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Tipos de Manutenção para Frota de Veículos de Carga

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1RESUMO
O transporte de cargas é o principal componente dos sistemas logísticos das empresas, tendo a importância medida por três indicadores financeiros: custo, faturamento e lucro. Segundo Ballou (2007), a administração de transportes é o braço operacional da função de movimentação que é realizada pela atividade logística cujo objetivo é assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e eficaz. Para o autor, o transporte é, sob qualquer ponto de vista, seja militar, político ou econômico, a atividade mais importante do mundo. Contudo não pode esquecer-se da manutenção, no qual como objetivo manter, consertar e conservar algo, ajudando no bom e correto funcionamento de máquinas, equipamentos, entre outros, no qual focamos no transporte de cargas. Garantindo assim a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, qualidade, prazo, custos e vida útil adequada. 
Palavras Chaves: Transporte de cargas; Os tipos de Manutenção; Custos da manutenção; Check list. 
ABSTRACT
	The cargo transportation is the main component of the logistics systems of the companies , and the importance measured by three financial indicators : cost, revenue and profit. According to Ballou (2007 ) , the administration of transport is the operating arm of the movement function that is performed by logistics activity whose aim is to ensure that the shuttle service is carried out efficiently and effectively. For the author, the transportation is , from every point of view, whether military , political or economic , the most important activity in the world . But can not forget the maintenance, in which the objective of maintaining , repairing and conserving something , helping the good and proper operation of machinery, equipment , among others, in which we focus on cargo transportation. Thus ensuring the continuity of its function within parameters of availability , quality, time , and adequate life .
Key Words: Cargo transportation; The types of maintenance; Costs of maintenance; Check list.
O TRANSPORTE DE CARGAS
INTRODUÇÃO
O transporte de cargas é o principal componente dos sistemas logísticos das empresas, tendo a importância medida por três indicadores financeiros: custo, faturamento e lucro. 
Segundo Ballou (2007), a administração de transportes é o braço operacional da função de movimentação que é realizada pela atividade logística cujo objetivo é assegurar que o serviço de transporte seja realizado de modo eficiente e eficaz. Para o autor, o transporte é, sob qualquer ponto de vista, seja militar, político ou econômico, a atividade mais importante do mundo. 
O transporte rodoviário tem sido considerado o meio de transporte mais comum e eficiente no território nacional, no qual o custo do frete está totalmente ligado a essa operação, independente de seu valor. Segundo Arnold (1999), em comparação aos demais meios de transporte, o transportes rodoviário tem um custo de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais adequado para a distribuição de pequenos volumes a áreas mais abrangentes. Podendo ser porta a porta, sem necessidade de carregamento ou descarga entre origem e destino, frequência e disponibilidade dos serviços; velocidade e conveniência, Ballou (2007), facilitando assim a distribuição. 
No sistema de transportes rodoviários brasileiros a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT) é a responsável na regulamentação e fiscalização dos serviços operados por esse modal, que tem como atribuições específicas à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos de transporte rodoviário de cargas. 
ANTT - RESOLUÇÃO Nº 3056, DE 12 DE MARÇO DE 2009 - DOU de 13 MARÇO DE 2009
“Dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, estabelece procedimentos para inscrição e manutenção no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC e dá outras providências.”
Seção V – Do Responsável Técnico
§ 1º O Responsável Técnico responde solidariamente com a empresa pela adequação e manutenção de veículos, equipamentos e instalações, bem como pela qualificação e treinamento profissional de seus funcionários de operação e prestadores de serviço.
§ 2º No caso de substituição do Responsável Técnico, a ETC fica obrigada a informar a ANTT.
Módulo III - Procedimentos Operacionais do Transporte de Cargas - Administração da Frota e Roteirização – 10h/a
	- Competências
	- Monitorar a manutenção da frota
	- Reconhecer os tipos de manutenção necessários para os veículos, distinguindo-os entre a manutenção preditiva, a preventiva e a corretiva.
	- Acompanhar os custos dos planos e projetos de manutenção
	- Acompanhar o andamento das ações de manutenção
	- Conhecer os parâmetros de depreciação e renovação da frota
	- Compreender o conceito de roteirização.
	- Saber desenvolver a roteirização.
 A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Centro de Estudos em Logística (CEL) do COPPEAD-UFRJ elaboraram um estudo que tem como objetivo diagnosticar ações do setor de transporte de cargas no Brasil, e também como elaborar um PLANO DE AÇÃO capaz de atacar os problemas e alavancar oportunidades de melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços prestados pelo setor. 
O Plano CNT de Transporte e Logística 2014 teve por objetivo apresentar uma contribuição para a melhoria do desempenho e da integração dos sistemas de transporte do país. Identificando um conjunto de intervenções prioritárias na infraestrutura de transportes, visando promover de forma mais convenientes na redução do tempo e custo em relação ao deslocamento de pessoas e bens. Porém foi feito um plano infraestrutural sugerindo a necessidade de investimentos no Brasil para melhoria nos sistemas logísticos. Segue abaixo uma previsão desses investimentos elaborados.
Conforme verificado nos projetos da CNT, passamos ter o entendimento que havendo melhorias nos transportes de cargas e na sua infraestrutura com certeza ocorrerá redução nos custos, pois a cada manutenção realizada gera um custo a mais nas empresas. O transporte rodoviário, apesar de ser predominante em sua modalidade, apresenta em sua infraestrutura problemas em termos de pavimento, sinalização e geometria, decorrentes de um planejamento deficiente tanto na execução quanto na manutenção. A significativa incidência de rodovias em precárias condições de conservação e funcionalidade, assim como a elevada idade média da frota rodoviária, aumentam os riscos de acidentes e de avarias nos veículos – e têm como consequências relevantes o elevado número de vítimas e a emissão de poluentes, entre outros. As deficiências de projeto, má gestão e ausência de manutenção, por exemplo, resultam em desperdício de tempo e em impactos com elevados custos, tais como acidentes, poluição e desgaste e avarias nos veículos.
OS TIPOS DE MANUTENÇÃO NOS TRANSPORTES DE CARGAS
2.1 – CONCEITOS
A manutenção tem como conceito e ação em manter, consertar e conservar algo, ajudando no bom e correto funcionamento de máquinas, equipamentos, entre outros, no qual focamos no transporte de cargas. Garantindo a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, qualidade, prazo, custos e vida útil adequada. E essas manutenções são necessárias para que um item seja conservado, adequado, restaurado, substituído e prevenido de modo a poder permanecer de acordo com uma condição especifica estabelecida pelo fabricante.
Visando na conservação periódica, preservando assim o patrimônio, reparando ou tratando na reposição de algo que não funciona. A manutenção pode ser preditiva, corretiva e preventiva, porém as mais usadas são a corretiva e preventiva.
 Conforme pesquisas no site da Empresa Viação Itapemirim, afirma que: O setor de Manutenção é uma das áreas mais importantes, na qual são investidos valores significativos todos os anos para certificar a excelência de sua frota. Todos os componentese peças são numerados e controlados. Ao final de cada viagem, independentemente de apresentarem ou não problemas, todos os ônibus são submetidos a uma revisão geral.“ 
A empresa conta também com boa parte de sua frota 100% rastreada via GPS, administrada pelo CCO – Centro de Controle de Operações. No Setor de Manutenção, os veículos passam pela limpeza, e todos os ônibus são conduzidos diretamente para a oficina, que tem capacidade para receber mais de 40 veículos simultaneamente, os mecânicos fazem toda a revisão no motor, câmbio, suspensão, calibragem dos pneus, parte elétrica, estrutura da carroçaria. Depois de passar por todos esses procedimentos, o veículo é submetido a um Teste de Manutenção que é feito pelo pátio da garagem. Só depois disso, o carro é liberado para ir para o pátio aguardar escala para próxima viagem. 
	
	
 A oficina equipada e preparada para manutenção preventiva e corretiva da frota Itapemirim. Lembrando que a Viação Itapemirim possui uma frota própria, tanto para o transporte de pessoas quanto ao setor de encomendas o Itex, no qual possui veículos apropriados. Dados obtidos mediante ao blog criado por pesquisadores e pelo site da empresa, conforme consta nas referências bibliográficas.
	 
2.2 SUA IMPORTÂNCIA 
	A manutenção é uma medida importante na redução de custos e aumento da produtividade, com melhoria na qualidade da prestação de serviço e satisfação da empresa e de seus clientes. Todos os equipamentos necessitam de manutenção para garantir a sua funcionalidade e principalmente a confiabilidade dos mesmos. Ela é responsável por manter seus veículos preservados e evitando novos consertos, mantendo assim a frotas em boas condições de uso. 
- Conforme ABNT-NBR 5462/1994, no seguinte item:
2.2.8 Desempenho do suporte de manutenção
Capacidade de uma organização de manutenção prover, sob demanda, os recursos necessários para manter um item sob condições especificadas e de acordo com uma dada política de manutenção.
- NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (Redação dada pela Portaria SIT n.º 197, de 17/12/10)
- Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos. 
12.111. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. 12.111.1. As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado. 
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados: 
a) cronograma de manutenção; 
b) intervenções realizadas; 
c) data da realização de cada intervenção; 
d) serviço realizado; 
e) peças reparadas ou substituídas; 
f) condições de segurança do equipamento; 
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
 h) nome do responsável pela execução das intervenções. 
 
2.3 - AS CONSEQUENCIAS DE UMA MANUTENÇÃO NÃO EFETUADA.
- Eleva as ocorrências de manutenções corretivas;
- Aumenta o custo com estoque de peças de reposição e com a própria manutenção;
- Ocasiona trocas desnecessárias de componentes ou quebra dos mesmos.
- Inspeções desnecessárias em equipamentos em bom estado
- Maior tempo de parada do equipamento para manutenção;
- Aumento da demanda de trabalho em função das manutenções corretivas;
- Colocar em risco a integridade dos usuários.
2.4 – CUSTOS DE MANUTENÇÃO
Os custos logísticos correspondem a 11,5% do PIB brasileiro. No âmbito das empresas, sabe-se que os gastos com logística representam 8,7% da receita líquida, considerando custos com transporte, estoque e armazenagem. O estudo a seguir identifica os custos logísticos destacando os principais resultados. 
	
	
	
	
		 ITENS
	R$ Bruto
	% Total
	% PIB
	Transporte 
	132,8
	59,6%
	7,5%
	 Armazenagem
	11,7
	5,3%
	0,7%
	 Administração
	8,5
	3,8%
	0,5%
	 Estoque
	69,8
	31,3%
	4,0%
	 TOTAL
	222,8
	100,0%
	12,6%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fonte: Lima,2006
	
	
Destaque para o transporte que representa 59% do total dos custos e equivale a 7,5% do PIB. Dentro dessa conta destaca-se o consumo de óleo diesel que representa 1,8% do PIB e consequentemente o transporte rodoviário de cargas que representa 6,7% do PIB e o transporte rodoviário com veículos a diesel que representa 5,47% do PIB. E na manutenção ocorrem altos custos, pois as falhas inesperadas acarretam perdas e queda da qualidade do serviço. A cada paralisação em que em sua maioria são demoradas e a insegurança passa a exigir estoques elevados de peças de reposição, com aumentando assim os custos de manutenção. Por isso pode-se deduzir que a manutenção preventiva e preditiva está direcionada a uma finalidade importante na redução de custos de manutenção e aumento da produtividade. Segue um exemplo de custo variável e custo operacional, em que é composto das seguintes manutenções.
2.4.1 OS CUSTOS OPERACIONAIS DA MANUTENÇÃO 
Os custos operacionais de uma empresa de transporte de cargas compõem-se de duas parcelas principais: 
Custo de transferência - Correspondem às despesas do transporte de cargas entre dois terminais. Divide-se em: Custos fixos e Custos variáveis.
Custo Fixo: 
 - Remuneração mensal do capital empatado (RC) 
 - Salário do motorista (SM)
 - Salário de oficina (SO) 
 - Reposição do veículo (RV) 
 - Reposição do equipamento (RE) 
 - Licenciamento (LC)
 - Seguro do veículo (SV) 
 - Seguro do equipamento (SE) 
 - Seguro de responsabilidade civil facultativo(RCF)
Custo Variável:
- Peças, acessórios e materiais de manutenção (PM);
- Despesas com combustível (DC);
- Lubrificantes (LB);
- Lavagem e graxas (LG);
- Pneus e recauchutagens (PR);
- Entre outros.
Custo variável total: É obtido pela soma das cinco parcelas já relacionada. 
CV = PM + DC + LB + LG + PR CV = Custo variável (R$/km)
Despesas administrativas e de terminais (DAT).
 As despesas administrativas e de terminais (DAT) estão divididas entre salários e encargos sociais do pessoal não envolvido diretamente com a operação dos veículos e em despesas necessárias ao funcionamento da empresa, como aluguel, impostos, material de escritório, comunicações, depreciação de máquinas e equipamentos etc. As DATs têm várias formas diretas de separar os recursos consumidos nos principais custos determinados em uma ação.
Essas despesas independentes da operação realizada são cobradas a um custo fixo ou indireto. 
Os custos fixos ocorrem independentes da quantidade de carga transportada, ou da quilometragem percorrida, o valor do custo é o mesmo. Por exemplo, no caso da empresa que transporta soja de Ribeirão Preto a Santos, ou com uma tonelada 1.00 toneladas por ano, ou 100 toneladas por mês, o valor do IPVA não sofre alteração na cobrança gerada.
 Nos custos indiretos mesmo que não colaboram para a produção de algo no negócio da empresa, mas em alguns casos são necessários. Como exemplo, no transporte de cargas de soja os custos indiretos não interferem no transporte, como por exemplo, o seguro do veículo, o IPVA, o licenciamento, etc. E os custos diretos impactam na realização do transporte, que são o combustível, o motorista, os pneus, etc., no qual sem esses, a transportadora não conseguirá fazer o transporte da soja de um local para o outro.
Segue abaixo alguns tipos de custos fixos e indiretos ou despesas administrativas:
a) Impostos: IPVA, IPTU, etc.;
b) Documentação: CRLV, seguro obrigatório (DPVAT), etc.;
c) Seguro de proteção do veículo;
d) Depreciação;
e) Remuneração de pessoal administrativo.
5- TIPOS DE MANUTENÇÃO2.5.1 – MANUTENÇÃO PREDITIVA
A manutenção preditiva serve para controle de um determinado equipamento, garantindo o desempenho do mesmo, dos sistemas operacionais e a redução de falhas no funcionamento, prevendo assim prováveis erros que venham a exigir os serviços de manutenção corretiva. É o método de manutenção que se acompanham as variáveis, medidos em equipamentos ou componentes, mediante a apresentação de valores aproximados aos limites pré-estabelecidos. Serve para monitorar regularmente a condição real do equipamento, seu rendimento operacional e outros indicadores de condição operativa de máquinas e sistemas de processo que fornecem dados necessários para assegurar o intervalo máximo entre os reparos e o números de paradas ocasionadas por falhas.
 
2.5.2 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Essa manutenção realiza uma revisão periódica e sistêmica em equipamentos tais como: em veículos, máquinas industriais, entre outros, serve para prevenir o aparecimento de avarias, evitando surpresas desagradáveis ou acidentes, mediante as constantes preservações. Ela está baseada na CTMF (Curva de Tempo Médio para Falhas) em possibilita uma estimativa de falhas no momento ou inicio do funcionamento, em um longo período de tempo na utilização dos mesmos, podendo também programar os reparos (lubrificação, ajuste, calibragem entre outros), ou recondicionamentos de equipamentos e sistemas.
 
Segue algumas ações preventivas:
- Revisão da parte mecânica (substituição de peças ou conjuntos, regulagens, etc.). 
- Revisão da parte elétrica (verificação dos cabos, contatos, instrumentos de medição, sistemas de iluminação, bateria, dínamo e motor de arranque). 
- Inspeção de funilaria, pintura e chassi. 
- Lavagens, lubrificação, troca ou verificação de níveis de óleo (completando se for o caso). 
- Revisão dos equipamentos adicionais do veículo.
- Análise de óleo (manutenção preventiva).
2.5.3 – MANUTENÇÃO CORRETIVA
Essa manutenção é a que trata da correção e solução de problemas, é o conjunto de serviços que devem ser executados para reparar quebras ou avarias nos veículos, depois de detectá-las, e pode ser realizada em pouco tempo, desde que o diagnóstico do problema seja dado de forma objetiva, podendo também ocorrer serviços mais demorados e especializados, envolvendo, como exemplo, uma remoção ou desmonte do motor, câmbio, diferencial, suspensão e outras partes do veículo.
 
CHECK-LIST DA MANUTENÇÃO
O checklist de manutenção preventiva é um formulário essencial para que o funcionário responsável pela manutenção avalie a condição de um equipamento ou dispositivo mecânico, podendo ser em veículos, computadores, máquinas de fabricação, equipamentos, entre outros, no qual tem uma lista de manutenção disponível, partindo até mesmo do fabricante. 
A realização de uma manutenção preventiva impede ou identifica os problemas antes que se transformem em grandes danos. No entanto muitos perguntam: Para que serve o check list? Serve como um lembrete dos passos a serem seguidos para se obter sucesso na atividade. Evitando que, principalmente, em tarefas longas possam esquecer os itens importantes. 
Por que é necessário usar o Check list? Para verificações nos equipamentos, em que podem gerar riscos por falta de manutenção, por estarem estragados ou por falta de segurança de algum modo.
4.CONCLUSÃO
Nosso grupo concluiu que é vital quem deseja transportar algo, seja pessoa ou produto realizar dentro da gestão de frotas o controle da manutenção. Focando na manutenção de frotas nas empresas vimos que o controle Avalia o desgaste, aumenta a vida útil dos equipamentos, previne acidentes, melhora a prestação de serviços e torna e empresa mais competitiva no mercado. Empresa que reconhece a importância da gestão em sua frota reduz os custos melhora o nível de serviço e deixa claro para seu cliente a necessidade de atendê-lo bem e de forma segura.
Em nossas pesquisas vimos que na gestão de frota não trata apenas dos veículos há também a necessidade de se desenvolver o capital humano. Ex.: motoristas, operadores de maquinas Auxiliares e todos envolvidos na operação pôs para ter eficiência e eficácia o uso adequado dos equipamentos. Isso se da através da seleção adequada dos profissionais, cursos de reciclagem periódicos e remuneração adequada. É função do gestor gerenciar todo o processo e detectar pontos de melhorias para reduzir os custos para manter a organização competitiva no mercado.
METODOLOGIA
 
 As atividades metodológicas foram baseadas em estudos e pesquisas realizadas em sites e livros. Permitindo estruturar o trabalho em cinco aspectos. São eles: 1. Introdução; 2. Os tipos de manutenção nos transportes de cargas; 3. Check list; 4. Conclusão; 5. Metodologia; 6. Referências Bibliográficas. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
http://www.guiadotrc.com.br/custeio/dat.pdf
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/52066/despesas-administrativas#ixzz3lulDT5Ro
http://www.itapemirim.com.br/viajando_com_a_itapemirim/termos_seguranca
http://estacaoregional.blogspot.com.br/2013/01/conhecendo-viacao-itapemirim.html
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-gestao-do-transporte-rodoviario/24814/
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/96423/000914386.pdf?sequence=1
http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/capitulo_12_transportes.pdf
http://www.guiadotrc.com.br/pdfiles/MANUAL.pdf
file:///C:/Users/Elaine/Downloads/Plano%20CNT%20de%20Transporte%20e%20Logistica%202014.pdf
http://www.rma.com.br/tipos_manut.php
http://www.logisticadescomplicada.com/composicao-dos-custos-logisticos/
ANTT. Associação Nacional de Transporte e Tráfego. Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/carga/rodoviario/rodoviario.asp>. Acesso em: 10 ago 2008. 
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. 
LIMA, M. P. Custos logísticos – uma visão gerencial. 1998. Disponível em: <http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fs-busca.htm?fr-custo.htm>. Acesso em: 20 ago 2008. 
VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. G. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

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