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Administração e Planejamento em Serviço Social 1

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Administração e Planejamento em Serviço Social 
AULA 1 
Introdução. Nesta aula estudaremos a importância da elaboração de projetos sociais na área social. Além disso, destacaremos: as principais características e fases de um projeto, a estrutura de elaboração, os tipos e elementos básicos de um projeto.
A importância dos projetos sociais para o Serviço Social
A atuação do assistente social requer uma atitude propositiva. Para tanto, necessita pesquisar a realidade e o contexto social seja de seus usuários, seja de um determinado local, de uma instituição para propor uma intervenção significativa. Entendemos que uma das formas de apresentar uma intervenção resulta em um projeto social que possui objetivos, público alvo, efeitos/impactos, avaliação entre outras características que aprenderemos nesta aula. 
AÇÕES 
PROJETOS 
ESTRATEGIAS 
O que seria um projeto social? Segundo dados da ONU, um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas para alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de dados.
As organizações que elaboram e executam os projetos sociais pertencem tanto ao setor público como ao privado e o período de execução de um projeto social varia entre um e três anos, mas pode ter duração maior quando faz parte de um programa (Cohen appud Franco, 2011).
O que seria um projeto social? Podemos dizer que um projeto é um instrumento de intervenção e propõe mudanças em uma dada realidade. Vamos ver os conceitos de projeto segundo diversos estudiosos:
“Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a solução de problemas, transformando IDEIAS em AÇÕES. O documento chamado PROJETO é o resultado obtido ao se “projetar” no papel tudo o que é necessário para o desenvolvimento de um conjunto de atividades a serem executadas: quais são os objetivos, que meios serão buscados para atingi-los, quais recursos serão necessários, onde serão obtidos e como serão avaliados os resultados”.(Prochnow & Schäffer, p. 3, 2001)
Outro conceito de projeto muito importante, verificamos no estudo de Barbosa (2001):
“Inicialmente, o conceito de projeto pode ser considerado algo amplo, aplicável a qualquer tipo de planejamento, no entanto, quando comparados a planos e programas, os projetos normalmente caracterizam-se por serem mais limitados no tempo, no espaço e nos recursos. Além disso, os projetos tratam um tema específico, de forma mais direcionada e, portanto, com menos amplitude que o planejamento”. (Barbosa, p. 5, 2001)
Deste modo, segundo Barbosa (2001):
 
“Um projeto social tem início com uma ideia de se construir ou modificar algo no futuro para suprir necessidades ou aproveitar oportunidades. Significa um conjunto de ações estruturadas, planejadas e delimitadas no tempo e espaço e em função dos recursos existentes, com objetivos e atividades definidos, porém em constante redirecionamento em função de adaptações às mudanças ocorridas no espaço, no tempo e em outras variáveis que podem afetar o seu desempenho. Pode-se dizer que um projeto social é uma das formas com que as pessoas enfrentam os problemas sociais de forma organizada, ágil e prática. Ele não significa apenas o documento formal, mas, sim, representa um instrumento metodológico para fazer da ação social uma intervenção organizada e com melhores possibilidades de atingir seus objetivos”.(Barbosa, p. 6, 2001) 
Qual a origem de um projeto? O desenvolvimento da sociedade brasileira não têm sido acompanhado por uma distribuição de renda justa, de uma forma geral, o processo de exclusão social se acentua de forma alarmante, levando as organizações a desenvolverem políticas de desenvolvimento que se traduzem na elaboração e implementação de projetos sociais. (Barbosa, p. 6, 2001)
 
Podemos dizer que os projetos sociais têm origem nas diversas expressões da questão social e estão associados à realidades que necessitam de mudanças. Desse modo, diversas instituições públicas ou privadas elaboram os projetos sociais. 
 
PROJETOS SOCIAIS. Características de um Projeto:
• Delimitação de tempo, ou seja, todo projeto possui um tempo determinado;
• Delimitação de recursos (possui recursos humanos, físicos e financeiros);
• Beneficiários (todo projeto possui um receptor);
• Gerência específica (o projeto possui um gestor ou coordenador, para acompanhar, monitorar, gerir e prestar contas).
Qual a origem de um projeto? 
Concepção ou Elaboração: Preparação, modelagem e conceituação. 
• É o momento da identificação do problema, definição dos objetivos, programação das atividades e confecção da proposta técnica do projeto. 
Estruturação: Detalhamento dos planos operacionais, da organização da equipe executora, mobilização dos recursos e meios para a realização do projeto. 
Encerramento: Prestação de contas, consolidação de resultados, elaboração de relatórios 
finais, avaliação. 
• É o momento de cuidar da desmobilização do projeto, caso não haja prosseguimento.
Desenvolvimento ou Realização. Implementação do projeto. 
• É o período quando as atividades previstas são realizadas e acompanhadas, de acordo com o planejado. Por vezes é necessário alterar a programação, em razão de fatos não previstos. 
As etapas básicas de um processo:
A definição do projeto: O que queremos fazer? O que buscamos?
O plano de trabalho: Como iremos agir? 
O andamento do projeto: Como vamos avaliar, tirar conclusões e disseminar resultados?
O orçamento: Qual o custo do projeto?
Objetivos que englobam os projetos sociais. De acordo com Cohen (2011), existem seis tipos de objetivos que englobam os projetos sociais, dentre eles, destacamos:
De Resultado e de Sistema: Os objetivos de resultado visam alterar alguma parcela da realidade através do impacto do projeto e os objetivos de sistema referem aos interesses específicos da organização.
Originais e Derivados. Os objetivos originais constituem o tema central do projeto e os objetivos derivados significam desdobramentos do objetivo original. Ex: um projeto nutricional possui os objetivos nutricionais que são os originais e também têm objetivos educacionais que são derivados. 
Gerais e Específicos. Os objetivos gerais geralmente são de difícil execução e avaliação e necessitam ser traduzidos em outros objetivos como os específicos, que geralmente são executados com menor dificuldade. 
Complementares, Competitivos e Indiferentes. Os objetivos são complementares quando atingir um deles implica na consecução dos demais; nos competitivos conseguir algum implica em sacrificar ou dificultar os outros e os indiferentes quando a execução de um não altera o êxito dos demais.
Imediatos e Mediatos. s objetivos imediatos são aqueles que se pretendem conseguir em curto prazo e os objetivos mediatos são os que situam em médio ou longo prazo.  
Metas para os projetos sociais
O que significa metas para os projetos sociais? Os resultados parciais a serem alcançados denominam-se metas e devem expressar quantidades e qualidades dos objetivos. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é muito importante para avaliar os avanços. Quanto elaborarmos as metas, devemos questionar alguns itens como: O que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos? Vale destacar que cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas.
Quais os tipos de projetos a serem desenvolvidos? Existem três tipos de projetos e abaixo iremos ver a particularidade de cada um:
Projetos por demanda. São projetos desenvolvidos em parceria com outras instituições visando à solução de um problema específico. 
Projetos institucionais. Almejam a melhoria organizacional da instituição. 
Projetos para a captação de recursos.Visam à captação de diferentes recursos como: recursos materiais, financeiros, humanos e/ou institucionais.
Projetos para a captação de recursos: Como deve ser o Roteiro de um Projeto Social? 
Capa.
Sumário ou Resumo Executivo. O objetivo do sumário é levar o futuro parceiro/financiador a uma apreciaçãoe compreensão geral de sua proposta, permitindo determinar se ela se adequa às exigências de suporte técnico e/ou financeiro contidas no projeto. Deverá resumir, de maneira eficiente, todas as informações-chave relativas ao projeto, não devendo ultrapassar uma página. (Cury, p. 14, 2011)
Índice.
Introdução.
Justificativa.
Objetivo.
Público alvo.
Metodologia.
Cronograma.
Orçamento.
Avaliação e monitoramento.
Anexos.
Bibliografia.
 
Diante do que foi exposto nessa aula, compreendemos que o assistente social deve estar familiarizado com o processo de elaboração de um projeto social, sendo que este é um dos instrumentos de trabalho do profissional.
AULA 2 
Introdução. Nesta aula, abordaremos o processo de avaliação e monitoramento que consiste no acompanhamento, verificação e análise dos resultados de um projeto social. E discutiremos também os indicadores, o monitoramento e todo processo que avalia a eficácia e eficiência dos projetos sociais.
Avaliação e monitoramento de projetos sociais. Nesta aula, abordaremos o processo de avaliação e monitoramento que consiste no acompanhameno, verificação e análise dos resultados de um projeto social. E discutiremos também os indicadores, o monitoramento e todo processo que avalia a eficácia e eficiência dos projetos sociais. 
A importância da avaliação e monitoramento das políticas sociais: 
Podemos dizer que a avaliação é o ponto de partida para a formulação de um projeto social, pois, permite avaliar os custos e os benefícios.
Já o monitoramento relaciona-se com a administração e verificação de operacionalização do projeto, está articulado com o cumprimento das atividades e metas. O processo de monitoramento não é um modelo de avaliação, porém, está totalmente relacionado com esta, conforme percebemos na tabela ao lado: 
ATENÇÃO: Podemos verificar que a relação entre avaliação e monitoramento é que o processo de avaliação utiliza os dados gerados pelo sistema de monitoramento. 
Quais os tipos de Avaliação? Existem dois tipos de avaliação, em função do momento em que o projeto é elaborado e do objetivo visado:
Avaliação EX – ANTE. Tem o objetivo de proporcionar critérios para um resultado qualitativo: se o projeto deve ou não ser implementado. E também visa ordenar o projeto segundo sua eficiência com intuito de alcançar os objetivos. (Cohen, p. 108, 2011)
Avaliação EX – POST. É realizada na fase de elaboração como finalização do projeto. Vale sinalizar que esse tipo de avaliação exerce dois papéis:
 
Qualitativo: Associa-se com a decisão de continuar ou não com o projeto. 
Quantitativo: Relaciona-se com a o uso futuro da experiência realizada.
É importante também destacar quatro tipos de avaliação, de acordo com o agente que a realiza. 
Avaliação Externa. É executada por pessoas alheias à instituição agente. Geralmente, os avaliadores externos priorizam mais o método de avaliação do que ao conhecimento da área em que o projeto foi desenvolvido. (Cohen apud Franco, p. 111, 2011)
Avaliação Interna. É desenvolvida dentro da organização gestora do projeto, mas, é realizada por pessoas que não estão diretamente vinculadas com a formulação ou execução do projeto.
Avaliação Mista. Este tipo de avaliação procura mesclar as avaliações já mencionadas. Há os avaliadores externos que realizam o trabalho em conjunto com os membros do projeto.
Avaliação Participativa. A finalidade desta avaliação é diminuir a distância entre o avaliador e os beneficiários. Geralmente, eessa avaliação é utilizada em projetos pequenos.
O que pretende analisar em uma Avaliação? Basicamente existem quatro fases as serem pré-definidas no planejamento para uma determinada pesquisa. São elas: 
Eficiência. Relaciona-se com a utilização dos recursos (financeiros, materiais e humanos) em relação às atividades e resultados obtidos. 
Eficácia. Verifica se as ações do projeto permitiram alcançar os resultados previstos.
Efetividade. Examina as mudanças geradas por determinado projeto na realidade da população alvo, verificando os termos de benefícios ou mudanças.
Impacto. Relaciona-se com mudanças em outras áreas não diretamente trabalhadas pelo projeto e corresponde ao grau de influência desse projeto. 
Instrumentos de coleta de informação em uma Avaliação
Quais são os instrumentos de coleta de informação em uma Avaliação?
Questionário. Instrumento para a coleta de informação aplicáveis a qualquer tipo de unidade de análise que contenham informações relevantes para a avaliação.
Teste Prévio. É uma etapa para determinar a viabilidade e adequação dos instrumentos e do pessoal encarregado do levantamento da informação.(Cohen apud Franco, p. 144, 2011) 
LINK. Antes de seguir para a próxima tela, leia o texto “Qual a diferença entre Avaliação de Projetos Grandes e Pequenos?”.
O que são Indicadores de Projetos Sociais? Podemos dizer que os indicadores de projetos sociais relacionam-se com a transformação dos objetivos em itens capazes de mensurar as mudanças devidas a uma intervenção. Geralmente, é uma medida estatística, utilizada para medir quantitativamente um conceito social e informar algo sobre um determinado aspecto da realidade social.
O que são Indicadores de Projetos Sociais? Como os indicadores sociais devem ser escolhidos?  
Podemos dizer que os indicadores revelam o sentido e o alcance de um projeto (esses indicadores articulam-se com a avaliação ex-ante) e também medem os objetivos em cada etapa (avaliação ex-post). Os indicadores devem demonstrar:
• Ter validade.
• Ser confiáveis.
• Medir mudanças específicas.
• Explicar de forma clara.
Importância dos indicadores. 
Localizar oportunidade e problema.
Comunicar os resultados.
Alertar para necessidade de ajustes (avaliação intermediária).
Avaliar os resultados alcançados e a efetividade dos trabalhos. 
Medir a relevância e impacto. 
Monitorar processos para garantir a eficácia das metas e utilização de recursos. 
Estudar comportamento e inter-relações. 
Importância dos indicadores 
Objetivo Geral. Indicadores de Impacto 
Objetivo do Projeto. Indicadores de Efetividade
Atividades e Recursos. Indicadores de Operacionais 
Resultados. Indicadores de Desempenho. 
Atividades Propostas. Com base no que foi apreendido nesta aula, sinalize os instrumentos de coleta de informação em uma Avaliação. Gabarito. Resposta. Questionário e teste prévio.
Atividades Propostas. Percebemos que a avaliação é parte importante de um projeto. Nesse sentido, o que deve ser avaliado em um projeto? Resposta. Eficiência, eficácia, efetividade e impacto.
AULA 3 
Introdução. Nesta aula estudaremos a diferença entre planos e programas sociais, identificando as características de cada um desses instrumentos.
Planos e Programas Sociais. 
Nesta aula, estudaremos sobre os planos e programas sociais, enfatizando a importância desses para a área do Serviço Social.
Mas, antes de iniciarmos a discussão sobre esses instrumentos, temos que saber a importância do planejamento. 
Afinal, o quê significa planejar e programar? O planejamento supõe uma sequência de atos decisórios, classificados em fases definidas e baseado em conhecimentos científicos e técnicos. Refere-se ao estabelecimento das atividades necessárias para atender problemas determinados. 
Podemos dizer que o tamanho das organizações e instituições vai estruturar os níveis de planejamento que podem e devem ser desenvolvidos. 
Nas instituições complexas, busca-se o nível macro-operacional, ou seja, elaboram Planos estratégicos, Plurianuais, Planejamentos Anuais que nortearão os Programas e Projetos.
Já nas instituições e organizações menores, verifica-se o planejamento de nível micro-operacional – o Projeto.
Pensa o futuro da Organização. Planejar, O que Fazer, Como Fazer, Quando, Com que recursos. 
Já o conceito de programar, associa-se com a decisão antecipadamente o que se quer fazer e o que vai fazer. É estabelecida uma previsão de como realizar algo que se deseja e que se estima necessário e valioso. Refere-se a um conjunto de procedimentose técnicas por meio dos quais se estabelece de maneira sistemática uma série de atividades, previsões e disposições, para formular e elaborar, planos, programas e projetos.
Nesse sentido, quando se planeja uma ação, é comum utilizar alguns instrumentos como plano, programa e projeto.
Surgem algumas dúvidas como, por exemplo, qual a diferença entre eles? Quando devem ser utilizados? Todos três representam a expressão concreta do processo de planejamento, ou seja, são documentos que descrevem um conjunto de atividades, formuladas de modo racional, que se pretende executar. Vejamos a diferença entre eles:
PLANO São documentos mais abrangentes, que contém ações relativas aos programas e projetos que serão desenvolvidos num determinado período de tempo, indicando a sequência das ações, as principais providências e os responsáveis.
PROGRAMA É um conjunto organizado de projetos, atividades, processos ou serviços orientados para se alcançar objetivos mais amplos. 
PROJETO É um documento mais específico, operacional, que vincula recursos, atividades e componentes durante um período de tempo específico, visando a resolução de um problema ou necessidade da população. 
ATENÇÃO: Vale ressaltar que cada um desses instrumentos aplica-se melhor a um determinado nível de planejamento. 
O plano. Mas, a final o que significa detalhadamente um plano? O plano desenha as decisões de caráter geral do sistema, as linhas políticas, as estratégias bem como as diretrizes.
O plano prioriza a sistematização dos objetivos e metas, procurando otimizar o uso dos recursos do sistema. Além disso, visa apresentar o referencial que permita continuar os estudos setoriais e/ou regionais, com vistas a elaborar programas e projetos específicos. 
O plano deve apresentar:
• As linhas políticas e a visão da instituição sobre o papel na sociedade.
• Diretrizes e estratégias para atuação, indicando os responsáveis (ex: secretarias, coordenadorias etc.).
• Metas e resultados de médio e longo prazo.
• Referências para elaboração de Programas e Projetos específicos.
• Resumo do contexto da realidade e problemática sobre a qual deseja atuar, (ex: saúde, educação, assistência etc.).
• Abrangência geográfica.
• Formulação da missão e política institucional.
• Objetivos gerais e específicos da instituição.
• Orçamento previsto e fonte de recursos.
Período de elaboração e execução do plano. Podemos dizer que, na maioria das vezes, os planos sociais têm se situados nos períodos de duração dos governos (em média 4 anos) e são classificados na temporalidade como: longo, médio e curto prazo.
Vale lembrar que a temporalidade está vinculada à proposta política e metodológica do planejamento (normativo, estratégico, participativo) de cada governo. Ou seja:
Planejamento de curto prazo: geralmente são executados num período de um ano.
Planejamento de médio prazo: serão executados no período de um a três anos.
Planejamento longo prazo: compreende de três anos a mais.
O que entendemos por programas? Podemos dizer que o programa é um aprofundamento do plano, sendo que os objetivos do plano constituem os objetivos gerais do programa. Vale sinalizar que um programa é um conjunto de projetos sistematizados, visando obter benefícios que de uma forma isolada não seria possível atingi-los. Ex: Programa de educação do governo, programa de ação contra a fome, entre outros.
De acordo com Santos (2004), a noção de “programas sociais” abrange tanto aqueles regidos pela lógica da previdência social (na qual o benefício é condicionado
por uma contrapartida pelo beneficiário), quanto os orientados pela lógica da “proteção social” (filha dos “direitos sociais” da Constituição de 1988). O universo dos programas sociais é, portanto, extraordinariamente amplo, envolvendo boa parte dos recursos orçamentários do Estado. 
PROGRAMA. O programa deve conter:
 
• Detalhamento por setor, área temática ou região (envolvendo vários projetos).
• Apresentar uma série de projetos sob seu gerenciamento, as equipes, os responsáveis e os recursos necessários.
• Objetivos gerais e específicos. 
Para compreendermos melhor a sistematização dos programas sociais, abaixo relacionei alguns programas sociais desenvolvidos pelo Governo Federal:
PROGRAMA PRÓI-JOVEM. Programa desenvolvido pelas Secretarias de Desenvolvimento Social, destinado a jovens entre 15 e 17 anos, que proporciona capacitação teórica e prática, por meio de atividades que não configuram trabalho, mas que possibilitam a permanência do jovem no sistema de ensino, preparando-o para futuras inserções no mercado de trabalho.
PROGRAMA SENTINELA. Programa que visa o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O programa foi implementado em 2001 e faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil que envolve, além do MDS, outros órgãos federais e organizações não-governamentais. Desenvolvido em parceria com Estados e Municípios, tem como objetivo prestar atendimento em Centros e Serviços de Referência que funcionam 24 horas por dia e dispõem de profissionais como psicólogos, assistentes sociais, pedagogos. Além de prestar atendimento direto, os profissionais encaminham os casos para a rede de serviços existente no Município. 
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA. Programa de complementação de renda que beneficia famílias de baixa renda. Instituído pela Medida Provisória nº 132, de 20 de outubro de 2003, posteriormente convertida na Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004. O Bolsa-Família vem unificando os seguintes programas de transferência de renda do Governo Federal: Bolsa-Escola, Auxílio-Gás, Bolsa-Alimentação e Cartão-Alimentação. 
Vale sinalizar que a Assistência Social é parte integrante da Seguridade Social, abrangendo um conjunto integrado de ações na área da saúde, assistência social e previdência social de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade que visam assegurar os direitos de toda a população brasileira.
Nesse sentido, os conceitos trabalhados nessa aula nos auxiliam no sentido de compreendermos a metodologia trabalhada nos planos e programas sociais e, isso, influenciará positivamente a prática profissional de todos vocês, uma vez que irão saber elaborar e distinguir o plano, programa e projeto social!
Para saber mais sobre os tópicos estudados nesta aula, pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Se ainda tiver alguma dúvida, fale com seu professor on line, utilizando os recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Segue abaixo o link do site do Ministério Desenvolvimento Social, é interessante conhecer esse site e os diversos programas sociais desenvolvidos pelo Governo Federal: www.mds.gov.br
AULA 4 
Introdução. Nesta aula, analisaremos em que consiste o Plano de Assistência Social; os atores envolvidos na elaboração do Plano da Assistência Social e os elementos que compõe a elaboração deste plano. É importante sinalizar que esta aula é de extrema relevância para os futuros profissionais que atuarão na área da Assistência Social.
Planos de Assistência Social. O Plano de Assistência Social insere-se no processo de concretização do Sistema Único da Assistência Social – SUAS e encontra-se articulado à Norma Operacional Básica – NOB SUAS / 2005, expressa a concretização da gestão pública da Política de Assistência Social e da universalização do direito à proteção social. Esse Plano está fundamentado nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Assistência Social e na concepção da assistência social como política pública de seguridade social e condição para o desenvolvimento social.
O Plano de Assistência Social – PAS é um componente estratégico para a implantação de um Sistema, visando a negação de uma ação caótica – emergencial e pontual – sem comando, direção, continuidade e sistematização. 
Política Nacional de Assistência Social. O poder público possui a responsabilidade de gestão e formulação da Política Municipal de Assistência Social, a elaboração do Plano Municipalde Assistência Social, a organização e gestão da rede municipal de inclusão e de proteção social, a supervisão, o monitoramento e a avaliação das ações em âmbito local, dentre outras.
O que significa o Plano de Assistência Social? O Plano da Assistência Social descreve as ações da política, por meio de benefícios, serviços, programas e projetos que irão estruturar o desenvolvimento das ações socioassistenciais, nos municípios em um determinado tempo.
Esse plano possibilita a visualização das prioridades estabelecidas pelos atores, das ações e metas previstas, dos recursos disponíveis e dos parceiros envolvidos, visando à garantia de resultados.
“O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que organiza regula e norteia a execução da PNAS/2004 na perspectiva do SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da Política que o submete à aprovação do Conselho de Assistência Social reafirmando o princípio democrático e participativo” (PNAS/04:119)
De acordo com CapacitaSuas (2008), no contexto de implantação do Sistema Único de Assistência Social, que busca superar a prática assistencialista e clientelista, o Plano é:
O Plano estabelece o trabalho coletivo de uma equipe de atores comprometidos com os diversos segmentos que compõem a Rede de Proteção Social de um determinado Município, buscando a concretização na prática, de objetivos a serem atingidos através da relação de parceria e compromisso social entre o Poder Público e a Sociedade Civil; discussões articuladas em conferências municipais de Assistência Social.
• Instrumento fundamental para a construção de uma política planejada, efetiva e de impacto sobre as situações de vulnerabilidade e risco sociais identificadas nos territórios.
• Parâmetro básico para a democratização do processo decisório.
• Mecanismo para viabilizar a inserção da assistência social ao sistema de planejamento global do município, bem como aos sistemas de planejamento da assistência social nos âmbitos estadual e federal.
De acordo com Cunha appud Avritzer (2006), o Plano de Assistência Social deve ser elaborado e formulado a partir dos parâmetros da Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) e da Norma Operacional Básica (NOB-SUAS), expressando as necessidades dos usuários.
Nesse sentido, o trabalhador da assistência social e, principalmente, o assistente social deve participar da fase da elaboração das ações do Plano de Assistência Social de seu município.
Atores responsáveis pelo plano de assistência social. Conforme Cunha appud Avritzer (2006),a responsabilidade de elaborar o PAS é do gestor em cada nível de governo. Esse órgão deve estabelecer de forma articulada o envolvimento e comprometimento dos diferentes atores que deverão executá-lo. Vale lembrar que quanto mais participativa for a construção do PAS, mais possibilidades terá de obter apoios para ser executado e dar respostas às demandas e desafios impostos pelas diferentes expressões da questão social. 
Destacamos dois atores do sistema que possuem responsabilidades na elaboração, execução e controle do PAS:
Gestores. Devem organizar o plano, situar as diretrizes, sempre respeitando os mecanismos de participação da sociedade civil nesse processo, bem como se responsabilizar pela sua execução, monitoramento e avaliação.
Conselheiros. Devem contemplar e deliberar sobre o Plano, ou seja, sugerir alterações para o seu aperfeiçoamento, discutir e aprovar as diretrizes propostas pelo gestor, divulgar o parecer, acompanhar a sua execução e avaliar os resultados.
ATENÇÃO. Vale lembrar que os Conselhos de Assistência Social têm papel fundamental nesse processo, pois a NOB-SUAS vincula o financiamento federal, a habilitação dos estados e municípios à aprovação do PAS pelo Conselho de Assistência Social.
Propostas, possibilidades e projetos ligados à comunicação em saúde: Cunha, appud Avritzer (2006), aponta que a estruturação do Plano de Assistência Social estabelece alguns elementos que auxiliam na estruturação das ações propostas. A autora sinaliza que o PAS pode ser elaborado a partir de uma variedade de métodos de planejamento, cada um com características próprias. A autora destaca:
Diagnóstico: A preparação de um Plano de Assistência Social inicia-se pela definição e análise do contexto social e local, partindo da identificação da realidade onde deseja intervir, ou seja, há um processo de pesquisa e busca de todos os pontos de vulnerabilidade e risco social expostos pelos cidadãos usuários, tendo como premissa o local onde residem e o tipo de proteção social que necessitam.
É importante uma avaliação dos fatores externos e internos que originaram e mantêm os problemas, apontando os fatos, causas, efeitos, gravidade, quem são os atingidos, quantos já são os atendidos, as possibilidades de prevenção, os atores envolvidos e a competência do órgão gestor para enfrentar as situações sinalizadas.
Justificativa: Explica e sinaliza o porquê da intervenção, é o elemento do planejamento onde se pronunciam as situações problemas apontadas no diagnóstico com futuras propostas de solução que expõem como as melhores, ou as possíveis, sempre focando no contexto analisado.
Vale lembrar que, nessa fase, são estabelecidas as prioridades e diretrizes da Assistência Social, os caminhos e a direção que se quer dar às ações que serão executadas.
É de extrema importância que a realização dessa análise seja coerente com os parâmetros da nova Política de Assistência Social e suas normas e, com as deliberações estabelecidas nas Conferências de Assistência Social.
Na etapa da justificativa, é necessário a análise das instituições e atores envolvidos; destacar o papel que os atores desempenharão na implementação das ações, seja os parceiros sendo instituições governamentais ou organizações da sociedade civil. Exemplo: Se o usuário do serviço é a criança, deve-se propor e desenvolver ações de intervenção que envolva suas famílias e escolas.
Objetivos: A formulação dos objetivos e a definição de onde se quer chegar é a fase de estabelecer o futuro desejado e os resultados a serem obtidos com a execução das ações previstas no PAS.
O objetivo geral expressa o resultado ou a mudança esperada na situação geral da população ou do grupo a quem se destinam as ações do PAS. Já os objetivos específicos são o detalhamento do objetivo geral, geralmente são menos abrangentes e descrevem resultados concretos; são mensuráveis; norteiam as ações para alcançar os resultados esperados. É importante ressaltar que os objetivos devem ser aferidos, medidos, quantificados e atingidos dentro do tempo definido pelo PAS. Exemplo: Capacitar os gestores de instituições sócio- assistenciais.
Público Alvo: Essa etapa define os cidadãos e /ou os grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade social e serão beneficiados com a execução das ações que integram o plano. Vale lembrar que as situações de risco social abarcam desde a sobrevivência até a necessidade de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Exemplo: Existem os beneficiários diretos e indiretos, diretos (pessoas com deficiência) e indiretos (familiares).
Metas: As metas apontam quais os objetivos que deverão ser alcançados. As metas devem ser precisas, verificáveis e detalhadas em relação à quantidade, qualidade e tempo. As metas favorecem para que possa medir o êxito das ações previstas no PAS, apontando os materiais financeiros, recursos humanos e materiais indispensáveis à execução de cada ação, bem como expressar o cronograma de atividades a serem realizadas e por uma medida como número, taxa, índice, percentagem etc. Exemplo: Quantos serão beneficiados, qual a mudança esperada e em que período de tempo- ex: 200 representantes da rede socioassistencial capacitados ao final do primeiro ano de execução do PAS.
Parceiros: No PAS, devem ser elencadas as parcerias, definindo com que se pretende executar as ações. É importante que no PAS exista um levantamento de toda a rede socioassistencial do município, seja pública ouprivada, mostrando o público atendido, o tipo de proteção social oferecida, número de atendimentos, entre outros.
Recursos: Indicam os meios que pretende executar o PAS, apontando os recursos humanos, materiais e financeiros.
Humanos: trabalhadores e técnicos necessários e sua qualificação profissional.
Materiais: Insumos necessários à execução das ações, sendo os de custeio ou consumo referente a material de escritório, pagamento de pessoal, aluguéis e os de capital ou permanentes: que estão relacionados aos bens móveis e imóveis, obras e instalações, entre outros.
Financeiros: Apresentam os custos gerais das ações.
Monitoramento e Avaliação: Monitoram se as ações previstas estão sendo executadas, mas vale lembrar que a elaboração do PAS não garante a eficácia da execução das ações, pois, muitas vezes, a burocracia pública e os parceiros responsáveis não desempenham efetivamente suas funções.
Por que o plano de assistência social é importante? A autora Cunha, appud Avritzer (2006), sinaliza que o Plano de Assistência Social é um importante instrumento para o aperfeiçoamento da gestão e da estrutura da Política Nacional de Assistência Social. O PAS possibilita que a gestão seja mais transparente e possibilita uma continuidade dos programas e projetos dos municípios quando há alternância de governo e deve ser elaborado e desenvolvido por todos os envolvidos.
Atividades Propostas. Com base no que foi apreendido nesta aula, sinalize quem são os atores responsáveis pelo Plano de Assistência Social. Resposta Gestores e Conselheiros.
Leia o texto “SUAS - Plano de Ação”.
Bibliografia:
Brasil. CapacitaSuas Volume 3 (2008). Planos de Assistência Social: diretrizes para elaboração / Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Instituto de Estudos Especiais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 1 ed. – Brasília: MDS, 2008, 120 p.
CUNHA, Edite da Penha. Planejamento e Financiamento da Política de Assistência Social. In: Cadernos de Assistência Social: trabalhador/coordenação: Núcleo de Apoio à Assistência Social, coordenador Leonardo Avritzer. Belo Horizonte, NUPASS, 2006. 
Política Nacional de Assistência Social, 2004.
AULA 5 
Planejamento Estratégico. De acordo com Andreuzza (2008), pode-se dizer que o planejamento é uma forma de organizar ideias com relação a certo tema e estabelecer objetivos e metas, com o propósito de se atingir um determinado resultado. 
O processo de planejar envolve questionamentos variados, como: o que será feito; como será feito; quando; quanto; para quem; por que; por quem e onde será feito.
Vale ressaltar que o planejamento é considerado um método contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro (ou uma demanda), de forma a possibilitar (facilitar) a tomada de decisões.
Já o significado de “estratégia” vincula-se à capacidade de posicionar-se corretamente frente às situações principalmente quando se está diante de incertezas e turbulências do ambiente.
Outra conceituação interessante apresenta o planejamento estratégico “como um processo administrativo para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada” (Oliveira – 2013). 
O planejamento estratégico é um processo gerencial que permite estruturar um direcionamento a ser seguido pela organização, visando obter um melhor funcionamento entre a instituição e seu ambiente. Nesse sentido, podemos dizer que o planejamento estratégico é o processo que instrumentaliza a resposta que a instituição necessita apresentar ao usuário através de suas políticas de ação.
O planejamento está atrelado à formulação de estratégias para a seleção de metas e ações, observando as condições internas e externas da organização. É um instrumento de gestão que deve ter a participação de todos os atores envolvidos. 
Ação:
Corretiva
Preventiva
Melhoria
Definir meta e metodo – educar e treinar- executar – coletar dados 
Checar metas X resultados 
Diferença entre os planejamentos estratégico, tático e operacional
Conforme Andreuzza (2008), o planejamento estratégico articula-se com objetivos de longo prazo, com estratégias e ações para alcançá-los, que afetam a instituição como um todo. 
Já o planejamento tático relaciona-se aos objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa. 
E o planejamento operacional pode ser considerado como partes homogêneas do planejamento tático, sendo a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidos. Tem foco nas atividades do dia-a-dia. 
É interessante apontar que o planejamento estratégico é responsabilidade dos níveis hierárquicos mais elevados da organização; o planejamento tático é elaborado pelos níveis intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis, e o planejamento operacional é organizado pelos níveis mais baixos da organização. 
Quais são os princípios do planejamento?
• O princípio da contribuição aos objetivos.
• O princípio da precedência do planejamento.
• O princípio da maior penetração e abrangência.
• O princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade.
Vantagens e riscos do planejamento estratégico 
Vantagens. O estabelecimento de objetivos, metas e indicadores para a organização, com uma metodologia própria de acompanhamento e controle gerencial.
A inclusão de toda a equipe no processo de formulação do planejamento estratégico através da participação;
A elaboração de uma infraestrutura para realização da mudança organizacional, através da profissionalização, usando técnicas modernas de gestão. 
Oportunidades de socialização de um grande número de pessoas e informações sobre como moldar o futuro de 
uma organização.
Fornecimento e elaboração de um mapa de ação, que ajuda a guiar os gestores e os funcionários na realização de 
seus trabalhos.
Indicação dos marcos importantes (datas, eventos, etapas) para o monitoramento do processo e dos resultados, permitindo as correções de curso que se fizerem necessárias. 
Riscos. Podemos elencar alguns riscos que estão atrelados ao planejamento estratégico, como por exemplo: o engessamento da instituição; burocracia; centralização; dicotomia entre plano e prática e traços e descontinuidade. 
Como se desenvolve o planejamento? O primeiro passo para a elaboração do planejamento estratégico, tendo como base o modelo tradicional (Administração), é determinar com precisão questões básicas como:
 
• Quem somos?
• Onde queremos chegar?
• Avaliamos os fatores externos?
• Como atingiremos nossos objetivos? 
Antes de seguir para a próxima tela, clique aqui e conheça as fases do planejamento estratégico.
O que significa o diagnóstico institucional? O diagnóstico institucional significa realizar uma análise do ambiente, ou seja, é um conjunto de técnicas que possibilitam a identificação e monitoramento das variáveis competitivas que afetam o desempenho da empresa. 
• Ambiente interno relaciona-se: capacidade de atendimento; demanda pelos serviços prestados; satisfação dos clientes e capacidade de gestão.
• Ambiente externo: ameaças e possibilidades. 
Planejamento Privado e o Planejamento Público. O planejamento privado é usado para alcançar objetivos de interesse privado; atender as demandas manifestadas no mercado e fazer tudo o que a Lei não proíbe. 
O planejamento público é voltado para a solução dos problemas da sociedade que não encontram solução nas forças do mercado e encontra-se sujeito às prescrições constitucionais e legais. O planejamento privado é usado para alcançar objetivos de interesse privado; atender as demandas manifestadas no mercado e fazer tudo o que a Lei não proíbe. 
O planejamento público é voltado para a solução dos problemas da sociedade que não encontramsolução nas forças do mercado e encontra-se sujeito às prescrições constitucionais e legais.
A importância do Planejamento Estratégico. O Planejamento é um instrumento de gestão que possibilita a identificação de ações necessárias ao enfrentamento de desafios institucionais, que podem ser de organizações com fins lucrativos, sem fins lucrativos, pública ou privada.
Geralmente, as instituições contratam serviços especializados de consultoria ou assessoria para a realização do planejamento estratégico a fim de nortear as ações referentes ao dia-a-dia da instituição e visando mudanças futuras.
Bibliografia:
ANDREUZZA, Mário Giussepp Santezzi Bertotelli. Planejamento Estratégico. Política e Gestão Estratégicas Aplicadas, 2008.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho. Planejamento estratégico-conceitos, metodologia e práticas. 31ª Edição – 2013.
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