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Afecções do Sistema 
Locomotor
CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS
M.V. ESP. PROF.ª JULIANA ZAMBELLI
Laminite
AFECÇÕES DO SISTEMA LOCOMOTOR 
Introdução
Inflamação da lâmina sensível do casco
◦ Simplificação grosseira de uma sequência complicada e inter-relacionada de 
eventos
◦ Resulta em vários graus de colapso da interdigitação das lâminas epidérmicas 
primárias e secundárias do casco 
Etiopatogenia
• Microtrombose induzida por endotoxinas (alimentação)
• Alterações na dinâmica vascular
• Desvio (shunts) do fluxo sanguíneo laminar 
(anastomose arteriovenosas – AAV)
• Vasoconstrição e edema
• Destruição lamelar ativada da membrana basal
Causas sugeridas de laminite aguda incluem
Fatores 
predisponentes
Condições 
inflamatórias do 
TGI
Sobrecarga de 
grãos
Retenção de 
placenta ou 
metrites
Pleuropneumonia
Endotoxemia ou 
sepses
Aparamento do 
casco muito curto
Exercícios em 
superfícies duras
Administração de 
grandes doses de 
corticosteroides
Sinais clínicos
• Laminite subaguda – forma moderada
• Laminite aguda – forma grave
• Laminite refratária/crônica – não responsiva
Pode ser subdividida em:
Sinais Clínicos
LAMINITE
Laminite 
subaguda
Forma moderada da doença
Sinais menos graves
Acomete equinos que são exercitados em 
superfícies duras (aguamento da estrada)
Animais com cascos aparados muito curtos
Resolução rápida, sem danos laminares 
permanentes e sem rotação da terceira falange
Laminite subaguda
Pulsos digitais 
moderadamente 
aumentados
Alternância de 
apoio dos MAs
Claudicação 
moderada –
detectada 
quando o animal 
roda em círculos
Dor – região da 
pinça
Danos 
laminares 
mínimos
Laminite aguda
Sinais clínicos mais 
graves
Doença não responde 
tão rapidamente ao 
TTO
Rotação de terceira 
falange – maior 
probabilidade de 
ocorrer
Laminite aguda
Grau 1: em repouso, o equino suspende a pata de forma alternada e incessante, geralmente em 
intervalos de poucos segundos. A claudicação não está evidente ao andar, notada ao trote
Grau 2: o equino se move prontamente ao andar, mas o andamento é artificial. O membro pode 
ser erguido do solo sem dificuldade
Grau 3: o equino se move com relutância e resiste vigorosamente à tentativa de manter o 
membro erguido do solo
Grau 4: o equino se nega a se movimentar e não o fara a não ser que seja forçado
Laminite aguda
Acomete ambas as mãos
• Equino tende a permanecer deitados por longos 
períodos
Pode acometer os 4 membros
• Ansiedade, tremores musculares, taquipneia, 
elevação variável da temperatura retal
Alguns equinos exibem:
• Aumento de temperatura sobre a parede do 
casco e banda coronária
• Aumento de pulso digital intenso e evidente
Na palpação
Laminite refratária/crônica
Aqueles com laminite aguda que não respondem ou 
respondem minimamente a terapia em 7 a 10 dias
Indica inflamação e degeneração laminar graves
Prognóstico ruim
Laminite crônica
Continuação do estágio agudo
Primeiro sinal de rotação da terceira falange
Alterações no crescimento dos cascos
Abaulamento da sola
Perfuração da sola
Perda do casco
Diagnóstico
Sinais clínicos
Bloqueios anestésicos
Radiografias
Tratamento 
LAMINITE
Metas do tratamento
Prevenir o desenvolvimento da laminite
Reduzir a dor ou o ciclo de hipertensão
Reduzir ou evitar o dano laminar permanente
Melhorar a hemodinâmica capilar laminar dérmica
Prevenir a rotação de terceira falange
A laminite aguda deve ser 
considerada uma emergência 
médica e o TTO deve ser iniciado 
o mais rapidamente possível!!!
Terapia anti-inflamatória
Drogas anti-inflamatórias não esteroides
◦ Fenilbutazona – 4,4 mg/kg, VO ou IV, SID ou 
BID, até 7 dias
◦ Cetoprofeno – 2,2 mg/kg, VO ou IV, BID
◦ Firocoxibe – 0,1 mg/kg, VO, SID, 14 dias 
(seletivo Cox-2)
◦ DMSO - 0,1 g/kg, IV, SID ou BID, 2 a 4 dias
Terapia 
antiendotoxinas
Flunexina meglumine
◦ 0,25 mg/kg
◦ 1,1 a 2,2 mg/kg (dose AI)
◦ IM ou IV
Terapia vasodilatadora
Acepromazina – 0,03 a 0,06 mg/kg, IM, a cada 6 a 8h
Ixosuprina – manipulado – 10g/500kg - VO
Pentoxifilina – manipulado – 10ml/500kg, TID ou 15ml/500kg, BID
IMPORTANTE: a terapia vasodilatadora só é indicada quando o tecido 
laminar já estiver danificado!!!
Terapia 
anticoagulante
Heparina – 40 a 80 UI/kg, IV 
ou SC, a cada 8 a 12h
Terapias alternativas
Suplementos de metionina e 
biotina - casco
Suplementos de hormônio da 
tireoide – melhora 
metabolismo (animais obesos)
Agonistas de dopamina ou 
antagonista de serotonina –
Síndrome de Cushing
Fisioterapia 
Crioterapia 
◦ Promover vasoconstrição
◦ Ajuda a impedir o dano laminar
Ferrageamento terapêutico
Cuidado com os cascos e confinamento
Suporte do membro
Ferraduras
◦ Com barra em formato de coração
◦ Invertidas com palmilhas
◦ Com barra em formato oval
◦ Com palmilhas
◦ Que elevam talões
Tratamento cirúrgico
Desmotomia do ligamento cárpico acessório
Tenotomia do TFDP – desfazer a rotação de terceira falange
Ressecção da parede do casco
Sulcagem coronária
Prognóstico
O ESTABELECIMENTO DO 
PROGNÓSTICO DA LAMINITE 
AGUDA É BEM DIFÍCIL
VAI DEPENDER DO ESTÁGIO 
DA DOENÇA 
RESPOSTA DO ANIMAL AO 
TTO
Síndrome da Rabdomiólise Equina
AFECÇÕES DO SISTEMA LOCOMOTOR 
Introdução 
Relacionadas e exercício ou esforço 
“Mal da segunda-feira”
Sinais clínicos
Andamento 
rígido
Cãibras 
musculares
Dor
Relutância ao se 
movimentar após 
exercício leve ou 
moderado
Músculos 
envolvidos: dorso 
e MPs
Tratamento 
Diminuir a dor Limitar mais danos 
musculares
Restaurar equilíbrio 
hídrico e eletrolítico
Podotrocelose 
(Síndrome do Navicular)
AFECÇÕES DO SISTEMA LOCOMOTOR 
Aspectos gerais
Doença cônica
Progressiva
Degenerativa
Responsável por um terço de todas as claudicações crônicas 
do MT
Aspectos gerais
Manifesta-se de diversas formas
◦ Degeneração da extremidade distal do osso SD + tecidos moles
◦ Erosão e ulceração da fibrocartilagem da face flexora
◦ Osteíte e rarefação de córtex
◦ Bursite crônica
◦ Laceração da porção distal das fibras do TFDP
Fatores predisponentes
Atinge todas as raças de cavalos
Animais de 6 a 12 anos de idade
Todos os grupos de atividades esportivas
Não há distinção de sexo
Raramente visto em pôneis, asininos, muares e cavalos de raças pesadas
Fatores predisponentes
Mais frequentes em equinos de alto 
desempenho
◦ Corridas de longa distância
◦ Corridas de obstáculos
◦ Esbarros
◦ Vaquejadas
◦ Prova de laço
◦ Animais de salto
Fatores predisponentes
Maior incidência em QM, PSI, AA
◦ Trabalhos intensos que são submetidos
◦ Constantes mudanças nas forças de tração e pressão sobre o SD
◦ Traumas violentos
◦ Leves e repetidas lesões
Fatores predisponentes
Animais dessas raças
◦ Possuem cascos pequenos e baixo nos talões
◦ Isso ocorre para conseguir suportar seu peso
Fotografia mostrando a pinça longa e talões curtos e 
baixos. (Fonte: STASHAK, 2006).
Etiologia 
Atrofia do coxim plantar
Desequilíbrio Ca:P
Ferraduras inadequadas
Fatores hereditários e genéticos
Movimento entre as estruturas ósseas
Excessiva ativação de remodelação do córtex do SD
Perfuração das trabéculas medulares
Osteólise palmar do córtex
Perda de massa óssea
Fratura do SD
Etiopatogenia
Teorias
◦ Vascular ou da isquemia
◦ Estresse biomecânico
◦ Enfermidade articular degenerativa da articulação interfalangeana distal
Sinais clínicos
Claudicação crônica, progressiva e intermitente – acentuada quando o animal anda em 
círculos
Casos graves – rejeição ao andamento
Afeta principalmente os MTs
Posição antálgica
Pinça mostra sinais de desgaste excessivo
Sinais clínicos
Outros sinais
◦ Pulsação da artéria digital palmar/plantar aumentada
◦ Alteração na sola do casco – desbalanceamento (pinças longas, talões contraídos)
Exames 
complementares
Radiografia
◦ Exame mais realizado
◦ Remover as ferraduras
◦ Limpar sola
◦ Alterações presentes em todos os 
cavalos com SP
◦ Alguns cavalos coma doença 
apresentam osso SD 
radiograficamente normal
Exames complementares
Outros 
◦ Bursografia do osso SD
◦ Ultrassonografia
◦ Cintilografia nuclear
◦ Ressonância magnética
◦ Termografia
◦ Dinamografia
◦ Tomografia computadorizada
Diagnóstico
Histórico Sinais clínicos
Respostas a 
bloqueios 
anestésicos
Exames 
complementares
Diagnóstico diferencial
Ferimentos perfurantes na sola e ranilha
Exostose interfalangeana
Fratura interfalangeana distal
Entre outros
Tratamento clínico
Anti-inflamatório/analgésico
◦ Fenilbutazona
◦ Dose: 2.2 mg a 4.4 mg/kg, SID, IV ou VO
◦ Flunexina meglumina 
◦ Dose: 1.1 mg/kg, SID, IV ou IM
◦ Outros
◦ Ácido meclofenâmico (efeitos colaterais)
◦ Naproxeno – 5-10 mg/kg, BID, VO, 14 dias
Tratamento clínico
Anticoagulante
◦ Varfarina
◦ Dose: 0,02 mg/kg, SID, VO (dose inicial)
◦ Importante
◦ Monitorar tempo de protrombina 2x/semana
◦ Contra-indicações – uso concomitante: fenilbutazona, ATBs, anti-
histamínicos, barbitúricos, corticosteroides, AAS, hidrato de cloral
◦ Heparina 
Tratamento clínico
Vasodilatador
◦ Isoxsuprina
◦ Dose: 0.6 a 1.2 mg/kg, VO
◦ 0.6 mg/kg dose inicial
◦ 6 a 12 semanas tratamento
Ferrageamento terapêutico
Método frequente aplicado no 
tratamento SP
Ferraduras terapêuticas
Corrigem problemas de conformação 
preexistente
Restitui o equilíbrio do casco
Melhora função fisiológica
Reduz tensão no TFDP
Clínico alternativo
• Controle da dor
Acupuntura
• Controle da dor
• Terapia de onda de choque
• Melhora circulação sanguínea da região (aparato podotroclear)
• Efeitos colaterais: edema, hematoma, petéquias
Eletroterapia
Prognóstico
Reservado
Questionável
Bom Animais com lesões discretas
Ruim Lesões graves
OBRIGADA!!!
“A primeira vez que você vê
um cavalo, acha que ele é 
especial, depois de um tempo 
você passa a ter certeza”
Meu eterno Cigano

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