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ANOTAÇÃO DO 3° SEMESTRE DA FACULDADE DE ENGENHARIA CÁLCULO DE VOLUME DE UM DETERMINADO RESERVATÓRIO, ATRAVÉS DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO. ➢ Aplicações da integral definida: No semestre anterior, foi apresentado sobre o que é uma integral definida e foi analisada uma importante aplicação que é o cálculo de Área de regiões planas. Agora, outras aplicações da integral definida serão discutidas. ● Comprimento de arco em coordenadas cartesianas: Sabendo que f uma função suave (f e sua derivada f ’ são contínuas) em [a,b]. O comprimento de arco do gráfico de f de A (a, f (a)) à B(b,f (b)) é dado por: Podem ocorrer situações em que a curva é dada por x = g(y) em vez de y = f(x). Neste caso, o comprimento do arco da curva de A(g (c), c) até B(g (d) ,d) é dado por: ➢ Equações paramétricas: As equações paramétricas são duas equações que representam a mesma reta utilizando uma incógnita t. Essa incógnita recebe o nome de parâmetro e faz a ligação entre as duas equações que representam a mesma reta. As equações x = 5 + 2t e y = 7 + t são as equações paramétricas de uma reta s. ● Comprimento de arco uma curva plana dada por suas Equações Paramétricas: Vamos calcular o comprimento de arco de uma curva C, dada na forma paramétrica pelas equações. onde x = x(t) e y = y(t) são contínuas com derivadas contínuas e x³(t) ≠ 0 para todo t ∈ [t0 = t1]. Neste caso, conforme vimos, estas equações definem uma função y = f(x), cuja derivada é dada por Segue então, através de uma substituição, que: onde t0 = a e t1 = b. Portanto, ● Área de uma região plana: Vamos calcular a área de uma região plana, sendo que as curvas que delimitam a região são dadas na forma paramétrica. Conforme vimos anteriormente, a área é dada por: Fazendo a substituição x = x(t) e dx = x’ (t) dt, obtemos: Os cálculos relacionados a áreas de figuras planas regulares são de certa forma realizados facilmente, devido às fórmulas matemáticas existentes. No caso de figuras como o triângulo, quadrado, retângulo, trapézios, losangos, paralelogramo entre outras, basta relacionarmos as fórmulas à figura e realizar os cálculos necessários. Algumas situações exigem ferramentas auxiliares na obtenção de áreas, como exemplo as regiões existentes sob uma curva. Para tais situações utilizamos os cálculos envolvendo as noções de integrações desenvolvidas por Isaac Newton e Leibniz. Podemos representar algebricamente uma curva no plano através de uma lei de formação chamada função. A integral de uma função foi criada no intuito de determinar áreas sob uma curva no plano cartesiano. Os cálculos envolvendo integrais possuem diversas aplicações na Matemática e na Física. Observe a ilustração a seguir: Para calcular a área da região demarcada (S) utilizamos a integrada função f na variável x, entre o intervalo a e b: A ideia principal dessa expressão é dividir a área demarcada em infinitos retângulos, pois intuitivamente a integral de f(x) corresponde à soma dos retângulos de altura f(x) e base dx, onde o produto de f(x) por dx corresponde à área de cada retângulo. A soma das áreas infinitesimais fornecerá a área total da superfície sob a curva. Ao resolvermos a integral entre os limites a e b, teremos como resultado a seguinte expressão: ● Exemplo: Determine a área da região a seguir delimitada pela parábola definida pela expressão f(x) = – x² + 4, no intervalo [-2,2]. Determinando a área através da integração da função f(x) = –x² + 4. Para isso precisamos relembrar a seguinte técnica de integração: ● ATIVIDADE DE FIXAÇÃO: Determine a área da região compreendida entre a curva paramétrica x = t³, y = 2t² + 1, - 1 ≤ t ≤ 1 e o eixo x a. 22/5 b. 2/5. c. 11/5 d. 3/5 e. 7/5 GABARITO: a) 22/5 DESENVOLVER INOVAÇÕES E SOLUÇÕES INOVADORAS FUNDAMENTADAS NAS REALIDADES DE UM AMBIENTE OU SITUAÇÃO PARTICULAR. ➢ Explorando Sólidos de Revolução: Análise do Eixo de Rotação e Suas Implicações na Geometria do Sólido: Havendo cerca de uma centena de elementos químicos diferentes na Natureza, por que encontramos uma variedade tão grande de materiais? Fazendo-se uma região plana girar em torno de uma reta do plano, o sólido resultante é chamado sólido de revolução. A reta em torno da qual se processa a revolução é chamada de eixo de revolução. Por exemplo, fazendo a região limitada pelas retas y = 0, y = x e y = 4 girar em torno do eixo dos x, o sólido de revolução obtido é um cone. Se o retângulo delimitado pelas retas x = 0, x = 1, y = 0 e y = 3 girar em torno do eixo dos y, obtemos um cilindro. Consideremos agora, o problema de definir o volume do sólido T, gerado pela rotação em torno do eixo dos x, da região plana R. Seja f contínua em [a,b]. O volume V do sólido de revolução gerado pela rotação da região delimitada pelos gráficos de f, de x = a, x = b e do eixo x é dado por: A fórmula (*) pode ser generalizada para outras situações: I – A região R está entre os gráficos de duas funções f(x) e g(x) de a até b. Supondo f(x) ≥ g(x), ∀ x ∈ [a, b], o volume do sólido T, gerado pela rotação de R em torno do eixo dos x, é dado por: II – Ao invés de girar ao redor do eixo dos x, a região R gira em torno do eixo dos y. Neste caso, temos: III – A rotação se efetua ao redor de uma reta paralela a um dos eixos coordenados. Se o eixo de revolução for a reta y = L, temos: Se o eixo de revolução for a reta x = M, temos: Agora, vamos ver que da geometria, você pode estar familiarizado com a área da superfície de algumas formas específicas. Por exemplo, a área da superfície de uma esfera de raio ré 4πr2. Mas e se alguém te dá uma superfície arbitrária, definida usando alguma função paramétrica que mapeia uma região de parâmetro bidimensional no espaço tridimensional? Como você encontra a área dessa superfície? A resposta é usar uma certa integral, ou melhor, uma certa integral dupla, que você está prestes a aprender. Isso é análogo a como você pode encontrar o comprimento do arco de uma curva arbitrária usando uma certa integral simples, ou o volume de um sólido de forma estranha usando a integral tripla apropriada. ➢ Área de uma Superfície de Revolução: Quando uma curva plana gira em torno de uma reta no plano, obtemos uma superfície de revolução. Vamos considerar o problema de determinar a área da superfície de revolução S, obtida quando uma curva C, de equação y = f (x), x Î [a, b], gira em torno do eixo dos x (ver Figura a seguir). Quando uma curva plana gira em torno de uma reta no plano, obtemos uma superfície de revolução. Vamos considerar o problema de determinar a área da superfície de revolução S, obtida quando uma curva C, de equação y = f (x), x Î [a, b], gira em torno do eixo dos x. Definição: Seja C uma curva de equação y = f (x), onde f e f ’ são funções contínuas em [a,b] e f (x) ≥ 0, ∀ x ∈ [a, b]. A área da superfície de revolução S, gerada pela rotação da curva C ao redor do eixo dos x, é definida por OBS: Se a curva girar em torno do eixo dos y, a área será dada por: CALCULAR DERIVADA PARCIAL, DERIVADA DIRECIONAL, REGRA DA CADEIA E DIFERENCIAL DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS. ➢ Coordenadas Polares: No sistema de coordenadas polares, as coordenadas consistem em uma distância e da medida de um ângulo em relação a um ponto fixo e a uma semi-reta fixa. A Figura a seguir ilustra um ponto P num sistema de coordenadas polares. O ponto fixo, denotado por O, é chamado pólo ou origem. O ponto P fica bem determinado através do par ordenado (r,q), onde ½r½ representa a distância entre a origem e o ponto P, e q representa a medida, em radianos do ângulo orientado AÔP. OBS: (i) q > 0 Þ o ângulo AÔP está descrito no sentido anti-horário. (ii) qno sentido horário. (iii) (0, q), "q, representa o polo ou origem. As coordenadas polares (r,q) estabelecem a posição do ponto P em relação a uma grade formada por círculos concêntricos com centro em O e semirretas partindo de O: ● Conversão de coordenadas polares Às vezes pode ser necessário converter a representação cartesiana para a polar; ou vice-versa. Para visualizar isto, fazemos a origem do primeiro sistema coincidir com o polo do segundo sistema, o eixo polar com o eixo positivo dos x e o raio para o qual com o eixo positivo y. Supondo que P seja um ponto com coordenadas cartesianas (x, y) e coordenadas polares (r, q), vamos analisar o caso em que o ponto P está no primeiro quadrante. Observemos que: Elevando (*) ao quadrado e somando ambos temos: ➢ Gráficos de Equações com Coordenadas Polares: Agora podemos observar que o gráfico de F (r, q) = 0 é formada por todos os pontos cujas coordenadas polares satisfazem a equação. É comum apresentarmos a equação numa forma explícita; isto é: r = f (Θ) Os seguintes procedimentos poderão nos auxiliares no esboço do gráfico: I. Construir uma tabela a partir de valores de selecionados; II. Encontrar os valores de q para os quais a curva passa pelo polo; III. Verificar simetria. A simetria do gráfico de uma equação polar pode ser frequentemente constatada fazendo-se substituições convenientes na equação e testando para ver se a nova equação é equivalente à original. A tabela seguinte mostra algumas substituições que acarretam a simetria indicada Substituições Simetria (r, θ) por (r, - θ) Eixo - x (r, θ) por (- r, θ) Origem (r, θ)por (r, π - θ) Eixo - y ● Comprimento de arco em coordenadas polares: O comprimento de arco da curva por r = f (θ) entere θ = α e θ = ß é dado por desde que f’ exista e seja contínua no intervalo [α, ß] ● Áreas em Coordenadas Polares: Queremos encontrar a área A, da Figura delimitada pelas retas θ = α e θ = ß e ela curva r = f (θ), que é dada por: Função de Duas Variáveis: seja D um subconjunto (região) do espaço R² (plano). Chama-se função f de D toda relação que associa, a cada par (x, y) ∈ D, um único número real, representado por f (x, y). O conjunto D é o domínio da função. Assim, D é o domínio da função em R², f é a função e f (x, y) é o valor da função calculado em (x, y). ● Domínio de funções de duas variáveis: O domínio de funções de duas variáveis independentes segue as mesmas regras do domínio de funções de uma variável independente, ou seja, é o domínio de todos os pares (x, y) para os quais a expressão f (x, y) é definida. Exemplos: 1) Achar o domínio da função f(x, y) = (y − x)1/2 , em seguida encontre f(2,6), f(-4,5) e f(4, 2). Solução: Observe que logo, a condição de existência dessa função é y - x ≥ 0 (real), portanto o seu domínio é D = {(x, y) ∈ R² / y ≥ x} ● Função de três variáveis: Definição: uma função real f de três variáveis é uma relação que a cada tripla ordenada de números reais (x, y, z) associa um único número real f (x, y, z), onde x, y, z são as variáveis Independentes (de saída), w variável dependente (de chegada). É importante salientar que função real de três variáveis não pode ser representada geometricamente. Exemplos: 1- Identificar o Domínio das Funções: 2) Encontre o domínio da função e os pontos (x, y) para os quais f(x, y) = 1. R) A expressão só faz sentido nos pontos (x, y) tais que x – y² >0 , ou seja, x > y². ANOTAÇÃO DO 3° SEMESTRE DA FACULDADE DE ENGENHARIA CÁLCULO DE VOLUME DE UM DETERMINADO RESERVATÓRIO, ATRAVÉS DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO. DESENVOLVER INOVAÇÕES E SOLUÇÕES INOVADORAS FUNDAMENTADAS NAS REALIDADES DE UM AMBIENTE OU SITUAÇÃO PARTICULAR. ●Conversão de coordenadas polares ●Comprimento de arco em coordenadas polares: ●Áreas em Coordenadas Polares: ●Domínio de funções de duas variáveis: