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TÍTULOS DE CREDITO 1 AULA+EXERCÍCIOS

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03/10/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
a) conceito – é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele
mencionado. (art. 887, diz contido, mas o direito não está incorporado no título).
É uma modalidade de declaração unilateral de vontade e configura­se quando o agente
faz uma emissão volitiva, materializada em um instrumento, obrigando­se a uma
prestação determinada, independentemente de qualquer ato de aceitação emanado de
outro agente.
 
b) origem – A palavra crédito provém do latim creditum, credere, e significa confiança,
crença, ter fé, a partir de conotação moral, de conteúdo religioso.
O direito cambiário pode ser dividido em quatro fases:
b1­ O período italiano, na Idade Média, precisa a decisiva influência dos mercadores
italianos na evolução do título de crédito, pois nas cidades marítimas italianas ocorriam
transações comerciais bastante significativas, e havia diversidade monetária, já que
cada feudo possuía uma moeda.
Esse período foi marcado por saques e violência, tornando o trajeto entre as cidades
bastante arriscado, fazendo surgir o Câmbio Trajectício.
Nesse período a letra de câmbio era considerada mero instrumento do contrato de
cambio, meio de troca da moeda.
b2­ No Período Francês a letra de cambio consagrada na Ordenação do Comércio
Francesa, de 1763, passa a ser utilizada nas mais diversas situações comerciais, como
meio de pagamento, inclusive de mercadorias a crédito, e deixa de estar vinculada ao
contrato de câmbio para ser utilizada simplesmente como instrumento de crédito e é
criada e incorporada a cláusula “à ordem”, que se torna obrigatória, com a
indispensável assinatura do sacado.
b3­ No Período Alemão, que tem início com o surgimento de uma Ordenação Geral do
Direito Cambiário em 1848 (Algemeine Deutsche Wechsel Ordnug), a cambial se torna
um título abstrato, motivo pelo qual passou a haver inoponibilidade das exceções
pessoais, tornou­se, portanto um valor por si mesmo, desvinculado do contrato. Surge o
endosso para preservar e promover a circulação do crédito, e a cambial adquire as
características que encontramos na legislação contemporânea.
b4­ Por fim chegamos ao Período Uniforme, por volta de 1930, com a Convenção de
Genebra, que resultou na criação da Lei Uniforme de Genebra – LUG, acerca da letra
de câmbio e nota promissória, e em 1931 da LUG cobre cheques, correspondendo ao
período de uniformização da legislação cambiária.
 
c) princípios:
1 – cartularidade – (documento necessário) – título e direito se confundem, tornando
imprescindível o documento para o exercício do direito que nele se contém. Exceção
duplicata mercantil. (LD art.15, §2º) e os títulos virtuais (art. 889 § 3º CC)
2 – literalidade – sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. Somente o que
está nele inserido se leva em consideração.
03/10/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/4
3 – autonomia – o portador da cártula é titular de um direito autônomo em relação ao
direito que tinham seus antecessores, portanto os vícios que comprometem a validade
de uma relação jurídica, documentada em título de crédito, não se estendem as demais
relações abrangidas no mesmo documento. Ela garante a circulabilidade do título de
crédito. Este princípio divide­se em 2 subprincípios:
3.1 – abstração – posto em circulação o título se desvincula do ato ou negócio jurídico
que deu ensejo à sua criação, daí somente podendo ser oposta a causa originária do
negócio entrem o credor originário e o devedor. A circulação é obrigatória.
3.2 – Inoponibilidade – a segurança do terceiro de boa­fé é essencial na
negociabilidade dos títulos de crédito. Daí o devedor não poder alegar em seus
embargos matéria de defesa estranha à sua relação direta com o exeqüente, salvo
provando má­fé do referido.
 
d) legislação aplicável
­ art. 903 do CC
 
e) Atributos:
1 – É unicamente uma relação de crédito. Não se documenta outra obrigação de dar,
fazer, ou não fazer. Apenas o crédito titularizado por um ou mais sujeitos.
2 ­ Executabilidade – é título executivo extrajudicial (art. 585, I CPC).
3 – Negociabilidade – como está sujeito a certa disciplina jurídica, torna mais fácil a
circulação do crédito.
f) classificação:
1 – quanto à natureza
1.1­ títulos de crédito causais – cuja emissão depende da ocorrência de determinada
hipótese ou causa específica, prevista na norma que os regule, constituindo tal causa
requisito indispensável à sua emissão. Ex. Duplicata Mercantil, que só pode ser emitida
por empresário ou sociedade empresária por ocasião da venda e entrega efetiva de
mercadoria ou serviço.
1.2­ títulos de crédito abstratos – não dependem da ocorrência de determinada hipótese
ou causa específica. Não se confunde com o princípio da abstração. No princípio é
necessária a circulação, aqui não o é. Ex. Se A emite um cheque em favor de B, esse
título é abstrato, pois A não necessita explicar o motivo de sua emissão. Referido
título, entretanto, não possui abstração cambiária, vindo a adquiri­la somente na
hipótese de sua transferência – via endosso – a um terceiro de boa­fé.
2 – quanto ao modelo:
2.1­ vinculados – somente produzem efeitos cambiais os documentos que atendem ao
padrão exigido. È o caso do cheque (fornecido pelo banco) e da duplicata (LD)
2.2­ livres – não existe padrão de utilização obrigatória. Ex. nota promissória e letra de
câmbio.
3­ quanto à estrutura:
3.1­ ordens de pagamento – são os estruturados na forma de ordens de pagamento.
03/10/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
Comportam três posições jurídicas distintas: o sacador ou emitente (aquele que emite o
título pelo saque cambial); o sacado (obrigado cambiário) contra quem é emitida a
ordem de pagamento; o beneficiário, aquele em favor de quem deve ser efetuado o
pagamento por parte do sacado. Ex. cheque, letra de câmbio.
3.2­ promessa de pagamento – estruturados na forma de promessa de pagamento.
Existem duas posições: o promitente ou devedor e o promissário ou credor. Ex. nota
promissória.
4 – quanto ao modo de circulação
4.1 – à ordem – são aqueles cuja titularidade se transfere mediante a indicação, por
meio de endosso efetuado pelo atual beneficiário. O endosso é efetuado mediante a
assinatura do credor (endossante) no verso ou anverso do título e transfere a sua
propriedade a terceiro (endossatário), portanto “em preto”, com a expressa indicação
do nome do endossatário. Ex. cheque, letra de câmbio, nota promissora.
Se for indicado não a ordem, somente mediante cessão civil.
4.2 – ao portador – são títulos que circulam por intermédio de quem os portar. Quem
apresentá­lo é o credor, não é necessário o endosso para sua transferência.
A lei 8021/90 proibiu a emissão de títulos ao portador. Exceção cheque até R$ 100,00
(Cem reais) (lei 9069/95 art.69)
4.3 – nominativos – o nome do credor encontra­se registrado em livro de registro
próprio e circulam a partir da transferência de sua titularidade no livro de registro
específico (arts. 921 a 926). (não existem esses títulos no Brasil)
 
Exercício 1:
O exercício de direitos cartulares compete:
 
 
A ­ apenas ao titular do crédito;   
B ­ a qualquer possuidor;   
C ­ a legitimado cambiário na forma de circulação do título;   
D ­ a qualquer portador da cártula em circulação no mercado; 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C ­ ler conteúdo
Exercício 2:
2 ­ Assinale a assertiva correta sobre títulos de crédito.
03/10/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/4A ­ Pelo princípio da abstração, os direitos decorren​tes do título de crédito não se vinculam ao negó​cio que
deu lugar ao seu nascimento, indepen​dentemente de sua circulação. 
B ­ Pelo princípio da autonomia, o cumprimento da obrigação assumida por alguém no título não está
vinculado a outra obrigação, a menos que o título tenha circulado. 
C ­ Pelo princípio da abstração, os direitos decorren​tes do título são independentes do negócio que deu
lugar ao seu nascimento a partir do momento em que ele é posto em circulação. 
D ­ Pelo princípio da autonomia, vale nos títulos so​mente o que neles está escrito. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A ­ ler conteúdo
B ­ ler conteúdo
C ­ ler conteúdo
Exercício 3:
3 ­ O principio da cartularidade consiste:
 
A ­  O credor, em regra, deve deter a posse do título de crédito. 
B ­ O credor deve saber identificar a cártula de crédito. 
C ­ A cártula de crédito é título especial e diferenciado em todos os seus aspectos.   
D ­ O credor, em regra, não precisa deter a posse do título de crédito 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C ­ ler conteúdo
B ­ ler conteúdo
A ­ ler conteúdo
Exercício 4:
4 ­ As principais características de um título de crédito são:
 
A ­   literalidade, forma, causa. 
B ­ forma, causa, abstração. 
C ­ abstração, autonomia, literalidade. 
D ­ conteúdo, cartela, autonomia. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A ­ ler conteúdo
B ­ ler conteúdo
C ­ ler conteúdo

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