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TESTES ORTOPÉDICOS FT. MURILO FREITAS SILVA FT. MATHEUS SANTANA IRECÊ-BA OMBRO TESTE DE LATA VAZIA (JOBE) POSIÇÃO: Em pé com ambos os ombros abduzidos a 90º, aduzidos horizontalmente a 30º e rotados medialmente de modo que os polegares do paciente apontem para baixo. AÇÃO: O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para elevar os ombros. RESULTADO: Dor ou fraqueza podem significar comprometimento de supraespinhal. OMBRO TESTE DE NEER POSIÇÃO: Paciente deve estar sentado. AÇÃO: O fisioterapeuta deve estar estabilizando a escápula com uma das mãos por trás, enquanto a outra movimenta o braço do paciente passivamente em flexão máxima. RESULTADO: Positivo se houver dor. Teste para síndrome do impacto do ombro. (presença de choque subacromial) OMBRO TESTE ARRANHÃO DE APLEY POSIÇÃO: O paciente fica sentado ou em pé. AÇÃO: O paciente deve tocar os aspectos superior e inferior da escápula oposta. RESULTADO: Positivo se houver perda de amplitude de movimento (sinal síndrome do manguito rotador). Pode-se lançar a hipótese de tendinopatia do supraespinhal. OMBRO TESTE DE PATTE POSIÇÃO: Paciente numa posição de abdução a 90º graus com rotação lateral, e cotovelo fletido também a 90º. AÇÃO: Nesta posição o examinador solicita ao paciente uma rotação lateral forçado enquanto colocamos resistência para que o movimento não seja executado. RESULTADO: Em casos de comprometimento do infra-espinhal, o paciente irá relatar dor no local da inserção do músculo. OMBRO TESTE DE GERBER POSIÇÃO: O paciente sentado coloca o dorso da mão ao nível de L5. AÇÃO: Procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço. RESULTADO: É considerado positivo se o paciente não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco ao fazê-lo. O teste também é positivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor é indicativo do grau da lesão. A dor com movimento ou resistência pode ser indicativa de uma ruptura ou de uma tendinite subescapular. COTOVELO TESTE DE GOLFISTA POSIÇÃO: Paciente sentado AÇÃO: O examinador palpa o epicôndilo medial com uma das mãos, enquanto supina o antebraço e estende o punho e o cotovelo com a outra. RESULTADO: Positivo para epicondilite medial, se houver dor na área do epicôndilo medial. COTOVELO TESTE DE TENISTA POSIÇÃO: Paciente sentado, o examinador estabiliza o cotovelo do paciente com uma das mãos. AÇÃO: O paciente prona o antebraço, estende e desvia radialmente o punho contra a resistência manual do fisioterapeuta. RESULTADO: Positivo para epicondilite lateral quando houver dor no área do epicôndilo lateral. PUNHO E MÃO SINAL DE TÍNEL POSIÇÃO: Paciente sentado, o examinador localiza o sulco do nervo ulnar. AÇÃO: Bate-se levemente nele com o dedo indicador. RESULTADO: Positivo se houver sensação de formigamento por toda distribuição ulnar do antebraço (Síndrome do túnel do carpo). PUNHO E MÃO TESTE DE PHALEN POSIÇÃO: Sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato fletidos à 90º. AÇÃO: O examinador instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. RESULTADO: O objetivo deste teste é avaliar pacientes com suspeita de síndrome do túnel carpo. Positivo se houver formigamento ou dormência presentes, principalmente, até a região do 3º dedo. PUNHO E MÃO TESTE DE FINKELSTEIN POSIÇÃO: Paciente sentado, fisioterapeuta segura polegar e estabiliza o antebraço do paciente com uma das mão. AÇÃO: O examinador desvia punho para porção ulnar com a outra mão. RESULTADO: Detecta tendossinovite de abdutor longo do polegar e extensor longo do polegar. CERVICAL TESTE DE JACKSON POSIÇÃO: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra. AÇÃO: O examinador realiza uma compressão com inclinação para o lado acometido. RESULTADO: Se o paciente relatar aumento da dor é sugestivo de compressão discal. Quando inclinar para o outro lado e o paciente relatar alívio da dor é positivo para compressão discal e se ele relatar queimação e/ou parestesia é sugestivo de irritação da raiz nervosa. CERVICAL TESTE DE EDEN POSIÇÃO: Paciente sentado ou em pé e de costas para o examinador com os braços em abdução em torno de 30º ou 40º. AÇÃO: O examinador palpa o pulso radial do paciente e leva os braços em abdução horizontal máxima. RESULTADO: Alterações no pulso radial do lado afetado confirmam a suspeita da síndrome do desfiladeiro torácico, geralmente por contratura do músculo peitoral menor. LOMBAR TESTE DE LASEGUE POSIÇÃO: O paciente em deitado em decúbito dorsal e relaxado. AÇÃO: Durante a elevação passiva do membro inferior o examinador deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o examinador deverá realizar uma dorsiflexão do pé do paciente para confirmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente RESULTADO: Provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma flexão aproximada de 70º. Teste detecta possível hérnia discal ou radiculopatia do nervo isquiático. SACROILÍACA TESTE DE PATRICK (FABERE OU FIGURA DO QUATRO) POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal. A perna de teste é posicionada de modo que a sola do pé repouse contra a lateral do outro joelho. Posição flexiona, abduz e roda externamente o fêmur. AÇÃO: O examinador aplica uma rotação medial lentamente no joelho do membro de teste na direção da maca. No fim do movimento disponível a pelve é estabilizada e a pressão excessiva aplicada. RESULTADO: Se a dor for referida na região inguinal, pode haver patologia na articulação do quadril; caso a dor seja referida na região posterior, pode haver patologia na articulação sacro-ilíaca. QUADRIL TESTE DE THOMAS POSIÇÃO: Paciente deitado em decúbito dorsal, realizar flexão de ambos os quadris. AÇÃO: Mantém-se o quadril normal em flexão máxima para segurar a pelve e, vagarosamente estende-se o quadril que se quer testar. RESULTADO: Quando há contratura em flexão o quadril não estende completamente e o ângulo formado entre a face posterior da coxa e o plano da mesa de exame corresponde à contratura em flexão existente. QUADRIL SINAL DE TRENDELEBURG POSIÇÃO: Para realizar a manobra o paciente fica de pé, de frente para o examinador. AÇÃO: Segura-se, firmemente, as duas mãos do paciente e se pede que ele levante o pé do lado normal, fazendo apoio do lado que se quer testar. Com isto, a pelve tende a cair para o outro lado e o músculo glúteo médio contrai-se para manter o nivelamento dela RESULTADO: Se o glúteo médio estiver insuficiente o nivelamento não é mantido e a pelve cai para o lado oposto ao do apoio. Reflexamente, o paciente para não se desequilibrar, inclina o tronco para o lado do membro apoiado. JOELHO PIVOT SHIFT POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal com o joelho estendido. AÇÃO: O Examinador realiza uma rotação interna da tíbia associada ao stress em valgo durante uma flexão rápida de joelho RESULTADO: Se ocorrer um “clique” durante o movimento de retorno (flexão para extensão) é sugestivo para lesão de LCA. JOELHO TESTE DE GAVETA ANTERIOR POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á 90º. AÇÃO: o examinador senta sobre o pé do paciente e com as duas mãos apoiadas na região posterior do terço superior da tíbia, traciona- a anteriormente. RESULTADO: É positivo quando percebe-se uma anteriorização da tíbia ao movimento realizado. JOELHO TESTE DE GAVETA POSTERIOR POSIÇÃO: Paciente em decúbito dorsal, realiza a flexão de um joelho á 90º. AÇÃO: o examinador senta sobre o pé do paciente e com as duas mãos apoiadas na região posterior do terço superior da tíbia, traciona- a posteriormente. RESULTADO:É positivo quando percebe-se uma posteriozação da tíbia ao movimento realizado. JOELHO TESTE DE MCMURRAY POSIÇÃO: O teste é realizado com o paciente em decúbito dorsal e relaxado. AÇÃO: O joelho a ser testado deve ser totalmente flexionado. O examinador segura a sola do pé com uma das mãos e palpa a face medial ou lateral da articulação tibio-fibular, Ao testar o menisco medial, a tíbia inicia a manobra em rotação interna. Ao testar o menisco lateral, a tíbia inicia a manobra em rotação externa. RESULTADO: Se a dor é sentida pelo paciente ou se um ‘clique’ é sentido pelo paciente ou examinador, o teste é considerado positivo. JOELHO TESTE DE STRESS EM VALGO E VARO POSIÇÃO: O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal, com a perna a testar estendida. AÇÃO: O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo ou varo. RESULTADO: Se a dor é sentida pelo sujeito ou se um ‘clique’ é sentido pelo paciente ou examinador, o teste é considerado positivo para lesão no LCM ou LCL. JOELHO TESTE DE APLEY COMPRESSÃO POSIÇÃO: Paciente em decúbito ventral, com o joelho flexionado a 90º. AÇÃO: O examinador roda então a tíbia lateral e medialmente, combinando este movimento primeiro com distração e depois com compressão do mesmo. RESULTADO: Se a rotação acrescida de distração é mais dolorosa ou mostra amplitude de rotação aumentada em relação ao normal para aquele joelho (testar joelho contralateral), a lesão é provavelmente ligamentosa. Se a rotação acrescida de compressão é mais dolorosa ou mostra rotação diminuída em relação ao normal, a lesão é provavelmente no menisco. Slide 1: TESTES ORTOPÉDICOS Slide 2: ombro Slide 3: ombro Slide 4: ombro Slide 5: ombro Slide 6: ombro Slide 7: cotovelo Slide 8: cotovelo Slide 9: PUNHO E MÃO Slide 10: PUNHO E MÃO Slide 11: PUNHO E MÃO Slide 12: cervical Slide 13: cervical Slide 14: lombar Slide 15: SACROILÍACA Slide 16: QUADRIL Slide 17: QUADRIL Slide 18: JOeLHO Slide 19: JOeLHO Slide 20: Joelho Slide 21: JOeLHO Slide 22: JOeLHO Slide 23: JOeLHO