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Avaliação N1.1 – Clínica Grandes animais I: AFECÇÕES DO NEONATO EQUINO: Neonato – 7 dias Pediatria – 14 dias até o desmame Potro – após o desmame até 2 anos em algumas raças; Parto: Primíparas – desafio; Somatória de eventos é composto por três estágios diferentes: Estágio I -30 minutos a 4 horas, com evolução das contrações uterinas e da pressão que empurra o saco corioalantóide para a cérvix. Adoção do comportamento inquieto. Estágio II -10 a 20 minutos, com contrações abdominais até a expulsão do feto. É comum a adoção do posicionamento lateral. Fase rápida pela força da contração. Estágio III -30 minutos a 3 horas, envolve a expulsão dos anexos fetais. Acontece em éguas mais velhas 800 mg/dL(18 a 24 horas); Causas: maternas Causas: potro Fatores Maternos: Agalactia (falta de leite); Colostro de má qualidade; Perda de colostro; Ordenha precoce; Rejeição; Doença materna; Morte materna; Fatores relacionados com o potro: Impossibilidade física do potro; Impossibilidade ambiental; Amamentação tardia; Má absorção intestinal; Estresse: fechamento precoce de enterócitos; Dosagem de imunoglobulinas no potro: Imunodifusão radial; Eletroforese; Avaliação imunoenzimática; Aglutinação em látex; Turvação pelo sulfato de zinco; Interpretação IGg check: A linha T ausente ela está abaixo Tratamento: Reposição oral: colostro até 06 horas de vida 1L de plasma eleva 200mg/dLde IgG circulante num potro ok, saudável Sépticos: 1L de plasma eleva 100mg/dLde IgG circulante 300-500 mL(falha parcial); 1 litro (falha total); Plasma oral (60 mL/kg); Reposição intravenosa: plasma hiperimune após 12 horas de vida 60 mL/kg (total) 20 ml/kg/hora (45kg= 1 litro por hora) Consequências: Predisposição a enfermidades; Contato com patógenos ambientais; Bacteremia em 24 horas; Maior ocorrência de onfalite, pneumonia, diarréia, poliartrite ISOERITRÓLISE NEONATAL EQUINA: Enfermidade de potros neonatos que ocorre em 1 a 2% dos partos Incompatibilidade de grupo sanguíneo entre o potro e a égua e mediada por anticorpos maternos, absorvidos através da ingestão do colostro pelo potro, contra hemácias do potro Desenvolvem uma anemia hemolítica severa e icterícia. Standardbred, Puro Sangue Inglês e muares; Sinais clínicos: Aparecem entre 2 a 24 horas após a ingestão do colostro que contenha os anticorpos com fator anti-hemácia, podendo permanecer por 5 a 6 dias. Hiperagudos: 8 a 36 horas do nascimento, hemoglobinúria, palidez, elevada taxa de mortalidade. Agudos: 2 a 4 dias após o nascimento, a icterícia é acentuada, e a palidez e a hemoglobinúria são moderadas. Subagudos: sinais podem não aparecer até 4 a 5 dias após o nascimento. Icterícia é acentuada, discreta palidez, não há hemoglobinúria e muitos destes casos recuperam-se sem tratamento. Diagnóstico: Sinais clínicos; Hemograma; Perfil bioquímico; Teste de coombs; Tratamento: Interromper a ingestãode colostro por 48h Transfusão sanguínea -O doador ideal é um eqüinoque não tenha os fatores Aa e Qa. Transfusão somente de hemácias lavadas da mãe Fluidoterapia Antibiótico se necessário DIARRÉIA EM POTROS: Muito comum até 6 meses (80%); Inócuas X Fatais; Coprofagia Desidratação e desequilíbrio eletrolítico; Falha de transferência de imunidade passiva; Classificação: 5 tipos (agentes) – Diarreia bacteriana: Muito frequente em sepse; Escherichia coli, Salmonella spp. Bacteroides fragilis, Lawsonia intracellulare, Clostridium perfringens; Depressão, dor abdominal, perda de peso, desidratação, edema subcutâneo; Achados laboratoriais: hipoproteinemia, anemia; O tratamento pode ser com Amicacina, sulfa com trimetoprim, metronidazol, ceftiofur, Fluidoterapia oral ou intravenosa; AINE, Plasma hiperimune; Probióticos; Subsalicilato de bismuto; Diarréia viral: Grandes grupos (éguas e potros) Rotavírus, Coronavírus; Destruição das células absortivas; Anorexia, depressão, diarréia profusa, desidratação; Diagnóstico diferencial: outras causas Diagnóstico: clínico e ELISA nas fezes; TRATAMENTO: Suporte (fluidoterapia, plasma, atb); Diarreia por protozoário: Cryptosporidium spp. Imunossupressão/ Doença concomitante; Zoonose; Diagnóstico diferencial: outras causas Tratamento suporte; Diarreia por parasita: Strongylus westeri (8 a 12 dias); Transmissão transmamária; Diarréia moderada; Strongylus vulgaris ( 6 meses) Migração em arteríola de ceco e cólon; Cólica tromboembólica; Achados laboratoriais: leucocitose, eosinofilia, hipoproteinemia; Tratamento: Ivermectina, febendazole, tiabendazole. PNEUMONIA POR RHODOCOCCUS EQUI: Bactéria Gram-positiva, aeróbia; Não é uma afecção do período neonatal Mortalidade (2°ao 6°mês de vida); Surtos epidêmicos/endemias (prejuízos econômicos); Solo seco, arenoso e trato intestinal (mundo todo) Patógeno oportunista Broncopneumonia abscedante (que causa abcessos), linfangites, abscessos subcutâneos, mesentério, diarréias, artrites sépticas; Inalação/ ingestão do agente; Alimentar: colite e tiflites; Broncopneumonia supurativa; Casos superagudos: morte; Dispnéia, debilitados, ↑T°, ↑ FC, corrimento nasal bilateral mucopurulento, tosse branda; Crônicos: desconforto abdominal, intolerância ao exercício. Sinais clínicos: Letargia, depressão, anorexia, perda de peso Hipertermia Ausculta pulmonar com áreas de silêncio associada a áreas de ruídos Tosse improdutiva Pode ter diarreia associada Uveíte anterior Diagnóstico e tratamento: Diagnóstico: sintomas, epidemia/endemia, achados de necrópsia; Aucultação pulmonar: estertor, sibilos, roces, silêncio; Leucocitose, neutrofilia, ↑ fibrinogênioe SAA Exame radiográfico: ↑ densidade pulmonar, abscessos, linfadenopatias; US: áreas de consolidação pulmonar – investigar a fundo Lavado traqueal: incisão entre os anéis traqueais, coloca-se a sonda flexível até próximo a carina traqueal, 18 a 25ml de SF e retira-se o líquido. Tratamento Associação de atb, Macrolideocom rifampicina -VIA ORAL (Eritromicina= 25-30 mg/kg, QID, e Rifampicina= 5-10 mg/kg, BID, 4-6 semanas); Azitromicina (10 mg/kg, SID, 5 dias e a cada 48 horas –5 aplicações ); Claritromicina (7,5 mg/kg, BID); Broncodilatador, mucolítico, AINE, plasma hiperimune, oxigenioterapia Nebulização: Antibióticos (ceftiofur/amicacina) + broncodilatador salbutamol/ budesonida SÍNDROME CÓLICA EM POTROS – RETENÇÃO DE MECÔNIO: Primeira defecação do neonato Normalmente eliminado em até 12h após a primeira mamada Associada a não administração ou falha na administração do colostro Outras causas associadas a estreitamento pélvico nos potros machos, ausência de abertura da ampola retal e má formação congênita do aparelho digestivo Raças árabes Sinais clínicos: Posição de cifose (dorso arqueado) Decúbito Olhar fixo ao flanco Rolamentos Polaciúria Distensão de abdômen Cauda erguida Taquipnéia Taquicardia Diagnóstico: Exame físico Patologia clínica Ultrassonografia abdominal RX; Tratamento: Fleet enema– phospoenema–mecônios de transição Solução de acetilcisteina4% -mecônio mais rígido 8g de acetilcisteina + 200ml de água + 20g de bicarbonato de sódio –via sonda 20min Laxante oral –hidróxido de alumínio Pró cinéticos –lidocaína com cautela. Desequilíbrios eletrolíticos, incluindo hipocalcemia, hipocalemia e hipomagnesemia. Após 6 a 12h o mecônio permanecer deve- se realizar a enterotomia. AFECÇÕES DA NEONATOLOGIA DE BEZERROS: Cuidados pós-parto: Auxilio ao parto quando necessário; Local apropriado, cuidados relacionados a sanidade; Limpeza do bezerro e verificar respiração e atitude; Fornecimento do colostro; Queima do umbigo (4cm – solução de iodo a 10%); Pesagem: nascer e desamame (60, 90 ou 180d); Marcação (1º semana); Descorna e eliminação de tetos extranumerários (1º mês); Fornecimento do colostro: Fatores que interferem na aquisição de imunidade: Fechamento da parede intestinal; Absorção intestinal de Igs tem tempo limitado 36 horas; 30 minutos a 2 horas: absorção quase total; Produção e qualidade do colostro, manejo e quantidade ingerida; 0 a 6horas: ideal (70%) 6 a 12 horas: (45%) 12 a 24 horas (12%) 24 a 36 horas: (6,5%) 36 a 48 horas: (5%) O que fazer na FALTA de colostro? Fornecer colostro de outra vaca que pariu no mesmo dia na propriedade ou no vizinho; Recorrer ao banco de colostro (caso haja); Administrar IgG bovina (muito caro); O que fazer na SOBRA de colostro? Refrigerar 5ºC: mantém Igs por 2 semanas; Congelar a montar um banco de colostro; Temperatura de fornecimento (não aquecer a mais de 55ºC); Diluir e dar aos bezerros mais velhos (2:1 água); Importância do leite: Características morfofisiológicas dos bezerros; Proporção dos compartimentos; Goteira esofagiana; Menor quantidade ácidos estomacais e enzimas digestivas (HCl – ácido clorídrico), pepsina, tripsina e quimiotripsina) -> Igs passam para ser absorvidas no ID; Funcionalidade dos estômagos: Ao nascimento: Abomaso funcionalmente desenvolvido; 8% do tamanho total do aparelho digestivo; Rúmen, retículo e omaso: Não desenvolvidos ao nascimento; A partir de 12 semanas; 92% a 93% do tamanho total do aparelho digestivo; Enfermidades em neonatos: ONFALOPATIAS: Infecção do umbigo Diversas causas: fatores ambientais, higiênicos, traumáticos, bacterianos. Associado ou não a bactérias causam processo inflamatório nas estruturas do umbigo. Principais agentes bacterianos: ActynomicesI, Escherichia colli, Streptococcus, Salmolella, Mycoplasma, Staphylococcus Sinais clínicos: Apatia; Edema; Secreção purulenta; Dor; Sangramento; Febre; Decúbito; Polioartrite em casos severos; Diagnóstico: Baseado em sinais clínicos e achados no exame físico; Tratamento: Desinfecção do umbigo; Antibióticos – penicilina, gentamicina, ampicilina; Antiinflamatórios – flunixin meglumine, maxicam. Antiparasitários – ivermectina 1%, 10mg SC; DIARREIAS: Grande incidência Causada pela interação entre fatores de imunidade, ambiente, nutrição e a infecção por microrganismos patogênicos. Escherichia coli e Salmonella spe alguns vírus (rotavírus e coronavírus), protozoários como a Eimeriasp, Colibacilose. Patogênese: Decréscimo ou danos na superfície absortiva (má-absorção) Aumento de partículas osmoticamente ativas no lúmen intestinal Aumento das secreções de solutos e água Anormalidades no trânsito intestinal e aumento da pressão hidrostática luminal. Sinais clínicos: Diarreia branda; Apatia; Desidratação; Anorexia; Septicemia; Morte em poucas horas ou dias; Diagnóstico: Hemograma; Avaliação das enzimas renais e hepáticas; Coprocultura; Tratamento: Corrigir e desidratação; Antibióticos; Antiinflamatórios – cuidado!! Antipiréticos; Antiespasmódicos; COMPLEXO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DE BEZERROS (CDRB): Broncopneumonia: inflamação dos bronquíolos, parênquima e pleura. É a forma mais comum de pneumonia em bezerros e bovinos jovens, estando frequentemente associada à pneumonia intersticial. Caracteriza-se por lesão exsudativa, que se origina na junção bronquíolo-alveolar Agentes bacterianos e virais Fatores ambientais: alta taxa de lotação, poeira ventilação inadequada. Estágios: Doença subclínica: mecanismos de defesa permitem que o animal controle o desenvolvimento dos agentes sem ocorrer reação imunológica intensa e sem disfunção pulmonar. Segundo estágio: resposta do sistema respiratório à reação inflamatória limitando o animal. Mecanismos compensatórios corrigem a perturbação das trocas gasosas e promovem adaptações funcionais (vasoconstrição, aumento dos tônus dos músculos respiratórios) para melhor eficiência respiratória. Terceiro estágio: animal é mais afetado pelas disfunções e lesões causadas pela resposta inflamatória (comprometimento da integridade dos tecidos) do que propriamente pelos agentes patogênicos. Quarto estágio: lesões pulmonares provocadas pelos agentes patogênicos, pelas enzimas proteolíticas e pelos radicais livres liberados pelas células inflamatórias ameaçando a sobrevivência do animal. Sinais clínicos: Apatia; Anorexia; Febre; Dificuldade respiratória; Diagnóstico: Hemograma; Sorologia; Lavado broncoalveolar; Swabs de secreção; Radiografia; Ultrassonografia; Tratamento: Casos avançados com fibrose é irreversível Agilidade na identificação da doença e antibiótico correto. Alívio dos sintomas associados ao processo infeccioso deve-se utilizar antiinflamatórios não esteroidais. Controle dos fatores ambientais e vacinação dos animais. Alta morbidade e alta mortalidade. TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA (TPB): Infecção de Babesiae Anaplasma, transmitidas por carrapato (Boophilusmicroplus) e moscas hematófagas. Anaplasma também é descrita na transmissão vertical. A Babesiose é causada pela Babesia bovis e Babesia bigemina, enquanto a anaplasmose é provocada pela riquétsia Anaplasma marginale. Bezerros são infectados durante os primeiros dias de vida Não desenvolvem a doença logo de início Fator estresse Sinais clínicos: Febre; Anemia; Hemoglobinemia; Hemoglobinúria; Casos severos – óbitos; Diagnóstico: Sinais clínicos; Avaliação clínica; Hemograma; Elisa; PCR; Tratamento: Hidratação: 100ml/kg/dia – Ringer Lactato; Antipirético; Dipropionato de imidocarb / oxitetraciclin; Vitamina B12; Transfusão sanguínea; ESTOMATITE EM BEZERROS: Diferentes formas de desenvolvimento e apresentação, a depender do agente etiológico envolvido. Classificadas em: estomatite vesicular, estomatite necrótica, actinobacilose, estomatite papular bovina e pseudovaríola, estomatite por BVD; Epidemiologia: Comum em bezerros jovens presentes na cavidade oral dos bezerros regularmente e verificar a integridade de gengiva, língua, palato e face interna das bochechas. Normalmente tem cura espontânea Estomatite VESICULAR: Doença causada por um vírus do gênero Vesiculovirus, família Rhabdoviridae Prevalência somente nas Américas. Susceptíveis: bovinos, equídeos, bubalinos, pequenos ruminantes e suínos. É uma zoonose. O vírus é eliminado através de secreções e excreções, assim os animais susceptíveis contaminam-se ao terem contato com fômites contaminados, pele e mucosas lesionadas. Moscas hematófagas apresentam um importante papel na transmissão do vírus e como reservatório. Sinais clínicos são semelhantes aos da febre aftosa. Apresenta cura espontânea, atenção aos casos que apresentam mal desempenho Estomatite NECRÓTICA: Conhecida como difteria dos bezerros, é causada pelo Fusobacterium necrophorum, uma bactéria anaeróbia Gram negativa, integrante da microbiota autóctone da boca e do trato gastrointestinal de animais e humanos. Maior prevalência em bezerros na fase de aleitamento -até 60 ou 90 dias de idade. As lesões aparecem como erosões que progridem para úlceras e abscessos. Sinais clínicos como febre, dispneia, ruído na inspiração, tosse e dor ao deglutir; Tratamento sistêmico à base de antimicrobianos: sulfonamidas e tetraciclinas. Estomatite PAPULAR BOVINA E PSEUDOVARÍOLA: Afecções vesiculares causadas por vírus do gênero Parapoxvirus, família Poxviridae Benignas e com baixa mortalidade Acomete bezerros imunossuprimidos ou acometidos por doenças concomitantes, como a diarreia. Fase aguda em animais com 2 a 6 semanas de vida e crônica em animais de 3 a 13 meses de vida. Caracterizada por lesões pustulares e proliferativas nos lábios, língua, mucosa oral, focinho e narinas. Sinais clínicos, como diarreia sanguinolenta, redução dos movimentos ruminais, redução do consumo de matéria seca e febre, também podem ser observados. Na microscopia observa-se hiperqueratose, paraqueratose, áreas de necrose, infiltrado neutrofílicoe presença de corpúsculos de inclusão eosinofílicos. Apesar de seu potencial zoonótico, geralmente a transmissão aos humanos, está mais relacionada ao vírus Vaccinia. Este origina lesões características, nódulos com pústulas com alta sensibilidade dolorosa nas mãos, na face e nos braços. ___________________________________ DOENÇAS METABÓLICAS DOS RUMINANTES: CETOSE DOS RUMINANTES: Cetose é a condição caracterizada pela concentração anormal de corpos cetônicos, ácido acetoacético, acetona e ácido hidroxibutíriconos tecidos e líquidos do corpo. A cetose espontânea primária é distúrbio metabólico básico resultante de equilíbrio metabólico negativo durante o inicio da lactação, redução na glicose do sangue e fígado e aumento na mobilização de tecido adiposo. ETIOLOGIA: Moléstia de produção, ligada a pecuária moderna, ou seja, a seleção genética para maiores produções (inicio de lactação), onde a produção excede a capacidade de ingestão de alimentos, para que sejam atendidas as suas necessidades energéticas Qualquer situação que leve a diminuição na ingestão de alimentos. DIAGNÓSTICO: Detecção no leite, urina e plasma Glicose –20 a 40mg/dl Corpos cetônicos totais – acima de 30 mg/dl Corpos cetônicos urinários –acima de 80 mg/dl Corpos cetônicos totais do leite – acima de 10mg/dl SINAIS CLÍNICOS: Perda gradual do apetite sequencial – concentrado, silagem e em seguida forrageiras Diminuição da produção Achados físicos Fezes secas e firmes Relutância em se movimentar Odor de corpos cetônicos Secundária Mastite Metrite Torção de abomaso Peritonite Sintomas Nervosos Andar em círculos Deficiência proprioceptivas Cegueira aparente Salivação sinais de hiperestesia TRATAMENTO: Secundária – tratamento da causa primária e fornecimento de dieta adequada Infusão de glicose –100 a 500 ml a 50%, lentamente Precursores de glicose Propilenoglicol –225 g BID/2dias Propionato de sódio –125 a 250 g BID/2dias Lactato de amônio –120 g BID/2dia Lactato de sódio –360 g BID/2dias Glicocorticóides –prolongar oefeito hiperglicemiante Agentes lipotrópicos Colina 25 a 50 gdiárias Vitaminas do complexo B Metionina Hidrato de cloral –amido e propionato ruminal PREVENÇÃO: Ingestão adequada de energia – gordura protegida, ionóforos, fibras de alta digestibilidade; PARESIA PÓS PARTO/ FEBRE DO LEITE: Paralisia do parto flácida, de aguda a hiperaguda que comumente ocorre dentro de 72h pós-parto, observada em vacas de alta produção Etiologia: a hipocalcemia ocorre quando a rápida depleção de Ca plasmático em função da lactação; Sinais clínicos – PRIMÁRIOS: Capaz de ficar em pé Hipersensibilidade e excitabilidade Movimentos pendulares da cabeça Tremores da orelha e finos tremores do flanco e lombo Respiração com boca aberta Sinais clínicos – SECUNDÁRIOS: Incapaz de ficar em estação; Capaz de ficar em decúbito esternal; Depressão, focinho seco; Temperatura corporal subnormal – 36 a 38ºC; Incapacidade de defecação; Sinais clínicos – TERCIÁRIOS: Perda da consciência a coma; Flacidez muscular completa; Incapaz de manter decúbito esternal; Timpanismo grave; Patologia clínica: Ca sérico - 20-30μL/ml (RI) Diagnóstico de Resistência à Insulina (Níveis basais X após glucose) Concentração de insulina e glicose no sangue Testeespecifico: Diagnóstico de Resistência à Insulina (Níveis basais X após glucose) Concentração de insulina e glicose no sangue. Administrar feno até 22 horas (Jejum de concentrado até 2ª amostra) 1ª amostra= (manhã seguinte-basal) Administração de 15 ml glucose /100 kg PV 2ª amostra = 60 a 90 minutos após glucose Tratamento: Manejo nutricional –baixa caloria, dividir refeições Atividade física –aumento gradativo Dentação; Medicamentos: Para cavalos que não responderam a dieta ou exercício. Levotiroxina sódica (Hormônio tireoidiano sintético) -48 mg/ dia VO 3- 6 meses; Metformina (regula gliconeogênese e melhora a sensibilidade do tecido a insulina) -15 mg/kg VO, TID OU BID ________________ Síndrome de cushing em equinos: Hiperplasia ou adenoma na par intermedia da pituitária. Síndrome = Secreção excessiva de hormônios Síndrome clínica comum em cavalos velhos e pôneis 15 a 30% > 15 anos Etiologia: DPIP = hiperplasia parsintermédia (adenomas); Doença neurodegenerativa= neurônios dopaminérgicos; Ausência inibição dopaminérgica= hiperplasia e hipertrofia ACTH (pituitária); Cortisol (adrenal) Hiperadrenocorticismo dependente da hipófise Sinais clínicos: Hirsutismo: Sinal clínico clássico; Hirsutismo = Desregulação do Termostato - hiperhidrose Perda de peso e atrofia muscular - aumento do catabolismo proteico em resposta ao aumento de cortisol Obesidade e resistência à insulina; Diferenciar de outras condições Distribuição anormal de gordura Poliúria, polidipsia Laminite Diagnóstico: Hemograma Perfil bioquímico Urinálise Concentração plasmática de cortisol e perda do ritmo diurno de cortisol Teste de supressão com dexametasona Teste de estimulação com Hormônio Liberador de Tireotropina (TRH) Concentrações plasmáticas de adrenocorticotropina (ACTH) Concentração de insulina Teste especifico: Teste de Supressão da dexametasona e Estimulação do TRH Coleta de plasma entre 8 e 10 da manhã; Administrar 40 μg/kg de dexametasona IM; Administrar o TRH 1 mg IV 3 horas após dexametasona Coletar plasma 30 minutos após a administração do TRH; Coletar plasma 24 horas após a administração da dexametasona Resultados: Cortisol plasmático >1mg/dL24 horas após a dexametasona ou Aumento ≥66% nos níveis de cortisol após 3 horas de TRH Tratamento: Combinação de manejo e drogas Alimentos de boa qualidade/ manejo nutricional adequado; Cuidados odontológicos; Cuidados com os cascos; Tosquear os pêlos longos PERGOLIDA / BROMOCRIPTINA Agonistas da dopamina; - 1 a 2 mg/ animal/dia VO “Ad aeternum” CIPROHEPTADINA - Antiserotonina • 0,25 mg/kg VO SID; TRILOSTANO (inibe esteroidogênese pela adrenal) _________________________________ AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS EQUINOS: Síndrome cólica = abdômen agudo Cólica = emergência = risco de vida para o animal Particularidades anatômicas Manejo intensivo em baias O conhecimento anatômico e de meios/condutas semiológicas Diagnóstico correto = tratamento adequado e precoce Ceco – lado direito Cólon transverso – esquerdo; Anatomia: Monogástricos: estômago pequeno Cárdia: Válvula de uma via. Permite passagem de alimentos e gases do esôfago para estômago. Atendimento do cavalo com síndrome cólica: Identificação/anamnese Exame clínico: inspeção de comportamento, atitude, formato do abdômen, dor Exame físico: FC, FR, pulso, mucosa, TPC hidratação, auscultação e percussão abdominal. Exames complementares: hemograma, bioquímica, ultrassonografia abdominal. Sondagem nasogástrica: pH do estômago : 5,5-6 Se estiver ph 7, 8 e 9, tem liquido pilórico, normalmente inflamação no duodeno, jejuno, através do piloro. Somo quantos baldes eu tirei, acima de 20 e poucos, não é mais conteúdo do estomago, é refluxo. Passar no meato nasal ventral Xilazina/Detomidina (preferível a detomidina); Verificar o tipo de conteúdo que está saindo da sonda (Importante). Refluxo: drenagem passiva de líquido (> 2L, pH > 6). Se eu olhar do lado esquerdo, o esôfago está bem alí, que dá para ver aonde a sonda está passando; A sonda que mais usamos é a média; Palpação retal / abdominocentese: Palpação retal: procurar anormalidades, importante saber anatomia, palpar no momento mais tranquilo, palpei, não encontrei nada, entro com ultrassom; Paracentese/Abdominocentese: Líquido peritoneal reflete o estado das alças Coletar o ponto mais baixo do abdome. Avaliação: macroscópica e microscópica (citológica e bioquímica) Improdutiva: guiada por US. Tubo roxo: vamos avaliar as células, ou quanto tem disponível naquele liquido, tipo celular, vamos coletar de 4 a 5 dedos debaixo da cartilagaem sifóide, Enfiar o cateter 45º paralelo a linha média do abdômen; Quando temos a alça intestinal muito colada, a hra q entrarmos com o cateter, vamos entrar dentro da alça, ou seja, n sabemos da onde é o liquido, com isso, entramos com ultrassom. Dilatação gástrica / sobrecarga / compactação: Primária: Gases: ingestão de alimentos altamente fermentáveis Água: após exercício ou jejum hídrico Quantidade de água mt grande. Secundária: Obstrução do piloro, refluxo enterogástrico, obstruções intestinais. Compactação: dietas inadequadas e diminuição na ingestão hídrica. Sinais clínicos: Dor moderada à severa; Inapetência; Cavar, rolar; Taquicardia e taquipnéia; Sudorese; Desidratação; Mucosas hiperêmicas ou congestas. Diagnóstico: Sondagem nasogástrica; Ph; Tratamento: Fluidoterapia; Lavagem gástrica e esvaziamento gástrico; Protetor gástrico: omeprazol, cimetidina, hidróxido de aluminio, hidróxido de magnésio; Analgésico: flunixin meglumine 1,1mg/kg Endotoxêmico (flunixin meglumine 0,25mg/kg). Ruptura Gástrica: Pode ocorrer durante o processo de sondagem em decorrência de dilatação gástrica; Cárdia estreito, esôfago longo; Sinais clínicos: semelhantes Dor intensa apresenta a calmaria ruptura deterioração do status circulatório; Conteúdo digestório em líquido peritoneal Óbito em poucas horas Peritonite Eutanásia; Síndrome da úlcera gástrica equina (EGUS): Cavalos de esporte; Menos produtividade / desempenho; Adultos (25% à 50%) e potros lactantes (60% à 90%) Ação de prostaglandinas PGE2 - papel fundamental na defesa da mucosa glandular. Promove fluxo sanguíneo eficaz da mucosa, o aumento de muco e da secreção de bicarbonato, apoiando a restituição de células epiteliais, e reduzindo a produção de ácidos. Fatores predisponentes: estresse, nutricionais, agentes infecciosos, tratamentos prolongados com AINES. Diagnóstico: Sinais clínicos (potros); Atendimento desconforto abdominal; Gastroscopia. Tratamento: Corrigir fatores etiológicos; Protetores de mucosa gástrica: sucralfato (VO) Bloqueadores de receptor H2 (histamina): cimetidina, ranitidina (VO, IM, IV); Antiácidos: hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio (VO); Bloqueadores de bomba de prótons: omeprazol 4mg/kg(VO)/ 0,5 mg/kg (IV). Intestino Delgado: Duodenojejunite proximal (DJP): Inflamação das porções proximais do ID com acumulo de liquido; Cavalos > 9 anos; Etiologia: Salmonella e Clostridiose; Sinais clínicos: Animal com refluxo (> 50L em 24h); Dor severa e contínua; Taquicardia; Pulso fraco e filiforme; Mucosa congesta à halotoxemico; Hipertermia; Distensão abdominal; Atonia intestinal; Desidratação; Leucopenia. Diagnóstico: Sinais clínicos; Abdominocentese: liquido ser sanguinolento com leucócitos; Palpação retal. Tratamento: Timpanismo do ceco: Maior produção de gás; Menor flora Antibióticos; Excesso de carboidratos; Alterações na válvula ileocecal/cecocólica; Secundária. Sinais clínicos: Dor leve à moderada; Patear; Dificuldade respiratória; Abdômen abaloado; Desidratação leve; Diagnóstico: Palpação retal: base do ceco abaloada, deslocado para pelve; Percussão da FPD: sons de “pings”; Líquido peritoneal sem alteração. Tratamento: Sintomático; Fluidoterapia; Probióticos; Tiflocentese; Compactação cólon maior: Alimentos ressecados / menor disponibilidade de água; Obstrução: flexura pélvica; Falha no peristaltismo; Problemas dentários; Sablose; Aneurisma, trombose dos vasos do colón, parasitismo, estresse. Sinais clínicos: Dor abdominal leve à moderada / intermitente; Anorexia; Olhar para o flanco, patear, rolar; Tenesmo; Exposição do pênis; Abdomen abaloado; Hipomotilidade / atonia. Diagnóstico: Palpação retal: reto vazio; Líquido peritoneal; Ultrassonografia abdominal. Tratamento: Conservativo: 48h Analgésicos; Antiendotoxêmico; Laxantes: Humectol D/ dioctil-sulfo- succinato (20 – 66mg/kg VO ); Fluidoterapia: IV / enteral Gluconato de cálcio: 100ml Lidocaína: bólus – 1,3mg/kg → infusão 0,05mg/kg/min Protetor hepático. Deslocamento dorsal á esquerda / encarceramento nefroesplênico: Aprisionado no ligamento nefroesplênico; Deslocamento do baço, esplenomegalia; Pode ter envolvimento com ID; Estrangulativo e não estrangulativo Sinais clínicos: Dor moderada à severa; Patear, rolar; Abdômen abaulado; Taquicardia; Dificuldade respiratória; Leve desidratação. Diagnóstico: Palpação retal; Ultrassonografia abdominal; Tratamento: Reposição volêmica; Efedrina ou fenilefrina diluída em RL; Rolamento do equino: não utilizado; Tratamento conservativo: pequeno segmento sem distenção. Laparotomia com enterotomia Colites: Inflamação do colón ou ceco: Alimentos baixa qualidade; Bactérias: Clostridium perfringes tipo C; Clostridium difficile, Salmonela sp., Erlichia risticii. Vírus: Coronavírus, Rotavírus. Protozoários: Criptosporidium parvum; Ballantidium spp.; Eimeria leuckarti. Nematóides: Strongylus vulgaris; Ciatostomídeos. AINES / Antibióticos; Substâncias tóxicas; Estresse. Sinais clínicos: Diarréia profusa; Dor moderada à severa; Endotoxemia; Choque séptico Diagnóstico: Sinais clínicos; Coprocultura; Exames complementares; Hemogasometria; Abdominocentese. Tratamento: AFECÇÕES DO SISTRMA GASTROINTESTINAL DE BOVINOS: Actinobacilose: Agentes etiológicos Actinobacilluslignieresiie Actinomycesbovis. Micro-organismos comensais do trato digestório dos bovinos. Penetram a partir de lesões presentes na mucosa oral causadas geralmente pelo atrito de alimentos muito fibrosos e grosseiros, presentes na alimentação dos animais; Forma clássica – actinobacilose = Processo inflamatório da língua, também chamado “língua de pau”, muitas vezes acompanhado pelo acometimento de linfonodos regionais da cabeça e pescoço e/ou por lesões nos demais tecidos moles da cavidade oral. Forma cutânea – actinobacilose = Apresenta um quadro de dermatite piogranulomatosa e linfangite, principalmente nos membros pélvicos, e mais raramente lesões metastáticas pulmonares e peritoneais. Forma linfática – actinobacilose = Acometimento de linfonodos retrofaríngeos, parotídeos e submandibulares. Sinais clínicos: Salivação intensa Dificuldade de apreensão e deglutição dos alimentos Dificuldade respiratória Envolvimento dos linfonodos retro faríngeos ou da região de orofaringe Actinomicose: Conhecida como osteomielite mandibular, mandíbula nodular ou“lumpyjaw”, é uma doença crônica que caracteriza-se por lesão piogranulomatosaque acomete preferencialmente a mandíbula de bovinos, ovinos e outros ruminantes. Dificuldade de apreensão e mastigação dos alimentos Dor Perda progressiva de peso. Envolvimento acentuado do maxilar um quadro de dificuldade respiratória pode ser observada; Diagnóstico: Achados clínicos; Histórico do animal; Exame histopatológico; Tratamento: Iodeto de potássio 6 a 10g/dia VO –10 dias Iodeto de sódio 10% -1g IV –Aplicação única Antibiótico amplo espectro –ceftiofur, ampicilina, penicilina, florfenicol, sulfas, aminoglicosídeos e tetraciclina Tratamento suporte Obstrução esofágica: Causada pela ingestão de corpos estranhos como frutas (manga, jaca, limão), raízes tuberosas, como a beterraba e a mandioca Sacolas de plástico, pedaços de tecido ou couro Regurgitação de estruturas presentes no rúmen, como tricobezoários Obstrução parcial: disfagia e/ou redução do consumo de alimentos, mantendo os parâmetros vitais como temperatura, frequência cardíaca e respiratória dentro da normalidade; Obstrução total: comprometimento da eructação, timpanismo gasoso de variados graus de intensidade e gravidade, podendo rapidamente levar o animal a óbito em função da incapacidade de eliminação dos gases produzidos pela fermentação no rúmen; Sinais clínicos: Distenção abdominal acentuada – flanco esquerdo; Regurgitação de alimento e água pelas narinas; Salivação excessiva; Postura ortopneica; Diagnóstico: Achados clínicos; Atendimento emergencial; Tratamento: Retirar o corpo estranho o mais rápido possível com menor dano possível; Sonda orogástrica – empurrar para o rúmen; Esofagotomia – região cervical; Ruminotomia – região torácica ou da cárdia; Abre pela via esquerda do animal; Indigestão vagal – síndrome de Hoflund: Distúrbios gastrointestinais resultante da obstrução funcional ou mecânica do fluxo nos pré-estômagos e/ou no abomaso. Doenças que resultam em lesão, inflamação ou compressão do nervo vago podem resultar em sinais clínicos da indigestão vagal Complicações geradas pela reticulopericardite traumática, ingestão de corpo estranho, aderências. Classificação: Tipo I ou falha na eructação com distensão abdominal causada pelo acúmulo de gás livre no rúmen; Tipo II ou falha no transporte omasal que resulta do comprometimento do fluxo da ingesta do retículo para o abomaso através do orifício omasal, também classificada como estenose funcional anterior; Tipo III ou falha no fluxo pilórico que resulta na distensão do abomaso e omaso pelo acúmulo do conteúdo alimentar, também classificada com estenose funcional posterior Tipo IV ou impedimento do fluxo da ingesta devido a compressão externa causada pelo útero gravídico em estado avançado de gestação Sinais clínicos: Timpanismo ruminal Abaulamento da parede abdominal Anorexia Redução da dinâmica do rúmen Hipotonia ou atonia ruminal Fezes escassas Emagrecimento progressivo Diagnóstico: Histórico do animal; Achados clínicos; Achados laboratoriais; Ultrassonografia; Quando vamos palpar,sentimos como se estivesse uma massinha de modelar, o rúmen, abomaso, lado direito, por causa da distensão, ele fica estendido; Tratamento: Descompressão gástrica Sonda orogástrica Promover a salivação ou uso de bicarbonato como efeito tampão reduzindo a espuma Fistulação / canulação do rúmen Mudança no manejo alimentar Corrigir a patologia inicial Prognóstico desfavorável Canula temporária – cateter de maior calibre, vamos por no rumen e posso coletar liquido rumen, medicações. As cânulas não são definitivas; As fistulas são definitivas; Compactação primária de pré-estômago e abomaso: Acúmulo excessivo de ingesta no interior dos órgãos, comfalha na progressão aboral e consequente distensão do órgão acometido. Fatores predisponentes: ingestão de forragens de baixa qualidade, com baixos níveis de proteína e energia digeríveis e alto teor de lignina, associado ou não a restrição hídrica. Sinais clínicos: Apatia; Anorexia; Diminuição da produção de leite; Desidratação; Comprometimento da dinâmica ruminal ou atonia; Timpanismo ruminal; Timpanismo gasoso é mais comum; Distensão abdominal uni ou bilateral; Fezes ressecadas ou escassas ou ausentes; Diagnóstico: Achados clínicos Histórico do paciente Na avaliação laboratorial, a leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda assim como a hiperfibrinogenemia e a hiperproteinemia. Tratamento: Dependente do grau de compactação Laxantes Reidratação Promover a dinâmica do rúmen, posso associar a lidocaína (Via intravenosa) com o ruminol. Se a massa for muito grande, e ter pego todo o rumen, não irá fazer efeito. Ruminotomia em casos graves Prognóstico reservado Nunca administrar laxante sem estar hidratado, a dose do laxante 20 a 66mg/kg por via oral, posso por pela sonda ou oralmente; Timpanismo ruminal agudo: Distensão óbvia e anormal do rúmen; Gás (timpânico); Partículas menos densas (submaciço) região dorsal do rúmen; Partículas mais densas (maciço) saco ventral do rúmen; Timpanismo ruminal espumoso ou primário: Leguminosas de rápida digestão x leguminosas de digestão lenta Grãos susceptíveis a rápida digestão – finamente moídos Proteínas na forragem -> São digeridas rapidamente -> há liberação de partículas – cloroplastos -> Estes são rapidamente colonizados pela microflora ruminal -> Bolhas de gás capturadas pelas partículas -> impedem a separação dessas bolhas do fluido ruminal da ingesta -> Separação mais lenta realça atividade microbiana -> Produção de muco – formação da espuma. Alimenta-se de proteínas de alta digestão (alfafa/leguminosas/grãos finamente moídos). Proteína segura os gases -> cria uma película de alta tensão superficial, impedindo que o gás se forme de forma adequada -> forma espuma -> cárdia não abre para eructação (presença de gás + líquido) -> distensão. A proteína vai criar película, e fermentou, o alimento que era leve, se mistura com a espuma e sobe para o saco dorsal do rumen. Timpanismo ruminal gasoso ou secundário: Obstrução do esôfago; Obstrução da cárdia; Interferência nos ramos nervosos responsáveis pelo reflexo da eructação; Processos que interferem com tônus e motilidade ruminal; Sinais clínicos: Distensão severa do rúmen; Hipomotilidade; Atonia; Dificuldade na locomoção; Morte súbita; Diagnóstico: Diferenciar timpanismo espumoso ou gasoso; Tratamento: Temos 3 frentes 1- Ruminotomia: mais segura 2- Tratamento clínico: promoção de saliva, cânula, agente antiespumante. 3- Abate: relação custo-benefício (entra como tratamento); Controle e profilaxia: Retirar a fonte; Escolha das forragens; Forragem na ração; Consistência dos grãos; Sal na dieta; Ingestões traumáticas: Penetração de corpos estranhos perfurantes na parede do retículo; Inflamações restritas à parede do retículo -> Reticulite simples Envolvimento do peritônio visceral adjacente ao retículo -> Retículo- peritonite (perfura a parede do testículo, entra em contato com o peritoneo, inflama a parede do testículo. Envolvimento de outros órgãos (coração) -> Retículo-pericardite (peritônio, diagrama, e vai para o pericárdio, acumulo de fibrina, pus, interfere na contratilidade cardíaca do paciente. Perfuração: formação de fibrina que fica em contato com o retículo. Sinais clínicos: Diminuição dos movimentos ruminais/atonia ruminal Dor Parâmetros vitais, reticulo pericardite aumentada, reticulo pericardite simples serão normais; Movimentos ruminais diminuídos Fezes secas e mal digeridos; Edema na região de barbela e tórax. Diagnóstico: Provas de sensibilidade do retículo. Espontânea -> gemido forte e curto que interrompe brevemente a expiração. Provocada: Animal em plano inclinado Prova do bastão (coloca na região do tórax e força para cima) Palpação dolorosa Percussão dolorosa Beliscamento da cernelha (nervo vago sinaliza e o animal começa a ter sensibilidade muito forte); Prova de Kalchschmidt: hiperalgesia de zona cutânea por dores viscerais. O teste da rampa faz o animal subir e descer e verifica se o animal está tendo dor e se está fadigando; Exames complementares Palpação retal Achados clínicos Tratamento: Cirúrgico: Retirada do corpo estranho Penicilina por 3-5 dias Tetraciclina ou sulfonamidas Conservador: antimicrobianos por 3-5 dias Tetraciclina ou sulfonamidas; ___________________________________