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8. ADI Interventiva

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PROF. CRISTIANA GOMIERO
Ação Direito de Inconstitucionalidade Interventiva
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ADI Interventiva
União, Estado e Município são independentes e autônomos entre si (art. 18);
A regra geral é que um ente não pode interferir no outro;
Excepcionalmente a CF permite intervenção federal em situações de anormalidade;
Art. 34, VII e art. 35;
Judiciário analisa a necessidade de ADI Interventiva
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ADI Interventiva
Objeto da intervenção:
Lei ou ato normativo estadual contrario aos princípios sensíveis da CF;
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais.
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ADI Interventiva
Competência (art. 36 III):
Competência originária do STF.
Legitimidade:
Legitimidade ativa:
Exclusivamente o Procurador Geral da Republica;
O Procurador Geral da República atua em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais;
Detém total autonomia para a propositura.
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ADI Interventiva
Legitimado passivo:
Ente federativo que violou os princípios sensíveis.
Finalidade:
Restabelecimento da regra constitucional;
Jurídica e política.
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ADI Interventiva
Procedimento:
Lei 4.337/64; art 20 e 21 da Lei 8.038/90 e Lei 12.562/11.
Propositura pelo Procurador Geral da Republica;
Endereçada ao STF;
Petição inicial deve indicar os princípios sensíveis supostamente violados;
Provas da violação;
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ADI Interventiva
Deve ser anexado cópia do ato questionado;
Informações a autoridade responsável pelo ato questionado;
Prazo: 10 dias;
Manifestação do Advogado Geral da União;
Manifestação do Procurador Geral da Republica;
Prazos sucessivos de 10 dias;
Manifestação amicus curiaes.
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ADI Interventiva
Julgamento:
Quorum de iniciação de 8 Ministros (Regra do Regimento Interno do STF);
Votação por maioria absoluta, 6 Ministros.
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ADI Interventiva
Julgamento Procedente:
Comunicação as autoridades ou órgão responsável pelo ato questionado;
Acórdão é levado ao Presidente da República;
Presidente no prazo de 15 dias deve realizar o decreto de intervenção (art. 36 § 1);
Presidente irá se limitar a decretar a suspender a execução do ato impugnado (art. 36 § 3);
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ADI Interventiva
Se a suspensão não tiver efeito será decreta a Intervenção efetiva (art. 84 X);
Afastamento da autoridade de seus cargos e nomeação do interventor;
Cessado o motivo da intervenção haverá o retorno ao cargo. 
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ADI Interventiva
Fases da intervenção:
dividido em 3 fases:
Primeira fase:
Análise pelo STF ou TJ sobre a existência de pressupostos para Intervenção;
O judiciário somente vai conceder o direto ou vetar a solicitada intervenção.
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ADI Interventiva
Segunda fase:
Intervenção branda: 
Chefe do executivo após a autorização do STF ou TJ edita decreto que limita ou suspende a execução de ato contrário aos princípios sensíveis;
Medida é suficiente para restabelecer a ordem;
Solução da intervenção.
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ADI Interventiva
Terceira fase:
Intervenção efetiva:
Aplica-se somente se não houver a solução pela intervenção branda;
Decretação de Intervenção pelo Chefe do Executivo por intermédio de decreto;
Decreto determina as condições de execução e prazos;
Possibilidade de nomeação de interventor para cumprimento das determinações.
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FIM

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