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31. É verdade que há certas similaridades entre uma família 
real e a “família” do trabalho. Os membros das duas passam 
muito tempo juntos. Em ambas, provavelmente há alguns 
valores compartilhados e certas aversões comuns. Pode até 
haver semelhanças físicas. Os membros de uma família real 
podem, hereditariamente, ter queixo para dentro, enquanto, 
em uma família postiça, os funcionários podem submissa-
mente usar blusas com capuz apenas porque o chefe também 
o faz.
Em outros aspectos, a metáfora é enjoativa, pouco sincera 
e totalmente falsa. Para começar, é errada em termos de ta-
manho. Posso dizer que entendo algo de famílias grandes. 
Meu marido tem seis irmãos. O Google, contudo, tem 46 mil 
funcionários. Ninguém pode ter tantos irmãos, ou mesmo, 
primos em terceiro grau.
[...]
KELLAWAY, Lucy. Colegas de trabalho e chefes não fazem parte da sua 
família. In: Valor Econômico, 10 fev. 2014. Fragmento.
Ao comparar o mundo do trabalho à esfera familiar, o 
texto sugere que
a) o ambiente familiar presente no espaço de trabalho 
contribui para maior produtividade do trabalhador.
b) a convivência diária entre os trabalhadores gera 
dinâmicas de socialização idênticas à do ambiente 
familiar.
c) é um recurso aceitável, uma vez que o ambiente do 
trabalho reproduz perfeitamente o cotidiano familiar.
d) é uma metáfora enganosa, uma vez que as empre-
sas têm, em geral, um grande número de funcioná-
rios, diferentemente das famílias, por mais numero-
sas que sejam.
e) famílias ampliadas, compostas por grande número 
de membros, têm estrutura semelhante à de empre-
sas com grande número de funcionários.
32. 
Texto I
Uma característica principal do capitalismo: 
o trabalho assalariado
A forma de remuneração está na lógica do capitalismo: paga-se 
pelo trabalho uma remuneração inferior à riqueza gerada por ele. 
A diferença de valores é apropriada pelo capitalista.
Texto elaborado com finalidade didática.
Texto II
As boas notícias que a Oxfam não conta sobre 
a desigualdade
Nelson Rodrigues costumava reclamar do “idiota da objetivi-
dade”, o jornalista que ignorava a beleza e a grandiosidade dos 
fatos. Pois hoje temos um personagem ainda pior: o intelectual 
pessimista. Mais que retratar a realidade de modo objetivo, ele 
se esforça para nos convencer de que o mundo é um lugar mais 
triste e injusto do que acreditamos.
A pobreza diminuiu mais nos últimos 50 anos que nos 500 anos 
anteriores, segundo a ONU. Pela primeira vez na história do 
mundo, menos de 10% da população vivem em extrema pobreza. 
Precisaríamos de um Camões para louvar essas conquistas; em 
vez disso, temos a ONG britânica Oxfam e seus relatórios pessi-
mistas sobre pobreza e desigualdade.
As boas notícias que a Oxfam não conta sobre a desigualdade. Dispo-
nível em: . 
Acesso em: out. 2017. Fragmento.
Os textos discutem aspectos da geração e distribuição 
de riqueza no capitalismo. Quando analisamos o texto 
II, é possível afirmar que ele
a) confirma o texto I, pois, no capitalismo, o rico fica cada 
vez mais rico e o pobre fica cada vez mais pobre.
b) confirma o texto I, pois, no capitalismo dos últimos 50 
anos, subiu a porcentagem de população miserável.
c) contesta o texto I, pois, no capitalismo, o valor é gerado 
mais pela tecnologia do que pelo trabalho das pessoas.
d) contesta o texto I, pois, no capitalismo dos últimos 
50 anos, o declínio da pobreza foi maior do que em 
500 anos.
e) corrobora o que está no texto I pois em qualquer 
modo de produção, o fato deve ajustar-se ao desejo 
da pessoa.
Capítulo 10 – Concepções teóricas sobre a 
sociedade brasileira
 33. Leia atentamente o texto a seguir. 
O som que vem do alto das catedrais passa praticamente des-
percebido no tumulto de grandes centros urbanos como Ri-
beirão Preto. 
Mas quando o sino tocava nas antigas cidades coloniais, era 
mais que uma melodia agradável aos ouvidos. 
Numa época em que telefone ou Internet eram coisas distan-
tes, as batidas do instrumento carregavam as principais notí-
cias da cidade. 
Os toques musicais informavam sobre o nascimento de uma 
criança, comunicava a morte de um fiel, convidava para as 
cerimônias religiosas e, claro, ajudavam a marcar as horas ao 
longo do dia. 
Para manter essa tradição viva, as badaladas dos sinos nas 
cidades históricas de Minas Gerais foram declaradas Patrimô-
nio Imaterial pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico 
e Artístico Nacional) em 2009. 
BARCELOS, Gisele. Tocam os sinos. Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2014. Fragmento. 
Ao explorar o universo religioso e sua influência sobre a 
sociedade, o texto procura 
a) destacar a influência musical exercida pelas igrejas, 
que utilizavam seus sinos para compor elegias reli-
giosas. 
b) reforçar a relevância dos sinos ainda hoje no proces-
so de informação de eventos importantes na socie-
dade. 
c) evidenciar o impacto da esfera religiosa no passado, 
quando as principais informações emanavam dos si-
nos das igrejas e catedrais. 
d) fortalecer o papel da igreja na esfera cultural, con-
tribuindo com a produção de melodias musicais de 
elevada sofisticação. 
e) relacionar o passado ao presente, apontando para 
a permanência de um serviço que continua a aten-
der à população de fiéis com informações de cará-
ter público.
 34. Enem – Leia o texto e, a seguir, responda ao que se 
pede.
Refletir sobre o conjunto dos meios de comunicação – a 
“mídia” – implica mobilizar teorias, conceitos e a história 
com vistas a caracterizá-los e a compreender seu papel 
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na sociedade capitalista, particularmente no Brasil.(...) A 
defesa de interesses privados – notadamente o das classes 
médias e do capital – no âmbito da esfera pública, lócus 
em que diversos interesses se contrapõem e onde a ideolo-
gia do “bem comum” e do “interesse geral” procuram se 
colocar ideologicamente acima dos diversos interesses es-
pecíficos, marca a atuação da mídia. Em outras palavras, 
são agentes privados que procuram representar o “todo”, 
o “público”, ocultando seus verdadeiros interesses. Logo, 
transitam num ambiente nebuloso, porque, além do mais, 
procuram se legitimar de modo permanente em nome da 
ideologia da “opinião pública”, conceito fugidio, maleável 
e marcado fundamentalmente pela opinião de determina-
dos grupos capazes de expressar opiniões específicas, por 
meio da própria mídia, adquirindo dessa forma o status 
de “verdade”, pois potencialmente capaz de se tornar do-
minante. Essa imanente confusão entre as esferas privada 
e pública define a atuação da mídia, sobretudo no Brasil. 
(...) O sistema midiático brasileiro, constituído por ór-
gãos privados, comerciais, partidários (em sentido lato e/
ou estrito), sem freios e contrapesos, elitizados e oligo-
polizados, tem contribuído fortemente para o retardo da 
democracia brasileira, que, quando comparada a outras 
sociedades, tem muito a se desenvolver. A experiência his-
tórica permite afirmar que tais órgãos atuam conservado-
ramente contra a democracia!
Disponível em: . Fragmento.
O texto analisa os problemas oriundos do sistema mi-
diático nacional e suas relações e consequências no 
seio da sociedade brasileira. De acordo com o texto, 
podemos afirmar que
a) a mídia no Brasil possui, tradicionalmente, uma po-
sição democrática que defende os direitos sociais 
coletivos pautados no interesse público.
b) devido à prevalência de interesses privados, em sua 
gestão, apresentados como públicos, a mídia brasi-
leira tem atuado contra a democracia.
c) o sistema midiático brasileiro é constituído, funda-
mentalmente, por órgãos públicos,estatais e trans-
parentes que atendem aos anseios democráticos.
d) os interesses que norteiam os órgãos midiáticos no 
Brasil contribuem para a democracia, pois formulam 
de forma imparcial a opinião pública.
e) a mídia no Brasil sempre possuiu uma posição pro-
gressista e democrática no que tange aos interesses 
que defendem e ideologias que propagam.
 35. Leia os textos a seguir.
Texto I
Em um país onde a maioria do povo se vê misturada, como 
combater as desigualdades com base em uma interpreta-
ção do Brasil dividido em “negros” e “brancos”? Depois 
de divididos, poderão então lutar entre si por cotas, não 
pelos direitos universais, mas por migalhas que sobraram 
do banquete que continuará sendo servido à elite. Assim 
sendo, o foco na renda parece atender mais à questão racial 
e não introduzir injustiça horizontal, ou seja, tratamento 
diferenciado de iguais. 
Yvonne Maggie (Antropóloga da UFRJ). O Estado de S. Paulo. 7 
mar. 2010. Este artigo de Yvonne Maggie serviu de base para o seu 
pronunciamento lido por George Zarur na audiência pública sobre 
ações afirmativas convocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) 
em março de 2010.
Texto II
Desde 1996 me posicionei a favor de ações afirmativas 
para negros na sociedade brasileira. Vieram as cotas e as 
apoiei, como continuo fazendo, porque acho que vão na 
direção certa – incluir socialmente os setores menos com-
petitivos – embora saiba que o problema é muito maior e 
mais amplo. Tenho apoiado todas as medidas que dimi-
nuam a pobreza ou favoreçam a mobilidade social e todas 
as que combatam diretamente as discriminações raciais 
e a propagação dos preconceitos raciais. Em curto prazo, 
funcionam as políticas de ação afirmativa; em longo pra-
zo, funcionam políticas que efetivamente universalizem o 
acesso a bens e serviços. 
Antônio Sérgio Guimarães (Sociólogo da USP). Entrevista concedi-
da à Ação Educativa. Acesso em: 30 jun. 2011.
Da leitura dos textos conclui-se que
a) ambos são contrários a leis afirmativas em relação 
aos negros no país.
b) são opostos em suas ideias, pois o primeiro defende 
a elite, e o segundo, a classe pobre.
c) concordam em apresentar o poder da elite como fa-
tor de injustiças sociais. 
d) enquanto o primeiro é favorável às leis afirmativas, o 
segundo vê com ceticismo esse tipo de política de 
inserção social.
e) ambos consideram as leis afirmativas como estratégia 
de inclusão social eficaz para as pessoas de baixa renda. 
 36. Desde a primeira invasão de Cristóvão Colombo ao conti-
nente americano, há mais de 508 anos, a denominação de 
índios dada aos habitantes nativos dessas terras continua 
até os dias de hoje. Para muitos brasileiros brancos, a de-
nominação tem um sentido pejorativo, resultado de todo o 
processo histórico de discriminação e preconceito contra os 
povos nativos da região. Para eles, o índio representa um 
ser sem civilização, sem cultura, incapaz, selvagem, pre-
guiçoso, traiçoeiro etc. Para outros ainda, o índio é um ser 
romântico, protetor das florestas, símbolo da pureza, quase 
um ser como o das lendas e dos romances.
Com o surgimento do movimento indígena organizado a 
partir da década de 1970, os povos indígenas do Brasil 
chegaram à conclusão de que era importante manter, acei-
tar e promover a denominação genérica de índio ou indí-
gena, como uma identidade que une, articula, visibiliza 
e fortalece todos os povos originários do atual território 
brasileiro e, principalmente, para demarcar a fronteira ét-
nica e identitária entre eles, enquanto habitantes nativos 
e originários dessas terras, e aqueles com procedência de 
outros continentes, como os europeus, os africanos e os 
asiáticos. A partir disso, o sentido pejorativo de índio foi 
sendo mudado para outro positivo de identidade multiét-
nica de todos os povos nativos do continente. De pejora-
tivo passou a uma marca identitária capaz de unir povos 
historicamente distintos e rivais na luta por direitos e in-
teresses comuns. É neste sentido que hoje todos os índios 
se tratam como parentes.
O termo parente não significa que todos os índios sejam iguais 
e nem semelhantes. Significa apenas que compartilham de al-
guns interesses comuns, como os direitos coletivos, a história 
de colonização e a luta pela autonomia sociocultural de seus 
povos diante da sociedade global.
Disponível em: . Acesso em: 12 fev. 2017. Fragmento.
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O termo “índio” passou de pejorativo para marca iden-
titária que une povos distintos e rivais por causa de um 
processo essencialmente
a) étnico.
b) político.
c) histórico.
d) econômico.
e) psicológico.
 37. Não se entende a situação do negro e do mulato fazendo-se 
tábula rasa do período escravista e do que ocorreu ao longo 
da instauração da ordem social competitiva. [...] Do ponto 
de vista sociológico, o que interessa, nesse pano de fundo, é o 
fato de que os estoques negro e mulato da população brasilei-
ra ainda não atingiram um patamar que favoreça sua rápida 
integração às estruturas ocupacionais, sociais e culturais do 
capitalismo.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo do branco. São Paulo: 
Global, 2006, p. 272. Fragmento.
Florestan Fernandes afirma que
a) há uma democracia racial nas relações sociais entre 
brasileiros.
b) o modo capitalista de produção não permite a inclu-
são de negros.
c) negros e mulatos brasileiros não foram integrados ao 
capitalismo.
d) as raças humanas que vivem no Brasil se compor-
tam cordialmente.
e) o passado escravista do Brasil deve ser trazido para a 
competição social.
 38. Enem 
Texto I
Hoje é dia da maldade, de gente dilacerada na rua
Hoje vai ser mais um dia violento nas ruas: cerca de 50 pessoas 
serão vitimadas, dez por atropelamentos. Mais de dois paulista-
nos vão morrer no trânsito. Em dois ou três dias, São Paulo vai 
produzir mais vítimas que o recente ato terrorista de Barcelo-
na. Mas isso não vai causar comoção. Nos acostumamos com a 
chacina diária, como se ela fizesse parte da normalidade da vida, 
seus números não tiram sono.
No Brasil, os mortos no trânsito são cerca de 40 mil por ano; 
mais de 200 mil feridos. Em 2016, 854 paulistanos morreram 
e 19.235 ficaram feridos.
Esses números deveriam ser suficientes para virar o estô-
mago de qualquer cidadão. Eles revelam uma tragédia na-
cional. Os Estados Unidos estão até hoje com a Guerra do 
Vietnã entalada na garganta. É um dos maiores traumas 
nacionais. Pois todo o período de envolvimento dos EUA, 
20 anos, tirou a vida de 60 mil norte-americanos. É 1,5 ano 
de trânsito brasileiro.
SERVA, Leão. Hoje é dia da maldade, de gente dilacerada na rua. Dis-
ponível em: . Acesso em: out. 2017. Fragmento.
Texto II
Não existe motorista (nem cidadão-pedestre brasileiro) que não 
tenha ficado raivoso, impaciente, irritado ou que até mesmo 
tenha entrado em surto neurótico com o automóvel da frente, 
detrás ou do lado, tomando-o como um adversário, jamais como 
um parceiro; que não tenha deliberadamente ultrapassado com 
alto risco um sinal, em nome de alguma tarefa urgente ou su-
perior; que não tenha demorado para sair de uma vaga com a 
intenção de perturbar ou sacanear, como falamos coloquialmen-
te, aquele carinha – o outro motorista que, impaciente, espera 
por sua vez; e que não tenha, como um bárbaro assassino em 
potencial, indignado e ofendido, enfiando o pé na tábua ao ver 
um pedestre aflito deslocando-se alguns metros à sua frente. A 
menos que um contato visual, acompanhado de um gesto ade-
quado, indicativos de deferência ou reconhecimento pessoal, 
atenue essas atitudes tradicionais e esperadas de hostilidade e 
distanciamento, a alteridade negativa predomina em todos os 
tipos de interaçãosocial realizados em ambientes marcados pelo 
anonimato e pela impessoalidade na sociedade brasileira. Em 
outras palavras, o motorista ao lado é um inimigo – um outro 
absoluto – até que ele ou nós façamos um gesto que nos permita 
reconhecê-lo e transformá-lo numa pessoa. Aí ele instantanea-
mente perde sua desumanidade, deixa de ser imbecil ou panaca 
sujeito a agressão, e passa a ser concidadão digno de respeito e 
de consideração.
DAMATTA, Roberto. Fé em Deus e pé na tábua: ou como e por que o 
trânsito enlouquece no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. 
Fragmento adaptado.
Os dois textos tratam do trânsito brasileiro, o qual reflete
a) a maldade intrínseca de parte (a menor) da humani-
dade: sua violência é, sobretudo, fruto da natureza 
de alguns.
b) as condições geográficas diversas das cidades bra-
sileiras: sua violência é, de fato, mais metropolitana 
que urbana.
c) as desigualdades socioeconômicas da sociedade 
brasileira: sua violência é, essencialmente, fruto da 
desigualdade.
d) a cultura imaterial, o modo de pensar, sentir e agir 
da existência brasileira: sua violência é, sem dúvida, 
de sentido.
e) a malignidade do solo brasileiro: sua violência é, 
imutavelmente, de origem natural, uma determina-
ção geográfica.
Capítulo 11 – Os movimentos sociais
 39. Enem
Disponível em: . Aceso em: 9 nov. 2011
Para além de objetivos específicos, muitos movimentos 
sociais interferem no contexto sociopolítico e ultrapassam 
dimensões imediatas, como foi o caso das mobilizações 
operárias, ocorridas em 1979 na cidade de São Paulo. 
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