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1 PM-TO Aluno-Soldado 1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia................................................................................... 1 2 História e geografia do estado do Tocantins. 2.1 O movimento separatista. A criação do estado. Os governos desde a criação. 2.2 Governo e administração pública estadual. Divisão política do estado do Tocantins. 2.3 Clima e vegetação. Hidrografia. 2.4 Economia, política e desenvolvimento .................................................................................................................. 313 Olá Concurseiro, tudo bem? Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você tenha uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação. Pensando em auxiliar seus estudos e aprimorar nosso material, disponibilizamos o e-mail professores@maxieduca.com.br para que possa mandar suas dúvidas, sugestões ou questionamentos sobre o conteúdo da apostila. Todos e-mails que chegam até nós, passam por uma triagem e são direcionados aos tutores da matéria em questão. Para o maior aproveitamento do Sistema de Atendimento ao Concurseiro (SAC) liste os seguintes itens: 01. Apostila (concurso e cargo); 02. Disciplina (matéria); 03. Número da página onde se encontra a dúvida; e 04. Qual a dúvida. Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados, pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até cinco dias úteis para respondê-lo (a). Não esqueça de mandar um feedback e nos contar quando for aprovado! Bons estudos e conte sempre conosco! 1 Governo federal zera alíquota de importação de revólveres e pistolas1 Medida entra em vigor em 1º de janeiro de 2021. Gestão do presidente tem flexibilizado o acesso a armas desde o início do mandato. O governo federal decidiu zerar a alíquota de importação de revólveres e pistolas, que atualmente é de 20% do valor do produto. A mudança passa a valer a partir de janeiro de 2021. A medida foi publicada em resolução da Câmara de Comércio Exterior no "Diário Oficial da União" (DOU) desta quarta-feira (09/12), um dia após deliberação na 11ª reunião extraordinária do colegiado. A resolução não apresenta justificativa para a alteração na alíquota de importação. O texto inclui revólveres e pistolas numa lista de exceções à tarifa externa comum do Mercosul com itens que têm a alíquota de importação zerada. Desde o início de seu mandato, em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tomou medidas para flexibilizar a posse e o porte de armas pela população, conforme havia prometido em sua campanha à presidência da República, em 2018. Em agosto, a Polícia Federal formalizou a autorização para que o cidadão possa comprar até quatro armas. A autorização para aquisição de até quatro armas estava prevista em decreto do governo publicado em 2019, mas faltava a formalização por meio de instrução normativa que definisse as regras. Cabe à PF expedir o registro de arma de fogo. Quadrilha sitia Centro de Criciúma e faz reféns em assalto a banco2 Criminosos fortemente armados provocaram terror na cidade na madrugada desta terça-feira (01/12), com tiroteios, explosões e incêndios. Eles bloquearam o caminho para barrar a reação da polícia local. Uma quadrilha sitiou o Centro de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para assaltar um banco no início da madrugada desta terça-feira (1º). O grupo fortemente armado invadiu a tesouraria regional de um banco, provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade, usou reféns como escudos e atirou várias vezes. A prefeitura pediu ajuda a batalhões de municípios vizinhos e também para cidades do Rio Grande do Sul. Criciúma tem cerca de 217 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e fica 200 km ao sul da capital catarinense, Florianópolis, e 285 km ao norte da capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Os primeiros relatos do tiroteio foram feitos por volta da meia-noite. Imagens nas redes sociais mostraram reféns e pessoas cercadas nas ruas pelos criminosos. O som dos disparos foi ouvido principalmente na região central de Criciúma. A PM informou que o grupo incendiou um túnel em Tubarão que dá acesso a Criciúma, para tentar impedir que reforços chegassem até o local dos assaltos. O bando também atacou o Batalhão da Polícia e ateou fogo a um veículo. O delegado Victor Bianco Cruz informou que os criminosos usaram veículos de 'alta potência e grande valor comercial', de marcas como Audi, Land Rover, BMW, Mitsubishi e Volkswagen. "Nós acreditamos, sim, que o valor levado é bastante grande, pelos vídeos que circulam nas redes sociais aqui, onde teria uma enorme quantidade de dinheiro na caçamba de uma caminhonete", disse o delegado. Após o ataque, os criminosos fugiram e abandonaram dinheiro no local. Por volta das 2h30, peritos estavam nas ruas para analisar a suspeita de abandono de materiais explosivos. Nas calçadas e nas ruas próximas da ação foram encontradas várias cápsulas de munição, inclusive de fuzil. 1 Felipe Néri. Governo federal zera alíquota de importação de revólveres e pistolas. G1. https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/12/09/governo-federal-zera-aliquota- de-importacao-de-revolveres-e-pistolas.ghtml. Acesso em 09 de dezembro de 2020. 2 Anaísa Catucci e Caroline Borges, G1 SC. Quadrilha sitia Centro de Criciúma e faz reféns em assalto a banco;. G1 Santa Catarina. https://g1.globo.com/sc/santa- catarina/noticia/2020/12/01/moradores-de-criciuma-registram-intenso-tiroteio.ghtml. Acesso em 01 de dezembro de 2020. 1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação, saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia Segurança 2 Reféns eram funcionários que pintavam faixas O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) disse que os reféns foram liberados sem ferimentos. Os homens mostrados em imagens divulgadas em rede social sentados em uma rua, usados como uma barreira pela quadrilha, eram funcionários do município que pintavam faixas de trânsito. Durante a madrugada, Salvaro orientou aos moradores que ficassem em casa. "A cidade neste momento tá sitiada. São criminosos aí muito bem preparados. Certamente vieram de outros estados da federação. Recomenda-se que você fique em casa", disse à 1h. Polícia fala em 'novo cangaço' A PM informou que buscou reforços. Segundo o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, do 9ª Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), agentes de Araranguá, Tubarão e Içara se deslocaram para a cidade. "Uma quadrilha do crime organizado, que é especializada em assalto a banco. A gente chama de modalidade 'novo cangaço'. Eles fazem assaltos simultâneos, atacam quarteis, como atacaram no batalhão também", disse o tenente-coronel ainda na madrugada. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Choque da PM de Florianópolis também foram acionados. Fuga Durante a fuga, pelo menos um malote de dinheiro foi abandonado pela quadrilha. Cédulas e cápsulas também ficaram espalhadas pelas ruas. Segundo o prefeito, os criminosos fugiram em comboio. PM e vigilante baleados Ao menos um policial militar e um vigilante foram baleados. Conforme Andrade, o policial foi atingido na região do abdômen e foi levado ao hospital. O estado de saúde dele é considerado estável. Aindanão há informações sobre o estado de saúde da outra vítima. Proporção de negros nas prisões cresce 14% em 15 anos, enquanto a de brancos cai 19%, mostra Anuário de Segurança Pública3 Dois em cada três presos são negros. Segundo a publicação, existe forte desigualdade racial no sistema prisional, percebida na maior severidade de tratamento e de punições direcionadas aos negros. Em 15 anos, a proporção de negros no sistema carcerário cresceu 14%, enquanto a de brancos diminuiu 19%. Hoje, de cada três presos, dois são negros. É o que revela o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado neste domingo (18/10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dos 657,8 mil presos em que há a informação da cor/raça disponível, 438,7 mil são negros (ou 66,7%). Os dados são referentes a 2019. 3 Cíntia Acayaba e Thiago Reis. Proporção de negros nas prisões cresce 14% em 15 anos, enquanto a de brancos cai 19%, mostra Anuário de Segurança Pública. G1. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/10/19/em-15-anos-proporcao-de-negros-nas-prisoes-aumenta-14percent-ja-a-de-brancos-diminui-19percent- mostra-anuario-de-seguranca-publica.ghtml. Acesso em 19 de outubro de 2020. 3 Segundo o Anuário, as prisões no país estão se tornando, ano a ano, espaços destinados a um perfil populacional cada vez mais homogêneo. “No Brasil, se prende cada vez mais, mas, sobretudo, cada vez mais pessoas negras.” “Existe, dessa forma, uma forte desigualdade racial no sistema prisional, que pode ser percebida concretamente na maior severidade de tratamento e sanções punitivas direcionadas aos negros”, afirma a publicação. “Aliado a isso, as chances diferenciais a que negros estão submetidos socialmente e as condições de pobreza que enfrentam no cotidiano fazem com que se tornem os alvos preferenciais das políticas de encarceramento do país.” Amanda Pimentel, pesquisadora associada do Fórum, lembra que, além das condições que levam os negros a serem mais presos do que não negros, existe também o tratamento desigual dentro do sistema judiciário. "As prisões dos negros acontecem em razão das condições sociais, não apenas das condições de pobreza, mas das dificuldades de acesso aos direitos e a vivência em territórios de vulnerabilidade, que fazem com que essas pessoas sejam mais cooptadas pelas organizações criminosas e o mundo do crime. Mas essas pessoas também são tratadas diferencialmente dentro do sistema de justiça. Réus negros sempre dependem mais de órgãos como a Defensoria Pública, sempre têm números muito menores de testemunhas. Já os brancos não dependem tanto da Defensoria, conseguem apresentar mais advogados, têm mais testemunhas. É um tratamento diferencial no sistema de justiça. Os réus negros têm muito menos condições que os réus brancos", diz. "Para cada não negro preso que adentrou ao sistema prisional, dois negros foram presos. Se você comparar a entrada e a permanência no sistema prisional, você vê que é pouco mais do que o dobro das pessoas não negras", completa Amanda. De acordo com a pesquisadora, da maneira como a prisão é organizada, ela fica "extremamente voltada para o encarceramento do negro, que normalmente comete mais crimes patrimoniais". Amanda lembra que a política de encarceramento em massa dificulta ainda mais o combate à violência, em razão do fortalecimento das organizações criminais. "Muitas pessoas que cometem crimes não violentos e adentram ao sistema penal têm contato com diversas organizações e isso acaba fortalecendo as facções, como o PCC e o Comando Vermelho." O Anuário mostra que, historicamente, a população prisional do país segue um perfil muito semelhante ao das vítimas de homicídios. “Em geral, são homens jovens, negros e com baixa escolaridade. Apenas em 2019, os homens representaram 95% do total da população encarcerada. No que se refere ao gênero, portanto, existe uma sobrerrepresentação masculina na população prisional, explicada em grande parte pela intensa associação existente entre ‘mundo do crime’ e valores viris, exercidos primordialmente por homens.” A tendência de crescimento da população carcerária, porém, também atinge as mulheres. Em 2008, havia 21.604 pessoas do sexo feminino no sistema prisional; 11 anos depois, esse número cresceu, chegando a 36.926, um crescimento de 71% de prisões de mulheres. Em relação aos jovens, chama a atenção que a principal faixa etária nas prisões seja a de 18 a 24 anos (26% do total). Logo em seguida aparecem os presos de 25 a 29 anos (24%). Os dados do Anuário mostram ainda que há menos presos em carceragens de polícia, informação revelada em levantamento feito pelo Monitor da Violência no início do ano. Pandemia nos presídios O Anuário também fez a coleta de dados referentes a mortes e casos de Covid-19 em 2020 nos presídios do país. Houve 113 óbitos e 27.207 casos entre a população carcerária. Segundo a publicação, dentro do sistema prisional brasileiro, a pandemia da Covid-19 e as medidas tomadas para contê-la causaram um agravamento das condições de encarceramento da população e aprofundaram as violações de direitos fundamentais. Enquanto a incidência, fora das prisões, é de 2.245 casos de infecção para cada 100 mil habitantes, dentro do sistema prisional a taxa salta para 3.637 casos a cada 100 mil pessoas presas, afirma o Anuário. “Os altos índices de incidência da doença no ambiente prisional, infelizmente, contam a história de uma tragédia anunciada. Desde os primeiros casos da doença registrados na China e na Europa, as informações disseminadas pela comunidade científica mundial, por meio da Organização Mundial da Saúde, dão conta de que o distanciamento físico é a medida mais adequada e eficaz para a contenção do vírus e, consequentemente, da doença causada por esse agente biológico. Diante desta evidência, como garantir distanciamento social entre as pessoas presas em um contexto de superlotação como o registrado nos sistemas prisionais de todos os estados brasileiros? Como garantir a distância mínima de um metro entre os quatro detentos que ocupam uma única vaga nas unidades prisionais do estado de 4 Roraima? A impossibilidade desta divisão se expressa na disseminação descontrolada da infecção pelo coronavírus em grande parte dos estados.” Chefe do PCC, André do Rap é solto após STF conceder habeas corpus4 André Oliveira Macedo, chefe de uma facção criminosa, cumpria prisão preventiva em Presidente Venceslau O traficante André Oliveira Macedo, também conhecido como André do Rap, um dos líderes do PCC, foi solto no fim da manhã deste sábado em Presidente Venceslau após ter habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF). Macedo é um dos chefes da facção criminosa paulista que tem presença dentro e fora dos presídios em todo o Brasil. Ele cumpria prisão preventiva em uma penitenciária em Presidente Venceslau, interior de São Paulo, mas já tinha condenação em primeira instância a 14 anos de prisão. A pena foi reduzida na segunda instância a 10 anos de prisão. André do Rap foi preso em 15 de setembro do ano passado em condomínio de luxo, em Angra dos Reis. Ele é acusado de tráfico de drogas, associação para o tráfico, financiamento de narcotráfico. Na ocasião, a operação Oversea apreendeu quatro toneladas de cocaína e chegou aos investigados por meio de interceptação telefônica, vídeos, depoimentos e vigilância policial. A operação buscava desaerticular a atuação de um grupo criminoso voltado ao tráfico internacional de entorpecentes , com atuação no Porto de Santos, o maior do país. O Superior Tribunal de Justiça já havia negado um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Macedo, que recorreu ao STF. O ministro Marco Aurélio entendeu, na sexta-feira (09/10), que a prisão preventiva do traficante por mais de um ano desrespeita o previsto na lei. "O paciente [Macedo] está preso, sem culpa formada, desde 15 de dezembro de2019, tendo sido a custódia mantida, em 25 de junho de 2020, no julgamento da apelação. Uma vez não constatado ato posterior sobre a indispensabilidade da medida, formalizado nos últimos 90 dias, tem-se desrespeitada a previsão legal, surgindo o excesso de prazo", diz o ministro em sua decisão. O ministro determinou a soltura de André do Rap e determinou que ele atenda a chamados judiciais e informe à Justiça seu endereço, bem como qualquer mudança de casa. Governo de Minas Gerais adota racionamento de água em presídios a partir deste domingo5 Segundo secretaria, detento gasta em média 88% mais água que cidadão em liberdade. Água nos presídios poderá ser utilizada por seis horas diárias. O racionamento de água em unidades prisionais do estado como uma medida para gerar economia aos cofres públicos é adotada em Minas Gerais a partir deste domingo (01/12). Atualmente, o estado tem 72 mil presos em 197 unidades. A medida foi anunciada pelo governo do estado nesta sexta-feira (29). De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a água nos presídios poderá ser utilizada por seis horas diárias. A medida foi definida, pois segundo a secretaria, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento mostram que um detento gasta em média 88% a mais de água do que um cidadão em liberdade. “É uma medida de gestão que busca eficiência no setor público, sem desperdício do dinheiro do contribuinte e com a garantia da manutenção dos direitos dos presos e da pessoa humana”, afirmou o governo. A Secretaria de Justiça garante que “a restrição do uso da água não trará prejuízos aos trabalhos de humanização e ressocialização realizados dentro das unidades prisionais”. Atualmente, o gasto médio mensal com água nas unidades prisionais de todo o estado é de R$ 7,5 milhões. O governo espera economizar 10% desde valor com o racionamento. De acordo com a Sejusp, com outras ações implantadas já houve redução de R$ 500 mensais nos gastos com água. Em nota, a Defensoria Pública de Minas Gerais disse que discorda da medida e estuda ingressar com ação extrajudicial ou judicial ainda no início da semana para evitar o racionamento. 4 Agência O Globo. Chefe do PCC, André do Rap é solto após STF conceder habeas corpus. Ig. Crime Organizado. https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2020-10- 10/chefe-do-pcc-andre-do-rap-e-solto-apos-stf-conceder-habeas-corpus.html. Acesso em 13 de outubro de 2020. 5 G1 Minas. Governo de Minas Gerais adota racionamento de água em presídios a partir deste domingo. G1 Minas Gerais. https://g1.globo.com/mg/minas- gerais/noticia/2019/12/01/governo-de-minas-gerais-adota-racionamento-de-agua-em-presidios-a-partir-deste-domingo.ghtml. Acesso em 02 de dezembro de 2019. 5 Witzel cita 'genocídio' no RJ e diz que vai à ONU pedir punições a Paraguai, Bolívia e Colômbia6 Governador disse que fronteiras deveriam ser fechadas e que vai pedir sanções aos países vizinhos por venderem armas ao Brasil. Ele criticou a atuação da PF e do MPF: "estão neste momento em débito com a sociedade". O governador do RJ, Wilson Witzel, disse neste domingo (29/09) que vai recorrer à ONU para combater a violência no RJ, que chamou de "genocídio". Em fala a jornalistas durante o Rock in Rio, ele afirmou que vai pedir sanções aos países vizinhos que vendem armas ao Brasil, como Paraguai, Bolívia e Colômbia. "Todas essas ações. Trabalhando para tirar as armas...trabalhando agora junto às Nações Unidas...levar realmente a causa do genocídio do Rio de Janeiro, que não é o governador", disse Witzel. Witzel defendeu o fechamento de fronteiras e que a ONU deveria impor sanções aos países por venderem armas ao Brasil. "O próprio Conselho de Segurança da ONU pode tomar essa decisão: retaliar Paraguai, Bolívia e a Colômbia no que diz respeito às armas em si. Ou seja, países que vendem armas para esses países têm que ser proibidos de fazê-lo sob pena de continuar esse massacre essa situação sangrenta que nós vivemos hoje nas comunidades do Rio de Janeiro. E fechar a fronteira." O governador disse que já está em contato para levar o pleito à ONU. "Eu já pedi para que nós entremos em contato agora nessa semana com o Conselho de Segurança da ONU para que eu possa expor o que está acontecendo no Rio de Janeiro e pedir providências junto a esses países", afirmou. Especialista contesta discurso O professor de Política Internacional da UERJ Paulo Velasco contestou a fala de Witzel e afirmou que a violência no RJ não pode ser classificada como genocídio e que o governo estadual não poderia fazer diretamente este pedido à ONU. Segundo ele, essa demanda caberia ao governo federal. "É difícil caracterizar como genocídio o que acontece aqui. Ele como juiz federal deveria saber. Até para fazer concurso para juiz federal, uma das disciplinas é Direito Internacional", disse Velasco. "Existe uma definição dada pelo Direito Internacional para entender o que é genocídio. Uma definição aprovada em convenção da ONU em 1948. O genocídio é entendido como a violência com o objetivo de destruir no todo ou em parte grupos étnicos, raciais, religiosos. Então, tem que haver uma violência praticada deliberadamente contra um grupo com o objetivo de destruí-los." "Não tem (condição de pedir diretamente ao Conselho de Segurança da ONU). Quem tem representação na ONU é o estado brasileiro. Caso o estado do Rio de Janeiro estivesse em uma situação de violência extrema e quisesse algum tipo de interação com a ONU teria que ser feito via governo federal", explica Velasco. "Muito embora exista a paradiplomacia, as unidades da federação terem atividades internacionais, isso é mais para acordos culturais, questões comerciais. Nunca para questões que digam respeito a paz e a segurança, muito menos a interação direta com o Conselho de Segurança." Crítica à atuação federal na segurança Witzel falou de forma incisiva contra a atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no combate ao tráfico de armas e drogas. "Será que eu estou falando em outra língua? Eu fui juiz federal durante 17 anos. Quem investiga o tráfico de armas e de drogas é a Polícia Federal. É o Ministério Público Federal. Então eles estão neste momento em débito com a sociedade. É preciso explicar, mostrar os números, os promotores federais têm que vir a público para dizer o que eles estão fazendo para impedir que essa quantidade de armas chegue ao Rio de Janeiro." Caso Ágatha Em seu discurso, Witzel repetiu que o Rio de Janeiro é a segunda capital mais segura do Brasil e criticou a imprensa por só mostrar o lado negativo da cidade. Ele rechaçou críticas de que adote uma política de confronto, que promova a violência. "Eu não quero celebrar a morte de ninguém. Muito pelo contrário, nós queremos celebrar a vida e exatamente para que a vida seja celebrada é que nós vamos ter que agir de forma muito rigorosa contra o tráfico de armas e drogas no nosso estado no Brasil", disse. Questionado sobre o protesto da cantora Lellê, que lembrou a morte da menina Ágatha e da vereadora Marielle Franco no primeiro dia de Rock in Rio, Witzel afirmou que estão "fazendo palanque" com a morte 6 G1 Rio. Witzel cita 'genocídio' no RJ e diz que vai à ONU pedir punições a Paraguai, Bolívia e Colômbia. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/rock-in- rio/2019/noticia/2019/09/29/witzel-diz-que-ha-genocidio-no-rj-e-que-vai-a-onu-pedir-punicoes-a-paises-vizinhos.ghtml. Acesso em 30 de setembro de 2019. 6 de uma criança e que "quem embarca na história está falando contra quem está fazendo um bom trabalho". "Querer fazer palanque de uma criança ou quem quer que seja um palco político, isso para a oposição é uma indecência. E quem embarca nessa história...nós temos que respeitar a diversidade, mas quem embarca nessa história está dando eco a uma política perversa contra algo que está sendo bem feito." Presos de Altamira são mortos dentro de caminhãodurante transferência para Belém; Segup e MP apuram o caso7 Quatro participantes da briga entre facções foram encontrados mortos com sinais de sufocamento, segundo a Susipe. Eles pertenciam à facção que começou a briga e atacou rivais em prisão. Quatro envolvidos na briga entre facções que resultou no massacre do presídio de Altamira foram mortos durante o transporte para Belém, segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup). Com isso, o número de mortos no confronto chega a 62. O governo do Pará apura as circunstâncias em que os crimes ocorreram. As mortes foram entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá, entre as 19h terça-feira (30/07) e 1h desta quarta (31/07). Os presos eram levados algemados dentro de um caminhão, dividido em duas celas. Os corpos foram encontrados na manhã desta quarta (31/07) com sinais de sufocamento, conforme informou a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe). O órgão não deu detalhes de como ocorreu o sufocamento. Por volta de 16h de quarta-feira, o governo divulgou o nome dos mortos: - Dhenison de Souza Ferreira - José Ítalo Meireles Oliveira - Valdenildo Moreira Mendes - Werik de Sousa Lima De acordo com a Segup, os mortos são da mesma facção (Comando Classe A) e ocupavam a mesma cela no Centro de Recuperação Regional de Altamira. Foi essa facção que atacou integrantes do Comando Vermelho, facção rival. Os outros 26 presos que estavam no veículo e que seriam levados para a capital foram colocados em isolamento e serão ouvidos pela polícia. O caminhão tem quatro celas e a capacidade para até 40 presos –no momento dos crimes, 30 eram transportados. O Estado informou que não possui caminhão com celas individuais. De acordo com a Segup, 21 presos já estão em Belém. Todos chegaram na terça-feira (30/07). Dezesseis são líderes de facções e dez deles irão, posteriormente, para o regime federal, os demais serão redistribuídos nas penitenciárias estaduais. O governo do Estado confirmou a chegada de 40 agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) em Belém na tarde desta quarta, para atuarem em atividades de guarda, vigilância e custódia de presos. MP acompanha o caso O Ministério Público do Pará (MPPA) divulgou uma nota informando que está acompanhando as investigações sobre a rebelião e que instaurou um inquérito civil para apurar as mortes ocorridas no presídio. A nota disse ainda que o MP passou a acompanhar as investigações sobre a morte dos quatro detentos durante a transferência. "O MP reforça ainda que acompanha de perto todos os desdobramentos e investigações necessários ao esclarecimento dos fatos e responsabilização criminal, cível e administrativa conforme apurado", disse. Massacre no presídio Um confronto entre facções criminosas dentro do presídio de Altamira causou a morte de 58 detentos. Na segunda-feira (29/07), líderes do Comando Classe A (CCA) incendiaram cela onde estavam internos do Comando Vermelho (CV). De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 41 morreram asfixiados e 16 foram decapitados. Na terça, mais um corpo foi encontrado carbonizado nos escombros do prédio. Após as mortes, o governo do estado determinou a transferência imediata de dez presos para o regime federal. Outros 36 seriam redistribuídos pelos presídios paraenses. 7 Thais Rezende. Gabriela Azevedo. Presos de Altamira são mortos dentro de caminhão durante transferência para Belém; Segup e MP apuram o caso. G1 Pará. https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/07/31/presos-de-altamira-sao-mortos-dentro-de-onibus-durante-transferencia-para- belem.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em 01 de agosto de 2019. 7 Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considera o presídio de Altamira como superlotado e em péssimas condições. No dia do massacre, havia 311 custodiados, mas a capacidade máxima é de 200 internos. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Pará, dos 311 presos, 145 ainda aguardavam julgamento. Em cinco meses, Brasil registra 17,9 mil mortes violentas; queda é de 22% em relação ao ano passado8 No mesmo período de 2018, houve 23.015 assassinatos. Índice nacional de homicídios criado pelo G1 acompanha os crimes violentos mês a mês. Queda nos assassinatos foi antecipada pelo Monitor da Violência. O Brasil registrou uma queda de 22% nas mortes violentas nos primeiros cinco meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Somente em maio, houve 3.521 assassinatos, contra 4.327 no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os cinco meses, foram 17.907 mortes violentas — 5,1 mil a menos que o registrado nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio de 2018. A tendência de queda nos homicídios do país foi antecipada pelo G1 no balanço dos dois primeiros meses do ano, que apresentaram redução de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, e no balanço das mortes violentas de 2018, que teve a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. O número de assassinatos, porém, continua alto. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados apontam que: - houve 5.108 mortes a menos nos primeiros cinco meses de 2019 - 23 estados e o DF apresentaram redução de assassinatos no período - dois estados tiveram quedas superiores a 30%: Sergipe e Ceará - apenas três estados registraram alta de assassinatos: Piauí, Tocantins e Roraima 8 G1. Em cinco meses, Brasil registra 17,9 mil mortes violentas; queda é de 22% em relação ao ano passado. G1 Monitor da Violência. https://g1.globo.com/monitor- da-violencia/noticia/2019/07/13/em-cinco-meses-brasil-registra-179-mil-mortes-violentas-queda-e-de-22percent-em-relacao-ao-ano- passado.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em 15 de julho de 2019. 8 Três estados tiveram aumento de assassinatos nos primeiros cinco meses de 2019. Veja, abaixo, a justificativa de cada um deles: - Piauí: Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí diz que o aumento no número de crimes em maio de 2019 "foi considerado atípico" por conta de casos no interior do estado e que, no mesmo período, houve queda nos números na capital. - Tocantins: A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins diz que em junho foi registrada uma redução de 31,41% nos índices de CVLI, "o que representa uma estabilização nos índices destes tipos criminais no primeiro semestre, sendo buscado por estratégias de integração entre as forças de segurança locais, conforme preconizado no Plano Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (PESSE)". Segundo a pasta, trata-se de um enfrentamento sistemático e organizado da criminalidade visando a sua efetiva redução. "A SSP-TO tem realizado estudos e mapeamento dos locais e causas deste tipo de violência no estado, marcado, em especial, por ações típicas de execução de grupos criminosos, instituindo uma Diretoria de Combate ao Crime Organizado (DRACCO) para o fortalecimento das ações de prevenção e repressão, além da intensificação das operações integradas, tanto no âmbito de investigações qualificadas como no aumento do policiamento ostensivo, nos casos em que isso se releve a medida mais adequada." - Roraima: A Secretaria de Segurança Pública de Roraima não informa o motivo para o aumento da violência e diz ainda que o setor de estatística vai rever os dados de violência do estado. 9 Tendência de queda Para entender o que pode estar por trás da tendência de queda, o G1 foi a fundo nos cenários de segurança pública de três estados que se destacaram por suas reduções desde2018: Acre, Ceará e Rio Grande do Norte. Especialistas, integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades foram consultados para levantar as principais medidas tomadas nos estados que podem ter resultado na queda da violência. Saiba mais. Entre as medidas adotadas estão: - ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) - isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima - criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária - criação de delegacia voltada à investigação de casos de homicídios - integração entre as forças de segurança e justiça Como o levantamento é feito A ferramenta criada pelo G1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. Jornalistas do G1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em março, o governo federal anunciou a criação de um sistema similar. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os da ferramenta do G1. O último mês disponível é fevereiro de 2019 (e não há números de todos os estados). Os dados coletados mês a mês pelo G1 não incluem as mortes em decorrência de intervenção policial. Isso porque é mais difícil obter números em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O balanço de 2018 foi publicado pelo Monitor da Violência separadamente, em abril. Datafolha: 64% dos brasileiros são contra a posse de armas9 Apenas 27% dos entrevistados ouvidos pela pesquisa disseram já ter cogitado a compra de uma arma. Aproximadamente três meses após a assinatura de decreto presidencial que flexibiliza a posse de armas, levantamento do Instituto Datafolha concluiu que a maioria da população é contra a medida. Em pesquisa divulgada, nesta quinta-feira (11/04), pelo jornal Folha de S. Paulo, 64% dos entrevistados concordam com a afirmação que “a posse de armas deve ser proibida, pois representa ameaça à vida de outras pessoas”. Já 34% concordam que “possuir uma arma legalizada deveria ser um direito do cidadão para se defender”. O Datafolha ouviu 2.806 entrevistados em 130 municípios do país, nos dias 2 e 3 de abril. A pesquisa tem margem de erro máxima de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. 9 Veja. Datafolha: 64% dos brasileiros são contra a posse de armas. https://veja.abril.com.br/brasil/datafolha-64-dos-brasileiros-sao-contra-a-posse-de-armas/. Acesso em 11 de abril de 2019 10 Em relação à frase “a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência”, 72% das pessoas ouvidas discordaram, enquanto 26% delas concordaram total ou parcialmente. Apenas 27% dos entrevistados disseram já ter cogitado a compra de uma arma. E 20% afirmaram que podem considerar comprar armamentos após o governo ter flexibilizado a legislação. O pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, também foi foco da pesquisa, abordando pontos como a redução de penas a policiais que venham a matar em serviço, alegando legítima defesa. No levantamento do Datafolha, para 81% dos brasileiros, a polícia não deve ter liberdade para atirar em suspeitos sob o risco de atingir inocentes. Já 17% admitem esse tipo de ação. Dentre os entrevistados, 79% afirmaram que policiais que matam devem ser investigados. Em outro questionamento, 51% dos entrevistados dissera que têm “mais medo que confiança” da polícia, enquanto 47% declararam ter “mais confiança que medo”. Polícia divulga nome dos assassinos de Suzano10 Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, invadiram escola na Grande São Paulo e mataram 8. A polícia divulgou os nomes dos assassinos que mataram 8 pessoas, sendo 4 adolescentes, na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. São eles: Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos. Os dois cometeram suicídio em seguida. Castro completaria 26 anos no próximo sábado. O ataque ocorreu por volta das 9h30 desta quarta-feira (13/03). Quatro dos mortos no local são alunos do ensino médio. Outros dois adolescentes foram socorridos, mas morreram no hospital. Duas das vítimas são funcionárias da escola. Resumo - Os atiradores mataram 8 pessoas e se mataram em seguida - As vítimas ainda não foram identificadas - Os autores do crime são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos - 23 pessoas foram levadas a hospitais. Entre elas, há pessoas que ficaram feridas e outras que passaram mal após o ataque - Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos atiradores com a escola - Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca - A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios - Antes de os criminosos entrarem na escola, eles balearam um homem nas proximidades da escola Ataque Os autores do crime chegaram à escola em um carro branco. Eles entraram pela porta da escola, que estava aberta. "Eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária. Estava na hora do lanche, eles se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio. Nesse horário, só havia alunos do ensino médio, e [os autores do ataque] dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do centro de línguas se fecharam na sala com a professora e eles [criminosos] se suicidaram no corredor", disse o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM. O coronel Salles afirmou que, antes de entrar na escola, os criminosos balearam um homem em um lava-rápido próximo à escola. Ele passa por cirurgia na Santa Casa de Suzano e está em estado gravíssimo. Arsenal Dentro da escola, a polícia encontrou um revólver 38, quatro jet luders, que são plástico para recarregamento de arma, uma besta (um tipo de arco e flecha que dispara na horizontal), um arco e flecha tradicional e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Guilherme, um dos autores do ataque, tinha uma espécie de machado na cintura. 10 G1. Polícia divulga nomes dos assassinos de Suzano. G1 Mogi das Cruzes. https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2019/03/13/policia-divulga- nome-dos-atiradores-de-suzano.ghtml. Acesso em 13 de março de 2019. 11 Há ainda uma mala com fios. O esquadrão antibombas foi chamado, mas a polícia ainda não informou se havia material explosivo no local. Doria anuncia que vai privatizar novos presídios do estado de SP11 Modelo de PPP será adotado em quatro novas penitenciárias que já estão em fase de obras. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (18/01) que vai privatizar os novos presídios construídos no estado com o modelo de parcerias público-privadas (PPPs). De acordo com a gestão, a administração de quatro das 12 novas penitenciárias que já estão em fase de obras será concedida à iniciativa privada em editais que devem ser lançados ainda neste ano. Outros três complexos penitenciários que estão previstos também devem entrar no modelo. As unidades que serão privatizadas não foram informadas. Segundo Doria, o modelo PPP a ser adotado tem como referências o presídio da cidade de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais, e também o sistema norte-americano. Estão previstas viagens de secretários tanto para Minas quanto para os EUA para reuniões de avaliações de formatos. "Nós basearemos a gestãoem critérios de qualidade, melhorando as condições do apenado, oferecendo parque fabril interno capaz de ressocializar o apenado com trabalho", afirmou o secretário de Administração Penitenciária, coronel Nivaldo Restivo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) disse em nota que ainda é estudado "o modelo ou modelos de PPP que serão adotados". Informação corrigida Durante o anúncio para a imprensa, Doria chegou a dizer que todos os 171 presídios do estado seriam privatizados gradativamente ao longo da gestão, mas a informação foi corrigida posteriormente pelo vice- governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia. "Nós temos hoje 171 presídios em São Paulo funcionando com 230 mil presos. Esse sistema continua assim. As melhorias nesse sistema serão de obras complementares. Ele é estatal”, disse Garcia. “Temos hoje 12 presídios em obras, dos quais oito já têm funcionários públicos concursados contratados. Não tem sentido racional desistimos disso. Os quatro que ainda não têm funcionários e qualquer outra decisão de novo presídio é que serão via PPP", acrescentou o secretário. Cartão de crédito O governador também anunciou que, a partir de agora, todos os pagamentos de impostos do estado poderão ser feitos por meio de cartão de crédito. Questões 01. (CISAS/SC – Auxiliar Administrativo – PS Concursos/2019) O presidente Jair Bolsonaro assinou, no dia 08 de maio de 2019, o decreto que altera as normas sobre o direito ao porte de armas e munições, autorização para transportar arma fora de casa. As novas regras se somam às normas sobre posse de armas, que tratam do direito de ter armas em casa e também foram flexibilizadas por meio de decreto assinado no 15º dia do governo de Bolsonaro. Com relação as mudanças nas regras, e de acordo com matéria publicada pelo portal G1 em 8 de maio de 2019, assinale a alternativa INCORRETA: (A) Entre as mudanças, está a inclusão, na lista de armas permitidas, daquelas que antes eram de uso privativo de forças de segurança, como a pistola 9 mm e o revólver calibre .40, comumente utilizado por policiais civis e militares. (B) Com a mudança do novo decreto, o proprietário rural com posse de arma de fogo fica autorizado a utilizar a arma, sem especificação de qual modelo, em todo o perímetro da propriedade. (C) Antes deste novo decreto assinado dia 08/05/2019, o Certificado de Registro de Arma de Fogo só autorizava, para os proprietários rurais, uso da arma no interior de casa ou nas dependências dela ou no local de trabalho. (D) O novo decreto também definiu que poderão ser adquiridas o valor máximo de 100 unidades de munição por ano, tanto para munição convencional quanto para a de uso restrito. Antes, o valor máximo era de apenas 50 unidades. (E) Com as mudanças no decreto, o prazo de validade do Certificado de Registro de Arma de Fogo passa para 10 anos. Assim, os documentos relativos à posse e ao porte terão o mesmo prazo de validade. 11 Marina Pinhoni. Doria anuncia que vai privatizar novos presídios do estado de SP. G1. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/01/18/doria-anuncia-que-vai- privatizar-novos-presidios-do-estado-de-sp.ghtml. Acesso em 21 de janeiro de 2019. 12 02. (TER-AP – Analista Judiciário – CESPE) A segurança é um item de crescente preocupação da população brasileira. Esta preocupação é resultante (A) da descoberta, apenas recentemente, da existência de grupos econômicos e sociais envolvidos no comércio ilícito das drogas. (B) de uma onda episódica de acasos policiais que envolvem personalidades políticas nacionais. (C) da percepção da sociedade brasileira da urgência do tema bem como de suas causas profundas e imediatas, como a crise no próprio sistema de segurança do Estado. (D) de uma visão passional e imediatista da população brasileira em relação a problema global que atinge todo o mundo. (E) de uma visão limitada do país e manipulada pelos grandes conglomerados da comunicação nacional. Gabarito 01.D / 02.C Comentários 01. Resposta: D No caso das armas para defesa pessoal liberadas pelas regras anteriores, o decreto nº 9.797/19 aumentou de 50 para 5.000 o limite de projéteis que podem ser adquiridos por ano. Já no caso de armas de caçadores, atiradores e colecionadores, que têm um registro especial, o teto cresceu de 500 para 1.000 balas por arma - dependendo do calibre, o limite também pode chegar a 5.00012. 02. Resposta: C A percepção da sociedade da ausência do Estado em determinadas regiões já ultrapassa apenas as grandes cidades. A percepção do fracasso das instituições oficiais só é aumentada pelas notícias recorrentes a respeito dos problemas de segurança enfrentados no país, vide o exemplo: < https://oglobo.globo.com/rio/crise-da-seguranca-no-estado-tambem-marcada-por-falhas-na-comunicacao-21849743> Bolsonaro sanciona lei que altera regras do Código de Trânsito13 Texto prevê CNH com até 40 pontos para alguns motoristas e estende validade do documento. Bolsonaro vetou restrições à circulação de motos. O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (13/10), com vetos, a lei que faz alterações no Código de Trânsito Brasileiro, informou a Secretaria-Geral da Presidência. Entre outras mudanças, o projeto amplia a validade e o número de pontos da carteira de habilitação O texto foi publicado no "Diário Oficial da União" na madrugada desta quarta-feira (14/10). As novas regras entrarão em vigor 180 dias após a publicação da lei. Os trechos retirados por Bolsonaro serão reanalisados pelo Congresso Nacional, que pode restaurar as medidas ou derrubá-las em definitivo. A Câmara aprovou a versão final do projeto no último dia 22, e Bolsonaro tinha até esta quarta para concluir a análise. Uma das principais mudanças feitas no Congresso prevê que em casos de lesão corporal e homicídio causados por motorista embriagado, mesmo que sem intenção, a pena de reclusão não pode ser substituída por outra mais branda, que restringe direitos. Atualmente, a legislação diz que a prisão pode ser substituída por penas restritivas de direitos se o crime for culposo (sem intenção). Dessa forma, se um motorista embriagado ou sob efeito de drogas pratica lesão corporal e até homicídio, a condenação pode ser convertida em uma pena alternativa. Pontos da proposta original enviada pelo governo, como a retirada da multa para quem transportar criança sem a cadeirinha, nem chegaram a ser aprovados por deputados e senadores. O projeto foi tratado como prioridade pelo governo. Em junho do ano passado, o próprio presidente Jair Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara para entregar o texto. 12 https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48391614 13 Pedro Henrique Gomes e Roniara Castilhos, G1 e TV Globo. Bolsonaro sanciona lei que altera regras do Código de Trânsito. G1. https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/10/13/bolsonaro-sanciona-texto-que-altera-regras-do-codigo-de-transito.ghtml. Acesso em 14 de outubro de 2020. Transporte saúde 13 Validade da CNH O texto sancionado amplia o prazo para a renovação da renovação da CNH e dos exames de aptidão física e mental, de acordo com as seguintes situações: - 10 anos para condutores com menos de 50 anos; - 5 anos para condutores com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos; - 3 anos para condutores com 70 anos ou mais. O texto prevê, ainda, que, em caso de indícios de deficiência física ou mental ou de progressividade de doença que diminua a capacidade de condução, o perito examinador pode diminuir os prazos para a renovação da carteira. Atualmente, o Código de Trânsito prevê a renovação a cada cinco anos para a maioria dos motoristas e a cada três anos para condutores com mais de 65 anos. O texto enviado pelo governo previa a renovação dos exames a cada 10 anos e, para pessoas acima de 65 anos, a cada cinco anos. Pontos na CNH O projeto também prevê limites diferentes de pontuação na carteira demotorista, antes da suspensão, no prazo de 12 meses: - 40 pontos para quem não tiver infração gravíssima; - 30 pontos para quem possuir uma gravíssima; - 20 pontos para quem tiver duas ou mais infrações do tipo. Os motoristas profissionais terão 40 pontos de teto, independentemente das infrações cometidas. Esses condutores podem participar de curso preventivo de reciclagem quando atingirem 30 pontos. A legislação atual prevê a suspensão da carteira sempre que o infrator atingir 20 pontos. O projeto original do governo previa uma ampliação geral, de 40 pontos para todos os motoristas, independentemente da vinculação por infração criada pelo relator. Restrições para motos foram vetadas Em uma transmissão em rede social, Bolsonaro comentou a versão da lei que foi aprovada no Congresso e antecipou veto às regras que restringiam a circulação de motociclistas. "Está no projeto, nós vetamos, que o motociclista apenas pudesse ultrapassar com filas, carros parados e baixa velocidade. Nós vetamos isso. Continua valendo uma velocidade maior para o motociclista poder seguir destino", declarou. "Algumas coisas foram alteradas [no Congresso]. Não era aquilo que nós queríamos, mas houve algum avanço. Com toda a certeza, ano que vem a gente pode apresentar um novo projeto buscando corrigir mais alguma coisa. A intenção nossa é facilitar a vida do motorista", disse. Avaliação psicológica de condutores Segundo material divulgado pelo governo, Bolsonaro também vetou a exigência de avaliação psicológica de parte dos condutores. Esse exame passaria a ser requerido quando o motorista: - se envolvesse em acidente grave para o qual tivesse contribuído; - fosse condenado judicialmente por delito de trânsito; - estivesse colocando em risco a segurança do trânsito, por decisão da autoridade de trânsito. Outras mudanças Cadeirinha O projeto aprovado determina também a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças de até 10 anos que ainda não atingiram 1,45 m de altura. A cadeirinha deve se adequar à idade, peso e altura da criança. Pelo texto, o descumprimento desta regra ocasionará uma multa correspondente a uma infração gravíssima. A proposta original do governo previa que a punição para o descumprimento fosse apenas uma advertência por escrito, sem a multa. Pela proposta do Executivo, endurecida pelo relator, a cadeirinha seria necessária para crianças de até 7 anos e meio. Exames toxicológicos Sobre a renovação da carteira de habilitação, o texto também mantém a obrigatoriedade de exames toxicológicos para motoristas das categorias C, D e E. 14 O fim da obrigatoriedade do exame era um dos pontos polêmicos do texto e foi alvo de críticas de parlamentares e entidades ligadas ao setor. Segundo a proposta, quem tem idade inferior a 70 anos também terá que se submeter ao exame a cada dois anos e meio, independentemente da validade da CNH. Objetivo é impedir que eventual mudança do prazo da carteira implique em alteração na periodicidade do exame. Recall O projeto torna o recall das concessionárias – convocação de proprietários para reparar defeitos constatados nos veículos – uma condição para o licenciamento anual do veículo a partir do segundo ano após o chamamento. Segundo o relator, são frequentes os casos de descumprimento do procedimento, colocando em risco a segurança dos condutores desses veículos e de outras pessoas. Cadastro positivo A proposta cria o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), em que serão cadastrados os condutores que não tenham cometido infração de trânsito sujeita a pontuação nos últimos 12 meses. O cadastro positivo vai possibilitar que estados e municípios concedam benefícios fiscais e tarifários aos condutores cadastrados. Inicialmente, o relatório previa que, na Semana Nacional de Trânsito, comemorada em setembro, haveria um sorteio no valor de 1% do montante arrecadado com as multas para premiar os motoristas do cadastro. Contudo, o deputado Juscelino Filho retirou essa parte ao acolher uma emenda de plenário. Escolas de trânsito O projeto prevê a criação de “escolas públicas de trânsito” para crianças e adolescentes com aulas teóricas e práticas sobre legislação, sinalização e comportamento no trânsito. Consulta pública As propostas de normas regulamentares a serem editadas pelo Contran deverão ser submetidas a consulta pública antes da entrada em vigor. O objetivo é dar mais transparência às decisões do conselho. Multas administrativas O parecer propõe a isenção de pontos na carteira de motorista em algumas situações de infrações de natureza administrativa, por exemplo: - conduzir veículo com a cor ou característica alterada; - conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório; - portar no veículo placas em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo Contran; - deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor. Penalidade de advertência O texto define, ainda, que para infrações leves ou médias deve ser imposta a penalidade de advertência por escrito, em vez de multa, se infrator não tiver cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses. Atualmente, a legislação já permite essa possibilidade se a autoridade de trânsito "entender esta providência como mais educativa" e desde que o motorista não tenha cometido a mesma infração nos últimos 12 meses. Faróis O texto determina a obrigatoriedade de manter os faróis acesos durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração, e à noite. O Senado fez uma alteração, mantida na Câmara, para restringir a obrigatoriedade do uso de faróis baixos durante o dia em rodovias de pista simples apenas àquelas situadas fora dos perímetros urbanos. Ao acolher essa mudança, Juscelino Filho diz que o uso de faróis nas cidades "poderia ter efeito contrário, ao equiparar todos os demais veículos aos ônibus e às motos, que hoje já são obrigados a transitar com farol acesso, para serem diferenciados e melhor percebidos no trânsito urbano." Veja outros pontos do projeto: Reprovação de exame: o projeto revoga dispositivo que determinava que o exame escrito sobre legislação de trânsito ou de direção veicular só poderia ser refeito 15 dias depois da divulgação do resultado, em caso de reprovação; 15 Capacete sem viseira: a proposta altera trecho do Código de Trânsito que trata da obrigatoriedade do uso do capacete, retirando a menção sobre a viseira - o que, atualmente, é considerado infração gravíssima. O não uso de viseira no capacete ou dos óculos de proteção ganhou um artigo separado na lei, tornando-se infração média; Aulas à noite: o projeto também retira a obrigatoriedade de que parte das aulas de direção sejam feitas à noite; Policiais legislativos: texto prevê que os policiais legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado, mediante convênio com o órgão ou entidade de trânsito local, poderão autuar os motoristas em caso de infração cometida nas adjacências do Congresso Nacional quando estiverem comprometendo os serviços ou colocando em risco a segurança das pessoas ou o patrimônio do Legislativo. Os autos de infração serão encaminhados ao órgão competente. Demanda de voos domésticos cai 50% e de internacionais, 85%, diz Abear14 A queda é associada ao rápido avanço da pandemia de covid-19. Aéreas comunicaram nos últimos dias reduções de capacidade e suspensão de vários voos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as empresas Gol, Latam, MAP, VoePass e Two Flex, informou hoje que as suas associadas já registram, em média, uma queda de 50% na demanda por voos domésticos e redução de 85% nas viagens internacionais, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda é associada ao rápido avanço da pandemia de Covid-19. As companhias Gol e Latam comunicaram nos últimos dias reduções de capacidade e suspensão de vários voos para enfrentar o que a associação classificoucomo "a maior crise da história da aviação comercial". A Gol anunciou a suspensão dos voos internacionais entre 23 de março e 30 de junho e redução da malha doméstica entre 50% e 60%. A Latam Airlines, por sua vez, anunciou redução de 90% dos voos internacionais e de 40% nos voos domésticos. A Azul, que não é associada da Abear, anunciou redução de 20% a 25% na capacidade total em março e entre 35% e 50% em abril e meses seguintes. Cuidado com a multa: novas placas do Mercosul vão passar a ser obrigatórias a partir do dia 3115 Depois de vários adiamentos, a partir do dia 31 de janeiro, será obrigatório o uso das placas do Mercosul em todos os estados brasileiros. O prazo, portanto, atende ao estipulado na Resolução n° 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado. A determinação é de que as unidades federativas do país devam utilizar o novo padrão de placas de identificação Veicular (PIV). Embora a adoção do sistema de placas do Mercosul tenha sido anunciada em 2014, e deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016, a implantação do registro foi adiada seis vezes. Devido a disputas judiciais, a implantação ficou para 2017. Depois foi adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas. Dos 26 estados do Brasil, já aderiram à nova PIV: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. Obrigatoriedade da nova placa A nova placa é obrigatória em caso de primeiro emplacamento ou para o dono do veículo com a placa antiga que vier a mudar de município ou unidade federativa. Além disso, também é obrigatória em casos de roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira. Padrão da nova placa A nova placa apresenta o padrão com quatro letras e três número, que o inverso do modelo atual adotado com três e quatro números. A cor de fundo também muda, que passará a ser totalmente branca. A mudança também ocorre na fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos em teste, dourado para automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores. 14 Valor Online. Demanda de voos domésticos cai 50% e de internacionais, 85%, diz Abear. G1 Economia. https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/18/demanda-de-voos-domesticos-cai-50percent-e-de-internacionais-85percent-diz-abear.ghtml. Acesso em 20 de março de 2020. 15 Luiz Felipe Kessler. Cuidado com a multa: novas placas do Mercosul vão passar a ser obrigatórias a partir do dia 31. https://seucreditodigital.com.br/novas-placas- do-mercosul-vao-ser-obrigatorias/. Acesso em 22 de janeiro de 2020. 16 Código QR Todas as placas contarão com um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code), com números de série e acesso às informações do banco de dados dos fabricantes e estampador da placa. O objetivo disso é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além de verificar a autenticidade. Motorista de aplicativo poderá aderir a programa de microempreendedor individual16 Com autorização, publicada no 'Diário Oficial da União' desta quinta, motoristas poderão recolher tributos e ter direito a contar tempo para aposentadoria, entre outros benefícios. Os motoristas de aplicativo independentes, profissão que vem ganhando adeptos nos últimos anos, receberam autorização do governo, por meio de resolução publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (08/08), para serem considerados microempreendedores individuais. Esse programa foi criado há dez anos atrás para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos como vendedores, doceiros, manicures, cabeleireiros, eletricistas, entre outros, a um baixo custo. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano (ou R$ 6,7 mil por mês) e que têm no máximo um funcionário. Atualmente, o custo mensal do registro é de R$ 49,90, que pode ser acrescido de R$ 1 se o ramo exercido for comércio ou indústria (ICMS), ou de R$ 5, em ISS, se for do ramo de serviços - totalizando R$ 54,90. Se o negócio envolver essas três atividades (comércio, indústria e serviços), o valor mensal é de R$ 55,90. Além de contribuir mensalmente, o microempreendedor também deve entregar anualmente a Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (DASN SIMEI), manter o controle mensal do faturamento, emitir notas fiscais para pessoas jurídicas, guardar as notas fiscais de compra e venda e realizar os recolhimentos obrigatórios (se tiver um funcionário). Quando estão adimplentes, os pequenos empresários têm direito aos benefícios da chamada rede de proteção social: salário-maternidade (a partir de 10 meses de contribuição); aposentadoria por invalidez e auxílio-doença (após 12 meses de contribuição); de auxílio-reclusão e pensão por morte para seus dependentes. Além disso, também não podem contar esse tempo para a aposentadoria por idade. O registro de MEIs permite ao microempreendedor ter CNPJ, a emissão de notas fiscais, o aluguel de máquinas de cartão e o acesso a empréstimos (com juros mais baratos). Além disso, também poderá vender seus produtos, ou serviços, para o governo, além de ter acesso ao apoio técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No Portal do Empreendedor, há quase 500 atividades listadas que podem ser exercidas por microempreendedores individuais. Entre elas, carreiras mais tradicionais, como cabeleireiros e açougueiros, algumas mais recentes, como "bikeboys", e outras exóticas, como comerciante de artigos eróticos, de perucas e humorista e contador de histórias. Nos últimos 5 anos, desde o período pré-recessão, o número de MEIs no país já cresceu mais de 120%. Segundo avaliação do Sebrae DF, o forte crescimento no número de microempreendedores nos últimos anos tem relação com o fraco nível de atividade da economia, que registrou recessão em 2015 e 2016. 16 Alexandro Martello. Motorista de aplicativo poderá aderir a programa de microempreendedor individual. G1. https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2019/08/08/motorista-de-aplicativo-ganha-autorizacao-para-ser-microempreendedor-individual.ghtml. Acesso em 08 de agosto de 2019. 17 Governo anuncia crédito de R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos e investimento de R$ 2 bi em rodovias17 Anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Dinheiro deverá ser usado para compra de pneus e manutenção dos veículos. O governo federal anunciou nesta terça-feira (16/04) uma linha de crédito de até R$ 30 mil, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para caminhoneiros autônomos. Também anunciou o investimento de R$ 2 bilhões em rodoviais. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "O governo anuncia neste momento uma linha de crédito específica para caminhoneiros autônomos de até R$ 30 mil para compra de pneus e manutenção dos veículos", afirmou Onyx. De acordo com o ministro, serão liberados R$ 500 milhões na linha de crédito, que poderá ser acessada pelos caminhoneiros primeiro nos bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa, e depois nos “demais bancos e cooperativas de crédito de todo o Brasil.” Além disso, segundo Onyx, poderão tomar o empréstimo apenas caminhoneiros autônomos que tenham até dois caminhões por CPF. Rodovias Onyx afirmou que, dos R$ 2 bilhões para as rodovias, cerca de R$ 900 milhões serão usados para manutenção. Ele afirmou que as chuvas intensas do verão, aliadas ao transporte rodoviário, prejudicaram estradas em todo o país. "Historicamente, há muitos anos nós não tínhamos chuvas tão intensas e tão difusasno Brasil. Nós já não tínhamos uma manutenção das rodovias brasileiras", afirmou Onyx. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, também presente à entrevista coletiva no Palácio do Planalto, informou que, entre as obras previstas, está a pavimentação da BR-163, que liga o Centro- Oeste ao Norte do país. A via é muito usada para transporte de carga até o porto de Miritituba, no Pará, mas enfrenta problemas como atoleiros, que geram filas de caminhões. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, os investimentos vão para: - BR-381/MG: conclusão de 66 km - BR-116/RS: conclusão de 69 km de duplicação - Entrega da Ponte do Guaíba, no Rio Grande do Sul - BR-163/PA: pavimentação até o porto de Miritituba - BR-101/BA: duplicação de 84 km - BR-242/MT: licenciamento ambiental e construção de 8 pontes de concreto que substituirão pontes de madeira - BR-135/MA: complementação do trecho de Estiva a Bacabeira De acordo com Onyx, o dinheiro a ser usado para as obras nas rodovias deverá ser compensado no orçamento dos ministérios com cortes de despesas. Preço do diesel Onyx foi questionado sobre a política do governo para o preço do diesel. Ele afirmou que o tema é uma das reivindicações dos caminhoneiros e será tratado em reunião na tarde desta terça entre o presidente Jair Bolsonaro, a equipe econômica e representantes da Petrobras. Na semana passada, Bolsonaro determinou que a estatal suspendesse um reajuste previsto para o diesel. A ação do presidente foi vista pelo mercado como interferência política na Petrobras. "Vai haver uma reunião agora à tarde, que já está anunciada, entre o presidente, o Ministério da Economia, outros ministérios e a Petrobras, que vão discutir esse tema. Agora, o governo sempre disse que a Petrobras tem a autonomia e a liberdade para exercitar aquilo que é necessário do ponto de vista de política de combustível", disse Onyx. 14 capitais contam com serviços de compartilhamento de bicicletas; patinetes chegam a 918 São Paulo já oferece também scooter e bicicletas elétricas nesse sistema. Aumento da circulação desses veículos alternativos cria desafios de convivência: veja o que diz a lei. 17 Luiz Felipe Barbiéri. Elisa Clavery. Governo anuncia crédito de R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos e investimento de R$ 2 bi em rodovias. G1 Política. https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/04/16/governo-anuncia-linha-de-credito-via-bndes-de-ate-r-30-mil-para-caminhoneiros- autonomos.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1. Acesso em 17 de abril de 2019 18 Rafael Miotto. 14 capitais contam com serviços de compartilhamento de bicicletas; patinetes chegam a 9. G1. https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/03/24/14- capitais-contam-com-servicos-de-compartilhamento-de-bicicletas-patinetes-chegam-a-9.ghtml. Acesso em 25 de março de 2019. 18 O serviço de compartilhamento de bicicletas e patinetes está se espalhando por todo o Brasil. Um levantamento do G1 aponta que 13 capitais, além de Brasília, já contam o serviço para bicicletas. Os patinetes elétricos, mais recentes, já estão em ao menos 9 dessas cidades. Maior centro de startups de mobilidade do país, São Paulo foi pioneira e agora oferece até scooters e bicicletas elétricas nesse sistema, o que também deverá se expandir para outras localidades. Mais concentrado em regiões planas das cidades e onde existem ciclovias, o aumento desses serviços também tem gerado questões de convivência entre os que recorrem a esses veículos alternativos e os motoristas, motociclistas e pedestres. Não é incomum ver patinetes na rua, onde circulam carros e motos, e na calçada. Esses pequenos veículos também dividem espaço com as bicicletas nas ciclovias. E, como parecem ser simples de usar, atraem mesmo quem não tem experiência. 'Parece brinquedo', mas não é "Estava na ciclofaixa, o acelerador do patinete travou, perdi o controle e fui arremessada para a pista", conta a designer Carolina Araújo Torres, de 22 anos. O acidente foi na Avenida Paulista, um dos pontos de São Paulo onde existe grande fluxo de bicicletas e patinetes na ciclovia. A queda provocou escoriações, um dente quebrado e outro deslocado. Não era a primeira vez que Carolina usava patinetes na cidade e ela nunca tinha tido nenhum problema. "Acredito que nunca mais eu suba em um patinete. Acho que a manutenção deles precisa ser mais assertiva", afirma Carolina. Para ela, o acidente foi causado por uma falha mecânica. A designer guiava um veículo da Scoo, uma das pioneiras em patinetes compartilhados no país e que tem os veículos de cor branca com detalhes amarelos. "Nossa equipe técnica vistoriou o patinete e ele não apresentou nenhum defeito. Em 7 meses de operação tivemos somente este acidente", explica Marcos Bigongiari, diretor de operações da empresa. "A Scoo é a única a fornecer junto com o patinete um capacete para o usuário." Ainda não existem números oficiais sobre acidentes com patinetes ou bicicletas compartilhadas no Brasil. Como acontece com a Scoo, as empresas que oferecem patinetes possuem seguros para danos físicos causados nos usuários. A HDI Seguros, que trabalha com a Grin, relatou casos de seguros acionados em acidentes com patinetes, mas afirmou que "não foram graves". Apesar de a velocidade nesses veículos ser inferior à de carros e motos, ela é suficiente para causar estragos, alerta Marcos Leonhardt, do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Um trauma a 20 km/h, com uma desaceleração brusca, é equivalente a uma queda de 3 metros", aponta o médico. Para o especialista, a aparência inofensiva desses veículos acaba dando uma falsa impressão para o condutor. "Você anda descontraído, não leva tão a sério como uma moto, parece um brinquedo, algo divertido, e baixa a guarda", acrescenta Leonhardt. O que diz a lei de trânsito O Código de Trânsito não tem um capítulo sobre os patinetes, por exemplo. Mas eles se encaixam em uma categoria que tem suas restrições. Veja mais sobre o que diz a lei sobre os principais veículos compartilhados no país. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) diz que eles devem atender às regras para "equipamentos de mobilidade autopropelidos" (com algum tipo de motorização e com as dimensões de largura e comprimento iguais ou inferiores às de uma cadeira de rodas). Esses veículos não podem rodar na rua, em meio aos carros e motos, mas estão liberados nas calçadas e ciclovias desde que observem certos limites de velocidade. Em áreas de circulação de pedestres, ciclovias e ciclofaixas, não podem passar de: - 6 km/h em áreas de circulação de pedestres (calçadas, calçadões); - 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas. Também é obrigatório o patinete ter indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral, no equipamento. Diferente da bicicleta elétrica, os usuários de patinetes elétricos não são obrigados a utilizar capacetes, mas o Denatran recomenda o uso. De acordo com o órgão, fica a cargo de cada município e do Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal regulamentar demais regras sobre a circulação e estacionamento dos patinetes. 19 Bicicletas Quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento ou não for possível a utilização destes, as bicicletas devem rodar "nos bordos da pista de rolamento", no mesmo sentido dos outros veículos em vias urbanas e rurais. Ou seja: pode andar na rua, junto à calçada, mas nada de bicicleta na contramão. E na calçada, pode? O Código de Trânsito informa que a circulação de bicicletas será permitida "nos passeios" com a autorização dos órgãos responsáveis. Então, depende de cada cidade. Diferente do que acontece com bicicletas elétricas, a lei não obriga o uso de capacete nas comuns. Mas eles são recomendáveis. Punições para ciclistas estão previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas ainda não entraram em vigor. A aplicação de multas para usuáriosde bicicletas e pedestres deveria começar em 2019, mas o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) revogou a resolução que regulamentava as penalidades. Bicicletas elétricas Desde 2012, quando um ciclista foi multado no Rio, existem regras específicas para as bicicletas elétricas. Até então, elas eram equiparadas aos ciclomotores (por exemplo, as motos "cinquentinhas"). Depois, acabaram se enquadrando na nova categoria, desde que tenham: - potência nominal máxima de até 350 Watts; - velocidade máxima de 25 km/h; - sistema que garanta o funcionamento do motor somente quando o condutor pedalar; - ausência de acelerador ou de qualquer outro dispositivo de variação manual de potência. Toda bicicleta elétrica que se enquadre nas características acima pode circular no mesmo ambiente das bicicletas comuns. Mas ela tem regras extras: - é obrigatório usar capacete de ciclista; - é obrigatório que a bicicleta elétrica tenha indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna (dianteira, traseira e lateral), espelhos retrovisores em ambos os lados e pneus em condições mínimas de segurança. Bicicletas elétricas com acelerador continuam sendo consideradas ciclomotores e precisam seguir todas a exigências para veículos motorizados, como emplacamento e ter habilitação. Scooters Os scooters elétricos devem seguir exatamente as mesmas regras de trânsito das motocicletas, ou seja, podem rodar apenas nas vias de trânsito de veículos motorizados e estão proibidos de estar nas ciclovias. Eles devem estar emplacados e o usuário precisa ter carteira de habilitação na categoria A (para motos) ou ACC (para ciclomotor ou 'cinquentinhas'), caso o scooter tenha potência máxima de 4kw. Sem ela, não é possível se cadastrar no aplicativo. Largados em qualquer lugar Outra característica do crescimento dos serviços de compartilhamento é ver bicicletas e patinetes "abandonados" pelas calçadas e canteiros. É que o compartilhamento acontece num sistema chamado "dockless", no qual não é preciso levar o veículo em uma estação. A bicicleta ou o patinete fica travado em qualquer lugar e é liberado pelo aplicativo. Normalmente, são recolhidos à noite pelas empresas, para manutenção. Mas pode deixar em qualquer lugar mesmo? As regras de onde se pode estacionar esses veículos devem ser regulamentadas por cada prefeitura. Em São Paulo, por exemplo, a administração já regularizou a situação das bicicletas e está discutindo o caso dos patinetes. A prefeitura pede que os veículos sejam retirados e deixados em pontos em locais privados indicados pela empresa. Caso isso não ocorra, podem ser apreendidas. A polêmica sobre o uso de bicicletas e patinetes compartilhadas não acontece somente no Brasil. Cidades americanas e europeias discutem como regular este tipo de veículo. Na China, milhares de bicicletas compartilhadas acabaram fora de uso por estarem danificadas. Apesar do uso recente, os veículos do tipo "dockless" também já foram alvo de vandalismo no país. Em Ilhabela (SP), os veículos foram jogados ao mar logo após o início da sua operação. 20 Países de mesmo porte utilizam muito mais as ferrovias que o Brasil; compare19 O Brasil é, entre os países de dimensões semelhantes, o que menos utiliza o sistema ferroviário para o transporte de cargas. Dados da ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) apontam que, de cada 100 quilos de carga transportados no país, só 15 trafegam em linhas de trem. Outros 65 quilos são levados por rodovias e 20, por outros modais de transporte. Os dados diferem de estudo apresentado em 2018 pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), que mostraram que as ferrovias transportam 20,7% das cargas no país, ante 61,1% do volume transportado por meio de rodovias. A diferença, segundo a ANTF, é explicada pela metodologia. Mas, independentemente do dado a ser utilizado, o índice é muito inferior aos percentuais registrados em países como Rússia, Canadá, Austrália, EUA e China. Na Rússia, 81% das cargas são transportadas em linhas férreas, muito à frente do índice canadense, de 46%. Na sequência aparecem Austrália e EUA (ambos com 43%) e China (37%). As rodovias só representam o principal meio de transporte no Brasil e na China – lá, com 50% do total. EM ALTA Apesar disso, de acordo com a ANTF, dados de 2017 mostram que a produção ferroviária atingiu 375 bilhões de toneladas por quilômetro no Brasil, alta de 170% em relação ao índice de 20 anos antes, quando as ferrovias foram concedidas. Embora o índice brasileiro de transporte de cargas por ferrovia seja baixo, mais de 40% das commodities agrícolas chegam aos portos em trens. No caso de minérios, o índice chega a 95%. Entre os obstáculos para que o percentual cresça está a tímida malha ferroviária, que hoje equivale à existente na década de 1920 –cerca de 29 mil quilômetros. E nem toda a extensão é utilizada. Um estudo da CNT feito há cinco anos indica que, em valores atualizados, são necessários R$ 1,25 trilhão para as obras de transporte com o presente e o futuro do setor no país. No total, são 2.045 projetos de infraestrutura em aeroportos, ferrovias, rodovias e portos, cenário difícil de se imaginar quando constatados os baixos investimentos em infraestrutura. Questões 01. (Petrobras – Técnico de logística de transporte júnior – CESGRANRIO) O órgão diretamente responsável pela fiscalização e elaboração de normas e padrões técnicos relacionados ao transporte de produtos perigosos é o(a) (A) Ministério da Justiça (B) Ministério dos Transportes Terrestres (C) ministério do Trabalho e Emprego (D) Agência Nacional de Transportes Terrestres (E) Agência Nacional de Planejamento de Transportes Gabarito 01.D Comentários 01. Resposta: D A Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, ao promover uma reestruturação no setor federal de transporte, estabeleceu, em seu artigo 22, inciso VII, que compete à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) regulamentar o transporte de cargas e produtos perigosos em rodovias e ferrovias. 19 Marcelo Toledo. Países de mesmo porte utilizam muito mais as ferrovias que o Brasil. Folha de São Paulo. https://sobretrilhos.blogfolha.uol.com.br/2019/03/11/paises-de-mesmo-porte-utilizam-muito-mais-as-ferrovias-que-o-brasil-compare/. Acesso em 11 de março de 2019. 21 O transporte rodoviário, por via pública, de produtos que sejam perigosos, por representarem risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, é submetido às regras e aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, Resolução ANTT nº. 3665/11 e alterações, complementado pelas Instruções aprovadas pela Resolução ANTT nº. 420/04 e suas alterações20. Fonte: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4961/Produtos_Perigosos.html Senador Chico Rodrigues tinha R$ 33 mil na cueca; delegado desconfiou ao 'ver volume retangular na parte traseira'21 Detalhes da apreensão ocorrida constam de decisão do ministro Luís Roberto Barroso (STF), que nesta quinta determinou o afastamento do parlamentar por 90 dias. Barroso ordenou que um dos vídeos deve ser mantido em cofre da PF 'em absoluto sigilo' porque 'exibe demasiadamente a intimidade do investigado'. O dinheiro escondido na cueca do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) foi encontrado nesta quarta- feira (14/10) pela Polícia Federal após ele pedir para ir ao banheiro e o delegado perceber um "volume estranho na parte traseira da roupa" do político. A operação foi deflagrada para combater um suposto esquema criminoso de desvio de recursos públicos para o combate ao coronavírus em Roraima. Em nota divulgada nesta quarta, Chico Rodrigues – que até então era vice-líder do governo no Senado – afirmou que não tem envolvimento com qualquer ato ilícito. Detalhes da apreensão dos R$ 33.150 nas partes íntimas do parlamentar constam da decisão do
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