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Mutações e reparo do DNA Profa. Renata Helena Monteiro Sindeaux CONCEITOS • MUTAÇÃO: Alteração na sequência do DNA. • Mutante :Organismo que sofreu mutação. • Tipo selvagem (wild type): Organismo não mutado. • FenóNpo: Propriedades observáveis de um organismo. • GenóNpo: Refere-‐se a sequência do DNA de um organismo. • Alelos: Diferentes formas de um mesmo gene. Causas de danos ao DNA -‐ Erros na replicação ou na recombinação genéNca (menos comum); -‐ Induzida por agentes mutagênicos exógenos: (UV, raios X, radiação gama, hidrocarbonetos de fumaça do cigarros, aflatoxinas, etc.); -‐ Induzida por mecanismos endógenos: (depurinação, deaminação, espécies reaEvas de oxigênio, meElação não-‐ enzimáEca) (A) Depurinação- remoção da guanina e adenina do DNA (hidrólise expontânea da ligação base-açúcar). (B) Deaminação- conversão de citosina em uracila; menos frequente: adenina em hipoxantina. Em que células ocorrem? • Células somáNcas • afetam apenas algumas células do próprio indivíduo onde ocorrem • podem ter consequências como o câncer • Células germinaNvas (gametas) • são passadas para a próxima geração • afetam todo o organismo que a herda Mecanismos de reparo-‐ Malpareamento de bases Dano permanente Erro em ambos DNA recém sintetizados: Perpetuação do dano!!! Mutação eliminada!!! Correção pela fita recém-sintetizada!!! Reparo de malpareamento: Quebras do DNA sinalizam as fitas recém- sintetizadas para as proteínas de reparo. Reparo de bases danificadas (deaminação) REPARO POR EXCISÃO DE BASE endonuclease REPARO POR EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEOS: para danos envolvendo regiões maiores 1- Excisão por nucleases variadas; 2- Remoção de ampla região de nucleotídeos por exonuclease; 3- DNA polimerase de reparo e DNA ligase. Na doença genéEca xeroderma pigmentoso: incapacidade de reparar dímeros de Emina. exonuclease Quebra de fita dupla por agentes agressores: Mecanismo de junção de extremidades homólogas→ normalmente deixa danos. Quebra de fita dupla após replicação e na troca de material genético na meiose: Recombinação homóloga→ maior precisão. CONSEQUÊNCIAS SE NÃO CORRIGIDAS… NOVAS MUTAÇÕES !!! Mutações Gênicas UUA GUA UUC UUG UUU UAA UGA UCA AUA CUA Leu Phe Leu Phe Leu Val Ile Ser Stop Stop Mutações Pontuais 1 – SubsEtuição de base: 5’ ATT CGA TAT TCA 3’ 5’ ATT CCA TAT TCA 3’ 2 – Adição/inserção de base: 5’ ATT CGA TAT TCA 3’ 5’ ATT CGC ATA TTC A 3’ 3 – Deleção de base: 5’ ATT CGA TAT TCA 3’ 5’ ATT C _ AT ATT CA 3’ MUTAÇÃO SILENCIOSA: Substituição de uma base do DNA por outra, mas que resulta num códon que codifica o mesmo aminoácido, devido à redundância do código genético. MUTAÇÃO MISSENSE (não sinônima): Substituição de uma base do DNA por outra, que tem como consequência a substituição de um aminoácido por outro na proteína codificada. A conformação da proteína pode ser alterada. MUTAÇÃO NONSENSE (sem sentido): Substituição de uma base do DNA de tal modo que, no RNAm, um códon que especifica um aminoácido é alterado para um códon de STOP, ou o contrário. Origina uma proteína mais curta (truncada) do que a proteína normal. MUTAÇÃO DE INSERÇÃO: O número de bases adicionadas ao DNA pode variar. MUTAÇÃO DE DELEÇÃO: Pode ser removida uma única base do DNA ou milhares delas. MUTAÇÃO FRAMESHIFT: a inserção ou deleção pode perturbar a matriz de leitura, isto é, um único nucleotídeo alterado modifica toda sequência de códons a partir da mutação resultando em um produto gênico completamente diferente do original. HbA-‐ ÁCIDO GLUTÂMICO HbS-‐ VALINA Mutações Cromossômicas • Existem dois níveis de rearranjo de material genéNco durante a meiose: – Crossing-‐over durante a prófase I da meiose = mutações estruturais. – Distribuição independente de cromosomos parentais durante a metáfase I da meiose = mutações numéricas. hcp://evoluNon.berkeley.edu/ evolibrary/arNcle/0_0_0/ mutaNons_01 hcp://ghr.nlm.nih.gov/handbook/ mutaNonsanddisorders
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