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REDE DE PROTEÇÃO À MULHER EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA Grupo: Ana Clara Porfírio; Ana Thamyres; Anne Carolliny; Cristóvão Viana; Iohanna Karen; Tainá Gomes e Isadora Barros. Direito - 1 Período - Noturno Introdução Conceito Tipos de Violência Leis e Normas Canais de Denúncia Redes de proteção Proposta de melhoria Tópicos Conclusão • A violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos que afeta milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Para enfrentar esse problema, foi estruturada uma rede de proteção à mulher, composta por diversos órgãos e serviços que atuam na prevenção, acolhimento e responsabilização dos agressores. • Essa pesquisa abordará a legislação vigente, os principais serviços de atendimento, os desafios e propostas para aprimorar essa rede de proteção. Introdução Conceito A rede de proteção à mulher é um conjunto de serviços interligados que atuam no atendimento, prevenção e combate à violência de gênero. O objetivo é garantir o acolhimento humanizado da vítima, sua segurança, a responsabilização do agressor e a promoção da autonomia da mulher. A rede de proteção é composta por instituições públicas e privadas, que incluem: • Delegacias da Mulher • Centros de Referência • Ministério Público • Poder Judiciário • Abrigos temporários • Organizações não governamentais (ONGs) Tipos de Violência Calúnia, difamação e injúria contra a mulher. Moral Física Sexual Psicológica Agressões que causem lesões corporais, como tapas, socos, chutes e estrangulamento. Humilhação, manipulação, ameaças, xingamentos e isolamento social. • Patrimonial Estupro, assédio sexual, impedir o uso de métodos contraceptivos ou obrigar a realizar práticas sexuais contra a vontade. Destruição ou retenção de bens, documentos, dinheiro ou recursos financeiros da vítima. Leis e Normas 01 Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015): qualifica o homicídio praticado contra a mulher por razões de gênero. 02 Além da Lei Maria da Penha, outras legislações e políticas públicas fortalecem a proteção da mulher: Lei do Minuto Seguinte (Lei 12.845/2013): garante atendimento médico e psicológico imediato às vítimas de violência sexual. Lei 13.931/2019: determina a notificação obrigatória de casos de violência contra a mulher atendidos em serviços de saúde. 03 04 Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher: política pública que articula ações federais, estaduais e municipais para proteger mulheres. Canais de Denúncia 01 03 02 04 180: Central de Atendimento à Mulher – serviço nacional e gratuito. 190: Polícia Militar – emergência em casos de agressão iminente. Disque 100: denúncia de violações de direitos humanos, incluindo violência contra mulheres. Aplicativos e serviços online: Alguns estados possuem aplicativos específicos para pedidos de socorro. Redes de Proteção Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs): realizam o registro de boletins de ocorrência, pedidos de medidas protetivas e investigações. Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAMs): oferecem acolhimento psicológico, assistência social e jurídica. Casas Abrigo: locais de acolhimento temporário para mulheres em risco iminente. Defensoria Pública: presta assistência jurídica gratuita às vítimas. Ministério Público: fiscaliza e garante a aplicação da Lei Maria da Penha. Judiciário: pode conceder medidas protetivas de urgência e julgar casos de violência contra a mulher. Propostas de Melhoria Expansão das Delegacias Especializadas e Casas Abrigo para mais cidades e regiões. Maior capacitação de profissionais da segurança pública e saúde para atendimento humanizado. Fortalecimento de políticas de inserção econômica da mulher, como programas de qualificação profissional. Ampliação do uso da tecnologia para denúncias, como aplicativos e atendimento online. Maior fiscalização do cumprimento de medidas protetivas, com monitoramento eletrônico de agressores. Conclusão A rede de proteção à mulher em situação de violência é fundamental para garantir o acolhimento, a segurança e a autonomia das vítimas. Embora existam avanços significativos na legislação e na criação de serviços especializados, ainda há desafios a serem superados. O fortalecimento dessa rede exige investimentos, capacitação profissional e ações integradas entre os órgãos públicos e a sociedade civil. Obrigada pela atenção