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aula 1- avaliação do perfil metabólico do paciente 
(avaliação do perfil metabólico do paciente)
Hormonios
Metabolismo
No curso Nutrição de Precisão: Resolvendo 
Casos Clínicos, você aprenderá a avaliar cada 
detalhe e oferecer prescrições assertivas para 
todas as condições dos seus pacientes.
Os primeiros inscritos no 
combo Black November irão 
receber um kit completo 
Nutri Raiz
Aulas
Antecipar blacknovember
AMANHÃ IREI REVELAR A CONDIÇÃO ESPECIAL
Oscilação hormonal ao longo da vida
1) Avaliação
- Sinais e sintomas
- Exames bioquímicos
2) Prescrição nutricional
- Estratégias nutricionais
- Suplementação
3) Acompanhamento
- Maiores resultados
- Assertividade a cada consulta
MAPA
Mulheres
- Ciclo menstrual
- Uso de anticoncepcional via oral
- Gestação, lactação
- Menopausa
- SOP, endometriose
- Lipedema 
EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO-
OVARIANO
GnRHGnRH
FS
HLH
Estrogênio
Progesterona
-
-
MOLINA, Patricia E. Fisiologia Endócrina (2021)
GnRH (Hormônio Liberador 
de Gonadotrofinas): 
secretado pelo hipotálamo 
de forma pulsátil
Em resposta ao 
GnRH, a 
adenoipófise 
sintetiza e secreta o 
hormônio folículo-
estimulante (FSH) e 
o hormônio 
luteinizante (LH)
Hormônios sexuais
Os ovários sintetizam hormônios esteroides (progesterona, 
estrogênio e testosterona) e dos hormônios peptídicos (inibinas)
A
A testosterona circulante é altamente ligada às proteínas plasmáticas, com cerca de 
66% ligada à globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e 33% à albumina
A fração livre de 
testosterona é 
determinada pela 
taxa de produção de 
testosterona, taxa 
de depuração 
metabólica e nível 
de SHBG
Testosterona 
biodisponível
SHBG
Aumento da 
depuração de 
testosterona 
da circulação
Redução da 
depuração de 
testosterona da 
circulação
A
Testosterona adequada = essencial na saúde da mulher!!
Saúde 
cardiovascular 
Capacidade 
cognitiva
Saúde muscular 
esquelética
Função 
sexual
Lancet Diabetes Endocrinol. 2015 Dec;3(12):980-92.
A
Queda de 
cabelo Hirsutismo
Infertilidade Ciclo 
irregular
Acne Fatiga
Quando avaliar
testosterona em
mulheres?
Sex Med. 2021 May;18(5):849-867.
A
Cautela
- Debate dos valores de 
referência, especialmente 
em mulheres
- Variabilidade nos horários ao 
longo do dia, medicações, 
doenças presentes e 
métodos laboratoriais 
Desafios na
avaliação da 
testosterona em
mulheres
Portanto, associe com sinais e 
sintomas.
Associe com as demais 
avalições hormonais.
Se possível, avaliar no mesmo 
laboratório.
Testosterona plasmática não é 
tudo.
A
Feno-grego é rico em saponinas que 
exibe efeitos estrogênicos
80 mulheres saudáveis em idade 
reprodutiva (20-49 anos):
- 300 mg de feno-grego (n = 40) 
- placebo (n = 40)
2 meses de tratamento
 Houve uma diferença significativa na 
concentração de estradiol (p = 0,013) e 
testosterona livre (p = 0,043)
P
45 mulheres saudáveis, 
sexualmente ativas, na pós-
menopausa, que relataram 
diminuição da libido
- 750 mg/d de Tribulus 
terrestris (n= 20)
- placebo (n= 16)
Questionário FSFI e QS-F
18 meses de tratamento
Os níveis totais de testosterona tanto no 
grupo Tribulus terrestris quanto no grupo 
placebo, não variaram antes e depois do 
tratamento.
No entanto, existiu um aumento 
significativo nos níveis de testosterona 
livre e biodisponível no grupo de 
mulheres que receberam Tribulus 
terrestres.
P
Alterações hormonais na
menopausaElevação de FSH
Mas se estradiol 
está caindo e 
FSH subindo:
perimenopausa
FSH alto, mas 
ainda tem 
estrógeno, ainda 
tem síntese
Menopause. 2012 Apr;19(4):387-95.
A
Com a 
menopausa 
existe 
redistribuição 
de gordura, 
com maior 
acúmulo na 
região 
abdominal/ 
visceral
Sem grandes oscilações no peso 
e % de gordura corporal
Queda de 
estradiol 
contribui para 
essa alteração
Menopausa
A
Queda de estradiol 
contribui para essa 
alteração. Ainda, 
existe um aumento na 
relação testosterona/ 
estradiol.
A paciente não 
aumentou o consumo 
de kcal, mas mesmo 
assim tem esse 
acúmulo de gordura 
visceral. 
Mais preocupante para 
o desenvolvimento de 
DCV.
Hipertrofia muscular 
A
GANHO DE PESO E REDISTRIBUIÇÃO 
DE GORDURA CORPORAL
TMB
MLG
A
Hipertrofia 
muscular
31 mulheres acima ≥ 60 anos, 
treinadas (exercício de força), foram 
randomizados em 2 grupos: 
- 35g de whey (WP, n = 15)
- 35g de placebo (PLA, n = 16)
Aumento significativo da força nos exercícios de 
supino e cadeira extensora, assim como força total, 
no grupo WP em comparação com o placebo.
WP é uma estratégia benéfica para melhorar as 
adaptações musculares induzidas pelo treinamento.
• 0,4 g/Kg/PTN/ refeição
• 1,2- 1 ,5 g/kg/ PTN/dia
P
Sintomas 
Psicológicos
Ondas
de calor
Grupo controle Grupo intervenção
(2 X 1.000 mg)
frequência e 
gravidade dos 
suores noturnos
P
Nutrients. 2018 Aug 16;10(8):1103.
Vitamina D e Cálcio P
Vitamina D e Cálcio
É recomendado e seguro
o consumo de até 1.200mg de 
cálcio ao dia, preferencialmente 
por meio da dieta. Quando há 
impossibilidade de fazê-lo por 
meio de fontes nutricionais, é 
recomendável a administração de 
suplementos de cálcio, com 
avaliação de riscos e benefícios. 
Recomendam-se doses diárias de 
1000-2000 UI e valores séricos 
acima de 30 ng/mL para a 
prevenção do 
hiperparatireoidismo secundário, 
melhoria da massa óssea, redução 
do risco de quedas. Se deficiência 
grave, encaminhar para o médico 
para suplementação mais intensa 
P
Deficiência de vitamina B12 é comum com o avançar da idade
VITAMINA B12
J Obstet Gynaecol Can. 2016 Jun;38(6):508-554.e18.
Baixa ingestão de produtos 
de origem animal e/ou 
ausência de suplementação
Má absorção devido a atrofia 
da mucosa gástrica e uma 
perda gradual de ácido gástrico
É recomendada a avaliação do status bioquímico e 
o consumo de 2,4 mg/dia por meio de alimentos de 
origem animal, fortificados ou suplementos
Deficiências mais graves:
Suplementação sublingual ou encaminhar 
para o médico para reposição intravenosa 
P
Obesidade central
Sintomas
Síndrome dos Ovários Policísticos
Nat Rev Endocrinol. 2018 May;14(5):270-284.
A
Obesidade central
Sintomas
Síndrome dos Ovários Policísticos
Excesso de andrógenos
Nat Rev Endocrinol. 2018 May;14(5):270-284.
A
Síndrome dos Ovários Policísticos
Alterações lipídicas
Resistência a insulina e diabetes
Hipertensão arterial
Risco cardiovascular
Para começar, é importante entender que a SOP 
é uma doença que pode desencadear 
alterações metabólicas e vise versa P
Interligação entre baixa
vitamina D e maior nível de 
obesidade em paciente
com SOP
Vitamina D envolvida com 
SHBG e captação de glicose
A terapia com metformina, amplamente 
utilizada em pacientes com resistência a 
insulina, está associada a um aumento da 
incidência de deficiência de vitamina B 12
- Indivíduos com deficiência (receptores β e a lipólise. 
Nos músculos, a testosterona
estimula a miogênese, formação de massa 
muscular com consequente aumento da 
glicogênio sintetase e da função mitocondrial, 
Glut4
e atividade IRS1. 
Tomados em conjunto, estes mecanismos 
favorecem a redução da resistência à insulina, 
uma diminuição da incidência de diabetes tipo 
2, riscos cardiovasculares e mortalidade.
A
The British Society for Sexual Medicine Guidelines on Male Adult Testosterone Deficiency, with Statements 
for Practice. World J Mens Health. 2023 Jul;41(3):508-537.
Secundário: o problema é 
central, no hipotálamo ou hipófise 
Deficiência primária ou secundária de testosterona
Primária: o problema é 
no testículo.
A
The British Society for Sexual Medicine Guidelines on Male Adult Testosterone Deficiency, 
with Statements for Practice. World J Mens Health. 2023 Jul;41(3):508-537.
Deficiência primária ou secundária de testosterona
Primária: o problema é 
no testículo. Causas
Síndrome de Klinefelter: homem nasce com uma 
cópia extra do cromossomo X 
Criptorquidia: ausência do testículo na bolsa escrotal 
Anorquia: sem formação de testículo 
Irradiação, quimioterapia 
Trauma 
Orquite: é a infecção dos testículos, mais frequentemente 
provocada por um vírus como o da caxumba
Idoso
Infecção por COVID-19 
Cetoconazol
A
The British Society for Sexual Medicine Guidelines on Male Adult Testosterone Deficiency, 
with Statements for Practice. World J Mens Health. 2023 Jul;41(3):508-537.
Secundário: o problema é 
central, no hipotálamo ou hipófise 
Deficiência primária ou secundária de testosterona
Causas
Tumor cirurgia, trauma ou doença 
hipofisária/hipotalâmica 
Hemocromatose: é um distúrbio hereditário que faz o corpo 
absorver ferro demais
Síndrome de Kallman: é uma forma rara de hipogonadismo 
Opioides, excesso de glicocorticóides 
Hiperprolactinemia
Infecção por COVID-19
Desnutrição, Obesidade/diabetes mellitus tipo 2 
Exercício excessivo
Andrógenos, progestágenos, finasterida
Idade avançada (com comorbidades)
A
Obesidade leva a queda na testosterona, o que favorece o aumento de gordura 
corporal e assim aumenta aromatase que converte mais testosterona em estradiol e 
assim o estradiol reduz LH que leva ao a redução de testosterona e assim vira um 
ciclo
Med Hypotheses. 1999;52(1):49-51; Asian J Androl. 2014;16(2):223-231. doi:10.4103/1008-682X.122365
P
The American Journal of Medicine, Vol 124, No 7, July 2011 
Baixa testosterona (T) associada a menor sobrevida.
Testosterona baixa = T total

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