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SISTEMATIZAÇÃO 1

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SISTEMATIZAÇÃO 1
DEFINIÇÃO DE TEORIA DE ENFERMAGEM
A teoria é um conjunto de conceitos e proposições para orientar as praticas de enfermagem, explicando, descrevendo e prevendo fenômenos da área. As teorias podem ser categoriadas em: Orientadas para as necessidades ; para as interações; para os sistemas e para o campo de energia.
DOROTHEA focava sua teoria no auto cuidado, em cuidar do paciente até que ele possa se cuidar.
LYDIA HALL focavam os cuidados para os já enfermos e entrelaçava cuidado, essência e cura, negando o conceito de prevenção e promoção da saúde.
WANDA HORTA foca no ser humano de maneira holística, afirmando que a enfermagem deve ser aplicada ao indivíduo, família e comunidade.
HILDEGARD focava no processo interpessoal para um objetivo comum, saúde mental e no paciente hospitalizado. É dividido em Orientação, identificação, aproveitamento/exploração e resolução.
IMOGENE baseou sua teoria na teoria de sistemas abertos, onde todos pacientes devem ser tratados por igual. A meta e foco era no paciente, sendo relevante a interação, comunicação, transação e o papel do estresse(sistema inperpessoal – pessoas interagindo). O sistema pessoal é o indivíduo (auto percepção, tempo, crescimento, desenvolvimento, etc) e o sistema social ( família, escola, indústria, organizações sociais e sistemas de fornecimento de atendimento).
PROCESSO DE ENFERMAGEM – INSTRUMENTO METODOLÓGICO QUE ORIENTA O CUIDADO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E A DOCUMENTAÇÃO DA PRATICA PROFFISIONAL. Tem por objetivo agilizar o diagnóstico e o tratamento de problemas em potencial, reduzindo a estadia no hospital. Cria um plano com eficácia de custos; promove a visão do fator humano pelos clínicos; promove a flexibilidade e o pensamento independente e elabora intervenções para o indivíduo.
SAE – ORGANIZADORA DO TRABALHO PROFISSIONAL, TORNANDO POSSÍVEL A OPERACIONALIZAÇÃO DO P.E. Através da sae o enfermeiro promove o cuidado humanizado, de baixo custo, voltado para resultados, impulsionando os enfermeiros a examinar e avaliar sua prática, sendo possível uma reflexão sobre a melhor forma de fazê-lo.
A importância da SAE está em aprender a pensar e agir de forma organizada como enfermeiro, dando estrutura para um comunicação efetiva entre enfermeiros. É o sistema que sustenta todos os modelos de cuidado, proporcionando um pensamento crítico e formando a base para a tomada de decisões.
Deve ser INTENCIONAL, ORGANIZADO E SISTEMÁTICO, sendo cada etapa destinada para uma finalidade específica, evitando assim perder fatos importantes.
HUMANÍSTICO: considerar valores, interesses, necessidades e culturas dos pacientes.
ETAPA POR ETAPA, CÍCLICO E DINÂMICO, deve ser seguido na ordem correta, sendo necessários as vezes voltar a primeira etapa.
FOCA NOS RESULTADOS E CUSTOS, ajudando a descobrir como atingir o melhor resultado da maneira mais eficiente e com o custo mais efetivo.
Para aplicação efetiva dos processos de enfermagem é necessário:
Observação – Olhar, examinar e observar aspectos gerais e aparência, suas roupas, se parece saudável, seu estado nutricional, se esta vestido de acordo com a estação e tempo. Observar a comunicação não verbal, se demonstra algum tipo de sentimento como raiva, ansiedade ou tristeza e desconforto. E observar a postura do paciente, se ele se senta ou se contorce de dor.
Comunicação – Saber a hora certa de falar, de ouvir e registrar corretamente no prontuário
Planejamento; Criatividade; Trabalho em equipe; Destreza manual; Aplicação de princípios científicos; Utilização de recursos da comunidade; Avaliação.
ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM
INVESTIGAÇÃO, DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO.
1 – INVERSTIGAÇÃO
Histórico de enfermagem e exame físico. Etapa inicial onde se reúne todos os dados para a obtenção do estado de saúde. 
Durante a entrevista deve-se coletar os dados de forma direta com o paciente e indiretamente, com informações de familiares ou cuidadores. Validar os dados objetivos e subjetivos, organizar os dados e fazer a documentação metódica desses dados. Esses dados servirão de base para o diagnóstico de enfermagem
O exame físico é a análise do funcionamento do corpo, através de inspeção ( observação minunciosa com olhos, ouvidos, tato e olfato), ausculta, palpação.
O tipo do histórico irá depender da finalidade, da situação clínica, do estado de saúde e do tempo disponível. É dividido em histórico inicial(admissão), focalizado, reavalização com intervalo de tempo(visita) e histórico de emergência.
Histórico de adminissão: realizado quando o cliente entra numa instituição de cuidados. Avaliar o estado de saúde, identificar disfunções e proporcionar uma base de dados profunda e abrangente, que servirão para avaliar as alterações no estado de saúde nas avaliações subsequentes.
Histórico Focalizado: Coleta de dados sobre um problema já identificado. Os enfermeiros determinam se o problema ainda existe, e a situação atual.
Visita: Depois do histórico inicial e serve para examinar qualquer alteração que tenha ocorrido na saúde, bem como avaliar o estado de problemas já identificados.
Histórico de emergência: Situação de morte onde a maior importância é a preservação da vida. 
2 – DIAGNÓSTICO – Identificação dos problemas de saúde reais ou em potencial do paciente que podem ser resolvidos pela ação da enfermagem. Deve conter título, fator relacionado e característica definidora.
3 – PLANEJAMENTO – É a determinação global da assistência de enfermagem que o cliente deve receber baseado nos resultados do diagnóstico, examinando as alterações, necessidades afetadas e o grau de dependência. Determina também as atividades interdisciplinares com a finalidade de promover a comunicação entre os cuidadores, direcionando o cuidado e a documentação.
 Nessa etapa deve-se:
designar as prioridades para os diagnósticos de enfermagem e problemas interdependentes;
especificar os resultados esperados;
especificar metas imediatas, intermediárias e de longo prazo da ação de enfermagem, sendo as duas últimas envolvendo prevenção de complicações, autocuidado e reabilitação.
4 – IMPLEMENTAÇÃO – Ações prescritas e necessárias à obtenção dos resultados esperados. É a execução do plano de cuidado para os resultados esperados.
As prescrições devem incluir data em que foi redigida; ação a ser realizada e quem deve realizar; frase descritiva, explicando o que, quando, onde, com que frequência por quanto tempo ou quanto; e assinatura do enfermeiro responsável. 
Para a implementação é preciso ter certeza absoluta do que será feito e investigar a atual situação da pessoa antes de agir. USAR VERBOS NO INFINITIVO. Ex: verificar sinais de 3 em e horas.
5 – AVALIAÇÃO / EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM – quando o enfermeiro avalia a própria prescrição e seus resultados no paciente, sendo o plano de cuidado a base da evolução. São revistos todos os passos do processo de enfermagem. É feita uma nova investigação para revisar se todos os dados são exatos e completos e se há mudanças no estado de saúde; verifica se os Diagnósticos e os problemas que exigem cuidados da enfermagem estão resolvidos ou melhoraram a ponto de receber alta, e analisa se existe novos problemas; No Planejamento verifica se os resultados esperados estão sendo alcançados; e na Implementação observa como o plano foi implantado, anotando os fatores que afetaram no sucesso do plano ou que atrapalharam o plano.
ENTREVISTA – 
Para a coleta de dados deve-se anotar os dados provenientes da percepção do paciente, da família e o enfermeiro diante da doença; Coletar relatos de outros membros da equipe e os resultados de exames que constam no prontuário.
Durante a entrevista o enfermeiro deve ser preciso e completo, devendo se apresentar ao paciente dizendo sua posição no hospital e dos outros funcionários durante a assistência. Ouvir o que o paciente tem a dizer, determinar os objetivos e expectativas do paciente em relação ao sistema de saúde e obter pistas sobre que parte da entrevista exige um investigação mais profunda.Ao apresentar-se ao paciente, levantando-se para recebe-lo é possível observar seu modo de andar, vestir e comportamento, obtendo assim pistas que deverão ser anotadas. O enfermeiro deve ser paciente e respeitar o paciente fazedo com que ele se sinta a vontade para relatar seus problemas.
BIOSEGURANÇA
Ciência voltada para o controle e minimização de riscos. Tem o objetivo de levar o conhecimento das boas práticas de conduta visando o melhor desempenho de funções e a proteção do trabalhador em serviços que apresentem qualquer tipo de risco a saúde.
BIOSSEGURANÇA NA SAÚDE – Conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidentes com material ou instrumentos contaminados por material biológico.
Proibido uso de adornos que possam ficar presos aos aparelhos ou cair em materiais infectados; 
Lavar sempre as mãos depois de retirar luvas e sair do laboratório e antes de comer; Usar luvas sempre que houver possibilidade de contato das mãos com o sangue ou outras substancias orgânicas. Proibido usar equipamentos como telefone, abrir portas ou utilizar computador com luvas.
DESCONTAMINAÇÃO – Todo material contaminado deve ser descontaminado antes de jogar fora.
O local de trabalho devera ser organizado de modo a facilitar a limpeza evitando cortinas, tapedes e objetos que facilitem ao acúmulo de poeira.
RISCO – É O PERGIO MEDIADO PELO CONHECIMENTO DA SITUAÇÃO. TEM COMO PREVENIR. ATIVIDADES DE RISCO PODEM CAUSAR DANO, DOENÇA OU MORTE.
RISCOS FÍSICOS: Pressão anormal; radiação
RISCOS BIOLÓGICOS: Bactérias, fungos e vírus
RISCOS QUÍMICOS: substancias, como gases, vapores ou neblinas que podem penetrar no organismo pela pele e vias aéreas.
PERIGO – QUANDO NÃO SE CONHEÇE A SITUAÇÃO
Para se proteger no trabalho é importante lavar sempre as mãos, manipular os instrumentos e materiais adequadamente, deixar o ambiente e equipamento sempre limpos, estar vacinado, e usar roupas adequadas e não usar adornos.
DESCARTE: Os instrumentos pérfuro-contantes devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis posicionadas próximo ao local onde são usados.
NUNCA REEMCAPAR AGULHAS APÓS O USO; NÃO DEIXAR A MÃO EM CONTATO COM A AGULHA DA SERINGA USADA, NEM QUBRAR OU ENTORTAR. AO REUTILIZAR SERINGA ANESTÉSICA DESCARTÁVEL REENCAPAR A AGULHA INTRODUZINDO-A E PRESSIONANDO CONTRA A BANDEJA CLÍNICA, NUNCA USANDO AS MÃOS.
FINALIDADE DA LAVAGEM DAS MÃOS – As mãos são o principal meio de transmissão de microorganismos de um indivíduo para outro. A lavagem elimina a maior parte da flora transitória.
Remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, oleosidade e células mortas, retirando a sujidade que proporciona a proliferação de microrganismos. A flora das mãos tem 2 tipos de flora microniaba, a transitória e a residente.
FLORA RESIDENTE: é a flora microbiana que existe na epiderme e se multiplica formando uma barreira que impede a colonização de microorganismos que provocam doenças, como os microorganismos da flora transitória.
FLORA TRANSITÓRIA: Fica na superfície da pele e é formada por microorganismos ADQUIRIDOS. Tem curto tempo de sobrevivência e alto grau patogênico e facilmente é transmitido por contato. A lavagem das mãos o elimina facilmente.

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