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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
CYNTIA ZIMMERER MURTA
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Título: Ser Criança no Século XXI
Teófilo Otoni
2014
CYNTIA ZIMMERER MURTA
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
Título: Ser Criança no Século XXI
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Organização do Trabalho Pedagogico na Educação Infantil, Alfabetização e letramento e ludicidade e Educação
Profs Edlaine Vagula, Rosely Montagnini, Raquel Franco, Marizeti Cristina Steinle.
Tutora eletrônica: Gislene Aline Gasparini da Cunha
Tutor(a) de sala:
Teófilo Otoni
2014
Introdução 
Neste trabalho falarei sobre a infãncia no Século XXI. Os direitos, deveres, o trabalho infantil, como isso é trabalhado hoje em dia, o comportamento das crianças de hoje, uma comparação como era seu comportamento antigamente, as atitudes dos adultos perante a criança de hoje e de antes.
Este tema é de extrema importãncia devido a mudança cultural na sociedade atual e direcionado a uma melhoria na vida individual e em grupo dos cidadãos do século XXI.
Desejo mostrar as mudanças e evoluções no meio de cada um e o modo de interagir da sociedade mais antiga com a atual e o comportamento dos adultos em relação a infãncia e dos adolescentes em relação a seus direitos e deveres como cidadãos.
Desenvolvimento
No dia 12 de outubro é comemorado o dia da criança, no Brasil. Essa data foi criada pelo deputado federal Galdino do Valle Filho.
Na década de 60 a fábrica de brinquedos Estrela lançou a campanha do bebê robusto, juntamente com a Johnson & Johnson, sendo marcada pelo aumento das vendas de seus produtos, ficando a data como comemorativa para o dia das crianças.
É comum neste dia que as crianças e os adolescentes sejam presenteados, pois o comércio aproveita a época para lançar brinquedos, jogos e outros artigos que interessem aos mesmos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) adotou um único dia para ser comemorado o dia da criança, 20 de novembro, data da aprovação da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Porém, cada país instituiu uma data diferenciada, de acordo com sua história e seus interesses. No Brasil ficou estabelecido o dia 12 de outubro.
Com a constituição de 1988, o Governo Federal lançou o Estatuto da Criança e do Adolescente, onde como prioridade diz que “toda criança tem direito à educação, à saúde e moradia”. Mas em nosso país não é assim que as coisas acontecem.
Todos os dias vemos crianças nas ruas das cidades, pedindo esmolas, muitas delas abandonadas por suas famílias e sem condições para viver. Outras vendendo balas para ajudar no sustento de sua casa, tendo obrigação de trabalharem ainda tão pequenas.
O certo seria que essas crianças tivessem a oportunidade de freqüentar uma escola, para ter um futuro melhor, com uma profissão que possa garantir uma vida de qualidade. Mas em nosso país faltam governantes que tenham atitudes voltadas para isso.
Por essa falta de oportunidade muitos deles caem na marginalidade, se envolvendo com drogas, prostituição e roubos, prejudicando suas vidas.
A realidade do Brasil sempre foi de discriminação no que diz respeito aos direitos da criança e do adolescente.
No século XIX somente iam para a escola crianças das classes mais abastadas, mas mesmo assim era muito difícil mantê-las estudando em razão das dificuldades da época, como distância e separação da família.
No século XX surgiram as primeiras escolas para os mais pobres, em face do progresso da indústria e da necessidade de mão-de-obra qualificada. Nessa época, as crianças eram submetidas a trabalhos pesados nas minas e fábricas, com uma carga horária tão pesada que chegava a treze horas por dia, como a dos adultos. Nessa época, o tempo de aprendizagem começou a ser valorizado em razão da industrialização, e a adolescência passou a ser considerada uma fase da vida. A criança passou a ser vista como um sujeito de direito.
Ao final do século XX, com a constituição de 1988, em seu artigo 227; o Governo Federal lançou o Estatuto da Criança e do Adolescente, um conjunto de leis com o objetivo de defender os direitos dos pequenos.
Apresentamos aqui algumas partes do mesmo:
No capítulo I do Estatuto, o Direito à Vida e o Direito à Saúde são enfatizados, fica especificado que uma mulher grávida deve receber do Estado atendimento médico e dentário, além de apoio alimentar. Além disso, deverá ter condições adequadas para poder amamentar. O bebê deverá receber atendimento de médico pediatra, receber socorro médico emergencial, quando necessário, e tratamento com vacinas.
O Direito à Liberdade vem disposto no Capítulo II do Estatuto, tanto a criança quanto o adolescente têm o Direito de Ir e Vir. Para fazer viagens sem a presença dos pais devem ter autorização do respectivo Juizado. Quanto à religião, a criança e o adolescente têm o direito de fazer a escolha. Além disso, tem direito a brincar, fazer esportes e se divertir. Cabe ao adolescente o direito ao voto.
Nos outros capítulos do Estatuto da Criança e do Adolescente, destacamos algumas partes que consideramos importantes como: direito à proteção a tratamento desumano e violento, liberdade de expressão, ser criado e educado pela família, receber educação em escola pública perto de casa, ser respeitado nos seus valores culturais e artísticos.
Para os deficientes, cabe um artigo onde é destacado que devem receber tratamento médico e educacional especiais, a fim de suprir suas necessidades e suas dificuldades.
O trabalho para menores de quatorze anos é estritamente proibido, salvo se a criança ou adolescente estiverem na condição de aprendiz, desde que não atrapalhe seu horário de estudo, que não seja em lugares que lhes proporcionem qualquer tipo de perigo nem que prejudiquem sua saúde. Os trabalhos noturnos são proibidos
É expressamente proibida pelo Estatuto, a venda de armas e explosivos para crianças e adolescentes, bem como a venda de bebidas alcoólicas, bilhetes de jogo e loteria.
Em casos de adolescentes ou crianças com problemas de convívio social, que transgridem as leis, sendo infratores das mesmas; esses deverão ser internados em local adequado para serem tratados com responsabilidade. Poderão receber visitas, educação e práticas esportivas a fim de auxiliar a boa formação e voltar ao convívio com sua família.
Mas quem pensa que o Estatuto apresenta somente os Direitos da Criança e do Adolescente está enganado. Nele podemos encontrar as Obrigações que os mesmos devem cumprir, como: obedecer aos pais, respeitar os mais velhos, conservar o meio em que vivem e estudar para ter um mundo melhor.
Considerações finais 
Colocar uma criança para trabalhar, ou permitir que ela trabalhe, é tirar de a infãncia e um futuro melhor.
É mito pensar que, se a família precisa, a criança deve trabalhar para ajudar na renda doméstica. É mito também achar que o trabalho precoce afasta a criança das ruas, da violência e da marginalidade.
Na verdade, criança que trabalha acaba sendo prejudicada nos estudos: ou repete muito a série, ou abandona de vez a escola, já que quase não lhe sobram tempo e energia para estudar. Sem estudos, não haverá para ela mais tarde espaço no mercado de trabalho, ,que é cada vez mais exigente! E então, quando adulta, será desempregada ou subempregada, permanecendo no mesmo ambiente de pobreza em que viveram seus pais.
A pobreza é a principal causa do trabalho infantil. Para sobreviver, pais colocam seus filhos no trabalho bem cedo, muitas vezes a partir dos 5 anos de idade.
Para prevenir e erradicar é preciso:
Melhorar a renda das famílias mais pobres;
Qualificar e profissionalizar melhor os pais dessas crianças;
Inserir a família em programas sociais que lhegarantam uma complementação temporária de renda, até ela poder se manter;
Promover o ensino gratuito e de qualidade, de preferência em tempo integral;
Conscientizar os diversos setores da população sobre os males do trabalho infantil;
Incentivar o crescimento econômico, com melhor distribuição de renda e de riquezas.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE DÁ A CRIANÇAS E ADOLESCENTES A CHANCE DE UM FUTURO MELHOR.
Referências Bibliográficas:
COORDINFÂNCIA;
MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO;
www.brasilescola.com
www.escolakids.com

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