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Títul�� d� Crédit� - NP1 ♦ Crédit� ♦ É troca de algo presente pela promessa de uma prestação futura. o credor concorda em entregar hoje um objeto ao devedor e ficar na expectativa de receber dele, no futuro. Tem como base a confiança no cumprimento das obrigações. Esta confiança é OBJETIVA. CLASSIFICAÇÃO JURÍDICA DE CRÉDITO DO DIR. PRIV. 1. direito civil – credor e devedor não são empresários 2. direito empresarial (comercial) – credor e devedor são empresários 3. direito do consumidor (CDC) – credor empresário e devedor o consumidor ♦ Títul�� d� Crédit� ♦ (art 887 CC) Conceito Clássico “Documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado." Cesare Vivante Novo Conceito “Registro das informações que, em conformidade com a lei, individualizam um crédito passível de cobrança por execução forçada, na qual exceções pessoais não podem ser opostas a terceiro de boa-fé.” Fábio Ulhôa Coelho. Características: 1. Provar a existência da obrigação; 2. Facilitar a circulação de riquezas 3. Tornar mais simples a movimentação de bens e serviços. Princípios: 1. Cartularidade (art. 889, § 3°, CC) - documento para exercer o direito de crédito. Ampliação: Duplicata Virtual. 2. Literalidade - atos lançados no próprio título. Ampliação: Nota promissória - embargos à execução. Título em branco. 3. Autonomia Inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa fé. Executoriedade: Título Executivo Extrajudicial (art. 784, I, CPC): dispensado de prévia ação de conhecimento. Classificação: 1. Ao Portador (art 904, 907 CC) 2. Nominativo À Ordem Não à Ordem ♦ Chequ� ♦ (Lei 7357/85) Ordem de pagamento à vista, dada pelo emitente ao banco de que é cliente, em seu próprio benefício ou de terceiro ● Cheque sustado ● Cheque pré-datado ● Cheque administrativo Prazo de Apresentação (art. 33, lei 7357/85) - Da mesma praça: 30 dias, a partir da data de emissão - Praças diferentes: 60 dias, a partir da data de emissão - Responsabilidade do emissor (e codevedores – endossantes e avalistas) Execução - Contagem do Prazo Prescricional (art. 59, lei 7357/85) - 6 meses, a partir do término do prazo de apresentação. CHEQUE PRESCRITO NÃO PODE MAIS EXECUTAR. ● AÇÃO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO –– princípio da inoponibilidade das exceções pessoais do 3o de boa fé. Prescreve em 2 anos do término do prazo prescricional – ação cambiária – (art. 61 lei 7357/85) ● AÇÃO MONITÓRIA – (art. 700 a 702, CPC) – procedimento especial – prescreve em 5 anos a contar do dia seguinte à data de emissão (Súmula 503, STJ) É nula a execução de cheque não apresentado previamente ao banco para pagamento. ♦ At�� Relacionad�� - TC ♦ ● SAQUE - emissão do título pelo sacador ● ACEITE - obrigação do sacado em efetuar o pagamento do título ● NOTA PROMISSÓRIA (Lei Uniforme de Genebra - LUG - Decreto N° 57.663/66) - É uma promessa de pagamento do devedor (sacador, emitente) de pagar uma quantia determinada ao credor inicial (beneficiário). REQUISITOS (art. 75, 76, LUG) ● denominação NOTA PROMISSÓRIA ● promessa incondicional de pagar determinada quantia ● nome do credor (beneficiário, tomador) dejure_etdefacto https://www.instagram.com/dejure_etdefacto/# ● data da emissão ● data do vencimento – (na falta – à vista) ● assinatura do devedor (emitente, subscritor) ● Lugar do saque ou menção de um lugar ao lado do nome do devedor ● Súmula 387, STF ATOS CONSTITUTIVOS DO CRÉDITO CAMBIÁRIO 1. O saque (emissão) vincula o subscritor ao título, como devedor principal; 2. O endosso vincula o endossante, como codevedor; 3. O aval vincula o avalista, também como codevedor; PRAZO DE PRESCRIÇÃO: ● 3 ANOS - EXECUÇÃO - contados do vencimento do título ● 5 ANOS - MONITÓRIA – a contar do dia seguinte do vencimento do título. (Súmula 504 STJ) DUPLICATA COMO REPRESENTAÇÃO DE CRÉDITO: ● Venda a prazo ao consumidor; ● Venda a prazo a outro empresário; ● Prestação de serviços a prazo para consumidor; ● Prestação de serviços a prazo para outro empresário; - Aceite expresso - TC perfeito e acabado - pode ser executada; - Aceite presumido – protesto – comprovante de entrega da mercadoria – art. 15 da lei 5474/68 STJ - duplicata sem aceite - sem comprovação da entrega da mercadoria - ação monitória - (REsp. 204.894 - MG). HIPÓTESES DE RECUSA DO ACEITE (art. 8° da lei 5474/68) - Avaria ou não recebimento de mercadoria - Vícios de qualidade ou quantidade das mercadorias - Divergência nos prazos ou nos preços ajustados Protesto - falta de aceite, falta de devolução e falta de pagamento (art. 13 da lei 5474/68) Execução - prescrição - 3 anos contra devedor principal e avalistas, a partir da data do vencimento do título (art. 18, da lei) Duplicata Prescrita - Ação Monitória – 5 anos do vencimento do título ● LETRA DE CÂMBIO - facultativo ● CHEQUE - inexistente ● DUPLICATA - Lei 5474/68 e Lei 13.775/18 (Lei de duplicata eletrônica) - Natureza: ordem de pagamento emitida pelo próprio credor - TC causal: mercadoria ou prestação de serviço - Origem em NF ou fatura de compra e venda ou prestação de serviços - Duplicata x Boleto ● AVAL - Ato cambial de garantia, em que, uma pessoa chamada avalista, garante o pagamento do título a favor do devedor principal (avalizado) ou de um coobrigado. Aval parcial (art. 897, CC X art. 30, LUG) - O avalista responde pelo pagamento do título perante todos os credores do avalizado. Garantia do título ≠ FIANÇA AVAL NATUREZA CAMBIAL RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ASSINATURA NO ANVERSO DO TÍTULO ≠ FIANÇA NATUREZA CONTRATUAL RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA (art. 827, CC) DOCUMENTO PRÓPRIO, ESCRITO ● ENDOSSO (art. 913, CC) - circular, transferir a obrigação do título - Ato pelo qual o dono de um título de crédito o transfere a outra pessoa, conferindo os direitos a quem o recebe; - Endosso em branco: assinatura endossante posterior. - Endosso em preto: assinatura do endossatário. Efeitos: Transfere a titularidade do crédito representado no título, do endossante ao endossatário. Endosso Impróprio Mandato (art. 917 CC) - endossatário é procurador do endossante; Caução (art. 918 CC) - TC em garantia; ● PROTESTO - Vincular avalista e endossatários quando da Execução forçada dejure_etdefacto https://www.instagram.com/dejure_etdefacto/# Títul�� d� Crédit� - NP2 ♦ Duplicat� ♦ Lei 5474/68 e Lei 13.775/18 (Lei de duplicata eletrônica) A duplicata é uma ordem de pagamento emitida pelo credor ao vender mercadorias ou serviços, representados numa fatura, devendo ser paga pelo comprador/tomador. Uma duplicata só pode corresponder a uma única fatura e deve ser apresentada ao devedor em no máximo 30 dias. Natureza: ordem de pagamento emitida pelo próprio credor TC causal: mercadoria ou prestação de serviço Origem em NF ou fatura de compra e venda ou prestação de serviços A fatura nada mais é que o relatório da negociação, relatando os serviços ou produtos adquiridos pelo tomador/comprador (pessoa física ou jurídica), com a quantidade e valor individual dos mesmos, bem como, o valor total da transação e condições de pagamento (à vista ou a prazo, neste último, a quantidade de parcelas). Da fatura se extrai a duplicata, constando nesta última o mesmo valor e data de vencimento da dívida discriminados na fatura. A nota fiscal, documento obrigatório também extraído a partir da fatura, serve para o controle tributário, de modo que, pela qual se apura a tributação daquela operação e a informa ao fisco, recolhendo-se por procedimento específico, todos os tributos incidentes naquela negociação. A nota fiscal deve acompanhar a mercadoria ou serviço, com o canhoto de confirmação da entrega, que deve ser assinado pelo adquirente/tomador. A duplicata virtual, encontra respaldo legal no art. 8º, parágrafo único, da lei nº 9.492/97 e no art. 889, CC, é muito utilizada dado os avanços da informatização do sistema financeiro brasileiro, um dos mais modernos e eficientes do mundo. Quando o contratode compra e venda ou de prestação de serviço é concretizado, o vendedor, pela Internet, emite a uma instituição financeira os dados referentes ao negócio realizado (duplicata virtual). A instituição financeira, também pela Internet, encaminha ao comprador ou tomador de serviço, um boleto bancário, meio de pagamento extraído a partir da duplicata virtual, para que o devedor pague a compra. Esse boleto não é um título de crédito, no entanto, nele contém as características da duplicata virtual (valor, data de vencimento, credor e sacado). O boleto é um meio de pagamento desenvolvido pelo CENEABAN (Centro Nacional de Estudos da Arrecadação Bancária), padronizado pela FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) para a utilização da rede bancária do Brasil. É um documento emitido por meios eletrônicos da empresa credora ou pela instituição financeira que lhe presta serviços, em consequência de uma compra e venda ou prestação de serviços, representadas pela fatura e/ou nota fiscal, e, duplicata. O boleto é utilizado para cobrar o devedor consignado na duplicata. DUPLICATA x BOLETO É que a duplicata é o título de crédito que obriga o comprador de produtos ou o tomador de serviços, a efetivar o pagamento ao vendedor/prestador (credor), estabelecendo a partir de sua emissão, respeitados todos seus pressupostos, a existência da dívida e sua exigibilidade a partir da data de seu vencimento, sendo que o boleto, é forma, o meio, a ser utilizado para realizar esse pagamento de uma maneira facilitada, por meio do sistema eletrônico financeiro, nas agências bancária, casas lotéricas, smartphones, computadores, caixas eletrônicos. Muito importante destacar então que o boleto não é a duplicata, mas sua emissão prescinde da operação mercantil pregressa que da a possibilidade de emissão de uma duplicata, nota fiscal, contrato ou outro documento que comprove uma relação comercial entre o emitente e o sacado do boleto, para que este tenha validade no mundo fenomênico e não seja caracterizado como cobrança indevida. ● Duplicata como representação de crédito: - venda a prazo ao consumidor - venda a prazo a outro empresário - prestação de serviços a prazo para consumidor - prestação de serviços a prazo para outro empresário Aceite Expresso ↳ TC perfeito e acabado - pode ser executada Aceite Presumido - art. 15 da lei 5474/68 ↳ Protesto – comprovante de entrega da mercadoria – ● Hipóteses de recusa do aceite: art. 8° da lei 5474/68 - Avaria ou não recebimento de mercadoria - Vícios de qualidade ou quantidade das mercadorias - Divergência nos prazos ou nos preços ajustados dejure_etdefacto https://www.instagram.com/dejure_etdefacto/# ♦ Títul�� Bancári�� ♦ CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO (CCB) - Lei 10931/04 É a promessa de pagamento, emitida a partir da declaração de vontade do seu devedor, em favor de Instituição financeira. ↶ EMITENTE→ BENEFICIÁRIO↷ (QLQR PESSOA - PF OU PJ)→ (INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) Requisitos da CCB - a denominação cédula de crédito bancário a - a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida advinda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa líquida e exigível - a data e o lugar do pagamento da dívida - o nome da instituição credora - a data e o lugar de sua emissão - a assinatura do emitente e avalista, caso tenha ORIGEM DO NEGÓCIO JURÍDICO: QUALQUER OPERAÇÃO BANCÁRIA ATIVA X CÉDULA ↷ (Rural, industrial, comercial e à exportação) GARANTIA – NÃO É ESSENCIAL Garantia perante terceiros TÍTULO NÃO PAGO ● PROTESTO – desnecessário a entrega do título ao cartório de protesto – EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE EXECUÇÃO – art. 28, Lei 10.931/04 - CASO ocorra excesso na execução pela instituição financeira CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB) Lei 13986/20 Emissão exclusiva por instituições financeiras bancárias. Autofinanciamento CIRCULAÇÃO – Endosso ♦ Títul�� Imobiliári�� ♦ O crédito imobiliário surge da exploração de uma atividade empresarial ligada a imóveis: a incorporação. ● Riscos: erros de projeto, erros de execução, inadimplementos dos adquirentes, aumento dos custos, dificuldade na obtenção de licença… SEGREGAR RISCOS→ SPE ESCRITURA DO IMÓVEL (art. 108 CC) ● instrumento público ● elaborado pelo Tabelião de ● Notas ● validar a compra e venda ● transferência do imóvel. REGISTRO DO IMÓVEL - (art. 1.245, CC) ● documento público ● elaborado no cartório de registro de imóveis ● materialização da ● transferência da propriedade. CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (CCI) – LEI 10.931/04 Possibilitar a captação de recursos para o financiamento da construção civil quem pode emitir? construtora, banco, podem emitir uma cci, com ou sem garantia. A CCI com garantia pode ser lastreada por uma imóvel – em caso de inadimplência do devedor – o credor pode tomar posse do imóvel. Requisitos: ● Denominação: cédula de crédito imobiliário ● Qualificação do credor e devedor ● Identificação do imóvel ● Modalidade da garantia ● Número e série da cédula ● Valor do crédito ● Local e data da emissão ● Assinatura do credor EXEMPLO: ● EMISSOR: BANCO DO BRASIL ● TAXA DE JUROS: 10% AO ANO ● PRAZO DE VENCIMENTO: 36 MESES ● VALOR INVESTIDO: R$ 50.000,00 ● IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL: MATRÍCULA 1234.89 ● LOCALIZAÇÃO: RUA DAS BEGÔNIAS, 256 ● JUROS MENSAIS: ● RENDIMENTO LÍQUIDO: ♦ Títul�� d� Agronegóci�� ♦ São títulos que te possibilitam conseguir recursos financeiros no âmbito privado. Por exemplo, você pode consegui-los nas AgFintechs, as agtechs do agronegócio que trabalham com crédito rural. Os títulos são de vários tipos, e podem ser utilizados em situações diversas: ● custeio da produção e comercialização; ● investimentos em tecnologia e inovação; dejure_etdefacto https://www.instagram.com/dejure_etdefacto/# ● geração de energia limpa e outras práticas sustentáveis; ● construção e ampliação de armazéns, dentre outros. CÉDULA DE PRODUTO RURAL (CPR) - LEI 14.421/2022 Título de crédito emitido por um produtor rural, representando a promessa de entrega de produto rural em data futura. Principal instrumento para financiamento na cadeia produtiva do agronegócio. A CPR possui lastro legal sobre os produtos rurais referenciados. BARTER – TROCA, ESCAMBO Barter é uma operação financeira entre produtores rurais, fornecedores de insumos e trading, funcionando como uma garantia de venda para o produtor, uma vez que a negociação é feita com antecedência. Produtor rural → Fornecedor de fertilizantes, máquinas → Empresa cerealista - trading TÍTULOS DE AGRONEGÓCIO (DECRETO 1102/1903; LEI 9973/00) Os títulos de crédito do agronegócio são seis: 1) CPR (Cédula de Produtor Rural) 2) CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO (CDA) 3) WARRANT AGROPECUÁRIO (WA) 4) CDCA (promete pagamento em dinheiro) 5) LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) 6) CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) PRINCIPAIS SÃO CPR E WA A pedido de depositante, o armazém do agronegócio deve emitir dois títulos de crédito (CDA e WA) que embora sejam criados necessariamente juntos, podem circular em separado, com garantia (penhor sobre as mercadorias depositadas) O CDA é emitido em favor do produtor rural e pode ser negociado no mercado financeiro. O WA é emitido em favor do armazém geral e pode ser utilizado para obter crédito ou cobertura de risco. TC representativo de promessa de entrega de produtos agropecuários. Representa uma promessa do armazém geral de entregar ao portador do título, na data do vencimento, a quantidade de produtos agropecuários especificados no título. CDA E WARRANT asseguram ao titular a plena propriedade da mercadoria Tributados como ativos financeiros e isenção de IOF dejure_etdefacto https://www.instagram.com/dejure_etdefacto/#
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