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Língua Portuguesa
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c) “quando”, “por que”, “e” e “lá”.
d) “por que”, “não”, “a” e “quando”.
e) “guerra”, “quando”, “a” e “não”.
3. (Ceron/RO - Direito – EXATUS/2016)
A lição do fogo
1º Um membro de determinado grupo, ao qual prestava servi-
ços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de 
suas atividades.
2º Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu vi-
sitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem 
em casa sozinho, sentado diante lareira, onde ardia um fogo 
brilhante e acolhedor.
3º Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas 
ao líder, conduziu-o a uma cadeira perto da lareira e � cou quie-
to, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local 
indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, 
apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas 
da lenha, que ardiam. Ao cabo de alguns minutos, o líder exa-
minou as brasas que se formaram. Cuidadosamente, selecionou 
uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a 
lado. Voltou, então, a sentar-se, permanecendo silencioso e imó-
vel. O an� trião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos 
poucos, a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um 
brilho momentâneo e seu fogo se apagou de vez.
4º Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz 
agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de car-
vão recoberto uma espessa camada de fuligem acinzentada. 
Nenhuma palavra tinha sido dita antes desde o protocolar 
cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se 
preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, 
colocando-o de volta ao meio do fogo. Quase que imediata-
mente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor 
dos carvões ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a 
porta para partir, seu an� trião disse:
5º – Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou 
voltando ao convívio do grupo.
RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos 
os tempos –Vol. II.Belo Horizonte: Leitura, 2004. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as la-
cunas do texto:
a) a – ao – por.
b) da – para o – de.
c) à – no – a.
d) a – de – em.
4. 03. (ANAC - Analista Administrativo – ESAF/2016)
Assinale a opção que preenche as lacunas do texto de forma 
que o torne coeso, coerente e gramaticalmente correto.
O transporte internacional passou _1_ ser utilizado em larga 
escala depois da II Guerra Mundial, por aviões cada vez maio-
res e mais velozes. A introdução dos motores _2_ jato, usados 
pela primeira vez em aviões comerciais (Comet), em 1952, pela 
BOAC (empresa de aviação comercial inglesa), deu maior im-
pulso _3_ aviação como meio de transporte. No � nal da década 
de 1950, começaram _4_ ser usados os Caravelle, de fabri-
cação francesa (Marcel Daussaud/ Sud Aviation). Nos Estados 
Unidos, entravam em serviço em 1960 os jatos Boeing 720 e 
707 e dois anos depois o Douglas DC-8 e o Convair 880. Em 
seguida apareceram os aviões turbo-hélices, mais econômicos 
e de grande potência. Soviéticos, ingleses, franceses e nor-
te-americanos passaram _5_ estudar a construção de aviões 
comerciais cada vez maiores, para centenas de passageiros, 
e _6_ dos chamados “supersônicos”, _7_ velocidades duas ou 
três vezes maiores que a do som. Nesse item dos supersôni-
cos, _8_ estrelas internacionais foram o Concorde (franco-bri-
tânico) e o Tupolev (russo), que transportavam 144 passageiros 
e voaram até os anos 90, mas, devido aos elevados custos de 
manutenção, passagens e combustíveis, eles acabaram por ter 
as suas produções suspensas.
. Acesso em:13/12/2015 
(com adaptações).
a) 1 - a / 2 - à / 3 - a / 4 - a 5 - a / 6 - a / 7- à / 8 - às
b) 1 - a / 2 - a / 3 - a / 4 - à / 5 - à / 6 - a / 7- a / 8 - as
c) 1 - à / 2 - a / 3 - à / 4 - à / 5 - a / 6 - à / 7- à / 8 - às
d) 1 - a / 2 - à / 3 - à / 4 - a / 5- à / 6 - a / 7- à / 8 - às
e) 1 - a / 2 - a / 3 - à / 4 - a / 5- a / 6 - a / 7- a / 8 - as
Respostas
1. Resposta B
a) OS (Artigo de� nido)
b) UMAS (Pronome inde� nido, pois está substituindo a pala-
vra “pessoas”) Caberia no máximo um pronome inde� nido. 
Mas não um artigo.
c) OS (Artigo de� nido)
d) AS (Artigo de� nido)
2. Resposta E
Substantivo: Sempre PODE vir antecedido de artigo. “A 
GUERRA...”
Pronome Relativo: Função coesiva, sempre anafórico (reto-
mada de uma informação), referem-se a um substantivo ou 
pronome substantivo. “ E QUANDO...”
Artigo: é uma palavra que se antepõe ao substantivo, serve 
para determiná-lo. É variável em gênero e número.
Artigo de� nido: o, a, os, as, esses determinam o substantivo 
com precisão.
Advérbio: Invariável, refere-se a verbo exprimindo uma cir-
cunstância ou modi� ca o adjetivo ou outro advérbio. “...NÃO 
SEI...”
3. Resposta B
[...]sentado diante da lareira[...]; [...]empurrando-a para o lado;
[...]pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada[...];
4. Resposta E
1- “O transporte passou A ser considerado...” Este A é ape-
nas PREPOSIÇÃO; 2- ‘A introdução dos motores A JATO “- 
Jato é palavra masculina, por isso não há crase. 3-” ...deu 
maior impulso ( A) _À ___ (A) aviação.. “ 4-” ..começaram A 
ser usados...”.Este A é apenas preposição.. 5-” ..Passaram A 
estudar....”.Este A é apenas preposição.. 6- ..” A dos chamados 
“ supersônicos”..”. Este A é apenas preposição...7-” A velo-
cidades duas ou três vezes maiores que...” Este A também é 
apenas preposição, além disso está diante de uma palavra no 
plural: VELOCIDADES= crase.
Substantivo
Substantivo é a palavra que dá nomes aos seres. Inclui os 
nomes de pessoas, de lugares, coisas, entes de nature-
za espiritual ou mitológica: vegetação, sereia, cidade, anjo, 
árvore, passarinho, abraço, quadro, universidade, saudade, 
amor, respeito, criança.
Os substantivos exercem, na frase, as funções de: sujeito, 
predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, comple-
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mento nominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto 
e vocativo.
Classificação
Comuns 
Nomeiam os seres da mesma espécie: menina, piano, estre-
la, rio, animal, árvore.
Próprios
Referem-se a um ser em particular: Brasil, América do Norte, 
Deus, Paulo, Lucélia.
Concretos
São aqueles que têm existência própria; são independen-
tes; reais ou imaginários: mãe, mar, água, anjo, mulher, alma, 
Deus, vento, DVD, fada, criança, saci.
Abstrato
São os que não têm existência própria; depende sempre 
de um ser para existir: é necessário alguém ser ou estar tris-
te para a tristeza manifestar-se; é necessário alguém beijar ou 
abraçar para que ocorra um beijo ou um abraço; designam 
qualidades, sentimentos, ações, estados dos seres: dor, doen-
ça, amor, fé, beijo, abraço, juventude, covardia, coragem, jus-
tiça. Os substantivos abstratos podem ser concretizados de-
pendendo do seu signi� cado: Levamos a caça para a cabana. 
(Caça = ato de caçar, substantivo abstrato; a caça, neste caso, 
refere-se ao animal, portanto, concreto).
Simples
Como o nome diz, são aqueles formados por apenas um 
radical: chuva, tempo, sol, guarda, pão, raio, água, ló, terra, 
� or, mar, raio, cabeça.
Compostos
são os que são formados por mais de dois radicais: guarda-
-chuva, girassol, água-de- colônia, pão-de-ló, para-raio, sem-
-terra, mula-sem-cabeça.
Primitivos 
são os que não derivam de outras palavras; vieram primeiro, 
deram origem a outras palavras: ferro, Pedro, mês, queijo, cha-
ve, chuva, pão, trovão, casa.
Derivados
São formados de outra palavra já existente; vieram depois: 
ferradura, pedreiro, mesada, requeijão, chaveiro, chuveiro, pa-
deiro, trovoada, casarão, casebre.
Coletivos
Os substantivos comuns que, mesmo no singular, desig-
nam um conjunto de seres de uma mesma espécie: bando, 
povo, frota, batalhão, biblioteca, constelação.
Eis alguns substantivos coletivos:
Álbum de fotogra� as Colmeia de abelhas
Alcateia de lobos Concílio de bispos em 
assembleia
Antologia de textos 
escolhidos
Conclave decardeais
Arquipélago ilhas Cordilheira de montanhas
Assembleia pessoas, 
professores
Cortejo acompanhantes 
em comitiva
Atlas cartas 
geográ� cas
Hemeroteca de jornais, 
revistas
Bando de aves, de 
crianças
Iconoteca de imagens
Baixela utensílios de 
mesa
Miríade de muitas estre-
las, insetos
Banca de 
examinadores
Nuvem de gafanhotos
Biênio dois anos Panapaná de borboletas em 
bando
Bimestre dois meses Penca de frutas
Cacho de uva Pinacoteca de quadros
Cáfila camelos Piquete de grevistas
Caravana viajantes Plêiade de pessoas notá-
veis, sábios
Cambada de vadios, 
malvados
Resma de quinhentas 
folhas de papel
Cancioneiro de canções Sextilha de seis versos
Cardume de peixes Tropilhas de trabalhadores, 
alunos
Código de leis Xiloteca de amostras de 
tipos de madeiras
Reflexão do Substantivo
“Na feira livre do arrabaldezinho
Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor
- O melhor divertimento para crianças!
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres, 
Fitando com olhos muito redondos os grandes 
Balõezinhos muito redondos.” (Manoel Bandeira)
Observe que o poema apresenta vários substantivos e apre-
sentam variações ou � exões de gênero (masculino/feminino), 
de número (plural/singular) e de grau (aumentativo/diminutivo).
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e femini-
no. A regra para a � exão do gênero é a troca de o por a, ou 
o acréscimo da vogal a, no � nal da palavra: mestre, mestra.
Formação do Feminino
O feminino se realiza de três modos:
 - Flexionando-se o substantivo masculino: � lho, � lha / 
mestre, mestra / leão, leoa;
 - Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um su-
� xo feminino: autor, autora / deus, deusa / cônsul, consulesa 
/ cantor, cantora / reitor, reitora.
 - Utilizando-se uma palavra feminina com radical diferen-
te: pai, mãe / homem, mulher / boi, vaca / carneiro, ovelha 
/ cavalo, égua.
Observe como são formados os femininos:
parente, parenta 
hóspede, hospeda 
monge, monja 
presidente, presidenta 
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gigante, giganta 
guardião, guardiã 
escrivão, escrivã 
papa, papisa 
imperador, imperatriz 
profeta, profetisa 
abade, abadessa 
perdigão, perdiz
ateu, ateia 
réu, ré 
frade, freira
cavalheiro, dama
zangão, abelha
Substantivos Uniformes
Os substantivos uniformes apresentam uma única forma 
para ambos os gêneros: dentista, vítima. Os substantivos uni-
formes dividem-se em:
Epicenos
Designam certos animais e têm um só gênero, quer se re� ram 
ao macho ou à fêmea. –
jacaré macho ou fêmea / a cobra macho ou fêmea / a formiga 
macho ou fêmea.
Comuns de dois gêneros 
Apenas uma forma e designam indivíduos dos dois sexos. 
São masculinos ou femininos. A indicação do sexo é feita 
com uso do artigo masculino ou feminino: o, a intérprete / o, 
a colega / o, a médium / o, a personagem / o, a cliente / o, a fã 
/ o, a motorista / o, a estudante / o, a artista / o, a repórter / o, 
a manequim / o, a gerente / o, a imigrante / o, a pianista / o, a 
rival / o a jornalista.
Sobrecomuns 
Designam pessoas e têm um só gênero para homem ou a 
mulher: a criança (menino, menina) / a testemunha (homem, 
mulher) / a pessoa (homem, mulher) / o cônjuge (marido, mu-
lher) / o guia (homem, mulher) / o ídolo (homem, mulher).
Substantivos que mudam de sentido, quando 
se troca o gênero
o lotação (veículo) - a lotação (efeito de lotar);
o capital (dinheiro) - a capital (cidade);
o cabeça (chefe, líder) - a cabeça (parte do corpo);
o guia (acompanhante) - a guia (documentação);
o moral (ânimo) - a moral (ética);
o grama (peso) - a grama (relva);
o caixa (atendente) - a caixa (objeto);
o rádio (aparelho) - a rádio (emissora);
o crisma (óleo salgado) - a crisma (sacramento);
o coma (perda dos sentidos) - a coma (cabeleira);
o cura (vigário) - a cura; (ato de curar);
o lente (prof. Universitário) - a lente (vidro de aumento);
o língua (intérprete) - a língua (órgão, idioma);
o voga (o remador) - a voga (moda).
Alguns substantivos oferecem dúvida quanto ao gênero. 
São masculinos: o eclipse, o dó, o dengue (manha), o cham-
panha, o soprano, o clã, o alvará, o sanduíche, o clarinete, o 
Hosana, o espécime, o guaraná, o diabete ou diabetes, o tapa, 
o lança-perfume, o praça (soldado raso), o pernoite, o formici-
da, o herpes, o sósia, o telefonema, o saca-rolha, o plasma, o 
estigma.
São geralmente masculinos os substantivos de origem gre-
ga terminados em – ma: o dilema, o teorema, o emblema, o 
trema, o eczema, o edema, o en� sema, o fonema, o anátema, o 
tracoma, o hematoma, o glaucoma, o aneurisma, o telefonema, 
o estratagema.
São femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a aluvião, a aná-
lise, a cal, a gênese, a entorse, a faringe, a cólera (doença), a 
cataplasma, a pane, a mascote, a libido (desejo sexual), a rês, 
a sentinela, a sucuri, a usucapião, a omelete, a hortelã, a fama, 
a Xerox, a aguardente.
Plural dos Substantivos
Há várias maneiras de se formar o plural dos substantivos: 
Acrescentam-se:
 - S - aos substantivos terminados em vogal ou ditongo: 
povo, povos / feira, feiras / série, séries.
 - S - aos substantivos terminados em N: líquen, liquens / 
abdômen, abdomens / hífen, hífens. Também: líquenes, ab-
dômenes, hífenes.
 - ES - aos substantivos terminados em R, S, Z: cartaz, car-
tazes / motor, motores / mês, meses. Alguns terminados em 
R mudam sua sílaba tônica, no plural: júnior, juniores / cará-
ter, caracteres / sênior, seniores.
 - IS - aos substantivos terminados em al, el, ol, ul: jornal, 
jornais / sol, sóis / túnel, túneis / mel, meles, méis. Exceções: 
mal, males / cônsul, cônsules / real, réis (antiga moeda por-
tuguesa).
 - ÃO - aos substantivos terminados em ão, acrescenta S: 
cidadão, cidadãos / irmão, irmãos / mão, mãos.
Trocam-se
ão por ões: botão, botões / limão, limões / portão, portões / 
mamão, mamões 
ão por ãe: pão, pães / charlatão, charlatães / alemão, alemães 
/ cão, cães
il por is (oxítonas): funil, funis / fuzil, fuzis / canil, canis / pernil, 
pernis
e por EIS (Paroxítonas): fóssil,fósseis / réptil, répteis / projétil, 
projéteis
m por ns: nuvem, nuvens / som, sons / vintém, vinténs / atum, 
atuns
zito, zinho: 
1º coloca-se o substantivo no plural: balão, balões; 
2º elimina-se o S + zinhos
Balão – balões – balões + zinhos: balõezinhos; Papel – pa-
péis – papel + zinhos: papeizinhos;
Cão – cães - cãe + zitos: Cãezitos
Alguns substantivos terminados em X são invariáveis (valor fo-
nético = cs): os tórax, os tórax / o ônix, os ônix / a fênix, as fênix 
/ uma Xerox, duas Xerox / um fax, dois fax.
Substantivos terminados em ÃO com mais de uma forma 
no plural:
aldeão, aldeões, aldeãos; 
verão, verões, verãos; 
anão, anões, anãos;
guardião, guardiões, guardiães; 
corrimão, corrimãos, corrimões; 
ancião, anciões, anciães, anciãos; 
ermitão, ermitões, ermitães, ermitãos.
A tendência é utilizar a forma em ÕES

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