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Apoatila Terapia Orofacial

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ROTEIRO DA APA
PARA O ALUNO 
DISCIPLINA: TERAPIA OROFACIAL PARA RESPIRADOR ORAL
Professor(a) Alessandra Alcantara Stavny
2
ROTEIRO DA APA PARA O DISCENTE
TERAPIA OROFACIAL PARA RESPIRADOR ORAL
O projeto integrador está dividido em atividades destinadas para o respirador oral. Primei-
ramente, teremos um embasamento teórico para que o (a) aluno (a) tenha o conhecimento do 
mesmo e consiga realizar a prática, componente fundamental no desenvolvimento acadêmico.
A primeira etapa contempla, em conhecer a ficha de anamnese fonoaudiológica e da avalia-
ção oromiofuncional, que faz parte da motricidade orofacial. Sendo assim, será exposto manifes-
tações clínicas em respirador oral, para melhor compreensão. Em seguida, haverá estratégias 
terapêuticas que auxiliarão na aplicação de quatro práticas: a primeira contempla o instrumento 
de avaliação treinamento Olfativo (IATO), posteriormente o, apito canário, logo em seguida, o 
cachimbo (ludicidade em terapia) e por fim o respiron.
01. Todos os campos do Formulário Padrão deverão ser devidamente preenchidos.
02. Esta é uma atividade individual. Caso seja identificado plágio, inclusive de colegas, 
a atividade será zerada.
03. Cópias de terceiros como livros e internet, sem citar a fonte, caracterizam como 
plágio, sendo o trabalho zerado.
04. Ao utilizar autores para fundamentar seu Projeto Integrador, os mesmos devem ser 
referenciados conforme as normas da ABNT.
05. Ao realizar sua atividade, renomeie o arquivo, salve em seu computador, anexe no 
campo indicado, clique em responder e finalize a atividade.
06. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disci-
plina. 
Formatação exigida: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12.
ORIENTAÇÕES GERAIS
3
POR QUE PRECISO APRENDER ISSO ?
ANAMNESE FONOAUDIOLÓGICA
O conhecimento sobre a motricidade oral está relacionado a uma especialidade da fonoau-
diologia que é de extrema importância, pois através dele é possível obter um aprofundamento 
teórico direcionado a respiração, para realizar uma anamnese e traçar estratégias terapêuticas. 
É necessário a compreensão da introdução a motricidade orofacial e os conceitos básicos da 
respiração, os aspectos básicos do aparelho fonador no sistema respiratório e como acontece a 
respiração. Sendo assim, o (a) aluno (a) terá o conhecimento sobre a anamnese com os dados 
principais/relevantes e a avalição oromiofuncional, no intuito de desenvolver o raciocínio clinico. 
As manifestações clínicas ajudarão a orientar o paciente na adoção das estratégias terapêuticas 
para melhorar sua qualidade de vida.
Objetivos:
Conhecer e aplicar as práticas relacionadas à teoria aprendida em respirador oral. 
 
01. Anamnese e avalição oromiofuncional. 
 – Conhecer as manifestações clínicas relacionada ao respirador oral, para ter respaldo 
no planejamento terapêutico.
 – Capacitar o (a) aluno (a) para utilizar os recursos terapêuticos para melhora da quali-
dade de vida e bem-estar na demanda clínica, pois a respiração é uma função vital. 
4
AMBIENTE NA PRÁTICA
Caro (a) aluno (a)
Nessa etapa, o (a) discente terá o contato da ficha de anamnese e a avalição oromio-
funcional já disponibilizado e recursos das estratégias terapêuticas, que podem ser utilizadas. 
Sendo assim, você aluno (a) irá ler todos esses dados fornecidos, de anamnese e avalição 
oromiofuncional. Em seguida, os materiais podem ser utilizados em quatro demandas práticas. 
Nessa etapa, quero que você aluno (a) desenvolva o raciocínio clinico terapêutico relacionada 
com a teoria.
Obs.: Caro (a) aluno (a), no caso de atividades práticas em ambientes profissionais você 
deve verificar o calendário destas atividades com o seu polo de apoio presencial UniFatecie. 
Caso haja dúvidas, ou não possuir polo, entre em contato com seu tutor.
5
EMBASAMENTO TEÓRICO
INTRODUÇÃO A MOTRICIDADE OROFACIAL E CONCEITOS BÁSICOS DA RESPIRAÇÃO
A motricidade orofacial é uma especialidade da fonoaudiologia na qual estuda o sistema es-
tomatognático relacionada ao adequado funcionamento entre a musculatura da face, os aspectos 
estruturais e funcionais da região orofacial e cervical. Dessa forma, trabalha-se com a prevenção, 
avalição, diagnóstico, o desenvolvimento e a habilitação, buscando o equilíbrio (JUNQUEIRA, 2004).
Esse sistema da unidade morfofuncional desempenha uma importante função na respira-
ção, sucção, mastigação, deglutição e fonoarticulação, buscando o equilíbrio estomatognático. 
Pensando sobre essa demanda, o Projeto Integrador vem de encontro para conscientizar 
o padrão correto da respiração, melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adultos, por 
meio de práticas terapêuticas. Esse embasamento, remete a prática da vivência clínica que 
acontecerá no MegaPolo mais próximo da sua localização. Alguns aspectos serão descritos e 
observados sobre a respiração oral.
A terminologia “respirador oral” refere-se a uma condição clínica na qual o sujeito adota 
um padrão inadequado de respiração para ser executado, acontece por meio da cavidade oral 
durante um ciclo maior que seis meses, de maneira ineficaz prejudicando toda a homeostasia da 
troca gasosa (FULLER et al., 2014).
É impossível falar de saúde sem mencionar a qualidade de vida que mesmo por ter carac-
terísticas subjetivas que as envolvem, é essencial quando se estuda uma disfunção crônica na 
doença pulmonar que acarreta a obstrução das vias áreas, como a respiração oral, tornando a 
cada vez mais difícil (CAMPANHA et al., 2008). 
 Segundo Fuller (2014), a respiração oral pode ser classificada em orgânica ou funcional, como 
competências principais de acordo com a presença ou não de uma causa obstrutiva que explique 
este padrão respiratório. O diagnóstico do paciente respirador oral é concretizado por manifestações 
clinicas, sendo exames complementares feitos para avaliar o grau de obstrução das vias aéreas e 
investigar o diagnóstico diferencial, direcionando para abordagem nas estratégias terapêuticas. 
Na infância, as crianças estão propensas, pois a musculatura está em desenvolvimento, assim 
padrões inadequados contribuem para alterações clínicas, o crescimento crânio facial e corporal (DI 
FRANCESCO et al., 2004). É importante destacar as alterações da cavidade oral. Bebês que pos-
suem hábitos deletérios, como a sucção digital, já têm uma pré-disposição, são mais susceptíveis.
Além disso, apresentam manifestações clínicas nas quais os lábios tendem a ficar resse-
cados e podem apresentar fissuras, mantendo uma postura entreaberta com protusão lingual, 
Vídeo Embasamento Prática 1 Vídeo Embasamento Prática 2
6
facilitando a entrada de agentes contagiosos. O lábio inferior costuma ficar hipotônico e evertido, 
enquanto o lábio superior costuma ficar hipertônico, retraído e curto (VERON et al., 2016).
A hipotonia muscular está relacionada a força muscular que consegue exercer sobre a 
musculatura mantendo o equilíbrio, o termo “hipertônico” dificulta a movimentação do músculo 
deixando-o tensionado (VERON et al., 2016).
Na literatura é possível encontrar alterações dos órgãos fonoarticulatórios, consequen-
temente, da respiração oral como que denota inúmeros prejuízos no tônus reduzido, como 
hipotrofia e hipofunção dos músculos da mastigação; alteração da força muscular de lábios e 
bochechas; tensão do músculo constritor da faringe e supra-hióideos; lábio inferior evertido ou 
interposto entre os dentes; lábio superior curto ou retraído; lábios secos, fissurados e feridos com 
alteração da cor; alteração na posição habitual da língua com tendência à elevação de dorso e 
ápice rebaixado ou entre as arcadas; diminuição da pressão intraoral; presença de movimentos 
primários de língua; alteração sensorial nos receptores intraorais diminuindo a sensopercepção 
da cavidade oral e ângulo nasal mais obtuso. Além desses prejuízos há também as alterações 
funcionais na mastigação, podendo ser: mastigação ineficiente; deglutição atípica e/ou adapta-
da; fala imprecisae voz com hipernasalidade ou hiponasalidade, além de alterações nutricionais, 
comportamentais e dificuldades de aprendizagem (MARCHESAN, 2003).
De acordo com Marchesan (2003), a contextualização da equipe multidisciplinar do respira-
dor oral deve estrar presente com terapeutas que saibam atuar nessa demanda, proporcionado 
a participação de uma equipe composta por pediatras, otorrinolaringologistas, alergologistas, 
ortodontistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicólogos, cada um com suas competências e 
habilidades, favorecendo as trocas de experiências em prol do bem-estar do paciente.
Burguer (2004) estabelece que, como muitos pacientes respiradores orais utilizam a cavida-
de oral, apresentam predisposições alérgicas, como principal via aérea verifica-se sinais pontuais 
de pacientes com rinite alérgica como o sulco transversal nasal, dupla prega ocular (Linha de 
Denie Morgan), sombreado sob os olhos (olheiras), além de hipertrofia e palidez da mucosa nasal 
e hiperplasia linfoide na região posterior da faringe. Alterações do olfato, perda parcial (hiposmia), 
perda total (anosmia) distúrbios otológicos, hipoacusia (perda auditiva) e lacrimejamento ocular 
podem ser observados devido à obstrução nasal (AMARAL; MARTINS e RIOS, 2002). Muitos 
impactos resultam em diversos prejuízos na qualidade de vida, por isso a respiração é vital.
Carvalho (2006) afirma que as crianças entre 6 e 12 anos, apesar de se sentirem constran-
gidas pelas manifestações clínicas e problemas práticos, tendem a valorizá-los menos, mantendo 
suas atividades de vida diárias e tendo menor disfunção emocional. Conforme vai passando o 
tempo, há repercussão no padrão respiratório, influenciando o retardo do crescimento pônde-
ro-estatural; alterações vasculares como hipertensão arterial sistêmica, hipertensão pulmonar 
e “cor pulmonale”; distúrbios respiratórios inferiores com frequência maior de tosse, dispneia e 
apneia obstrutiva; distúrbios neuropsíquicos como alterações do comportamento, cefaleia, alte-
rações cognitivas; hiporexia, constipação intestinal; e tendência à frequência maior de infecções 
recorrentes de vias aéreas superiores (BECKER et al., 2005). 
A respiração bucal parece afetar a qualidade de vida, principalmente no que diz respeito a 
questões de educação, sono, postura e nutrição. Uma análise de vários estudos mostrou que a 
apneia do sono está condicionalmente relacionada à respiração bucal. Prejudica o sono, além de 
ter grande relação com problemas de linguagem escrita, problemas disciplinares e Transtorno de 
Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDHA) (CARVALHO, 2006).
7
ASPECTOS BÁSICOS DO APARELHO FONADOR: SISTEMA RESPIRATÓRIO
Para que aconteça a execução da fala, os órgãos responsáveis pela produção da fala têm 
como função primária a articulação dos sons, envolve articuladores móveis e fixos do sistema 
estomatognático, realizado pelo sistema nervoso central. Entretanto, exerce diferentes funções 
na mastigação, na deglutição e na respiração.
Podemos dividir em três grupos os órgãos do corpo humano que executam a efetivação da 
fala: sistema articulatório, sistema fonatório e sistema respiratório (SILVA, 2014).
O sistema articulatório consiste em faringe, língua, nariz, dentes e lábios. Ou seja, são as 
estruturas que se encontram na parte superior da glote. Desempenham várias funções primárias 
nesse sistema articulatório, principalmente no ato de comer, e podemos enfatizar: morder, mas-
tigar, sentir o paladar, cheirar, sugar e engolir.
O sistema fonatório é constituído pela laringe, onde estão os músculos estriados que podem 
obstruir a passagem da corrente de ar e são denominadas pregas vocais. O espaço decorrente 
da não obstrução destes músculos laríngeos é chamado de glote. Sua função primária é atuar 
como válvula que obstrui a entrada de comida nos pulmões por meio do abaixamento da epiglote 
(SILVA, 2014). 
O sistema respiratório consiste em pulmões, músculos pulmonares, tubos brônquios e 
traqueia. Encontra-se na parte inferior à glote, que é denominada cavidade infraglotal. A função 
do mesmo é a produção da respiração. Logo abaixo, a ilustração de uma imagem do aparelho 
fonador apresenta como é composto os órgãos do corpo humano que desempenham as funções 
do sistema respiratório, sistema articulatório e sistema fonatório (LAMPRECHT et al., 2014).”
FIGURA 1 - INTERIOR DOS PULMÕES E DAS VIAS ÁREAS (LARINGE, FARINGE, CAVIDADE ORAL E 
CAVIDADE NASAL)
Fonte: Cavalcanti (2017).
8
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
No tópico anterior foi feito uma abordagem geral sobre o aparelho fonador, direcionado para 
o sistema respiratório, conhecendo os três sistemas importantes. Nessa etapa, faz-se necessário 
compreender sobre a anatomia do mesmo, na qual ajuda a regular o pH dos líquidos do corpo.
A integração do sistema respiratório é composta por nariz, faringe (garganta), laringe (caixa 
de voz), traqueia (tubo de vento), brônquios e pulmões. Atua com o sistema circulatório para 
fornecer oxigênio (O2) e remover dióxido de carbono (CO2).
A primeira parte consiste no sistema respiratório superior: nariz, faringe e estruturas 
associadas. Já o sistema respiratório inferior inclui laringe, traqueia, brônquios e pulmões. 
Desempenha corretamente a função em duas divisões, sendo a parte condutora e a parte res-
piratória (TORTORA, 2014).
A parte condutora compõe uma série de cavidades e tubos interconectados entres si tanto 
fora quanto dentro dos pulmões. Toda essa funcionalidade é composta pelo nariz, a faringe, a 
laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os bronquíolos terminais. Sua atribuição é 
filtrar aquecer e umedecer o ar, conduzindo-o para dentro dos pulmões. A parte respiratória 
consiste nos tecidos dentro dos pulmões onde ocorre a troca gasosa. Incluem os brônquios 
respiratórios, os ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos, esses componentes são 
responsáveis pelos locais de troca gasosa entre ar e sangue (TORTORA, 2014).
No nariz, temos duas divisões: a externa e a interna. A parte externa é composta por carti-
lagem e pele, sendo revestida por túnica mucosa, a parte do nariz visível da face. As aberturas 
para o exterior são denominadas de narinas. A parte interna do nariz se conecta com os seios 
paranasais e, por meio dos coanos, com a parte nasal da faringe. A cavidade nasal é dividida por 
um septo. A parte anterior da cavidade é chamada de vestíbulo. Portanto, o nariz se torna essencial 
nessa estrutura para aquecer, umedecer, filtrar o ar, na olfação e na fala (TORTORA, 2014).
A faringe, mais conhecida como garganta, é um tubo muscular revestido por uma túnica 
mucosa. As regiões anatômicas são as partes nasal, oral e laringe da faringe. A parte nasal da 
faringe atua na respiração. As partes oral e laríngea da faringe funcionam ambas na digestão e na 
respiração, acontece para a passagem do ar e do alimento, possui uma câmara de ressonância 
para os sons da fala e inclui também as tonsilas, que auxiliam nas reações imunológicas contra 
invasores estranhos (FULLER et al., 2014). 
A laringe é uma via de passagem que liga a faringe e a traqueia. Compreende a cartilagem 
tireóidea, a epiglote que impede o alimento de entrar na laringe; a cartilagem cricóidea que liga 
a laringe à traqueia; e as cartilagens pares aritenóideas, corniculadas e cuneiformes (FULLER 
et al., 2014).
Encontra-se as pregas vocais na laringe, que produz o som cada vez que elas vibram pela 
ressonância. As pregas vocais quando estão esticadas pelos músculos produzem sons altos e, 
relaxados, sons baixos, redução da tensão muscular (FULLER et al., 2014).
A traqueia estende-se da laringe até os brônquios primários. É composta por anéis de car-
tilagens, em formato de C e músculo liso, sendo revestido por epitélio colunar ciliado pseudoes-
9
tratificado. A árvore bronquial consiste em traqueia, as suas ramificações, brônquios primários, 
brônquios secundários, brônquios terciários, bronquíolos e bronquíolos terminais. Os brônquios 
e os brônquiosdiferem em algumas especificidades. As paredes dos brônquios contêm anéis 
de cartilagens, já as paredes dos bronquíolos contêm placas progressivamente menores de 
cartilagens e quantidades crescentes de músculo liso (TORTORA, 2014).
Os pulmões são órgãos pares na cavidade torácica revestidos pela membrana pleural. A 
pleura parietal é a camada superficial que protege a cavidade torácica, quando abordamos a 
pleura visceral é a camada mais extensa que envolve os pulmões (TORTORA, 2014).
O pulmão direto possui três lobos divididos por duas fissuras, enquanto o pulmão esquerdo 
possui dois lobos separados por uma fissura única e uma depressão a incisura cardíaca. Os brôn-
quios secundários exercem a função de dar sequência aos brônquios segmentares que suprem 
segmentos do tecido pulmonar, chamados segmentos broncopulmonares (TORTORA, 2014).
Cada porção do segmento broncopulmonar é construído por lóbulos que contém vasos 
linfáticos, arteríolas, bronquíolos terminais, bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sáculos 
alveolares e alvéolos. As paredes dos alvéolos dispõem células alveolares tipo I, células alveo-
lares tipo II e macrófagos alveolares associados (TORTORA, 2014).
Para finalizar, toda essa parte sobre a anatomia do sistema respiratório é importante desta-
car que as trocas gasosas acontecem por meio das membranas respiratórias.
COMO ACONTECE A RESPIRAÇÃO 
O padrão correto de respiração na ventilação pulmonar acontece pela inspiração e expiração.
Primeiramente, a inspiração é quando a pressão alveolar cai abaixo da pressão atmosférica. 
Utiliza-se o músculo muito importante na contração do diafragma e posteriormente dos músculos 
intercostais, aumentam o tamanho do tórax, diminuindo a pressão intrapleural de modo que 
permite a entrada de ar dentro dos pulmões que se expandem, esse ar é rico em gás oxigênio 
(O2) (TORTORA, 2014).
Na inspiração forçada, os músculos acessórios da inspiração (esternocleidomastóides, 
escalenos, e peitorais menores) também são usados. A expiração forçada consiste na contração 
dos músculos intercostais internos e abdominais (TORTORA, 2014).
Na expiração, a pressão alveolar é maior que a pressão atmosférica. Acontece o relaxa-
mento do diafragma e dos intercostais internos que derivam da retração elástica da parede do 
tórax e dos pulmões, que faz aumentar a pressão intrapleural, o volume pulmonar diminui e 
a pressão alveolar aumenta, proporcionando a saída do ar do organismo, sendo rico em gás 
carbônico (CO2) (FULLER et al., 2014).
É necessário que o discente entenda como acontece a respiração para que, quando se 
deparar com determinada situação no ambiente clínico, saiba orientar e melhorar as condições 
respiratórias, que são fundamentais na qualidade de vida do sujeito. A última etapa é conhecer 
a anamnese juntamente com a avaliação oromiofuncional. São duas anamneses, a primeira 
direcionada para criança, no qual os pais são os responsáveis e a segunda, direcionada para o 
10
adulto, tem como objetivo conhecer toda a história do sujeito por meio da “queixa”. Já na avalição 
oromiofuncional é realizado nas duas demandas (crianças e adultos). É preciso todo cuidado, éti-
ca e empatia com as informações que estão sendo coletadas para que o paciente se sinta seguro 
e acolhido, para que tenhamos sucesso no comprometimento profissional e consequentemente 
nas estratégias terapêuticas (MARCHESAN; JUSTINO e TOMÉ, 2014).
 A avaliação foi pautada nos protocolos (MBGR) e (AMIOFE) de Motricidade Orofacial da 
Irene Marchesan que traz todo o respaldo, sendo assim, foi montando um modelo suscinto para 
realizar o mesmo (MARCHESAN; JUSTINO e TOMÉ, 2014).
No exame clínico, encontra-se também o espelho de Altman, para verificar o fluxo nasal. 
Precisa ter simetria entre as narinas na aeração nasal durante o fluxo (MARCHESAN; JUSTINO 
e TOMÉ, 2014). Segue abaixo o modelo de anamnese e avaliação oromiofuncional.
11
ROTEIRO DE ANAMNESE INFANTIL
ANAMNESE FONOAUDIOLÓGICA
1 - IDENTIFICAÇÃO
Nome: __________________________________________ Idade: ______________
Data de Nascimento: ___/___/_____ 
Estado civil: _____________________________________ Sexo: (F) ou (M)
Naturalidade: ______________________ Nacionalidade: __________________________
Nome da Escola: __________________________________________________________ 
Período que estuda: _______________________________________________________
FILIAÇÃO: 
Nome do pai: ___________________________________________ Idade: ____________
Profissão: ________________________________________________
Escolaridade: _____________________________________________
Nome da mãe: ___________________________________________ Idade: ___________
Profissão: _______________________________________________
Escolaridade: ____________________________________________
Nome dos irmãos: _________________________________________ Idade:___________
________________________________________________________ Idade: __________
________________________________________________________ Idade: __________
ENDEREÇO:
Rua: _______________________________________________ n° _____________
Cidade: ____________________________________________ Estado: __________
CEP: ___________ - _____ Telefones: (__)_______________ / ( )________________ 
Responsável/ Informante: ___________________________________________________
Encaminhado por:_________________________________________________________
Aluna (o) responsável: ______________________________________________________
Data da anamnese: ________________________________________________________
Supervisora: _____________________________________________________________
2 - QUEIXA E DURAÇÃO
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
12
3 - ANTECEDENTES
a) Constitucionais 
Gestação: _______________________________________________________________
Tipo de parto: ___________________ Intercorrências _________________________ 
- Fez uso de algum medicamento? (S) (N) Sob orientação médica? _______________
Qual(is)? ________________________________________________________________
- Fez o pré-natal? (S) (N) Porque? _______________________________________
- A criança teve algum problema? (S) (N)
Qual(is)?_________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b) Circunstanciais
Sócio – culturais
- Horário de trabalho dos pais: ________________________________________________
- Com quem a criança fica? __________________________________________________
- Rotina semanal: _________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
 4 - DESENVOLVIMENTO
1. Físico
a) Somáticos
- Sono: __________________________________________________________________
- Doença: ________________________________________________________________
- Audição: _______________________________________________________________
- Visão: _________________________________________________________________
- Alergia(s): ______________________________________________________________
- Cirurgia(s) e Data(s): ______________________________________________________
- Internação(es): __________________________________________________________
- Medicamento: ___________________________________________________________
- Amamentou: ____________________________ Até quando? ____________________
- O que come atualmente? __________________________________________________
- Engasgavacom facilidade? _________________________________________________
- Refluxo gastroesofágico? __________________________________________________
- Usou mamadeira? __________________ Quando começou a usar? ________________
13
Por quanto tempo? ________________________________________________________
- Quando mudou de alimentos líquidos para pastosos? ____________________________
- Pastosos para sólidos? ____________________________________________________
- Febre? _________________________________________________________________
- Desmaios? _____________________________________________________________
- Convulsões? ____________________________________________________________
- Outros problemas? _______________________________________________________
b) Motor
- Sustentou a cabeça: ______________________________________________________
- Sentou com apoio: _______________________ Sem apoio: _____________________
- Engatinhou: _____________________________ Andou: _________________________
- Controle do esfíncter diurno: _____________________ Noturno: ________________
- Caia muito? _________________________ Esbarrava em tudo? ________________
- Fala: balbucio ________________________________ Quando? ________________
________________________________________________________________________
c) Funções Neurovegetativas
Sucção: _________________________________________________________________
Mastigação: ______________________________________________________________ 
Respiração: ______________________________________________________________
Apresenta ruído? _______________________________ Esforço? ________________
- Canhoto ou Destro? ______________________________________________________
- Fez uso de: 
Chupeta ( ) Mamadeira ( ) Dedo ( ) 
Até quando? _____________________________________________________________
- Outros Hábitos: __________________________________________________________
d) Ideomotor
- Toma banho sozinho? _____________________________________________________
- Come sozinho? ______________________________ Desde quando? _____________
O que utiliza? _________________________________ Com que mão? _____________
- Joga bola? __________________________________ Pula corda? ________________
- Escova os dentes sozinho? _________________________________________________
- Veste-se sozinho? ________________________________________________________
- Coloca os sapatos? ___________________________ Amarra o tênis? _____________
- Fecha o zíper? ___________________________________________________________
14
e) Ideatório
- Tem iniciativa própria? _____________________________________________________
- Demonstra vontades? _____________________________________________________
- O que faz quando está sozinho? _____________________________________________
- Como resolve problemas? __________________________________________________
2. Sócio – cultural
a) Interativo
- Relacionamento com os pais: _______________________________________________
- Relacionamento com os adultos: _____________________________________________
- Relacionamento com outras crianças: _________________________________________
- Quem são seus melhores amigos? ___________________________________________
b) Integrativo
- Do que gosta? ___________________________________________________________
- É muito cobrado para falar certo? ____________________________________________
- Tem iniciativa de comunicação? _____________________________________________
- Mantém diálogo? _________________________________________________________
- Tem contato com coisa que gosta? ___________________________________________
- E que não gosta? _________________________________________________________
- Tem bom desempenho escolar? _____________________________________________
- Quando entrou na escola? _________________________________________________
- Teve boa adaptação? _____________________________________________________
- Como é o seu comportamento?______________________________________________
- Atende pelo nome? _______________________________________________________
Observações que considera importantes e não foram questionadas?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________
ALUNO
_____________________________
SUPERVISOR
15
ROTEIRO DE ANAMNESE ADULTO
ANAMNESE FONOAUDIOLÓGICA
DADOS GERAIS:
Nome: __________________________________________________________________
Idade: _______anos e ______ meses Data de Nascimento: ______/______/_______
Endereço: _______________________________________________________________
N° _______ Apartamento ___________Compl.: __________________________________
Bairro: ________________ Cidade: ___________________ Estado: _______ CEP: 
___________________________
Telefone residencial: (___) ___________________ comercial: (____) ________________
Celular (__) _______________________ e-mail: ________________________________
QUEIXA PRINCIPAL:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
QUEIXAS SECUNDÁRIAS 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
AUDIÇÃO:
VISÃO:
SONO:
16
ALERGIAS:
DOENÇAS:
MEDICAMENTOS:
MASTIGAÇÃO:
RESPIRAÇÃO:
Observações que considera importantes e não foram questionadas?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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ALUNO
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SUPERVISOR
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Antes de começar a avalição é preciso tirar uma foto do paciente frontal e lateral para 
comparar a evolução no tratamento na simetria facial e harmonia. Observar o paciente em pé e 
sentado e descrever possíveis alterações corporais (MARCHESAN, 2014).
O paciente precisa assinar um termo de consentimento sobre o uso da imagem.
AVALIÇÃO OROMIOFUNCIONAL
PACIENTE: ______________________________________________________________
IDADE ATUAL: ____________________________
DATA DA AVALIAÇÃO: ______/_______/_____
1. ASPECTOS MORFOLÓGICOS E POSTURA
 » LÁBIOS
( ) fechados ( ) entreabertos
( ) possibilidade de vedamento ( ) dificuldade de vedamento
( ) superior encurtado ( ) superior fino
( ) inferior fino ( ) avolumados
 » LÍNGUA
( ) normal ( ) alargada
( ) marcas nas laterais
Em repouso:
( ) na papila palatina ( ) na região alveolar
( ) no soalho bucal ( ) entre os dentes
( ) freio normal ( ) freio curto
 » BOCHECHAS
( ) simétricas ( ) assimétricas
( ) marcas ou ferimentos internamente 
( ) direita mais avolumada ( ) esquerda mais avolumada
( ) ambas avolumadas
( ) direita caída ( ) esquerda caída
( ) ambas caídas
 » DENTIÇÃO
( ) decídua ( ) mista
( ) permanente
( ) número de dentes ( ) presença de prótese
( ) bom estado de conservação ( ) mau estado de conservação
( ) aparelho fixo ( ) aparelho móvel
18
 » OCLUSÃO
( ) normal 
( ) classe I ( ) classe II ( ) classe III( ) mordida aberta anterior ( ) mordida aberta posterior
( ) mordida cruzada anterior ( ) mordida cruzada posterior
( ) sobremordida ( ) mordida em topo
 » PALATO DURO
( ) normal ( ) ogival ou estreito
 » NARIZ
( ) base alargada ( ) narinas estreitas
( ) desvio de septo
 » OLHOS
( ) simétricos ( ) caídos
( ) presença de olheiras
 » PALATO MOLE
( ) normal ( ) úvula bífida
 » AMÍGDALAS PALATINAS
( ) presentes ( ) ausentes
2. TONICIDADE
 » LÁBIOS
( ) normais
( ) hipotônicos ( ) S ( ) I
( ) hipertônico ( ) S ( ) I
 » LÍNGUA
( ) normal ( ) hipotônica ( ) hipertônica
 » BOCHECHAS
( ) normais
( ) hipotônicos ( ) D ( ) E
( ) hipertônicos ( ) D ( ) E
 » MENTALIS
( ) normal ( ) hipotônico ( ) hipertônico 
19
3. MOBILIDADE
 » LÁBIOS
- beijo de moço: ___________________________________________________________
- beijo de velho: ___________________________________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor
 » LÍNGUA
- sugar a língua: ___________________________________________________________
- estalar a língua: __________________________________________________________
- anteriorizar a língua: ______________________________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor 
 » MANDÍBULA
- abrir e fechar a boca
( ) normal
( ) desvio na abertura para a: ( ) D ( ) E
( ) desvio no fechamento para a ( ) D ( ) E
( ) estalidos
 » BOCHECHAS
- inflar as bochechas: _______________________________________________________
- sugar as bochechas: ______________________________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor
4. MOTRICIDADE
 » LÁBIOS
- beijo de moço e de velho: __________________________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor
 » LÍNGUA
- tocar os 04 pontos cardeais: ________________________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor
 » BOCHECHAS
- inflar e sugar as bochechas alternadamente: ___________________________________
( ) normal ( ) alterada ( ) tremor
5. FUNÇÕES
 » RESPIRAÇÃO
( ) nasal ( ) bucal/oral ( ) buco-nasal
20
 » MORDIDA 
________________________________________________________________________
 » MASTIGAÇÃO
( ) normal ( ) alterada
( ) bilateral ( ) unilateral ( D / E)
( ) rápida ( ) ruidosa
( ) lábios fechados ( ) lábios abertos
( ) participação exagerada da musculatura perioral
( ) movimentos rotatórios da mandíbula
( ) movimentos verticais da mandíbula
 » DEGLUTIÇÃO
( ) normal ( ) alterada
( ) projeção anterior da língua ( ) projeção lateral da língua
( ) participação da musculatura perioral ( ) projeção da cabeça
( ) engasgo ( ) interposição do lábio inferior
( ) ruidosa ( ) formação do bolo alimentar
_____________________________
ALUNO 
_____________________________
 SUPERVISOR
*OBSERVAÇÃO: quando vocês forem utilizar em clínica, colocar o nome do fonoaudiólogo 
responsável e o CRFA.
21
ESTRÁTEGICAS TERAPÊUTICAS
A segunda prática, está voltada nas intervenções fonoaudiológicas, proporcionando a reade-
quação da respiração oral, com estratégias terapêuticas melhorando o sistema estomatognático.
O Instrumento de Avaliação e Treinamento Olfativos, é composto de 15 recipientes com 
tampa rosqueáveis com vários aromas que são:
1) Abacaxi
2) Alho
3) Banana
4) Café
5) Canela
6) Cebola
7) Cereja 
8) Chocolate
9) Coco 
10) Cravo
11) Laranja 
12) Maçã
13) Menta 
14) Morango 
15) Rosa 
Composto com todas as imagens dos 15 aromas cítrica, doce, floral, frutada e mentolada; con-
tém 3 cartelas de bingo olfativo (treinamento); protocolo com 25 folhas para realizar as anotações, 
também possui uma chave de acesso para impressões posterior. Contém o tabuleiro para avaliação 
olfativa (reconhecimento e identificação) e por fim, três cartelas para bingo olfativo (treinamento).
O sistema sensorial é responsável por conduzir ao sistema nervoso central, receptores senso-
riais espalhados por todo corpo, com ele podemos compreender, sentir a textura, cheiro, pressão, 
sons e imagens. Cria-se vivências e experiências com o meio que o cerca (FULLER et al., 2014).
A mudança desse sistema pode acarretar prejuízos nas atividades que precisam ser execu-
tadas ao longo da vida, relacionadas as atividades de alimentação, risco de falta ou presença do 
odor na identificação de situações perigosas, dificuldade de identificar os cheiros, pela memória 
olfativa como também odores e sabores. 
O (IATO) vem de encontro para auxiliar a percepção olfativa e estimular toda parte cognitiva 
por meio de ludicidade, deixando a terapia mais divertida e alegre. Pode-se usar a criatividade, já 
que traz inúmeras possibilidades para serem trabalhadas. Proposto dois subtestes de avaliação 
e cinco possibilidades de jogos para treinamento (PRÓ FONO, 2019).
APITO CANÁRIO:
O (a) aluno (a) irá inspirar o ar e expirar com o apito entre os lábios para trabalhar força 
muscular, além disso, a terapia fica mais divertida e lúdica pois produz um som parecido com 
22
o cantar do passarinho não apenas estimulando a força muscular, como também o estimulo da 
percepção auditiva.
CACHIMBO DE BRINQUEDO
O (a) aluno (a) irá inspirar o ar e expirar fazendo a bolinha do cachimbo flutuar para trabalhar 
força, coordenação e capacidade respiratória. Tem como objetivo auxiliar no desenvolvimento da 
musculatura orofacial, coordenação dos músculos responsáveis pela fala e estímulo do sopro 
durante as sessões de terapia fonoaudiológica.
RESPIRON
O (a) aluno (a) vai inspirar o ar e segurar, durante a expiração, vai fazer bolinhas do respiron 
subir em cada categoria, isso irá trabalhar força e capacidade respiratória. No qual pode ser 
utilizado tanto para adultos, como para crianças. Para isso requer um desenvolvimento crítico e 
reflexivo para sistematizar o plano terapêutico adequado.
23
RECURSOS UTILIZADOS
Cada aluno (a), levará a anamnese e a avalição oromiofuncional, como seu material im-
presso, uma prancheta para realizar anotações, juntamente com uma caneta, lápis e borracha 
na atividade que contará como nota. O restante do material para prática será fornecido pela 
UniFatecie.
24
ATENÇÃO: SAÚDE E SEGURANÇA
Cada aluno (a), precisa estar com seu jaleco e sapato fechado para frequentar o ambiente 
da prática com segurança, na realização das atividades.
25
O QUE PRECISO FAZER NESSA ATIVIDADE PRÁTICA
Ao realizar a prática esteja no laboratório, com todo o material teórico já visto e estudado. 
Sendo assim, terá que levar uma prancheta, anamnese e avaliação oromiofuncional, ambos 
impressos, no qual será explicado cada item do mesmo. Ao finalizar essa prática, será neces-
sário a construção de um relatório para a sistematização do conteúdo aprendido, com todos 
os dados apresentados, falando sobre o que precisa investigar na anamnese e na avaliação 
oromiofuncional.
Conhecimento sobre os itens da anamnese.
Conhecimento sobre a avalição oromiofuncional
Nos recursos terapêuticos, será realizado o (IATO), apito canário, cachimbo de brinquedo e 
respiron, trabalhando a respiração: inspiração e expiração melhorando a musculatura e a manu-
tenção adequada da respiração.
Link de acesso ao vídeo da prática 1 Link de acesso ao vídeo da prática2
26
RELATÓRIO
Caro(a) aluno(a),
Você deverá entregar o Relatório tipo Apresentação Simples (Power point). Para isso, faça 
o download do template, disponibilizado junto a este roteiro, e siga as instruções contidas no 
mesmo.
27
MATERIAISMATERIAIS COMPLEMENTARES COMPLEMENTARES
Essesartigos darão o suporte para a construção do relatório:
O Impacto da Asma, da Rinite Alérgica e da Respiração Oral na Qualidade de Vida de 
Crianças e Adolescentes
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/xS94DKJBF9Srb9z3rqmnsXM/?format=pdf&lang=pt 
Alterações Comportamentais Comuns na Síndrome do Respirador Bucal
http://profala.com/arttf34.htm
28
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
AMARAL, C. S. F.; MARTINS, E. R.; RIOS, J. B. M. A respiração bucal e o desenvolvimento do 
complexo dentofacial. Rev Bras AlergImunopatol. v. 25, n. 4, p. 131-135, 2002. 
BECKER, H. M. G.; GUIMARÃES, R. E. S.; PINTO, J. A.; VASCONCELLOS, M. C. Respirador 
bucal. In: Leão E, Correa EJ, Mota JAC, Viana MB. Pediatriaambulatorial. Belo Horizonte: 4. Ed 
Coopmed. p.487-493. 2005.
CAMPANHA, S. M. A. et al. O impacto da asma, da rinite alérgica e da respiração oral na 
qualidade de vida de crianças e adolescentes. Rev CEFAC, v. 10, n.4, p. 514-519, 2008.
CARVALHO, G. D. Síndrome do respirador bucal ou insuficiente respirador nasal. Rev Secret 
Saúde. v. 2, p. 22-25, 2006. 
CATTONI, D. M. Alterações da mastigação e deglutição. In: FERREIRA, P. L.; LIMONGI, O. C. 
S.; LOPES, B. M. D. Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 2004.
CAVALCANTI, Julio C. Fonética e Fonologia do português. Porto Alegre, 2017.
DI FRANCESCO, R. C.; PASSEROTI, G.; PAULUCC, B.; MINITI, A. Respiração oral na criança: r
FULLER, Donald, R. et al. Anatomia e Fisiologia Aplicadas à Fonoaudiologia.1. ed. Barueri 
SP: Manole, 2014. Disponível em: https://integrada.miepercussões diferentes de acordo com 
o diagnóstico. Rev Bras Otorrinolaringol. v.7, p. 665-700, 2004.nhabiblioteca.com.br/reader/
books/9788520449554/pageid/4. Acesso em: 11 set. 2023.
JUNQUEIRA, P. Avaliação e Diagnóstico Fonoaudiológico em Motricidade Oral. In: FERREI-
RA, L. P.; BEFI-LOPES, D. M.; LIMONGI, S. C. O. organizadores. Tratado de Fonoaudiologia. São 
Paulo: Roca, Cap, 20, p. 230-6. 2004. 
LAMPRECHT, et al. Aquisição fonológica do português. Porto Alegre: Artmed, 2014.
29
MARCHESAN, I. Q. organizadoras. Conhecimentos essenciais para entender bem a respira-
ção oral. São José dos Campos: Pulso, 2003. p.163-167.
MARCHESAN, Irene Q.; JUSTINO, Hilton; TOMÉ, Marileda C. Tratado de especialidades em 
fonoaudiologia/organização. 1. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2014.
NORDIN, M.; FRANKEL, V. H. Biomecánica Básica Del Sistema Musculoesquelético. 3. Ed. 
Madrid: McGrawHill/Interameticana de Espanã, S.A.U., 2001. 
PRÓ-FONO. Instrumento de avalição e treinamento olfativos. Pró-Fono. Editores técnicos- 
cientificos: Companatti, Heliane; Ritto, Ana Paula. Carapicuiba (SP): Pró-Fono, 2019. 
SILVA, Thais C. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 10. 
Ed. 5ª reimpressão. São Paulo: Contexto 2014.
TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra R.; WERNECK, Alexandre L. Princípios de anato-
mia e fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
VERON, H. et al. Implicações da respiração oral na função pulmonar e músculos respirató-
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