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QUEBRANDO PARADIGMAS PARA CONSTRUÇÃO DE ESTRATÉGIAS Status quo: "no mesmo estado que antes" , "o estado atual das coisas, seja em que momento for". Paradigma são valores e "preconceitos" que cada ser humano detêm em seu subconsciente. O simples fato de tomarmos consciência das nossas próprias limitações é uma quebra de paradigma. Os passos seguintes, invariavelmente, nos conduzem a caminhos que antes pareciam impossíveis. Não importa a complexidade da mudança. O fato é que só podemos dizer que paradigmas são verdadeiramente quebrados à medida que novas formas de atuação são desenvolvidas e mostram resultados diferentes a médio e longo prazo. Crenças e barreiras se rompem quando a experiência mostra exceções e novas possibilidades, principalmente quando as pessoas e corporações estão abertas a isso. E mudar um paradigma pode não ser tão difícil! Se bem analisarmos, veremos que se trata de um exercício de possibilidades que devem ser bem compreendidas, ponderadas, e, acima de tudo, implantadas. Qualquer profissional que se mostra pronto a vencer paradigmas está mais predisposto a vencer medos, tanto no campo profissional e no pessoal. Inúmeras são as pessoas acreditam que falar em público é apenas um privilégio para poucos, mas não imaginam que grandes oradores já enfrentaram a timidez e trabalharam exaustivamente a dicção para vencer o desafio de ficarem frente a frente com uma grande plateia (filme O Discurso do Rei sobre o Rei Jorge VI da Inglaterra). Um líder que deseja contar com uma equipe apta a vencer desafios, deve estar apto a superar obstáculos e a encarar as mudanças um processo natural. Ou seja, ele precisa ser o primeiro a se dispor a quebrar paradigmas e servir de exemplo para os demais profissionais da sua equipe. Quem dá o exemplo, consegue ótimos argumentos para convencer os demais a seguirem caminhos semelhantes. Da mesma forma que o líder ensinar o liderado, ele pode aprender com o mesmo e não deve se negar à oportunidade repassar ou trocar conhecimento com outros profissionais. Há quem acredite que a troca de experiência é sinônimo de perigo à sua colocação, mas esquece que em algum momento será preciso delegar atividades a terceiros e isso, consequentemente, pode garantirlhe um bom desempenho. Quem está pronto a quebrar paradigmas também estimula seu potencial criativo. De uma forma grotesca, podemos afirmar que as pessoas que se negam à inovação, por exemplo, se fecha dentro de uma ostra e não vivencia situações que podem agregar diferenciais tanto à vida profissional quanto a pessoal. Como quebrar paradigmas e iniciar o autodesenvolvimento? Para desesenvolver competências: saber agir, mobilizar recursos, integrar saberes múltiplos e complexos, saber aprender, saber engajarse, assumir responsabilidades e ter visão estratégica. ● Na organização: Competências sobre processos: os conhecimentos do processo de trabalho. Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado. Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos de trabalho. Competências de serviço: aliar à competência técnica a pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá sobre o consumidor final? Competências sociais: saber ser, incluindo atitudes que sustentam os comportamentos das pessoas; o autor identifica três domínios destas competências: autonomia, responsabilização e comunicação. A organização, situada em uma ambiente institucional, define a sua estratégia e as competências necessárias para implementálas, num processo de aprendizagem permanente. Não existe uma ordem de precedência neste processo, mas antes um círculo virtuoso, em que uma alimenta a outra mediante o processo de aprendizagem. As definições mais comuns de uma organização que aprende enfatizam a sua capacidade de adaptação às taxas aceleradas de mudança que ocorrem atualmente no mundo. Entretanto, como o assinala Senge (1990), a adaptabilidade crescente constitui apenas o primeiro passo no processo de aprendizagem. O desejo de aprender vai mais adiante: é criativo e produtivo. (Lyles). O conhecimento de nível mais alto envolve o ajustamento de crenças e normas (paradigmas), o que resulta em novos quadros de referência, novas habilidades, chegando mesmo um momento de desaprender coisas que fizeram sucesso no passado e que hoje não têm mais razão de ser. É o conhecimento tácito, às vezes inconsciente, que se apóia na memória organizacional. Observase nesta perspectiva o aliarse da vertente mais cognitivista sobre a aprendizagem à abordagem cultural. Em suma, é por meio dos processos de aprendizagem que a organização desenvolve as competências essenciais à realização de suas estratégias de negócio. ● Passos para desenvolver habilidades e competências para a quebra de paradigmas: → Autoconhecimento. Conhecer a si mesmo, ter consciência de suas virtudes e falhas, entender o próprio funcionamento. O que leva você a ter uma determinada reação frente a uma situação (muitas vezes contrária àquela que você tanto admira!)? Qual o gatilho que detona o que há de melhor e de pior em você? O que você deseja atingir, o que de fato está disposto a abrir mão, qual será seu nível de dedicação e o real empenho no seu desenvolvimento? O que você pode mudar para melhor? Onde você quer chegar? O que significa sucesso para você? Quando não se sabe onde está e nem para onde está indo, portanto, não há como se desenvolver. Como na história de Alice “Se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve”. Se você espera ser diferente do que é hoje, precisa primeiro entender como você funciona hoje. → Conhecer sobre aquilo que se almeja. Uma boa atitude é ir colecionando artigos sobre o assunto, conhecer mais sobre aqueles modelos que se admira, entender os bastidores dos bons exemplos – o que fazem, quando fazem, por que fazem além pesquisar sobre as empresas onde se deseja trabalhar. Ler, conversar sobre o assunto, prestar atenção na forma como os melhores naquela competência se comportam, etc. E o pulo do gato é entender como esse ídolo/organização consegue ter uma performance admirável. O que ele faz que o diferencia? Como ele faz isso? Preencha cada tópicocom as suas características, habilidades, conhecimentos, ambições, etc, para auto avaliação, entendimento e ajuda. ➔ Autoconhecimento: ● Análise de background/storytelling até agora influências familiares, modo de criação, origens. ● Verificar antigas limitações como timidez, medo, oratória, networking, conhecimentos de mundo e acadêmico, etc… ● Analisar habilidades e qualidades que já se possuía. ● Verificar situações onde dificuldades foram encontradas e as suas consequências e aprendizados. ● Análise de novas limitações e novas habilidades. ● Indentificar aquilo que se deseja mudar e/ou desenvolver e o que gosta de fazer. (Onde entra a criatividade/inovação que quebram paradigmas e o status quo). ➔ Conhecer sobre aquilo que se almeja: ● Buscar referencias (pessoas e/ou organizações), analisálas, ler e conversar sobre, prestar atenção na forma como os melhores naquela competência se comportam, etc. O que ele/ela faz que o/a diferencia? Como ele/ela faz isso? Colocar tal aprendizado em prática (seja na área profissional ou pessoal). ● Planejamento de carreira; onde se quer chegar; como fazer; estabelecer objetivos; ● Construção de networking (venda de imagem/marketing pessoal). ● Buscar conhecimento acadêmico/operacional; ir além da faculdade e do que já possui. ● ● Manterse atualizado(a); ciclo contínuo de aprendizagem. ● Pedir ajuda; procurar e identificar oportunidades; correr alguns riscos; criar uma visão estratégica. ➔ Constante reavaliação para identificar erros, acertos e criar novos paradigmas.
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