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Morte Celular As células de um organismo multicelular são membros de uma comunidade altamente organizada. O número de células nessa comunidade é fortemente regulado – não apenas pelo controle da velocidade de divisão celular, mas também pelo controle de morte celular. Se as células não são mais necessárias, elas cometem suicídio pela ativação de um programa de morte intracelular – um processo chamado morte celular programada. Nos animais de longe, a forma mais comum de morte celular programada é chamada de apoptose. O processo de apoptose é extremamente importante no desenvolvimento, homeostase, controle de neoplasias e nas funções do sistema imune, além da remoção de células em excesso, defeituosas, lesadas ou reativas. Apoptose e o desenvolvimento embrionário A morte de células elimina os tecidos do dedo de um camundongo em desenvolvimento (A), como visto na pata mostrada um dia mais tarde (B). Apoptose durante a metamorfose de um girino em um sapo Todas as alterações que ocorrem durante a metamorfose , incluindo a indução da apoptose na cauda do girino, são estimuladas pelo aumento do hormônio tireoidiano no sangue. O processo de apoptose participa no controle da proliferação e diferenciação celulares, fazendo com que uma célula estimulada a se diferenciar possa ser eliminada após ter cumprido sua função, sem causar transtorno para as demais células do tecido ou órgão. Ex: - Nas glândulas mamárias terminada a fase de lactação, as células dos ácinos que proliferam e secretaram leite entram em apoptose, restando às células dos ductos mamários. No caso a cessação dos estímulos hormonais que mantinham a secreção do leite desencadeia sinais para ativar o processo de apoptose. - De forma semelhante, linfócitos que proliferam após estimulação tendem a entrar em apoptose cessado o estímulo ou quando o estímulo é inadequado. A manutenção do número de células num tecido é feita pelo controle dos mecanismos de proliferação (mitose) e de apoptose. A apoptose que ocorre em condições patológicas é desencadeada por inúmeros agentes, como vírus, hipóxia, substâncias químicas, agressão imunitária, radiações ionizantes etc. Uma célula que sofre apoptose morre de modo limpo, sem danificar as suas vizinhas. Uma célula em apoptose sofre contração e condensação de suas estruturas. O citoesqueleto colapsa, o envelope nuclear se desmonta, e o DNA do núcleo se quebra em fragmentos ao mesmo tempo em que a membrana ciplasmática emite projeções e forma brotamentos que contêm fragmentos do núcleo. Os filamentos do citoesqueleto se alinham em forma paralela no citoplasma e o retículo endoplasmático se dilata fusionando-se à membrana plasmática. O brotamento termina com a fragmentação da célula em múltiplos brotos, que passam a constituir os corpos apoptóticos, os quais são endocitados por células vizinhas (macrófagos) ou permanecem livres no interstício (pouco frequente). A retração do citoplasma, que se torna mais denso, deve-se à eliminação de água e à reorganização do citoesqueleto. A célula não sofre autólise (destruição dos componentes celulares pelas suas próprias enzimas). A célula se dissocia das vizinhas, sofre redução de tamanho e formam-se protrusões, quase todas com fragmentos nucleares no seu interior, que se desprendem sendo convertidas em frações celulares chamadas “corpos apoptótico”. As fosfatidilserinas das membranas que envolvem os corpos apotóticos – previamente localizadas na monocamada citosólica da membrana plasmática – se transladam para a monocomada externa e são rapidamente reconhecidas e fagocitados por macrófagos. Essa célula engolfa a célula em apoptose antes que ela derrame o seu conteúdo. Essa remoção rápida da célula morrendo evita as consequências danosas da necrose celular e também permite que os componentes orgânicos da célula em apoptose sejam reciclados pela célula que a ingere. Os corpos apoptóticos, mesmo se fagocitados por macrófagos, não induzem a liberação de quimiocinas e citocinas pró-inflamatórias, como ocorre com os restos do tecido necrótico. A maquinaria responsável pela apoptose envolve a família caspase de proteases (proteínas que apresentam cisteína no seu sítio ativo). As caspases são produzidas como precursores inativos chamados de pró-caspases. As pró-caspases são normalmente ativadas por clivagem proteolítica em resposta a sinais que induzem a apoptose. As caspases ativadas clivam e assim ativam outros membros da família das pró-caspases, resultando em uma cascata proteolítica cada vez maior. Elas também clivam outras proteínas-chave na célula. As caspases envolvidas na apoptose podem ser separadas em caspases ativadoras (8, 9 e 10) e caspases efetuadoras (3, 6 e 7). As caspases ativadoras fazem proteólise das caspases 3, 6 e 7, que, por sua vez, ativam outras proteases que degradam diferentes substratos da célula, incluindo DNA, lâminas nucleares e proteínas do citoesqueleto, do que resultam as modificações morfológicas mais importantes da apoptose. Embora a ativação de proteases seja induzida por rotas diferentes, de acordo com o fator desencadeante, algumas são mais frequentemente utilizadas: (1) ativação direta de caspases; (2) alterações de mitocôndrias que também resultam na ativação de caspases; (3) interferência com proteínas citosólicas reguladoras da apoptose. Uma das caspases, por exemplo, cliva as proteínas lamina, que formam a lâmina nuclear subjacente ao envelope nuclear. Essa clivagem causa a quebra irreversível da lâmina nuclear. Dessa forma, a célula se desmantela rapidamente e de forma limpa, e seu cadáver é rapidamente capturado e digerido por outra célula. As principais proteínas que regulam a ativação das pró-caspases são membros da família das Bcl2 de proteínas intracelulares. Alguns membros dessa família de proteínas promovem a ativação da pró-caspase e da morte celular, e outras inibem esses processos. Dois dos membros mais importantes da família promotora da morte são as proteínas Bax e BaK. Essas proteínas ativam as pró-caspases indiretamente, pela indução da liberação do citocromo c a partir das mitocôndrias para o citosol. O citocromo c promove a montagem de uma grande estrutura de sete braços semelhante a um catavento que recruta moléculas de pró-caspases específicas, formando um complexo protéico chamado apoptossomo. As moléculas de caspases se tornam ativadas dentro do apoptossomo, acionado uma cascata da caspase que conduz à apoptose. As células cancerosas têm mecanismos de reparo do DNA menos eficientes. Assim, quando seu DNA é danificado pela radiação, desde que o gene p53 esteja funcional, elas podem seguir a via da apoptose e serem eliminadas. Isso explica porque as células cancerosas com o gene p53 danificado são tão resistentes ao tratamento pela radioterapia, enquanto as células cancerosas com p53 intacto são muito mais sensíveis. O DNA danificado pode desencadear a apoptose. Esta reação normalmente necessita da p53, que pode ativar a transcrição dos genes codificadores de proteínas que promovem a liberação do citocromo c da mitocôndria no citoplasma. O citocromo c funciona como um co-fator com uma proteína chamada (Apaf-1) para ativar uma enzima chamada caspase-9, que inicia a via apoptótica O programa de morte intracelular também é regulado por sinais a partir de outras células, que podem ou ativar ou suprimir o programa. A sobrevivência das células, a divisão celular e o crescimento celular são todos regulados por sinais extracelulares, que juntos ajudam os organismos multicelulares a controlar o número de células e o tamanho das células. Células animais requerem sinais extracelulares para sobreviver, crescer e dividir-se. As proteínas-sinal que atuam positivamente podem ser classificadas, com base na sua função, em três categorias principais: 1. Fatores de sobrevivência promovem a sobrevivência da célula pela supressão da apoptose. 2. Mitógenos estimulam a divisão celular, principalmente pela superação dos mecanismos de freio intracelulares que tendem a bloquear o avançopelo ciclo celular. 3. Fatores de crescimento estimulam o crescimento celular (um aumento no tamanho da célula e na massa) pela promoção da síntese e pela inibição da degradação das proteínas e de outras macromoléculas. A morte celular ajuda a ajustar o número de células nervosas em desenvolvimento com o número de células-alvo com as quais elas fazem contato. São produzidas mais células nervosas do que podem ser suportadas pela quantidade limitante de fatores de sobrevivência liberados pelas células-alvo. Por isso, algumas células recebem quantidades insuficientes de fatores de sobrevivência para manter seu programa de suicídio reprimido e, como consequência, sofrem apoptose. As células animais necessitam de fatores de sobrevivência para evitar a apoptose. Fatores de sobrevivência normalmente atuam pela ligação a receptores da superfície celular. Esses receptores ativados então ativam as vias de sinalização intracelulares que mantêm o programa de morte reprimido, em geral pela regulação dos membros da família Bcl2 de proteínas. Alguns fatores de sobrevivência, por exemplo, aumentam a produção de Bcl2, uma proteína que suprime a apoptose. Mecanismo de lise das células-alvo por linfócitos T citolíticos Digestão Intracelular As células eurarióticas estão continuamente capturando líquido, assim como moléculas grandes e pequenas pelo processo de endocitose. Células especializadas são capazes de internalizar grandes partículas e até mesmo outras células. O material a ser ingerido é progressivamente encerrado por uma pequena porção da membrana plasmática, que primeiro brota para dentro e então se destaca para formar uma vesícula endocítica intracelular. O material ingerido é, enfim, entregue aos lisossomos onde é digerido. Os metabólitos gerados pela digestão são transferidos diretamente dos lisossomos para o citosol, onde eles podem ser usados pela célula. Distingue-se dois tipos principais de endocitose em função do tamanho das vesículas endocíticas formadas. A pinocitose (“o beber da célula”) envolve a ingestão de líquido e de moléculas por pequenas vesículas (< 150 nm de diâmetro). A fagocitose (“o comer da célula”) envolve a ingestão de partículas grandes, tais como micro-organismos e fragmentos celulares, por meio de grandes vesículas chamadas fagossomos (geralmente > 250 nm de diâmetro). Enquanto todas as células eucarióticas estão continuamente ingerindo líquido e moléculas por pinocitose, grandes partículas são ingeridas principalmente por células fagocitárias especializadas. Em protozoários, a fagocitose é a forma de alimentar-se: esses eucariotos unicelulares ingerem grandes partículas, como bactérias, capturando-as em fagossomos. Os fagossomos então se fusionam com lisossomos onde as partículas nutrientes são digeridas. A fagocitose é importante na maioria dos animais para outros propósitos diferentes da nutrição. Células fagocitárias – incluindo os macrófagos, que estão amplamente distribuídos nos tecidos, e algumas outras células brancas do sangue – defendem-nos contra infecções pela ingestão de micro-organismos invasores. Para serem capturadas por um macrófago ou outro leucócito, as partículas devem primeiro ligar-se à superfície da célula fagocitária e ativar um de uma variedade de receptores de superfície. Alguns desses receptores reconhecem anticorpos (imunoglobulinas). A ligação de uma bactéria coberta por anticorpos a esses receptores induz a célula fagocitária a estender projeções da membrana plasmática, chamadas pseudópodes, que engolfam a bactéria e se fusionam nas pontas para formar um fagossomo. O fagossomo então se fusiona com um lisossomo formando o fagolisossomo, e o micro-organismo é digerido. Células fagocíticas também tem uma participação importante na limpeza de células mortas ou defeituosas e restos celulares. Macrófagos, por exemplo, ingeram mais de 1011 de nossas células vermelhas do sangue esgotadas todos os dias. As células eucarióticas continuamente ingerem pequenos pedaços de sua membrana plasmática, juntamente com pequenas quantidades de líquido extracelular, na forma de pequenas vesículas pinocíticas que são posteriormente retornados à superfície celular. A velocidade com que a membrana plasmática é internalizada por pinocitose varia de tipo celular para tipo celular, mas é, em geral, surpreendentemente grande. Um macrófago, por exemplo, engloba 25% do seu próprio volume de líquidos a cada hora. Isso significa que ele remove 3% de sua membrana plasmática a cada minuto, ou 100% em cerca de meia hora. Fibroblastos endocitam a uma taxa um pouco menor, ao passo que algumas amebas fagocitárias ingerem sua membrana plasmática ainda mais rapidamente. Uma vez que a área de superfície total e o volume de uma célula permanecem inalterados durante esse processo, a mesma quantidade de membrana é adicionada à superfície celular por fusão de vesículas e removida por endocitose. A pinocitose é principalmente conduzida por fossa e vesículas cobertas por clatrina. Após escaparem da membrana vesículas revestidas de clatrina rapidamente perdem sua capa e se fusionam com um endossomo. O líquido extracelular fica preso na fossa revestida à medida que essa invagina para formar uma vesícula coberta; desse modo, as substâncias dissolvidas no líquido extracelular são internalizadas e entregues aos endossomos. Essa entrada de líquido é geralmente balanceada pela perda de líquido durante a exocitose. A pinocitose é indiscriminada. As vesículas endocíticas simplesmente prendem quaisquer moléculas que por acaso estão presentes no líquido extracelular e as carregam para dentro da célula. Na maioria das células animais, no entanto, a pinocitose por vesículas revestidas de clatrina também fornece uma via eficiente para captar macromoléculas específicas do líquido extracelular. Devolução de membrana As macromoléculas se ligam a receptores complementares na superfície celular e entram na célula como complexos de receptor- macromolécula em vesículas revestidas de clatrina. Esse processo, chamado de endocitose mediada por receptor, fornece um mecanismo de concentração seletiva que aumenta a eficiência de internalização de determinadas macromoléculas mais de 1000 vezes comparado com o processo comum de pinocitose, de forma que até mesmo componentes menos abundantes do líquido extracelular podem ser absorvidos em quantidades sem arrebatar um grande volume correspondente de líquido extracelular. Um importante exemplo de pinocitose mediada por receptor é a habilidade das células animais de captar o colesterol de que elas necessitam para produzir membranas novas. O colesterol é extremamente insolúvel e é transportado na corrente sanguínea ligado à proteína na forma de partículas chamadas de lipoproteínas de baixa densidade (LDL). O LDL se liga a receptores canalizados na superfície celular, e os complexos de receptor-LDL são ingeridos por endocitose mediada por receptor e entregue a endossomos. O interior dos endossomos é mais ácido do que o citosol circundante ou o líquido extracelular; e nesse ambiente ácido, o LDL se dissocia do seu receptor: os receptores são devolvidos em vesículas de transporte à membrana plasmática para serem reutilizados, e o LDL é entregue aos lisossomos. Nos lisossomos, o LDL é quebrado por enzimas hidrolíticas. O colesterol é liberado e escapa para dentro do citosol, onde está disponível para nova síntese de membranas. Os receptores de LDL na superfície celular são continuamente internalizados e reciclados, quer eles sejam ocupados por LDL ou não. A endocitose mediada por receptor é também usada para captar muitos outros metabólitos essenciais, como a vitamina B12 e o ferro, que as células não podem adquirir pelo processo de transporte pela membrana. A vitamina B12 e o ferro são necessários, por exemplo, para a síntese de hemoglobina, que é a principal proteína em eritrócitos, esses metabólitos entram nos eritrócitos imaturos como um complexo com proteína. Muitos receptores de superfície celular que se ligam a moléculas sinalizadorasextracelulares são também ingeridos por essa via: alguns são reciclados à membrana plasmática para serem reutilizados, e outros são degradados em lisossomos. Síntese de membrana Como todas as outras organelas intracelulares, o lisossomo não apenas contém uma coleção única de enzimas, mas também possui uma membrana única circundante. A membrana lisossômica contém transportadores que permitem que os produtos finais da digestão de macromoléculas, como aminoácidos, açúcares e nucleotídeos, sejam transportados ao citosol; de onde eles podem ser excretados ou utilizados pela célula. A membrana também contém uma bomba de H+ dirigida por ATP, a qual, como na membrana endossômica, bombeia H+ para dentro dos lisossomos, mantendo, dessa forma, seu conteúdo em um pH ácido Muitas partículas extracelulares e moléculas ingeridas pelas células acabam em lisossomos, os quais são sacos membranosos de enzimas hidrolíticas que conduzem a digestão intracelular controlada de materiais extracelulares e organelas esgotadas. Eles contêm cerca de 40 tipos de enzimas hidrolíticas (hidrolases), incluindo aquelas que degradam proteínas, ácidos nucleicos, oligossacarídeos e fosfolipídios. Todas essas enzimas são otimamente ativas nas condições ácidas (pH~5) mantida dentro dos lisossomos. A membrana do lisossomo normalmente mantêm essas enzimas destrutivas fora do citosol (cujo pH é em torno de 7,2), mas a dependência de um pH ácido dessas enzimas protege o conteúdo do citosol contra danos, ainda que algum vazamento ocorra. O compartimento endossômico age como a principal estação de distribuição na via endocítica de entrada. O ambiente ácido do endossomo desempena uma parte crucial no processo de distribuição, levando muitos receptores a liberar sua carga ligada. Os rumos tomados pelos receptores, uma vez que tenham entrado em um endossomo, diferem de acordo com o tipo de receptor: (1) a maioria é devolvida ao mesmo domínio da membrana plasmática de onde vieram (reciclagem), como é o caso do receptor da LDL; (2) alguns se movem ao lisossomo, onde são degradados; (3) alguns prosseguem para um domínio diferente da membrana plasmática, um processo chamado transcitose. Os rumos tomados pelos receptores As moléculas carga que permanecem ligadas aos seus receptores compartilham o destino dos mesmos. Aquelas que se dissociam dos seus receptores no endossomo estão destinadas à destruição nos lisossomos, junto com a maior parte do conteúdo do lúmen do endossomo. Endossomos tardios contêm algumas enzimas lisossomais; assim, a digestão de proteínas carga e outras macromoléculas inicia no endossomo e continua à medida que o endossomo gradualmente sofre maturação em lisossomo. A maioria das proteínas da membrana lisossômica é bastante glicosilada de forma singular; os açúcares, que cobrem muito da superfície das proteínas revestindo o lúmen, protegem as proteínas da digestão pelas proteases lisossômicas. Enzimas digestórias especializadas e proteínas de membrana do lisossomo são sintetizadas no RE e transportadas pelo aparelho de Golgi para rede trans de Golgi. Enquanto no RE e na rede de cis Golgi, as enzimas são etiquetadas com um grupo de açúcares fosforilado específico (manose 6-fosfato), de forma que, quando elas chegam na rede trans de Golgi, são reconhecidas por um receptor apropriado - o receptor da manose 6-fosfato. Essa etiquetagem permite que as enzimas sejam distribuídas e empacotadas em vesículas de transporte, as quais se destacam e entregam seu conteúdo aos lisossomos por endossomos tardios. Dependendo da sua fonte, os materiais seguem diferentes rotas para o lisossomo. Vimos que partículas extracelulares são capturadas em fagossomos, os quais se fusionam com lisossomos, e que os líquidos extracelulares e as macromoléculas dissolvidas são capturados em vesículas endocíticas menores, que entregam seu conteúdo aos lisossomos por meio de endossomos. Contudo, as células possuem uma via adicional para suprir materiais ao lisossomo; essa via, chamada de autofagia, é usada para a degradação de partes obsoletas da própria célula. O processo inicia com o cerco da organela por uma membrana dupla, criando um autofagossomo, o qual então, se fusiona com lisossomos. Não é conhecido o que marca uma organela para tal destruição. PLA2 = fosfolipase A2
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