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Resenha operação lava jato

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Operação Lava Jato
Operação lava jato. Disponível em: 
http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/operacao-lavajato/?nucleo=&situacao=&partido. Acessado em 19 de setembro de 2015.
http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/operacao-lava-jato/esquema/. Aces- sado em 19 de setembro de 2015.
http://infograficos.estadao.com.br/public/politica/operacao-lava-jato/fases/. Acessado em 19 de setembro de 2015.
http://www.cartacapital.com.br/politica/ex-diretor-da-petrobras-pode-ter-movimentado-11-mihoes-no-exterior-8818. Acessado em 19 de setembro de 2015.
http://www.cartacapital.com.br/politica/lava-jato-pf-prende-presidentes-da-odebrecht-e-andrade-gutierrez-8821. Acessado em 19 de setembro de 2015.
No dia 17 de março de 2014, a Polícia Federal deflagra uma operação com o objetivo de investigar e desarticular um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. A partir da prisão dos alvos iniciais e, posteriormente, de ex-funcionários da Petrobrás, a Lava Jato revela a existência de uma rede de corrupção ligada à principal estatal brasileira que envolve empreiteiras, partidos políticos e agentes públicos. A partir de março de 2015, é deflagrada a 10ª fase da operação lava jato, nomeada “que país é esse?”. Tem como principais ações a prisão do ex-diretor da Petrobrás Renato Duque, que segundo a procuradoria, na sua gestão foram captados cerca de R$ 650 milhões em propinas sobre contratos fechados de 2004 a 2012 com as seis empreiteiras que teriam integrado cartel para assumir negócios bilionários na estatal. Também foi preso na mesma fase Adir Assada, empresário que fazia grandes lavagens de dinheiro através de empresas ligadas a ele. No mês seguinte, na fase A Origem da Operação Lava Jato, as investigações desta 11.ª etapa têm como principal foco uma nova frente envolvendo contratos de publicidade em áreas que extrapolam a Petrobrás e envolveriam a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde, em molde semelhante ao descoberto no mensalão. Um ex-petista André Vargas foi acusado em quatro supostos esquemas nos quais teria usado o “cargo público exercido para obter vantagens de natureza pessoal”, recebendo propina de contratos fictícios de publicidade e na área de tecnologia da Caixa e do Ministério da Saúde Na 12ª fase da operação, em abril desse ano, foi preso o tesoureiro do PT João Vaccari Neto acusado de captar dinheiro do esquema de corrupção e desvios na Petrobrás para o partido. Ele funcionava como um “operador” que recebia a propina através das empreiteiras. Na 13ª fase, no mês de maio, o empresário Milton Pascowitch, operador de propina da empresa Engevix, foi preso. Sua delação foi essencial para as acusações contra o ex- ministro José Dirceu, pois Pascowitch afirmou atuação em contratos bilionários fechados com a Engevix. A mesma construtora que pagou 1,1 milhão de reais a Dirceu em um contrato de consultoria. No mês de junho, a operação “erga omnes” (brocardo jurídico que quer dizer “para todos” de origem latina usada para indicar que efeitos de algum ato ou lei atingem todos os indivíduos), 14ª fase da operação contra a corrupção envolvendo a Petrobrás, teve como fato principal que as investigações atingiram agora as duas maiores empreiteiras do país que, até então, não haviam sido alvos. A construtora Odebrecht e Andrade Gutierrez tiveram seus respectivos presidentes presos. Em julho a operação Mônaco, 15ª fase da operação lava-jato, tem como foco “crimes de corrupção, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro”. Prendeu o ex-diretor internacional da Petrobrás Jorge Zeladaque, segundo a polícia federal recebeu valores indevidos em operações na estatal como o aluguel de navios-sonda e fez remessas de dinheiro para a China e transferência de recursos entre a Suíça e Mônaco após o início da Lava Jato. Concomitante temos iniciada a primeira fase das investigações da operação lava jato perante o Supremo Tribunal Federal contra membros do Congresso Nacional, que compete exclusivamente à Suprema Corte julgar, denominada “operação politéia”, cumpriu 53 mandados de busca e apreensão. Entre os denunciados está o deputado Fernando Collor, que segundo o Ministério Público recebeu R$ 26 milhões em propina entre 2010 e 2014 por um contrato de troca de bandeira de postos de combustível assinado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, e por outros contratos da estatal com a UTC Engenharia, outro alvo da Lava Jato. No mesmo mês de julho, temos a “operação radioatividade” que mirou nos contratos as Usina Nuclear de Angra 3, que é ligada à Petrobrás e os Presidentes foram presos temporariamente. A 17ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvo principal o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foi batizada de “operação pixuleco”. O nome é uma referência ao termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para falar sobre o dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobrás. Força-tarefa da Lava Jato aponta que a JD Assessoria e Consultoria cumpria a mesma função das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo central da investigação sobre desvios, fraudes e corrupção na Petrobrás. Elas emitiam notas fiscais para as maiores empreiteiras do País por assessorias e outros serviços fictícios. A JD também soltou notas fiscais por serviços que não teriam sido realizados, segundo suspeitam os investigadores. A operação lava jato mostra as relações maculadas entre partidos políticos, doações eleitorais e licitações milionárias, que depois de alguns bilhões de roubos aos cofres públicos vêm a tona. O sentimento é de esperança na justiça, mas em contraponto, a descrença na política, não temos mais referência, um ponto de apoio, algo em que se apegar. O sentimento é de medo, em relação ao futuro político-administrativo do país. Louvável o trabalho da Polícia Federal, muito eficiente em fechar o cerco contra bandidos de colarinho branco e reaver o prejuízo causado a nossa economia. Mas o ideal mesmo seria que a partir de todo esse cenário cada cidadão brasileiro reveja sua conduta moral, pois a corrupção aqui não se encontra apenas no Congresso Nacional, mas também nos motoristas infratores que pagam a polícia rodoviária quando são pegou infringindo alguma lei, ou quando jovens vestibulandos em suas provas de iniciação na vida acadêmica usam de meios ilícitos para terem bom resultado, ou seja, a moral de cada um deve melhorar a partir do caso exposto, apenas assim, poderíamos pensar em um futuro melhor para nosso Brasil.
Raissa Luiza de França

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