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Nicolau Maquiavel

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Nicolau Maquiavel: O príncipe
Docente: Rafaela Matos
Discentes: Monalisa Almeida e Nayane Castro
Nicolau Maquiavel 
Foi um Italiano famoso da época do Renascimento. Filho de pais pobres, Maquiavel desde cedo se interessou pelos estudos. Tornou-se um importante historiador, diplomata, poeta, músico, filósofo e político italiano. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Sua educação, porém, foi fraca quando comparada com a de outros humanistas, devido aos poucos recursos de sua família.
Nascimento de Nicolau Maquiavel
 Cidade de Florença (Itália) em 3 de maio de 1469. Foi o terceiro de quatro filhos.
Morte de Nicolau Maquiavel
 Nicolau morreu aos 58 anos de idade na mesma cidade em que nasceu, em 21 de junho de 1527.
Capítulo VI – Sobre os novos principados conquistados pelo valor e pelas armas
 Tratando dos reinos conquistados pelas armas ou pelo valor, Maquiavel sugere aos novos príncipes que se espelhem nas trajetórias dos grandes lideres, pois se os resultados não forem os mesmos, serão pelo menos semelhantes. As dificuldades em conservar o novo reino podem ser maiores ou menores, conforme o talento de quem o conquistou. Se ele fixar residência no novo reino, são melhores as chances de se manter o poder. 
Como grandes conquistadores são citados Moisés, Ciro, Rômulo e Teseu. Se estes forem os exemplos a seguir, o príncipe apesar de ter dificuldades na conquista, vai conservar os novos reinos com mais tranqüilidade. Sabe-se também que o novo dominante pode manter sua vitória pedindo ajuda aos nobres ou antigos mandatários do estado dominado, ou pode usar sua força apenas, para se manter no poder. Maquiavel afirma que o primeiro caso pode significar o fracasso e o segundo o sucesso, em termos de conquista definitiva ou em longo prazo. No final é mencionado o governo de Hierão de Siracusa. Este novo líder teve uma grande oportunidade e não a desperdiçou.
Foi eleito chefe e se tornou príncipe, pois eliminou as forças anteriores que dominavam o cenário político e militar da cidade, desfez as velhas alianças e criou novas, e realizou grandes obras. É um exemplo típico de grandes dificuldades na conquista, mas de tranquila manutenção posterior do poder.
Foi eleito chefe e se tornou príncipe, pois eliminou as forças anteriores que dominavam o cenário político e militar da cidade, desfez as velhas alianças e criou novas, e realizou grandes obras. É um exemplo típico de grandes dificuldades na conquista mas de tranqüila manutenção posterior do poder.
 
Capítulo VII – Sobre os principados conquistados com armas alheias e a sorte.
Agora Maquiavel trata daqueles que dominam um reino por sorte, mas que terão pesadas dificuldades para manter este status. A sorte aqui pode advir pela compra simples de um estado ou por cessão gratuita, como ocorreu na Grécia dominada por Dario. Um caminho para os ditos cidadãos comuns chegarem ao poder é da corrupção de militares, mas este meio é instável e volúvel, tendendo a apresentar instabilidades freqüentes na preservação da estrutura política.
Maquiavel diz que isto ocorre porque os lideres não são, deste modo, pessoas de grande talento ou coragem, e por terem sido por muito tempo cidadãos comuns não sabe agora assumir posições de comando. São comparados a entes da natureza ou vegetais que crescem muito rápido, e que por isso não fixam raízes profundas tendo vida fugaz e insignificante.
Acrescenta também que mesmo conquistando rapidamente o poder, e não tendo grandes valores pessoais para exercerem o governo, tais príncipes podem ter sucesso na manutenção do reino se rapidamente aplicarem as táticas consagradas de domínio de estados novos. 
Ele cita várias estratégias empreendidas por este governante, no sentido de reter o domínio, como afastar os inimigos e aproximar os amigos, utilizar a força ou a fraude quando achar necessário, passar uma imagem de que é amado e ama o povo, ao mesmo tempo em que deve ser temido por ele, ser um grande líder militar destruindo todos que o ofendam, destruir antigas tradições ou organizações trazendo modelos novos em termos de cultura ou doutrinas, desmantelar a milícia fiel aos antigos reis e criar outra, ser severo e agradecido, magnânimo e liberal e assim por diante.
Capítulo VIII – Sobre os que chegaram ao principado através de crimes.
Neste ponto Maquiavel cita a terceira maneira de um cidadão comum chegar ao poder, além da sorte e do valor: o caminho da infâmia ou do crime.
Ele argumenta que a crueldade deve ser usada pontualmente, pela absoluta necessidade de segurança e que assim é em seguida deixada de lado. Isso pode garantir uma grande sobrevida ao regime de poder.
Se a crueldade é usada por muito tempo e vai aumentado de intensidade, ao invés de desaparecer, pode levar o príncipe à ruína. Outro detalhe que ele defende é que, quando for usar uma grande ofensa para ganhar força e poder, deve usá-la de uma vez e de modo eficiente. Quanto menos sentidas as ofensas, e mais rápidas, menos ofendem. 
O príncipe não deve permanecer em posição de guarda ou de ataque indefinidamente. Os benefícios, por outro lado, devem ser feitos gradualmente, para que sejam melhor apreciados e tragam dividendos por mais tempo aos lideres. Maquiavel comenta que as bondades geralmente são atribuídas como efeitos de circunstâncias e não da ação direta do rei, e por isso não se deve esperar grande sentimento de gratidão por elas, originadas do povo em geral.

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