando não apenas resultados acadêmicos, mas também o amadurecimento pessoal e emocional. A ideia central é preparar os estudantes para fazer escolhas conscientes e alinhadas com seus sonhos, além de desenvolver uma visão crítica e autônoma sobre seu papel na sociedade. Saindo do convenciona ( sala de aula ) as aulas podem ser na quadra no laboratório no pátio , pois assim eu aguço a interatividade social tanto destruída pelo celular Imagem 02 Imagem 03 Imagem 04 Imagem 05 3- RESULTADOS PREMILINARES, SOLUÇÃO FINAL Para que a educação não se torne um meio de exclusão, é necessário refletir sobre a diversidade que a educação deve cumprir. É necessário desenvolver políticas públicas e medidas concretas que visem reduzir as disparidades criadas por uma sociedade baseada numa cultura dominante que privilegia aqueles com maior poder de compra e poder social. Trazer para a discussão a ideia geral do multiculturalismo e as inúmeras possibilidades contidas em todas as suas perspectivas significa mergulhar num mundo de particularidades, no qual podemos participar do processo educativo. Os sujeitos precisam ser localizados e incluídos. Só assim poderão ser alcançados resultados efetivos no respeito ao ensino cotidiano no plural. Trabalhar com temas que enfocam a realidade dos alunos é a melhor forma de prepará- los para a vida em sociedade e a melhor forma de engajar os alunos nas questões sociais que também lhes dizem respeito. Da mesma forma, ele também é membro desta sociedade e deve ter a oportunidade de interagir com o mundo que o espera, junto com as diferenças que certamente encontrará ao longo do caminho. REFERÊNCIAS BNCC, Competências socioemocionais como fator de proteção à saúde mental e ao bullying disponível :http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno- de-praticas/aprofundamentos/195-competencias-socioemocionais-como-fator-de-protecao-a- saude-mental-e-ao-bullying Acesso em: 04/10/ 2024 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília, DF: MEC; SEB, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view.acesso em: 03/10/2024 FERRARI,Márcio.”Friedrich Froebel- o formador das crianças pequenas”Revista Escola.São Paulo,07/2011. Retirado de revistaescola.abril.com.br. Acesso em:01/09/2014 https://portal.stf.jus.br/constituicao acesso 04/10/2024 PANSINI, Flávia, NENEVÉ, Miguel. Educação Multicultural e Formação Docente.www.curriculosemfronteiras.org/vol8iss1article/pansini_neneve.pdf. (Acessado em 10/2024). image1.jpg image2.jpg image3.jpg image4.jpg