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Aula de Voz presencial na sede Uningá no dia 31/08/2024, com a professora Adrieli Dinov Xavier Alves. Podemos aprender como é de suma importância o estudo e o domínio de como é produzida nossa voz, a anatomia e mecanismo dessa estrutura, podendo então levar ao paciente o que ele busca com sua própria voz e melhorar seu desempenho e sua saúde. Aprendemos em sala como a voz é produzida, como é composto nosso sistema fonatório, as cartilagens da laringe, nossos músculos extrínsecos da laringe, ressonância, higiene vocal, tipos de disfonia, avaliação vocal e abordagens terapêuticas. Nosso aparelho fonador é composto por três sistemas que são responsáveis por nossa fala/ voz sendo eles; • Sistema Respiratório: pulmões, músculos pulmonares, brônquios e traqueia. • Sistema Fonatório: laringe, glote e pregas vocais. • Sistema Articulatório: faringe, língua, nariz, palato, dentes e lábios. A voz é produzida na laringe através de vibrações das pregas vocais, que ocorrem quando o ar é expelido dos nossos pulmões, fazendo com que as pregas vocais entrem em um ciclo de abertura e fechamento, ocasionando uma onda longitudinal que se propaga, essa frequência se define como frequência fundamental. Temos como cartilagens na laringe a Tireóidea, Cricóidea, Epiglótica, Aritenóideas, Corniculadas e Cuneiformes e com elas temos proteção, ponto de ligação, fonação e acessórias para prolongar movimento. E também os músculos extrínsecos divididos em músculos supra-hiódeos que agem na fonação, respiração e produção de sons agudos sendo os Digástrico, Estiloióideo, Genoióideo e Miloióideo, já os músculos infra-hióideos são os que abaixam a laringe e produzem sons graves, suas nomenclaturas são, Esternoióideo, Omoióideo, Esternotireóideo, Tireóideo. Quando ocorre alguma alteração em uma dessas estruturas tendo como causa a disfonia elas são classificadas em 3 grupos. • Funcionais, que são causadas pelo uso incorreto da voz, alguma alteração psicoemocional, podendo causar então Sulcos, Fenda, Pneumofônica, Fonodeglutição. • Organofuncionais, que são uma evolução agravada de uma disfonia funcional não tratada, podendo causar Nódulo, Pólipo, Edema de Reinke, Granuloma. • Orgânicas, que podem ser causadas independentes do uso da voz, sendo Câncer de cabeça e pescoço, Refluxo Gastresofágico, Paralisia de prega vocal. E para avaliar o paciente como futuros profissionais precisaremos identificar o comportamento inadequado, o que o paciente busca com sua voz, ajudar nos ajustes necessários e saudáveis para cada voz e conduzir uma reabilitação de cada paciente, levando informação, conhecimento e compreensão.