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PSICOLOGIA DA SAÚDE - ENFERMAGEM - 2015.2 - alunos - febac.pptx
PSICOLOGIA DA SAÚDE
A Psicologia enquanto ciência tem por objetivo explicar como o ser humano pode conhecer e interpretar a si mesmo e como pode interpretar e conhecer o mundo em que vive (aí incluídas a interação dos indivíduos entre si, a interação com a natureza, com os objetos e com os sistemas sociais, econômicos e políticos dos quais façam parte). 
Enquanto prática profissional, a psicologia coloca o conhecimento por ela acumulado a serviço de indivíduos e instituições.
 
PSICOLOGIA 
O termo deriva de duas palavras gregas: psiché (alma ou espirito - mente) e logus (conhecimento ou estudo) – Psicologia= estudo da alma
A psicologia (do grego Ψυχολογία; ψυχή (psique), "alma“= mente, e λογία (logos), "palavra", "razão", "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal.
Mas o que tem estudado a Psicologia?
questões ligadas ao comportamento sexual, à agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos psicoterapêuticos(processo conduzido por especialistas no qual o indivíduo amplia a consciência que tem de si mesmo, aprendendo com seus sintomas e se desenvolvendo como pessoa) ao sono e ao sonho, ao prazer e à dor.
A Psicologia (algumas definições)
Estudo da alma
Estudo da mente
Estudo do comportamento
Estudo das inter e intracomunicações (hoje)
A Psicologia é uma ciência única, porém é na verdade um conjunto de subareas e cada uma tem características próprias e exclusivas.
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Com que finalidade? 
Geralmente tentando compreender a linguagem, o pensamento e a resolução de problemas, a inteligência, inclusive sua medida; a personalidade; o comportamento patológico e o comportamento de pessoas em grupo.
 
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A Subjetividade como Objeto de Estudo da Psicologia
Nossa matéria prima é o ser humano em todas as suas expressões, as visíveis (o comportamento) e as invisíveis (os sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) – é o ser HUMANO-corpo, ser humano –pensamento, ser humano-afeto, ser humano-ação e tudo isso está sintetizado no termo SUBJETIVIDADE.
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A subjetividade da pessoa é constituída pelas suas crenças, pela cultura e contexto social ao qual está inserida, pelas situações vividas, pelos seus relacionamentos, pelo controle de si mesmo e pelo sentido de continuidade do existir.
Subjetividade: “a síntese singular e individual que cada um de nós vai construindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural (...)” (Bock, 2002, p. 23).
(isso quer dizer, subjetividade é o mundo de idéias, significados e emoções construídos internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é também fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais; é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de cada um)
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PSICOLOGIA DA SAÚDE
A crise mundial, complexa, multidimensional, vem afetando todos os aspectos de nossas vidas, ou seja, a saúde, o meio ambiente, a economia, as relações sociais, a tecnologia, a política. 
consideram MULTIPLOS os aspectos causais da doença e da manutenção da saúde, tais como fatores psicológicos, sociais e biológicos
(individuo como um todo)
(a própria vida do individuo reflete todas as causas)
Por esse motivo, a Psicologia da Saúde surge da necessidade de entender o homem em suas dimensões intelectuais, morais, espirituais e científicas por meio de uma visão biopsicossocial, OU SEJA, o corpo deixa de ser uma simples máquina e se torna uma pessoa quando visto em conjunto com a história de vida. E história de vida é basicamente construída como consequência da interação do individuo com o seu contexto social.
PORTANTO, a Psicologia da Saúde agrega conhecimento educacional, cientifico, profissional da disciplina Psicologia para utilizá-lo na promoção e manutenção da saúde, na prevenção e no tratamento da doença, na identificação da etiologia e nos diagnósticos relacionados à saúde, à doença e às disfunções, bem como no aperfeiçoamento do sistema de politica de saúde.
Conceitos de saúde e de doença:Histórico
Duas concepções:
1)Concepção monista ou HIPOCRÁTICA (SEC.VI a.C) Hipocrátes (pai da medicina)
 
O ser humano como ser unitário e indivisível. Fatos objetivos e subjetivos eram entendidos em conjunto como expressões variadas de uma única entidade: o ser humano.
Concepção monista ou HIPOCRÁTICA 
(SEC.VI a.C) Hipocrátes (pai da medicina)
Centra-se no paciente como um todo e no seu ambiente
Leva em conta o temperamento da pessoa e sua história
A terapêutica (tratamento) deve restabelecer a harmonia da pessoa com o seu ambiente e consigo mesma(Camon,2002) 
OBSERVAÇÃO	
Hipocrátes não se centrou apenas no paciente e no seu ambiente, pois realçou ainda a importância da relação médico-doente e as suas consequências sobre o bem-estar deste
A este propósito referiu-se:
“Alguns pacientes, embora conscientes de que o seu estado de saúde é precário, recuperam devido simplesmente ao seu contentamento para com a humanidade do médico” (Nuland,1988,p.59)
Nesse sentido, a prática médica da época priorizava o próprio médico, mais do que um técnico, era também filosofo, professor e sacerdote, o que facilitava a compreensão holística da relação doente-saúde.
Holistica = holos = “todo ou inteiro” – compreende os fenômenos na sua totalidade e globalidade.
2) DUALISTA (René Descarte) – divisão corpo x mente – (Século I d.C)
Essa concepção levou o pensamento médico a acreditar que se o humano é apenas o corpo humano e funciona regulado pelas leis biofísico-químicas, a doença só pode ser um “defeito” desse intricado mecanismo. E esse “defeito” deve ser identificado e localizado no próprio corpo. Assim foi construído o modelo biofísico-químico de ser humano ou modelo biomédico. Por extensão, o binômio saúde/doença passou a ser entendido em relação a esse modelo.
CONCEPÇAO DUALISTA
Tem como objeto a doença, que é vista como algo independente de seu portador
Doenças “entidades” que invade o organismo se localizando em várias das suas partes
A terapêutica consiste em localizar a doença no corpo e extirpá-la, se possível
CONCEPÇAO DUALISTA
Trata-se de uma medicina compartimentalizada (separada em compartimento, classes, tipos) e mecanicista, que corresponde aos primórdios da medicina cartesiana e reducionista, base da medicina convencional da atualidade.
MODELO BIOPSICOSSOCIAL
-coube ao médico neurologista, Sigmund Freud, o mérito de resgatar para a medicina a condição humana daquele corpo-máquina. 
Ao descobrir o inconsciente e seu respectivo método de estudo – a psicanálise (através da associação livre), Freud demonstrou a importância de conhecer a biografia do individuo para a compreensão mais ampla da pessoa na saúde e nas doenças.
É válido lembrarmos que o inicio da psicanálise ocorreu nos hospitais com Freud, enquanto buscava entender os fenômenos histéricos.
Histeria :distúrbio caracterizado por manifestações emotivas muito intensas e que ocorre como consequência de desgosto, angústia, opressão e conflitos internos reprimidos.
Com a sua obra, Freud possibilitou o rompimento do dualismo corpo-mente de Descartes e resgatou para a medicina a noção hipocrática de pessoa doente e não apenas doença. 
Mostrou ainda que a historicidade do individuo tem uma intima ligação com seu estado de saúde/doença, pois o que faz um corpo humano ser uma pessoa doente é justamente a sua história.
A biografia de todo ser humano é marcada por situações de conflitos, consigo próprio ou com o ambiente, que podem estar ou não acessíveis à percepção consciente do individuo. Mesmo quando inconscientes, os conflitos mantém a capacidade de mobilizar emoções, as quais tem manifestações em
nível corporal.
A relação entre emoções e alterações orgânicas é citada em textos médicos desde Hipocrátes até a medicina moderna, onde as emoções figuram-se como fator etiológico das doenças, cujo enfoque chamamos de psicogênese.
Ex: o fenômeno síndrome pré-mestruais é explicado pela medicina como um fato que acontece antes da menstruação relacionado à secreção de progesterona pelo ovário. Em contrapartida, não há duas mulheres com síndromes pré-menstruais absolutamente idênticas, assim como não há duas pessoas com a mesma biografia. Quando dizemos que a paciente com TPM rejeita a vivência da mudança de seu esquema corporal (edema mamário, distensão abdominal,etc), estamos nos referindo ao sentido ou significado que aquelas alterações fisiológicas adquirem para a paciente e a quais emoções correspondem tais significados. 
QUAL O PAPEL DA PSICOLOGIA NA SAÚDE E NA DOENÇA?
Os fatores psicológicos são vistos como contributo para a sua etiologia e não apenas como possíveis consequências.
Interface com a enfermagem
Uma Psicologia social – que visa a superação do modelo biomédico e centra-se na saúde integral sob a perspectiva do modelo biopsicossocial
Os profissionais da área de Enfermagem, como promotores da saúde devem levar em consideração não somente seus saberes técnicos e medicamentosos, não só na condução de uma orientação técnica que traga benefícios ao tratamento mas também aspectos psicossociais na promoção da saúde do outro.
Cláudio Concelliéri)
Além das habilidades técnicas, o profissional deve ter a competência de estabelecer relações interpessoais e principalmente desenvolver a capacidade de cooperação. Mais ainda, é preciso que os profissionais da área da saúde entendam e incorporem a missão e a visão da instituição para que eles possam se sentir parte dela, no seu crescimento e desenvolvimento, é preciso que eles sintam que fazem a diferença. Nesse sentido, foca-se cada vez mais no desenvolvimento coletivo do que no individual.
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Sensibilizar para um cuidado integrado ou uma assistência integrada.
“o cuidado é um modo de ser essencial e sempre presente” (Boff, 2000) – “o cuidado como um fenômeno que caracteriza a existência humana como tal”, portanto, a doença significa sentir-se frágil, vulnerável, é a “ausência de cuidado” 
Kubler-Ross fala ainda de uma questão subjetiva ao cuidar que não está explicita naquilo que se aprende na formação de cada membro da equipe, mas permeia o temo todo o cuidado. O quanto que aquele cuidador (profissional da saúde) consegue de fato ouvir aquele que é cuidado em todas as suas necessidades.
O cuidar implica ainda em não esquecer que este paciente faz parte de um contexto e de uma dinâmica familiar que também se altera além de termos que levar em conta as questões culturais e religiosas que envolvem aquele ser doente.
A palavra “integrado” significa que se integrou, adaptado, incorporado; os elementos ou partes funcionam de maneira complementar. 
Assim, o “cuidado integrado” segundo Boff (2007) seria ter uma atitude de escuta e ser acolhedor de modo integrado por aqueles profissionais que fazem parte da equipe como partes, mas que funcionam de modo complementar.
A PSICOLOGIA DA SAÚDE, OU SIMPLESMENTE, PSICOLOGIA SOCIAL DA SAÚDE CONFIGURA-SE COMO CAMPO DE CONHECIMENTO E PRÁTICA QUE TRATA DAS QUESTÕES PSICOLÓGICAS COM ENFOQUE MAIS SOCIAL, COLETIVO E COMUNITÁRIO VOLTADO PARA SAÚDE, CONTUDO CENTRAM-SE NA SAÚDE INTEGRAL E NÃO SOMENTE NA SAÚDE MENTAL.
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Psicologia da Saúde
É uma área da Psicologia Aplicada voltada para a prevenção e manutenção da saúde. A partir de então, é proposta uma transformação no modelo de tratamento mente e corpo, do modelo biomédico para o modelo biopsicosssocial, o que enfatiza a integração entre os aspectos biológicos,psicológicos e sociais para a promoção e tratamento. 
PORTANTO, A PSICOLOGIA SOCIAL DA SAÚDE VISA SUPERAR OS MODELOS BIOMÉDICO E CAMINHA PARA UMA COMPREENSÃO MAIS HOLISTICA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA-CUIDADO.
 (Projeto holistico = humano) – o homem visto no seu todo.
Holística é um termo que vem do grego “holos” = igual ao todo, Holística é, por conseguinte um termo que ao mesmo tempo indica uma tendência ao ver o todo além das partes.
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SER BIOPSICOSOCIOESPIRITUALECOLOGICO
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Uma Psicologia Que acredita na multidisciplinaridade profissional para uma possível compreensão dos fenômenos da saúde, (apesar da total fragmentação desses profissionais sem maior envolvimento) 
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...mas, principalmente na interdisciplinaridade, para uma compreensão harmonizada do doente e da saúde. (ou seja, interação entre os diferentes níveis do saber profissional, não apenas articulados entre si, mas em harmonia)
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Sigmund Freud
(1856-1939)
foi médico neurologista e criador da Psicanálise. Seus trabalhos sobre a anatomia do cérebro e com pacientes que sofriam de histeria o levaram a questionar sobre a influência da mente inconsciente no comportamento, o que desencadeou o interesse por sonhos.
Ivan Petrovich Pavlov (1843 — 1936) foi um fisiólogo russo.
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE, CLÁSSICO OU PAVLOVIANO
o ambiente externo opera sobre o individuo (sujeito passivo)
Burrhus Frederic Skinner
 (1904 -1990) 
psicólogo americano
CONDICIONAMENTO OPERANTE
O individuo opera sobre o ambiente (sujeito ativo)
Nenhum pensador ou cientista do século 20 levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o norte-americano Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Sua obra é a expressão mais célebre do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios, até os anos 1950. 
GESLTALTISMO (Frederick Perls)
Na Gestalt – (Psicologia das formas).O que a pessoa é (o todo) são junções de várias caracteristicas próprios dela (as partes) então o todo é muito maior que a soma das partes (a pessoa não pode ser vista por partes, de forma fragmentada e sim em sua totalidade). A percepção dos objetos é subjetiva e depende do contexto
A gestalt hoje trabalha na abordagem chamada de gestalterapia ou terapia gestalt, que pode ser considerada uma abordagem humanista, pois, acredita na capacidade do ser humano em se auto-realizar e de desenvolver seu potencial.
Abraham Maslow (1908-1970) foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta Hierarquia de necessidades de Maslow. 
psicólogo humanista – escreveu sobre a pessoa autorrealizada ou satisfeita.
Carl Rogers (1902- 1987)
Psicólogo norte-americano que foi o primeiro a gravar sessões psicoterapêuticas, com as devidas permissões, tornando possível o estudo objetivo de um processo eminente subjetivo. 
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE
Assim como há várias abordagens para o estudo do desenvolvimento humano, existem várias teorias do desenvolvimento da personalidade para explicar as diferenças de personalidade.
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Teoria Psicanalítica
A teoria psicanalítica foi elaborada e sistematizada por Sigmund Freud, é uma das teorias mais influentes sobre os mecanismos que movem a personalidade e os processos do inconsciente que dirigem a funcionalidade e o comportamento pessoal.
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Teoria Psicanalítica
Em 1900, no livro A Interpretação dos Sonhos, Freud apresentou a primeira concepção sobre a estrutura e funcionamento da personalidade. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas: inconsciente, pré-consciente e consciente.(primeira tópica) – topos=lugar na mente
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Inconsciente:
 
-é um conteúdo ausente em um dado momento da consciência
-é constituido por conteúdos recalcados (que foram censurados) pelo consciente e barrados pelo pré-consciente.
-esse material não é esquecido, não é perdido, mas não é permitido ser lembrado
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-entre os conteúdos do inconsciente (ICS) estão as lembranças traumáticas não esquecidas e os desejos não satisfeitos
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Uma criança que sofreu
abuso sexual, frequentemente reprimirá essas lembranças e ficará amnésica em relação ao terrivel acontecimento. Esse esquecimento protege a vítima contra a angustia que acompanharia a recordação das experiências traumáticas
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Os desejos também são fatores de angustia se provocarem vergonha. Por exemplo: uma criança pode desejar a morte de um irmão menor para que não haja competição pelo amor dos pais. Esse desejo é rejeitado pela consciência como reprovável e mau,e,portanto é reprimido
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OBS: o inconsciente torna-se com efeito, o depósito de lixo daquilo que a consciência jogou fora.
MANIFESTAÇÕES DO ICS
-os sonhos
-lapsos ou atos falhos
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Durante a vigilia as força da consciência refreiam poderosamente as forças inaceitáveis do inconsciente. Durante o sono, as forças refreadoras da consciência relaxam e o ICS procura emergir na consciência provocando angustia, que ameaça despertar quem está sonhando. 
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O sono é protegido pelo sonho, que disfarça o ICS, são formas simbolicas, menos ameaçadoras.
Segundo Freud, geralmente, um sonho disfarça a realização de um desejo reprimido.
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O relato do sonho é denominado conteúdo manifesto do sonho (sonho lembrado e contado pela pessoa)
Conteúdo latente do sonho é o sentido oculto que precisa ser interpretado ou decodificado. Esse processo decodificação é chamado trabalho do sonho. 
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Lapsos ou atos falhos
o desejo inconsciente realiza-se nele, muitas vezes, de uma forma bastante clara
Ex: lapsos de linguagem
Quando ao sair de uma festa chata, alguém diz “que bom que tenho que ir embora” quando queria dizer “que pena que tenho de ir embora”.
O ICS diz a verdade ignorando o tato da consciência
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Ex: lapsos de memória
Esquecer o aniversário de um parente de quem não se gosta
Esquecer um determinado encontro
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Pré-consciente(Pcs): 
-parte do material que não está consciente num determinado momento, mas que pode ser facilmente trazido para a consciência
-”barreira de contato” – funciona como uma espécie de peneira que seleciona aquilo que pode ou não pode passar passar para o consciente
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Pré-consciente(Pcs): 
-pequeno “arquivo de registro” onde são guardadas informações de que a consciência precisa para desenvolver suas funções no que se refere à percepção, pensamento,memória,etc)
-lembranças de ontem, segundo nome, a rua onde moramos,certas datas comemorativas, alimentos prediletos, cheiros,experiências passadas
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Consciente (Cs): 
- Inclui tudo aquilo de que estamos cientes num determinado momento. 
- Recebe ao mesmo tempo informação do mundo exterior e do mundo interior (função perceptiva)
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Consciente (Cs): 
-registra essas informações, de acordo com o prazer ou desprazer que elas causam, porém, não retém essas informações, ou seja,não guarda esses registros
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Consciente (Cs): 
-FUNÇÃO: perceptivo-cognitiva-motora (percepção, pensamento, habilidades)
-Percepção
-pensamentos
-juízo crítico
-evocação da memória (embora essa memória fica guardada no subconsciente)
-habilidades motoras:andar,comer,sentar,correr,etc
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Segunda concepção sobre a estrutura e funcionamento da personalidade. Freud acreditava que a personalidade se baseava em uma estrutura composta por três partes: id, ego e superego (segunda tópica) 
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ID ou ISSO
 
-O id envolve os instintos primários, livre das formas e principios do consciente social. Ignora os julgamentos de valor, a moral, o bem e o mal, procurando a satisfação de suas necessidades instintivas. Regido pelo PRINCIPIO DO PRAZER
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O id se compõe de instintos biológicos (fome,sede) inclusive impulsos sexuais e agressivos. 
-parte original do aparelho psiquico a partir da qual se desenvolve as outras duas:ego e superego
-O ID não conhece a realidade objetiva, por isso surge o ego
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ID:Regido pelo PRINCIPIO DO PRAZER, isto é, procura obter o prazer e evitar o sofrimento.
É totalmente inconsciente
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Ego ou Eu
Freud admite que o EGO é aquela parte do ID que se modificou pela proximidade e influência do mundo externo (Garcia-Roza,2001), sendo, portanto, uma extensão diferenciada do próprio ID de quem ele retira sua energia (libido – desejo)
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-PRINCIPIO DO REALIDADE
Regido pelo Principio da Realidade busca compreender com precisão essa realidade e adapta-se às exigências do mundo real.
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ANGÚSTIA E MECANISMO DE DEFESA
Os conflitos geram ansiedade e o ego é obrigado a tomar algumas medidas para diminuir a tensão provocada pela ansiedade utilizando os mecanismos de defesa, que são inconscientes.
Mecanismos de defesa do EGO
NEGAÇÃO
O individuo não toma conhecimento de algum aspecto da realidade ou de si mesmo que seja penoso ou porque angustia.
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NEGAÇÃO
“SE CIGARRO MATASSE EU JÁ TERIA MORRIDO, POIS JÁ FUMO HÁ TANTO TEMPO..”
Por exemplo: uma pessoa pode negar que fumar contribui para seus problemas de saúde, apesar das claras informações. A negação envolve uma distorção importante da realidade.
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FORMAÇÃO REATIVA
Um impulso inaceitável é reprimido e seu oposto desenvolvido de forma exagerada.
Exemplo
Jane odeia a Enfermagem. Ela fez Enfermagem para agradar os pais. Durante o exercicio da profissão, ela fala a estudantes em perspectiva sobre a excelência da Enfermagem como carreira.
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PROJEÇÃO
Manifesta-se quando o Ego não aceita reconhecer um impulso inaceitável do Id e o atribui a outra pessoa.
Ex: alguem que afirma que “todos nós somos algo desonestos” está na realidade tentando projetar nos demais suas próprias características.
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DESLOCAMENTO
Esse mecanismo distorce o objeto da pulsão (aquele que causa a frustração), ou seja desloca o sentimento e a ação para outro objeto que não o original.
Ex: um cliente está furioso com o seu médico, não expressa isso, mas agride verbalmente a enfermeira
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IDENTIFICAÇÃO
Mistura-se a própria identidade com a de outra pessoa ou tomá-la de empréstimo. faz parte do desenvolvimento normal os meninos identificam-se com o pai, as meninas com a mãe, e todos nós com heróis da cultura. mas pode ser um mecanismo de defesa quando se tenta colocar em seu lugar a identidade de outra pessoa, no sentido de posse.
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ISOLAMENTO
 
separar um pensamento ou recordação do sentimento, afeto ou emoção a eles associados
Ex: uma mulher jovem descreve como foi atacada e estuprada, sem demonstrar nenhuma emoção. 
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RACIONALIZAÇÃO
CRIA-SE RAZÕES PLAUSÍVEIS PARA DETERMINADAS AÇÕES, EMBORA FALSAS, A FIM DE AFASTAR SEUS VERDADEIROS MOTIVOS.
EX.: João diz à enfermeira de reabilitação: “eu bebo porque esta é a única maneira que tenho para lidar com meu casamento fracassado e meu emprego ainda pior”
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INTELECTUALIZAÇÃO
Uma tentativa de evitar a expressão de emoções reais associadas a uma situação de estresse pelo uso de processos intelectuais da lógica, raciocínio e análise.
Ex: o marido de Samara está sendo transferido no emprego para uma cidade bem distante dos pais dela. Ela oculta a ansiedade explicando aos pais as vantagens associadas à mudança.
REGRESSÃO
É um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil.
Ex: ao ser hospitalizado devido a amigdalite, Jane de 2 anos, só mama na mamadeira, embora sua mãe diga que ela está tomando leite no copo há seis meses.
REPRESSÃO
A pessoa bloqueia de forma inconsciente sentimentos e experiências desagradáveis.
Ex: uma vítima de acidente não consegue se lembrar de nada a respeito do acidente.
SUBLIMAÇÃO
Maneira mais desejável e saudável de lidar com os impulsos inaceitáveis. ocorre quando o individuo encontra uma meta e um objeto socialmente aceitáveis para a expressão de um impulso inaceitável, o que permite descarregá-lo e reduzir a sua pressão.
ex.:
uma mãe cujo filho foi morto por um motorista embriagado, canaliza sua raiva e energia para ser a presidente da seção local de mães contra motoristas bêbados.
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INDIVIDUOS CRIATIVOS SÃO MODELOS INTERESSANTES DE SUBLIMAÇÃO. 
as pessoas criativas conseguem transmitir o pensamento em ambas direções. conseguir fazer ponte entre a realidade e a imaginação. atividades criativas como pintar e escrever podem aliviar esses conflitos inconscientes de modo seguro.
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SUPEREGO
Representante interno dos valores sociais que são transmitidos inicialmente à criança pelos pais por meio de recompensas e punições.
Posteriormente, o superego incorpora valores que são transmitidos pelos substitutos dos pais:educadores e pessoas consideradas modelos sociais.
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SUPEREGO
- Principio da moralidade
 
Nos controla e nos pune, através do remorso, do sentimento de culpa, quando fazemos ou pensamos que fazemos algo errado, mas, também nos recompensa (sentimos satisfação, orgulho) quando fazemos o que pensamos fazer algo certo.
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Principal função do superego
O superego emergindo do Ego, atua como um freio moral ou força contrária aos interesses práticos do Ego. Ele fixa uma série de normas que definem e limitam a flexibilidade do ego.
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Pelo Id o empregado deixaria de comparecer ao trabalho num belo dia ensolarado, dedicando-se a uma aprazível atividade de lazer: uma pescaria, um cinema, etc.. 
O Ego aconselharia prudência e buscaria uma oportunidade adequada para essas atividades. 
O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso assumido, por exemplo, com o supervisor ou colegas de trabalho. 
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