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DPC III - roteiro 1

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PONTÍFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
CURSO DE DIREITO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III (JUR 3313)
PROFa. Ms. CAROLINA CHAVES SOARES
Email: carolchaves10@gmail.com
APONTAMENTOS DE AULA�
1) TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO
1.1) Noções introdutórias
Direitos das obrigações (Direito Civil):
- direito a uma prestação: direito que uma pessoa tem de exigir de outra uma conduta.
A conduta exigível pode ser de:
- fazer ou não fazer (tem por objeto uma atividade humana), 
- dar dinheiro ou coisa distinta de dinheiro (tem por objeto uma coisa).
A realização de uma prestação é chamada de execução, que pode ser classificada em:
- voluntária: espontânea,
- forçada: mediante atividade estatal.
1.2) Diferenças com o processo de conhecimento
Visão tradicional:
- processo de conhecimento: tem como objetivo a certificação de um direito, ou seja, o Poder Judiciário reconhece a existência de um direito.
- processo de execução: visa à efetivação do direito, à sua satisfação. 
Sistema da autonomia das ações: 
- para cada uma das tutelas jurisdicionais (de conhecimento, de execução e cautelar), há um processo específico, autônomo,
- fundamento: diferença entre os objetivos de cada uma das espécies de tutela e diferença entre os procedimentos.
Sistema do sincretismo processual: 
- as diferentes espécies de tutela podem ser reunidas no mesmo processo,
- processo sincrético é um processo dividido em duas fases procedimentais: fase de conhecimento e fase de execução. A fase de execução é chamada de cumprimento de sentença.
	PROCESSO DE EXECUÇÃO AUTÕNOMO
	PROCESSO DE EXECUÇÃO SINCRÉTICO
	Cada espécie de tutela (conhecimento e execução) exige um processo específico. 
	Um único processo comporta diferentes tutelas (a execução é uma fase do processo de conhecimento).
	A execução tem início com uma petição inicial (formalidade).
	A execução tem início mediante simples requerimento (petição interlocutória).
	Como há instauração de um novo processo, o executado precisa ser citado, ainda que já o tenha sido no processo de conhecimento.
	Como a execução é fase do processo de conhecimento, o executado é apenas intimado a cumprir a obrigação
	Aplica-se a:
- execução de título extrajudicial
- execução dos títulos judiciais mencionados no art. 515, parágrafo 1ºCPC.
	Aplica-se a:
- execução de título judicial (regra)
1.3) Conceito 
Segundo Cândido Rangel Dinamarco, execução é o “conjunto de atos estatais através dos quais, com ou sem a vontade de devedor (e até contra ela), invade-se seu patrimônio para, à custa dele, realizar-se o resultado prático desejado concretamente pelo direito objetivo material”. 
Pela tutela jurisdicional executiva, busca-se “a efetivação/ realização/ satisfação da prestação devida” (Fredie Didier Jr).
1.4) Função substitutiva do processo de execução
Como visto, a execução pode ser voluntária (o devedor satisfaz espontaneamente a obrigação) ou forçada (a obrigação é satisfeita mediante atividade estatal).
É possível classificar a execução forçada em direta ou indireta.
Execução direta ou por sub-rogação: 
- há substituição da vontade do devedor pela atuação estatal (atividade substitutiva do Poder Judiciário),
- a execução se dá sem a colaboração do devedor,
- ex.: penhora/ expropriação do bem; busca e apreensão na execução de entrega de coisa.
Execução indireta: 
- o Estado força o devedor a cumprir a prestação, mediante pressão psicológica,
- o direito será satisfeito com a colaboração do devedor,
- ex.: astreintes, prisão civil...,
- a pressão psicológica também pode ocorrer por recompensa (sanção premial). Ex.: pague no prazo e tenha desconto nos honorários (art. 827 CPC). 
1.5) Princípios específicos do processo de execução
a) Nulla executio sine titulo:
- sem título executivo não há execução,
- a execução coloca o executado em situação de desvantagem processual (é citado para satisfazer a obrigação e não para se defender) e material (restrição de direitos/ constrição de bens),
- o que justifica essa desvantagem é a grande probabilidade de o direito existir, inferida do título executivo.
b) Princípio da responsabilidade patrimonial ou da realidade da execução:
- inicialmente, o credor tinha o direito de matar o devedor para a satisfação de seu crédito,
- abolida a morte, passou-se a permitir que o sujeito se tornasse escravo do credor perpetuamente. Depois, a escravidão passou a ser temporária,
- nestes períodos, o que respondia pela satisfação da obrigação era o corpo do devedor,
- posteriormente, a execução continuou a ser utilizada como vingança privada, quando o devedor perdia todo o seu patrimônio, independentemente do valor da dívida,
- finalmente, a perda do patrimônio passou a se limitar ao valor da dívida,
- hoje, nos termos do art. 789 do CPC, o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens, presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei,
- se o devedor não tem bens, haverá a suspensão da execução (art. 921, III, CPC), 
- a prisão civil, na dívida de alimentos, é uma medida executiva que recai sobre o devedor, mas não satisfaz a obrigação (o corpo não é meio de satisfação da obrigação) – art. 5º, LXVII, CF e 528, § 5º, CPC.
c) Princípio da primazia da tutela específica ou da maior coincidência possível ou do resultado: 
- a execução deve propiciar ao credor, na medida do possível, aquilo que ele obteria se a obrigação fosse cumprida pessoalmente pelo devedor,
- se o credor não quiser ou se o cumprimento específico for impossível, há conversão da obrigação em perdas e danos – art. 499 CPC.
d) Princípio da menor onerosidade da execução: 
- quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor (art. 805/ CPC),
- atenção: os diversos meios devem ser igualmente eficazes (ex.: penhora de máquina x penhora de dinheiro),
- os atos executivos servem para satisfazer o direito: o ato executivo que não gera satisfação do direito não pode ser praticado, porque não pode servir só para prejudicar o executado (ex.: art. 836 CPC).
e) Princípio do respeito à dignidade humana: 
- a execução não deve ser utilizada como instrumento para causar a ruína, a fome ou o desabrigo do devedor e sua família,
- tem por consequência a impenhorabilidade de determinados bens (art. 833/CPC). 
1.6) Disposições gerais da execução (arts. 771 a 777 CPC)
Art. 771 CPC:
- aplicação das normas gerais às execuções especiais,
- aplicação subsidiária das normas de conhecimento.
Art. 772 CPC:
- poderes do juiz,
- atos atentatórios à dignidade da justiça: art. 774 CPC,
- fornecimento de informações: art. 773 CPC.
Art. 775 CPC:
- execução como faculdade do credor,
- regra: o credor pode desistir da execução sem o consentimento do devedor (para o executado, o melhor resultado possível na execução seria uma sentença terminativa).
Pedido de desistência (art. 775, p. único, CPC):
- se há apenas a execução em curso, o juiz homologa o pedido de desistência,
- se o devedor ofereceu impugnação ou embargos em que alega questões processuais: a defesa é também é extinta,
- defesa além de questões processuais: o devedor tem que concordar com a extinção.
Art. 776 CPC: responsabilidade objetiva do exequente, quando houver reconhecimento judicial de inexistência da obrigação objeto da execução.
Art. 777 CPC: cobrança de penalidades nos próprios autos.
2) REQUISITOS DA EXECUÇÃO
A execução deve fundar-se em título executivo, que represente obrigação líquida, certa e exigível (arts. 783 e 786 CPC).
Título executivo: é o documento do qual consta um dever de prestar líquido, certo e exigível, ao qual a lei atribui o efeito de autorizar a instauração da atividade executiva.
Obrigação:
-certa: contém todos os elementos para sua identificação (credor, devedor, natureza e objeto),
- líquida: valor determinado ou determinável,
- exigível: não sujeita a evento futuro.
Art. 786, parágrafo único, CPC: a necessidade de contas matemáticas não retira a liquidez da obrigação.
Art. 787 CPC: exceção do contrato não cumprido.
Art. 788 CPC: a satisfação da obrigação impede a propositura ou o prosseguimento da execução.
Sá há execução válida se houver inadimplemento.
2.1) Espécies de título (judicial e extrajudicial)
Os títulos executivos podem ser:
- judiciais: formados em processo judicial ou em procedimento arbitral;
- extrajudiciais: representam relações jurídicas criadas independentemente da interferência da função jurisdicional do Estado.
2.1.1) Títulos executivos judiciais (art. 515 CPC)
a) decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa 
Classificação das sentenças:
- condenatória,
- declaratória,
- constitutiva.
É unânime que toda sentença condenatória é título executivo judicial. Há divergência se as sentenças declaratórias e constitutivas o são.
RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AÇÃO DECLARATÓRIA. FORÇA EXECUTIVA. FORMAÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EM FAVOR DO RÉU. POSSIBILIDADE. PRECEDENTE DA TERCEIRA TURMA DESTA CORTE. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. IMPROVIMENTO.
1.- As sentenças de cunho declaratório podem ter força executiva, se presentes os elementos necessários à execução, como exigibilidade e certeza da relação. Precedentes.
2.- A sentença declaratória em ação de revisão de contrato pode ser executada pelo réu, mesmo sem ter havido reconvenção, tendo em vista a presença dos elementos suficientes à execução, o caráter de "duplicidade" dessas ações, e os princípios da economia, da efetividade e da duração razoável do processo (REsp nº 1.309.090/AL).
3.- O Agravo não trouxe nenhum argumento novo capaz de modificar o decidido, que se mantém por seus próprios fundamentos.
4.- Agravo Regimental improvido.
(AgRg no REsp 1446433/SC, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/05/2014, DJe 09/06/2014)
PROCESSUAL CIVIL. MULTAS DE TRÂNSITO. AÇÃO DESCONSTITUTIVA. RECUPERAÇÃO DOS VALORES PAGOS A TÍTULO DE MULTA. TÍTULO EXECUTIVO E COISA JULGADA. EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA DE SENTENÇA EMINENTEMENTE DESCONSTITUTIVA.
1. Hipótese em que a decisão monocrática deu provimento ao Recurso Especial a fim de reformar o acórdão, que consignou: "considerando que a parte agravante, em sua ação de conhecimento, não postulou a devolução de qualquer valor, mas apenas a anulação da penalidade aplicada, não pode vir em sede de liquidação de sentença, invocar questão que não foi objeto de pedido".
2. A demanda ajuizada questiona a sanção como um todo e busca sua desconstituição. Sem adentrar vetustos debates sobre cargas de eficácia de decisões, a desconstituição da multa aplicada pressupõe a declaração de sua insubsistência por violação do devido processo legal. A alteração concreta produzida pela eficácia constitutiva negativa não esgota os efeitos do repúdio à sanção aplicada. O iter de rejeição à imposição estatal termina com a recuperação dos valores, corolário inquestionável da declaração de inexistência da multa, ainda que por motivos formais.
3. Decorrência disso é a alteração do CPC, que previu como título executivo não mais a sentença exclusivamente condenatória, e sim aquela que "reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia" (art. 475-N, I, do CPC), possibilitando a execução de sentenças formalmente declaratórias. Nessas situações, "não há razão alguma, lógica ou jurídica, para submeter tal sentença, antes da sua execução, a um segundo juízo de certificação, cujo resultado seria necessariamente o mesmo, sob pena de ofensa à coisa julgada" (REsp 1300213/RS, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, DJe 18.4.2012).
4. Tal posição reforça o entendimento de que o "pagamento de multa de infração de trânsito não exprime convalidação de vício, porquanto se julga da improcedente a penalidade imposta, será devolvida, a importância paga, atualizada em UFIR, ou por índice legal de correção dos débitos fiscais, conforme o art. 286, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro".
5. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no REsp 1018250/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/08/2014, DJe 25/09/2014)
b) decisão homologatória de autocomposição judicial ou extrajudicial
A autocomposição judicial pode abranger pessoas que não integravam a demanda, bem como relações jurídicas que não eram objeto da lide, conforme § 2º do art. 515 do CPC.
 
Atenção: 
- é possível que o acordo feito extrajudicialmente valha como título executivo extrajudicial (art. 784, IV, CPC),
- o acordo feito extrajudicialmente será título judicial quando ele for homologado pelo Judiciário, através de um procedimento de jurisdição voluntária (art. 725, VIII, CPC).
c) o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal. 
O formal e a certidão de partilha somente são título para o inventariante, os herdeiros e os sucessores, isto é, apenas para execução entre eles.
d) crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial.
Atenção: no CPC/73, era título extrajudicial.
Em regra, as partes devem antecipar o pagamento das despesas referentes aos atos que requerem (art. 82 CPC).
e) a sentença penal condenatória transitada em julgado
A sentença civil é titulo executivo antes do trânsito em julgado, em razão da possibilidade de execução provisória.
A sentença penal depende do trânsito em julgado para ser um título executivo judicial. Antes do trânsito em julgado não é título executivo, não havendo nenhuma possibilidade de ser executada provisoriamente.
A sentença penal condenatória torna certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, nos termos do art. 91, I, do Código Penal. A executabilidade civil da sentença penal transitada em julgado é considerada um efeito secundário da sentença penal:
- independe de pedido para ser gerado,
- independe de decisão nesse sentido.
f) a sentença arbitral
Único título executivo judicial formado fora do Poder Judiciário.
É uma opção de política legislativa para incentivar a arbitragem: em termos de executabilidade das decisões, equipara-se a decisão do árbitro à do juiz.
g) a sentença estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, e a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo STJ
Para que a sentença estrangeira gere efeitos no Brasil, obrigatoriamente deve ser homologada pelo STJ. Da mesma forma, a decisão interlocutória estrangeira precisa do exequatur do STJ.
Cuidado: em caso de títulos executivos extrajudiciais estrangeiros, aplica-se o art. 784, §§ 2º e 3º, CPC.
2.1.2) Títulos executivos extrajudiciais (art. 784 CPC)
a) letra de câmbio, nota promissória, duplicata, debênture e cheque
Debênture:
- títulos emitidos por sociedades anônimas visando captar recursos. Ao invés de tomar empréstimos, as sociedades anônimas lançam debêntures, que são compradas por investidores e viram títulos extrajudiciais. 
b) a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor
Instrumento público:
- goza de presunção de legalidade,
- a escritura pública só pode ser produzida pelo Tabelião de Notas (dispensa a assinatura do devedor),
- outro documento público: pode ser produzido por qualquer agente público no exercício de suas funções (há necessidade de assinatura do devedor).
c)  o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhasInstrumento particular:
- precisa da assinatura do devedor e de duas testemunhas,
- as testemunhas deveriam servir para confirmar a regularidade da formação do título (não houve coação, dolo, erro...), mas são um mero formalismo.
d) o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal
e) o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução
Contrato garantido por direito real:
- o título executivo é o contrato principal e não a garantia,
- ex.: contrato de empréstimo garantido por contrato de hipoteca → o que será executado é o contrato de empréstimo,
- garantia real: hipoteca (bem imóvel), penhor (bem móvel) e anticrese (frutos do imóvel),
- garantia fidejussória: fiança.
f) o contrato de seguro de vida em caso de morte
Contrato de seguro de vida:
- a morte permite espécies diversas de contrato de seguro: seguro de vida (é título executivo) e seguro de acidentes pessoais (não é título executivo),
- no seguro de acidentes pessoais, se este resultar em morte, será necessário processo de conhecimento.
g) crédito decorrente de foro e laudêmio
O foro e o laudêmio decorrem do antigo instituto da enfiteuse. 
Na enfiteuse, o proprietário ou senhorio transfere o bem para o enfiteuta que passa a ter todos os poderes referentes ao domínio. Assim, pode o enfiteuta usufruir, gozar, dispor do bem, alienando-o, transferindo-o e oferecendo à penhora. 
Por outro lado, o enfiteuta deve pagar ao senhorio o foro anual ou, em caso de transferência do bem para outrem, pagar o laudêmio. 
h) o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio 
O contrato de locação não precisa ser assinado por 2 testemunhas.
i) certidão de dívida ativa (CDA)
A CDA é um título em favor da Fazenda Pública nas obrigações de pagar quantia.
É o único título executivo extrajudicial criado unilateralmente pelo credor (a CDA é criada por ato administrativo, que goza de presunção de legalidade).
j) o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas
Novidade do CPC/2015.
k) a certidão expedida por serventia notarial ou de registro, relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei
Novidade do CPC/2015.
l) todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva
O rol do art. 585 é meramente exemplificativo e várias leis especiais criam títulos extrajudiciais.
Exemplos:
- a Lei 7.347/85 (Lei da ação civil pública) trata do compromisso de ajustamento de conduta,
- a Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB) trata dos honorários contratuais de advogados,
- o art. 71, § 3°, CF refere-se às decisões do TCU.
� Atenção: essa não é uma apostila para estudo. O estudo do Direito Processual Civil deve ser feito por meio de livros. Esses apontamentos servem apenas para que o aluno acompanhe as aulas.

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