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DPF 2014 - Aula 01 de 01 - Prof. Reyvani Jabour (03.06) DPF 2014.01

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CURSO – Delegado de Polícia Federal Nº 80 
DATA – 03/06/14 
DISCIPLINA – Direito Civil - Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro 
PROFESSOR – Reyvani Jabour 
MONITOR – Bruna Pereira 
AULA 01 Turno: Manhã 
 
 
Ementa: 
Na aula de hoje serão abordados os seguintes temas: 
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 
 
 
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Lei 12376/10 – editada com o proposito de alterar o nome da lei de introdução ao código 
civil, passando a denominar de lei de introdução às normas do direito brasileiro. 
Tal mudança ocorreu por ser a primeira uma denominação inadequada, pois não se 
restringirá somente ao código civil. 
 
É uma lei que rege todas as outras normas. 
Disciplina a aplicação das leis no tempo e no espaço. E trata de uma disciplina de todas 
as leis, independente da matéria que verse. 
Aplica, inclusive, no âmbito do direito penal. 
 
 
 
 
 
A lei trabalha basicamente com: 
 Regras de hermenêutica 
 Vigência 
 Eficácia. 
 
 
Como vivemos em um estado democrático de direito, baseada na lealdade e na boa fé 
precisa de regras para disciplinar os relacionamentos. 
 
Todas as normas para terem validade precisam superar o devido processo legislativo, que 
começa com iniciativa, passando pelas fases de discussão, aprovação, sanção, 
promulgação e publicação. 
A publicação leva ao conhecimento de todos os indivíduos as normas editadas. 
Essa publicação determina que a partir dela existe uma presunção de que as normas se 
tornaram do conhecimento de todos, não podendo alegar o desconhecimento da 
legislação para descumpri-la. 
 
Art. 3º - Principio da obrigatoriedade. Após a publicação nenhum indivíduo pode se 
escusar do cumprimento de uma lei. Esse princípio decorre da presunção gerada pela 
publicação. 
Art. 3
o
 Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
 
Essa presunção gerada pela publicação é relativa. 
 
No art. 1381, CC – estabeleceu um defeito do negocio jurídico em virtude do 
desconhecimento, o erro, demonstrando que a presunção é relativa. 
O art. 139, III2, CC dispõe que o desconhecimento do direito gera a anulação do negocio 
jurídico. 
Todavia, não podem alegar o desconhecimento da lei para furtar do cumprimento da lei. 
 
Obrigatoriedade, nem sempre coincide com a data da publicação, pois na maioria das 
vezes precisa de um prazo para que as pessoas possam se adaptar as normas. 
 
1
 Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro 
substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do 
negócio. 
2
 Art. 139. O erro é substancial quando: 
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio 
jurídico. 
 
 
Assim, o vigor se dá em momento posterior ao da publicação. 
O intervalo entre a publicação e o vigor é denominado de vacatio legis. 
Esse período é estabelecido pelo legislador. 
Em regra, todas as normas devem ter vacatio legis. 
Quando a norma for de pequena repercussão que a lei entra em vigor na data da 
publicação, conforme dispõe a LC 95/98. 
 
O art. 1º - principio da vigência sincrônica 
Art. 1
o
 Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta 
e cinco dias depois de oficialmente publicada. 
 
Em regra, o período de vacatio legis corresponde a 45 dias. 
 
Para os estados estrangeiros o prazo de vacatio legis será de 3 meses. 
§ 1
o
 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando 
admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 
 
Contagem da vacatio legis: 
A contagem inclui o primeiro e o ultimo dia. Assim, a vigência se dará no primeiro dia 
subsequente. 
 
Se durante o período da vacatio legis houver uma correção, começará uma nova 
contagem de prazo, pois será considerada errata. 
 
Vigor não é vigência. Vigência é o tempo de validade da norma. 
No primeiro dia posterior ao período da vacatio começa a vigência, que dura até 
revogação, caso a lei não seja temporária. 
 
Retroatividade de uma norma é a aplicabilidade da norma em situações anteriores a 
vigência. A força vinculante em momento anterior a vigência. 
 
Ultraatividade de uma norma é quando possuem força vinculante mesmo quando não 
está em vigência. 
 
Vigor é qualidade da norma, que indica a força vinculante. 
Vigência é o tempo que indica o período que irá reger as relações jurídicas. 
 
 
 
Uma lei não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique 
ou revogue, art., 2º caput. Que consagra o principio da continuidade. 
Art. 2
o
 Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue. 
 
 
Revogação – ato pelo qual irá extinguir o tempo de vigência de uma norma. 
A revogação quanto a extensão pode ser total ou parcial. 
Total é sinônimo de abrogação. Retira a vigência de todas as disposições. 
Parcial é sinônimo de derrogação. 
 
A revogação quanto a forma pode ser: 
Expressa: todas as vezes que a lei posterior estabelecer que está revogando a lei 
anterior. 
Tácita: a lei posterior disciplinar inteiramente a mesma matéria já disciplinada pela 
lei anterior ou quando a lei posterior tornar-se incompatível com a lei anterior. 
 
A regra é a revogação expressa. 
A revogação tácita gera antinomia. 
 
Critérios para resolução do conflito intertemporal para solução da antinomia 
 Critério hierárquico: uma lei superior prevalece em detrimento de uma lei anterior. 
 Critério da especialidade: uma lei especial prevalece na solução da antinomia em 
detrimento de uma lei geral. 
 Critério cronológico: a lei posterior prevalece sobre a inferior. 
 
O problema é que na maioria das vezes não há hierarquia entre as leis. 
 
A regra é a irretroatividade. 
Art. 6º- principio da irretroatividade. 
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico 
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao 
tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por 
ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, 
ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 
3.238, de 1957) 
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não 
caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) 
 
 
Observação: 
Nos termos do art. 2º todas as vezes que uma lei geral revoga uma lei anterior se for 
geral. O mesmo aplica a lei especial. 
 
 
Repristinação – uma lei revogadora é revogada e reestabelece a lei anteriormente 
revogada. 
Se a lei revogadora for invalidada a lei revogada volta a valer. 
 
Norma é a vontade em abstrato do estado para reger as relações. 
 
Interpretação 
A operação através da qual verifica o alcance e a extensão de uma norma. A significação 
de uma norma. 
 
 Interpretação literal ou gramatical: busca o exame de cada termo utilizado na 
norma. 
 Interpretação lógico: o que seria o racional na aplicação de uma norma. 
 Interpretação sistemática: leva em consideração o sistema como um todo. 
 
 Interpretação extensiva: quando o legislador disse menos do que deveria dizer. 
 Interpretação restritiva: quando o legislador disse mais do que deveria dizer. 
 Interpretaçãodeclarativa: declarando o que o legislador disse. 
 
Regras restritivas de direito não podem ser interpretadas extensiva. 
 
Fontes da interpretação: 
Autentica: feita pelo próprio legislador. 
Doutrinaria: feita pelos estudiosos do direito. 
Jurisprudencial: feita pelos tribunais. 
 
Deve analisar também os antecedentes e finalidade das normas. 
 
Subsunção: a possibilidade de uma norma em abstrato poder ser aplicada a uma situação 
em concreto. 
 
 
Observação: 
Principio da concretude ou operabilidade: que resultou da utilização de conteúdos 
abertos, conceitos indeterminados. 
O novo código civil é pautado pelo principio da concretude. 
 
 
Integração das normas: 
O julgador não pode eximir da função de julgar, sob o fundamento de que não existe 
norma. O julgador tem o poder dever de julgar. Assim, deve utilizar das fontes de 
integração: 
 Analogia: aplicar a uma situação não prevista em lei, as regras que estão previstas 
para uma situação semelhante. 
 Costumes 
 Princípios gerais do direito 
 
Analogia não é interpretação extensiva, pois está é para interpretar uma norma prevista. E 
na analogia não há a norma. 
 
Com base na integração o julgador encontra a regra ser utilizada para suprimir a lacuna. 
Art. 4
o
 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, 
os costumes e os princípios gerais de direito. 
 
O principio maior do direito é o da dignidade da pessoa humana. 
 
Espaço de aplicabilidade da lei 
 
Regra: principio da territorialidade. Toda lei é editada para ser aplicada dentro dos limites 
do território nacional. 
 
A extraterritorialidade é a possibilidade de aplicar a lei brasileira no estrangeiro ou a 
aplicação da lei estrangeira no Brasil. Trata de uma exceção. 
 
 
O art. 7º e seguintes – trabalha com as regras de extraterritorialidade. 
 
 
 
 
 
Principio do locus domicilio – art. 7º. Aplicado para personalidade, nome, capacidade, e 
direito de família. Aplicada para brasileiros e estrangeiros residente no Brasil. 
Art. 7
o
 A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o 
começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 
§ 1
o
 Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto 
aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. 
§ 2
o
 O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades 
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela 
Lei nº 3.238, de 1957) 
§ 3
o
 Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do 
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal. 
§ 4
o
 O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que 
tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio 
conjugal. 
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa 
anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de 
naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de 
bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente 
registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977) 
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem 
brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da 
sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, 
caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições 
estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior 
Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a 
requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação 
de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a 
produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009). 
§ 7
o
 Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao 
outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos 
incapazes sob sua guarda. 
§ 8
o
 Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de 
sua residência ou naquele em que se encontre. 
 
Art. 8º - aplica a lei de situação dos bens 
Art. 8
o
 Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-
se-á a lei do país em que estiverem situados. 
§ 1
o
 Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos 
bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares. 
§ 2
o
 O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se 
encontre a coisa apenhada. 
 
Art. 9º - Relações obrigacionais 
Art. 9
o
 Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se 
constituirem. 
§ 1
o
 Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma 
essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira 
quanto aos requisitos extrínsecos do ato. 
§ 2
o
 A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que 
residir o proponente. 
 
Art. 10 – Sucessão. 
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que 
domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a 
situação dos bens. 
 
 
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os 
represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de 
cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) 
§ 2
o
 A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. 
 
Art. 11 – Organização 
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as 
sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se constituirem. 
§ 1
o
 Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos 
antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando 
sujeitas à lei brasileira. 
§ 2
o
 Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, 
que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não 
poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou susceptiveis de desapropriação. 
§ 3
o
 Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios 
necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes consulares. 
 
Art. 12 – Competência 
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu 
domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
§ 1
o
 Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a 
imóveis situados no Brasil. 
§ 2
o
 A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e segundo 
a forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas por autoridade 
estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao objeto das diligências. 
 
Art. 13 – prova de fatos ocorridos no estrangeiro 
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele 
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais 
brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. 
 
Art. 14 – Desconhecimento de lei estrangeira 
Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca 
prova do texto e da vigência. 
 
Art. 15 e 16 – Execução de sentença estrangeira 
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que reuna 
os seguintes requisitos: 
a) haver sido proferida por juiz competente; 
b) terem sidoos partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; 
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias para a 
execução no lugar em que foi proferida; 
d) estar traduzida por intérprete autorizado; 
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art.105, I, i da 
Constituição Federal). 
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). 
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar a lei 
estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se qualquer 
remissão por ela feita a outra lei.

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