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PSICOPATOLOGIA GERAL 
Resumo dos Capítulos (NP1) 
 
 
Capítulo 2 - Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos 
 
O trecho de Dalgalarrondo aborda a definição de psicopatologia e a ordenação de seus objetos de estudo, 
além dos principais campos e tipos de psicopatologia. Confira um resumo com as principais ideias do texto: 
Definição de Psicopatologia: 
A psicopatologia é definida como a área do conhecimento que lida com os estados mentais e psíquicos de 
sofrimento. A palavra psicopatologia é comumente usada para nomear tanto a própria área do saber quanto 
os próprios conjuntos de fenômenos psíquicos e comportamentais anormais. 
"Psico" se refere a "psiquismo" (vida mental) e "pato" a "sofrimento" ou "doença". Assim, trata-se de um 
campo do conhecimento que descreve e procura construir sistemas coerentes de compreensão e de 
explicação para os estados psíquicos e mentais desviantes, anormais ou de sofrimento. 
A psicopatologia é, antes de tudo, uma linguagem. Trata-se de um idioma bem construído, claro, 
compreensível e honesto para a comunicação dos fatos clínicos. 
Ordenação dos Objetos de Estudo da Psicopatologia: 
Apesar da extensa variedade de estados psíquicos e comportamentais anormais ou de sofrimento, a 
psicopatologia se estrutura em torno de um conjunto limitado de fenômenos mentais e comportamentais 
básicos. Tais fenômenos são chamados sinais e sintomas psicopatológicos. 
O signo de maior interesse para a psicopatologia é o sinal comportamental objetivo, verificável pela 
observação direta do paciente. Já o sintoma refere-se à vivência subjetiva relatada pelo paciente, suas 
queixas e narrativas. 
A semiotécnica concentra-se na entrevista direta com o paciente, seus familiares e demais pessoas com as 
quais convive. 
A psicopatologia se organiza e se articula em dois grandes conjuntos: sinais e sintomas, e síndromes 
psicopatológicas. A síndrome é puramente uma definição descritiva de um conjunto momentâneo e 
recorrente de sinais e sintomas. 
Principais Campos e Tipos de Psicopatologia: 
A psicopatologia se manifesta sob diferentes formas e configurações mentais e comportamentais anormais, 
as quais podem ser agrupadas em alguns conjuntos básicos. 
Os principais campos da psicopatologia são: psicopatologia das funções psíquicas elementares, 
psicopatologia da consciência, psicopatologia da atenção, psicopatologia da orientação, psicopatologia da 
memória, psicopatologia do pensamento, psicopatologia da linguagem, psicopatologia da inteligência, 
psicopatologia das emoções, psicopatologia da afetividade e psicopatologia da vontade. 
Os principais tipos de psicopatologia são: psicopatologia geral, psicopatologia do adulto, psicopatologia da 
infância e da adolescência, psicopatologia forense, psicopatologia geriátrica e psicopatologia das 
emergências psiquiátricas. 
Em suma, Paulo Dalgalarrondo aborda aqui as raízes etimológicas do termo, explora diversas perspectivas teóricas 
sobre sua definição, discute os conceitos centrais de transtorno mental e comportamento anormal, delineia o escopo 
e a relação da psicopatologia com outras disciplinas e enfatiza a complexa distinção entre normalidade e patologia. 
A compreensão dessas definições e conceitos fundamentais é de importância crucial para o estudo aprofundado da 
psicopatologia e de campos relacionados. A definição de psicopatologia é um campo em constante evolução, 
refletindo a complexidade da mente humana e a influência de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais na 
saúde mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 3 - Os principais campos e tipos de psicopatologia 
O Capítulo aborda os principais campos e tipos de psicopatologia, fornecendo um panorama abrangente sobre a 
área. As principais ideias do capítulo podem ser resumidas em: 
Multiplicidade da psicopatologia: O campo da psicopatologia é multifacetado, com diversas abordagens 
e referenciais teóricos. Essa diversidade reflete a complexidade do comportamento humano e dos 
transtornos mentais. 
Psicopatologia descritiva: Essa abordagem foca na descrição das formas de alteração psíquica, das 
estruturas dos sintomas e na caracterização da vivência patológica. 
Psicopatologia dinâmica: Essa abordagem se concentra no conteúdo das vivências, nos movimentos 
internos de afetos, desejos e temores do indivíduo, buscando compreender a experiência pessoal e 
singular do paciente. 
Psicopatologia médica-naturalista: Essa perspectiva encara o ser humano como um ser biológico, e os 
transtornos mentais são vistos como resultado de disfunções cerebrais. 
Perspectiva Foco Principal 
Critérios de 
Definição 
Limitações 
Potenciais 
Biológica 
Fatores 
biológicos 
subjacentes 
(genética, 
neuroquímica) 
Marcadores 
biológicos, 
disfunções 
fisiológicas 
Pode 
negligenciar 
fatores 
psicológicos e 
sociais. 
Psicológica 
Processos 
mentais 
(cognição, 
emoção, 
comportamento) 
Pensamentos, 
sentimentos e 
comportament
os mal 
adaptativos 
Pode ser 
subjetiva e 
difícil de 
operacionalizar. 
Social/Cultural 
Normas sociais e 
contexto cultural 
Desvio de 
normas 
sociais, 
inadequação 
cultural 
Culturalmente 
relativa e pode 
levar à 
patologização 
de grupos 
minoritários. 
Funcional 
Impacto no 
funcionamento 
diário 
Prejuízo 
significativo 
em áreas 
importantes da 
vida 
Pode ser 
influenciada por 
fatores 
ambientais e 
mecanismos de 
enfrentamento 
individuais. 
Psicopatologia existencial: Essa abordagem compreende o ser humano como uma existência no 
mundo, e os transtornos mentais são vistos como formas particulares e trágicas de existir. 
Psicopatologia comportamental: Essa perspectiva entende o ser humano como um conjunto de 
comportamentos, resultados da interação entre estímulos e respostas. 
Psicopatologia cognitivista: Essa abordagem foca nas representações mentais (cognições) do 
indivíduo, considerando que representações disfuncionais podem levar a transtornos mentais. 
Para fornecer uma visão clara e concisa dos principais campos e tipos da psicopatologia discutidos, as 
seguintes tabelas são apresentadas: 
 
Tabela 1: Principais Campos da Psicopatologia 
 
Campo Definição/Foco Principal Questões ou Áreas de Investigação Chave 
Psicopatologia 
Geral 
Princípios, conceitos e 
teorias fundamentais da 
psicopatologia. 
O que define um transtorno mental? Quais são os 
critérios para normalidade e anormalidade? Quais são 
as principais perspectivas teóricas (biológica, 
psicológica, social) que explicam a psicopatologia? 
Psicopatologia 
Clínica 
Aplicação do conhecimento 
psicopatológico à avaliação, 
diagnóstico e tratamento de 
transtornos mentais em 
contextos clínicos. 
Como avaliar e diagnosticar transtornos mentais? 
Qual o papel dos sistemas de diagnóstico (DSM, 
ICD)? Como a compreensão psicopatológica informa o 
desenvolvimento de intervenções terapêuticas? 
Psicopatologia 
do 
Desenvolvime
nto 
Origens e trajetórias dos 
comportamentos 
desadaptativos e transtornos 
psicológicos ao longo da 
vida, considerando a 
influência dos processos de 
desenvolvimento. 
Como a psicopatologia se manifesta em diferentes 
estágios do desenvolvimento? Quais fatores de risco e 
proteção influenciam o desenvolvimento de 
transtornos mentais? Como as experiências precoces 
moldam a psicopatologia posterior? 
Psicopatologia 
Social 
Influência dos fatores sociais 
e culturais no 
desenvolvimento, 
manifestação e manutenção 
dos transtornos mentais. 
Como as normas culturais e os fatores sociais 
contribuem para a psicopatologia? Qual o papel do 
estigma e do apoio social? Como a cultura molda a 
expressão dos transtornos mentais? 
Psicopatologia 
Cognitiva 
Papel dos processos 
cognitivos (atenção, 
memória, pensamento, 
percepção) no 
desenvolvimento e 
manutenção dos transtornos 
mentais. 
Como os padrões de pensamento disfuncionais 
contribuem para a psicopatologia? Quais déficits 
cognitivos estão associados a transtornos mentais 
específicos?Como as intervenções cognitivas podem 
aliviar os sintomas? 
Psicopatologia 
Biológica 
(Neuropsicopa
tologia) 
Bases biológicas dos 
transtornos mentais, 
incluindo genética, 
neuroanatomia, 
neuroquímica e o sistema 
nervoso. 
Quais genes estão envolvidos na predisposição a 
transtornos mentais? Quais anormalidades cerebrais 
estão associadas a transtornos específicos? Qual o 
papel dos neurotransmissores e hormônios? 
Psicopatologia 
Comparada 
Estudo dos transtornos 
mentais e comportamentos 
anormais em diferentes 
espécies. 
Quais comportamentos anormais são observados em 
animais? Isso pode fornecer insights sobre as bases 
evolutivas da psicopatologia humana? 
 
Tabela 2: Tipos/Abordagens de Classificação em Psicopatologia 
 
Tipo de 
Classificação 
Descrição/Característic
as Chave Vantagens Limitações 
Categorial 
Classifica os transtornos 
mentais em categorias 
discretas com base em 
conjuntos específicos de 
critérios. 
Facilita a comunicação e 
o diagnóstico clínico. Útil 
para fins de pesquisa e 
estatísticos. 
Pode levar à perda de 
informações sobre a 
gravidade e a 
dimensionalidade dos 
sintomas. Pode sofrer de 
comorbidade e 
heterogeneidade dentro 
das categorias. 
Dimensional 
Visualiza os fenômenos 
psicopatológicos como 
existentes em um 
continuum ou espectro 
de gravidade, onde os 
indivíduos variam no 
grau em que exibem 
certos traços ou 
sintomas. 
Reflete melhor a 
natureza contínua de 
muitos sintomas. Pode 
capturar a 
heterogeneidade e a 
comorbidade de forma 
mais eficaz. 
Mais complexo de usar 
na prática clínica diária. 
Pode haver menos 
consenso sobre quais 
dimensões são mais 
importantes. 
Por Domínio de 
Sintomas 
(Fenomenológica) 
Agrupa os transtornos 
com base nos principais 
tipos de sintomas ou nos 
padrões característicos 
de fenômenos 
psicológicos e 
comportamentais. 
Clinicamente relevante e 
intuitiva para os 
profissionais de saúde 
mental. Alinha-se com a 
estrutura dos principais 
manuais de diagnóstico. 
Pode não refletir as 
causas subjacentes dos 
transtornos. Alguns 
transtornos podem 
apresentar sintomas em 
vários domínios. 
Por Etiologia 
(Perspectivas 
Teóricas) 
Categoriza os 
transtornos com base em 
suas causas presumidas 
ou nas perspectivas 
teóricas utilizadas para 
explicar seu 
desenvolvimento 
(biológica, psicológica, 
social). 
Fornece uma 
compreensão mais 
profunda dos 
mecanismos subjacentes 
e dos fatores de risco. 
Pode informar o 
desenvolvimento de 
tratamentos mais 
direcionados. 
A etiologia de muitos 
transtornos mentais 
ainda não é totalmente 
compreendida. Alguns 
transtornos têm causas 
multifatoriais. 
 
Em suma, o texto estabelece as bases para a compreensão da disciplina ao apresentar seus principais campos de 
estudo e as diversas formas de classificação utilizadas. A exploração da psicopatologia geral, clínica e do 
desenvolvimento, juntamente com a consideração de outras áreas especializadas, oferece um panorama 
abrangente da amplitude da disciplina. A discussão das abordagens categorial e dimensional, da classificação por 
domínio de sintomas e por etiologia, destaca as diferentes maneiras pelas quais os transtornos mentais podem ser 
conceitualizados e organizados. Ao enfatizar as interconexões entre esses campos e tipos, o capítulo promove uma 
visão integrativa da psicopatologia, essencial para uma compreensão completa dos transtornos mentais que serão 
detalhados nos capítulos subsequentes. A estrutura fornecida no Capítulo 3 serve como um mapa conceitual que 
guiará o leitor através das complexidades da psicopatologia e da semiologia dos transtornos mentais. 
 
Capítulo 4 - A questão da normalidade e da medicalização 
 
O capítulo 4 aborda a questão da normalidade e da medicalização na saúde mental. 
Normalidade e Psicopatologia 
O autor discute a complexidade em definir o que é normal e o que é patológico, considerando que a normalidade é 
um conceito relativo e que varia de acordo com o contexto cultural e histórico. Ele destaca que a psicopatologia não 
se baseia em critérios absolutos, mas sim em critérios de probabilidade, estatísticos e funcionais. 
Normalidade Estatística 
A normalidade estatística considera que a normalidade se encontra no centro da distribuição normal, enquanto os 
extremos representam a anormalidade. No entanto, o autor argumenta que essa visão é limitada, pois a normalidade 
não está necessariamente relacionada à frequência de ocorrência de um comportamento ou traço. 
Normalidade Funcional 
A normalidade funcional se baseia no conceito de adaptação ao meio ambiente. Segundo essa perspectiva, o que 
é normal é aquilo que permite ao indivíduo se adaptar e funcionar de maneira eficaz em seu contexto social. No 
entanto, o autor ressalta que a adaptação não é um critério absoluto, pois algumas pessoas podem se adaptar a 
situações patológicas. 
Medicalização da Normalidade 
O autor discute a preocupação com a medicalização excessiva de comportamentos que estão dentro do espectro 
da normalidade. Ele argumenta que a medicalização pode levar à patologização de experiências subjetivas e à 
estigmatização de pessoas que não se encaixam nos padrões considerados "normais". 
Considerações Finais 
O autor conclui que a questão da normalidade e da psicopatologia é complexa e requer uma abordagem 
multidimensional, levando em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais. Ele defende a necessidade de uma 
visão mais flexível e contextualizada da normalidade, evitando a medicalização indiscriminada e respeitando a 
diversidade de experiências humanas. 
Capítulo 7 - Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico 
 
O capítulo aborda os princípios gerais do diagnóstico psicopatológico. O autor destaca a importância de uma 
avaliação clínica cuidadosa para a formulação de um diagnóstico preciso. Ele também discute os diferentes 
modelos de diagnóstico utilizados na psiquiatria e os critérios diagnósticos do DSM-5 e CID-11. 
A importância da avaliação clínica: O autor enfatiza que a avaliação clínica é fundamental para o 
diagnóstico psicopatológico. Ela deve incluir a coleta de dados através da entrevista, da observação do 
paciente e da aplicação de testes psicológicos. 
Modelos de diagnóstico: O autor apresenta e discute os diferentes modelos de diagnóstico utilizados na 
psiquiatria, como o modelo categórico, o modelo dimensional e o modelo de espectro. 
Critérios diagnósticos: O autor descreve os critérios diagnósticos utilizados no DSM-5 e no CID-11, que 
são os sistemas de classificação mais amplamente utilizados para transtornos mentais. 
Limitações do diagnóstico: O autor destaca que o diagnóstico psicopatológico é um processo complexo 
e sujeito a erros. Ele enfatiza a importância de considerar a individualidade do paciente e a necessidade de 
uma avaliação multidisciplinar. 
Capítulo 9 - A entrevista com o paciente 
 
O autor explora detalhadamente o processo de entrevista com pacientes em contextos de saúde mental. As 
principais ideias abordadas incluem: 
A entrevista como ferramenta fundamental: 
Dalgalarrondo destaca a entrevista como um pilar essencial da avaliação psicopatológica, sendo o 
principal instrumento para a coleta de dados sobre a experiência subjetiva do paciente. 
A semiotécnica da entrevista: 
O autor aborda as técnicas e procedimentos específicos para a condução da entrevista, enfatizando 
a importância da observação atenta do comportamento do paciente e da coleta cuidadosa de seus 
relatos. 
A importância da comunicação: 
O capítulo ressalta a importância da comunicação eficaz entre o profissional de saúde e o paciente, 
enfatizando a necessidade de criar um ambiente de confiança e respeito. 
Coleta de sinais e sintomas: 
Há uma explicação detalhada sobre como conduzir a entrevista de modo que seja possível a coleta 
de dados de sinais objetivos e principalmente dos sintomas, ou seja as vivências subjetivas do 
paciente. 
O uso da entrevista para a descrição de sintomas: 
O capítulo visa conduziro profissional a como extrair informações relevantes para a descrição 
precisa dos sintomas do paciente. 
A relevância das informações de terceiros: 
Dalgalarrondo destaca que a entrevista não se limita apenas ao paciente, mas também envolve a 
coleta de informações de familiares e outras pessoas próximas, quando necessário. 
Capítulo 11 - Introdução às funções psíquicas elementares 
O capítulo oferece uma introdução abrangente às funções psíquicas elementares, base da psicopatologia e 
semiologia psiquiátrica. As principais ideias do capítulo incluem: 
Fundamentos da Semiologia Psiquiátrica: 
A semiologia é a base da avaliação clínica em psiquiatria, focando na identificação e descrição dos 
sinais e sintomas dos transtornos mentais. 
O capítulo apresenta uma análise das funções psíquicas básicas e suas possíveis alterações, 
fornecendo um modelo para a avaliação do paciente. 
A Importância das Funções Psíquicas Elementares: 
As funções psíquicas elementares (consciência, atenção, orientação, sensopercepção, memória, 
pensamento, linguagem, humor, afetividade, vontade, psicomotricidade) são componentes 
fundamentais da vida mental e podem ser alteradas em diversos transtornos. 
O conhecimento dessas funções e suas alterações é crucial para o diagnóstico e tratamento de 
transtornos mentais. 
Objetivo do Capítulo: 
Fornecer uma estrutura clara e concisa para entender as funções psíquicas elementares e suas 
alterações. 
Preparar o leitor para os capítulos subsequentes, que exploram em detalhes as alterações dessas 
funções e os transtornos mentais associados. 
Psicopatologia descritiva: 
O livro é um trabalho de psicopatologia descritiva, que descreve e categoriza as experiências 
anormais como relatadas pelo paciente e observadas em seu comportamento. 
Capítulo 12 - A consciência e suas alterações 
O Capítulo aborda a consciência e suas alterações sob a perspectiva da psicopatologia e semiologia dos transtornos 
mentais. 
Dalgalarrondo detalha os aspectos fundamentais da consciência, incluindo suas características, níveis e a distinção 
entre consciência e atenção. Ele explora como as alterações na consciência podem se manifestar em diferentes 
transtornos mentais, além de diferenciar tais alterações de outros fenômenos psicopatológicos. 
Principais ideias abordadas no capítulo: 
Conceito de consciência: Definição e componentes da consciência, incluindo clareza, vivacidade e 
campo da consciência. 
Níveis de consciência: Exploração dos diferentes níveis de consciência, desde a vigília plena até o 
coma, e suas respectivas características. 
Alterações da consciência: Descrição e análise das principais alterações da consciência, como 
obnubilação, torpor, coma, estado crepuscular, estado oniroide e delirium. 
Semiologia das alterações da consciência: Orientações sobre como identificar e classificar as 
alterações da consciência durante o exame psicopatológico. 
Relação com transtornos mentais: Discussão sobre como as alterações da consciência se manifestam 
em diferentes transtornos mentais, como delirium, demências, transtornos dissociativos e transtornos 
psicóticos. 
O autor também discute a importância de diferenciar as alterações da consciência de outros fenômenos 
psicopatológicos, como alterações da atenção, da percepção e do pensamento, para um diagnóstico preciso e um 
tratamento adequado. 
Capítulo 13 - A atenção e suas alterações 
 
No capítulo 13 de "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais", Dalgalarrondo (2019) explora o conceito 
de atenção e suas diversas manifestações na psicopatologia. O autor discute os seguintes pontos principais: 
Conceito de atenção: Dalgalarrondo define a atenção como a capacidade de focalizar a consciência em 
determinados estímulos, sejam eles internos ou externos, selecionando informações relevantes e filtrando 
distrações. 
Componentes da atenção: O autor descreve os diferentes componentes da atenção, como alerta, 
atenção seletiva, atenção dividida e atenção sustentada, cada um com funções específicas e suscetíveis a 
alterações em transtornos mentais. 
Alterações da atenção: O capítulo detalha as diversas alterações da atenção encontradas na 
psicopatologia, incluindo: 
Hiperprosexia: aumento da atenção, observado em estados de mania ou ansiedade intensa. 
Hipoprosexia: diminuição da atenção, comum em quadros depressivos ou estados de fadiga. 
Aprosexia: ausência total de atenção, presente em estados de coma ou delirium grave. 
Distraibilidade: dificuldade em manter o foco, com rápida mudança de atenção para estímulos 
irrelevantes, vista em transtornos como o TDAH. 
Labilidade da atenção: flutuação rápida e involuntária da atenção, observada em transtornos 
orgânicos cerebrais. 
Relevância clínica: Dalgalarrondo destaca a importância da avaliação da atenção na prática clínica, pois 
suas alterações podem ser indicativas de diversos transtornos mentais e neurológicos, auxiliando no 
diagnóstico e tratamento. 
Capítulo 14 - A orientação e suas alterações 
 
O capítulo aborda os transtornos do humor, especificamente a depressão e o transtorno bipolar. As principais 
ideias do capítulo são: 
Conceituação e Classificação: 
O capítulo define e classifica os transtornos do humor, distinguindo entre depressão unipolar e 
transtorno bipolar. 
São apresentados os critérios diagnósticos atuais, com base nos sistemas classificatórios DSM-5 e 
CID-11. 
Semiologia dos Transtornos do Humor: 
Dalgalarrondo detalha os sintomas e sinais dos episódios depressivos e maníacos, incluindo 
alterações no humor, pensamento, comportamento e funções fisiológicas. 
A importância da avaliação clínica e do exame psicopatológico para o diagnóstico é enfatizada. 
Etiopatogenia: 
O autor discute os fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para o desenvolvimento 
dos transtornos do humor. 
São abordadas as teorias neuroquímicas, genéticas, psicodinâmicas e cognitivo-comportamentais. 
Diagnóstico Diferencial: 
O capítulo destaca a importância de diferenciar os transtornos do humor de outras condições 
psiquiátricas e clínicas que podem apresentar sintomas semelhantes. 
São discutidos os diagnósticos diferenciais mais comuns, como transtornos de ansiedade, 
transtornos de personalidade e condições médicas gerais. 
Aspectos Clínicos e Epidemiológicos: 
Dalgalarrondo apresenta dados sobre a prevalência, curso e prognóstico dos transtornos do humor. 
São discutidos os impactos dos transtornos do humor na vida dos indivíduos e na sociedade. 
Capítulo 15 - As vivências do tempo e do espaço e suas alterações 
 
O capítulo aborda as alterações das vivências do tempo e do espaço, elementos fundamentais para a 
compreensão da experiência humana e para a avaliação psicopatológica. 
Conceituação: 
O autor define e diferencia as vivências de tempo e espaço, destacando como essas experiências 
são subjetivas e influenciadas por fatores emocionais e cognitivos. 
É feita a apresentação de conceitos como "tempo vivido", "tempo cronológico", "espaço pessoal" e 
"espaço público", para a compreensão da relação do indivíduo com seu entorno. 
Alterações do Tempo: 
São descritas e exemplificadas as alterações qualitativas e quantitativas da vivência do tempo, 
como a aceleração, a lentificação, a estase e a descontinuidade temporal. 
O autor relaciona essas alterações com diversos transtornos mentais, como a depressão, a mania 
e a esquizofrenia. 
Alterações do Espaço: 
São abordadas as alterações na percepção e na vivência do espaço, como a desrealização, a 
despersonalização, a agorafobia e a claustrofobia. 
O capítulo explora como essas alterações podem gerar sofrimento e limitações significativas na vida 
do indivíduo. 
Implicações Clínicas: 
O autor destaca a importância da avaliação das vivências de tempo e espaço na prática clínica, 
como ferramenta para o diagnóstico diferencial e para a compreensão da experiência subjetiva do 
paciente. 
É feita a relação entre essas vivências e as possíveis abordagensterapêuticas. 
Capítulo 16 - A sensopercepção e suas alterações (incluindo a representação e a 
imaginação) 
 
O capítulo explora a sensopercepção, a representação e a imaginação, bem como suas alterações, no contexto da 
psicopatologia. As principais ideias abordadas incluem: 
Sensopercepção: 
O capítulo aborda a definição de sensopercepção, distinguindo entre sensação e percepção, e 
como esses processos são influenciados por fatores psicológicos e neurológicos. 
Explora-se a importância da sensopercepção na construção da realidade individual e como as 
alterações nesse processo podem levar a experiências distorcidas do mundo. 
Alterações da Sensopercepção: 
São discutidas diversas alterações da sensopercepção, como ilusões e alucinações, detalhando 
suas características e possíveis causas. 
O autor explora as diferentes formas de alucinações (auditivas, visuais, olfativas, gustativas, 
táteis) e como elas se manifestam em diferentes transtornos mentais. 
As ilusões são abordadas como uma percepção deformada de um objeto real. 
Representação e Imaginação: 
O capítulo também aborda a importância da representação e da imaginação na vida mental, 
distinguindo entre imagens mentais e percepções reais. 
São exploradas as alterações da representação e da imaginação, como as pseudopercepções e 
as imagens intrusivas, e como elas se relacionam com os transtornos mentais. 
Implicações Clínicas: 
O autor destaca a importância da avaliação da sensopercepção, da representação e da 
imaginação no exame psicopatológico, ressaltando como as alterações nesses processos podem 
auxiliar no diagnóstico e na compreensão dos transtornos mentais. 
Capítulo 17 - A memória e suas alterações 
 
O capítulo aborda a memória e suas alterações sob a perspectiva da psicopatologia, com foco na semiologia 
psiquiátrica. As principais ideias do capítulo podem ser resumidas da seguinte forma: 
Conceitos básicos: 
O capítulo apresenta os conceitos fundamentais da memória, distinguindo os diferentes tipos 
(memória sensorial, memória de curto prazo, memória de longo prazo) e os processos envolvidos 
(codificação, armazenamento, evocação). 
É enfatizada a complexidade da memória como um processo multifacetado e dinâmico, 
influenciado por diversos fatores, incluindo estados emocionais e contextos. 
Alterações da memória: 
O autor explora as diversas formas de alterações da memória, incluindo amnésias (anterógrada, 
retrógrada), hipermnésia, paramnésias e falsas memórias. 
São descritas as características clínicas dessas alterações, com exemplos de como se 
manifestam em diferentes transtornos mentais. 
Memória e psicopatologia: 
O capítulo relaciona as alterações da memória com diferentes quadros psicopatológicos, como 
demências (Alzheimer, frontotemporal), transtornos dissociativos, transtorno de estresse pós-
traumático e transtornos psicóticos. 
É abordada a importância da avaliação da memória no exame psicopatológico, destacando como 
as alterações da memória podem contribuir para o diagnóstico e compreensão dos transtornos 
mentais. 
Semiologia da memória: 
O capítulo aborda a semiologia da memória, ou seja, o estudo dos sinais e sintomas das 
alterações da memória. 
É muito relevante o estudo das formas com que a perda de elementos da memória se manifesta 
nos individuos, e como isso impacta em seu cotidiano. 
Relevância clínica: 
A avaliação da memória é destacada como crucial no exame psicopatológico, contribuindo para o 
diagnóstico e compreensão dos transtornos mentais. 
Capítulo 18 - A afetividade e suas alterações 
O capítulo aborda a afetividade e suas alterações, explorando os seguintes pontos principais: 
Conceito de afetividade: O autor define afetividade como a capacidade de experimentar e expressar 
emoções, sentimentos e humores, distinguindo-os de outros processos mentais como cognição e volição. 
Componentes da afetividade: Dalgalarrondo descreve os principais componentes da afetividade, 
incluindo: 
Emoções: Respostas psicofisiológicas breves e intensas a estímulos específicos. 
Sentimentos: Experiências subjetivas mais duradouras e complexas. 
Humor ou estado de ânimo: Tonalidade afetiva basal que influencia a experiência e a expressão 
de emoções e sentimentos. 
Alterações da afetividade: O capítulo detalha diversas alterações da afetividade observadas em 
transtornos mentais, tais como: 
Alterações do humor: Depressão, mania, hipomania, distimia e ciclotimia. 
Alterações da emoção: Labilidade emocional, embotamento afetivo, alexitimia e afetos 
incongruentes. 
Alterações do sentimento: Ansiedade, pânico, fobias e obsessões. 
Semiologia da afetividade: O autor enfatiza a importância da observação clínica e da entrevista 
psiquiátrica na avaliação da afetividade, destacando os principais sinais e sintomas a serem observados. 
Relação com transtornos mentais: O capítulo aborda a relação entre as alterações da afetividade e 
diversos transtornos mentais, como transtornos de humor, transtornos de ansiedade e esquizofrenia. 
Capítulo 19 - A vontade, a psicomotricidade, o agir e suas alterações 
O capítulo explora a complexa relação entre vontade, psicomotricidade e ação, detalhando suas diversas alterações 
em diferentes transtornos mentais. As principais ideias abordadas no capítulo incluem: 
Conceitos fundamentais: 
O autor define e distingue os conceitos de vontade (aspectos motivacionais e intencionais da 
ação), psicomotricidade (expressão física da atividade mental) e agir (execução de atos e 
comportamentos). 
É enfatizada a interconexão entre esses aspectos e sua relevância para a compreensão da 
psicopatologia. 
Alterações da vontade: 
O capítulo descreve diversas alterações da vontade, como abulia (diminuição da capacidade de 
iniciar e manter atividades), hipobulia (redução da energia e motivação), impulsividade (atos 
irrefletidos e repentinos) e compulsões (atos repetitivos e incontroláveis). 
Alterações da psicomotricidade: 
São abordadas alterações como agitação psicomotora (aumento da atividade motora), lentificação 
psicomotora (diminuição da atividade motora), estereotipias (movimentos repetitivos e sem 
propósito) e tiques (movimentos involuntários e repetitivos). 
Alterações do agir: 
O capítulo explora alterações no agir, incluindo comportamentos bizarros, atos compulsivos, 
impulsivos e automutilação. 
Relação com transtornos mentais: 
O autor estabelece conexões entre as alterações descritas e diferentes transtornos mentais, como 
depressão, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos de personalidade. 
Aspectos neurobiológicos: 
O capítulo também aborda os aspectos neurobiológicos relacionados à vontade, psicomotricidade 
e agir, discutindo o papel de áreas cerebrais e neurotransmissores. 
Relevância clínica: 
É discutida a importância da avaliação da vontade, psicomotricidade e agir no exame 
psicopatológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais. 
Capítulo 20 - O pensamento e suas alterações 
O capítulo explora profundamente o pensamento e suas alterações, abordando os seguintes pontos principais: 
Definição e funções do pensamento: 
O autor define o pensamento como um processo mental complexo que envolve a capacidade de 
formar conceitos, raciocinar, resolver problemas e tomar decisões. 
São exploradas as diversas funções do pensamento, incluindo a capacidade de representação 
simbólica, abstração e planejamento. 
Alterações do pensamento: 
O capítulo detalha as diversas alterações do pensamento, classificando-as em diferentes 
categorias. 
São abordadas alterações na forma do pensamento, como a fuga de ideias, o pensamento 
circunstancial e a perseveração. 
O autor também explora alterações no conteúdo do pensamento, como delírios, obsessões e 
ideias supervalorizadas. 
Semiologia do pensamento: 
O livro oferece uma visão geral da semiologia do pensamento, ou seja, dos sinais e sintomas que 
indicam alterações nesse processo mental. 
São descritas as técnicas deexame do pensamento, incluindo a entrevista clínica e a observação 
do comportamento do paciente. 
Implicações clínicas: 
O autor discute as implicações clínicas das alterações do pensamento, ressaltando a importância 
de sua identificação para o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais. 
São apresentados exemplos de como as alterações do pensamento se manifestam em diferentes 
transtornos, como esquizofrenia, transtorno bipolar e transtornos de ansiedade. 
Capítulo 21 - O juízo de realidade e suas alterações (o delírio) 
O capítulo aborda o conceito de juízo de realidade e suas alterações, com foco principal no delírio. As principais 
ideias do capítulo podem ser resumidas da seguinte forma: 
Juízo de realidade: 
O juízo de realidade é a capacidade do indivíduo de distinguir entre o que é real e o que não é. 
É uma função psíquica fundamental para a adaptação ao mundo externo. 
Delírio: 
O delírio é uma alteração do juízo de realidade caracterizada por crenças falsas e inabaláveis, que 
não são compartilhadas pela cultura do indivíduo. 
É uma ideia falsa e inabalável. 
É uma pertubação do conteúdo do pensamento. 
Os delírios podem assumir diversas formas, como delírios de perseguição, grandeza, ciúme, entre 
outros. 
O delírio é considerado um sintoma psicopatológico importante, presente em diversos transtornos 
mentais, como a esquizofrenia. 
Características do delírio: 
Convencimento inabalável: o indivíduo está absolutamente certo de suas crenças, mesmo diante 
de evidências contrárias. 
Falsidade do conteúdo: as crenças delirantes não correspondem à realidade. 
Incorrigibilidade: o indivíduo não aceita argumentos que contestem suas crenças. 
Prejuízos para vida do indivíduo. 
Capítulo 22 - A linguagem e suas alterações 
 
O capítulo 22 do livro "Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais" de Paulo Dalgalarrondo explora a 
linguagem humana sob uma perspectiva abrangente, delineando suas características, funções e as intrincadas 
alterações que podem ocorrer no contexto de transtornos mentais. 
 
O autor inicia o capítulo descrevendo a linguagem como uma capacidade inerente à espécie humana, dotada de 
complexidade e importância central na comunicação. Dalgalarrondo define a linguagem como um sistema simbólico 
estruturado, capaz de transmitir pensamentos, emoções e intenções por meio de símbolos verbais (fala e escrita) e 
não verbais (gestos, expressões faciais, etc.). O capítulo também explora as diversas funções da linguagem, 
incluindo a função comunicativa, cognitiva, social e expressiva. Além disso, o autor apresenta algumas das principais 
alterações da linguagem observadas em quadros psicopatológicos, tais como: 
Alterações na forma da linguagem: disartria, disfonia, gagueira, ecolalia e palilalia. 
Alterações no conteúdo da linguagem: fuga de ideias, descarrilamento, tangencialidade e 
perseveração. 
Alterações na pragmática da linguagem: ecolalia, verbigeriação, mutismo e negativismo. 
Capítulo 23 - Introdução às funções psíquicas compostas 
No introduz o conceito de funções psíquicas compostas, que representam a integração de diversas funções 
psíquicas elementares em atividades mentais complexas. As principais ideias abordadas no capítulo incluem: 
Definição de funções psíquicas compostas: Dalgalarrondo explica que essas funções resultam da 
interação e coordenação de múltiplas capacidades mentais, como percepção, memória, atenção e 
linguagem, para a realização de atividades cognitivas e comportamentais complexas. 
Exemplos de funções psíquicas compostas: O autor destaca o self, a personalidade e a inteligência 
como exemplos proeminentes, ilustrando como cada um deles envolve a integração de diversas funções 
elementares. 
Complexidade e desafios na avaliação: Dalgalarrondo discute a dificuldade em avaliar as funções 
psíquicas compostas devido à sua natureza multifacetada, ressaltando a importância de uma abordagem 
abrangente que considere os diversos aspectos envolvidos. 
Relevância clínica: O autor enfatiza a importância de compreender as funções psíquicas compostas para 
o diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, uma vez que muitas condições afetam a integração e o 
funcionamento dessas funções. 
A relação entre funções psíquicas elementares e compostas: ele demonstra como as funções 
psíquicas elementares se agrupam para formar as funções psíquicas compostas. 
Capítulo 26 - Inteligência e cognição social 
 
O capítulo aborda a inteligência e a cognição social, explorando como essas funções cognitivas podem ser 
afetadas em diversos transtornos mentais. 
Inteligência: 
O capítulo discute a definição de inteligência, suas diferentes dimensões (como inteligência fluida e 
cristalizada) e os métodos para avaliá-la. 
São abordadas as alterações na inteligência que podem ocorrer em transtornos como deficiência 
intelectual, demência e outros quadros neurológicos e psiquiátricos. 
Cognição social: 
O autor explora o conceito de cognição social, que se refere à capacidade de processar informações 
sociais e interagir com outras pessoas. 
São discutidos os componentes da cognição social, como a teoria da mente, o reconhecimento de 
emoções e a percepção social. 
O capítulo examina como a cognição social pode ser afetada em transtornos como o autismo, a 
esquizofrenia e transtornos de personalidade. 
Relação entre inteligência e cognição social: 
O autor explora a complexa relação entre inteligência e cognição social, destacando como essas 
funções cognitivas se influenciam mutuamente. 
É discutido como as alterações em uma dessas áreas podem impactar a outra, e como ambas são 
relevantes para o funcionamento social e o bem-estar mental. 
Avaliação e diagnóstico: 
O capítulo fornece informações sobre os métodos para avaliar a inteligência e a cognição social, 
incluindo testes neuropsicológicos e escalas específicas. 
São apresentadas considerações sobre o diagnóstico diferencial das alterações nessas funções 
cognitivas em diferentes transtornos mentais. 
Referência: DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 3a edição. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 2019. 
Documentário "Estamira" 
O documentário "Estamira", dirigido por Marcos Prado, oferece um retrato cru e comovente da vida de Estamira 
Gomes de Sousa, uma mulher com transtorno mental que vive e trabalha em um aterro sanitário no Rio de Janeiro. 
A partir da perspectiva da psicopatologia, o filme apresenta um caso complexo e multifacetado, que desafia as 
classificações diagnósticas tradicionais. 
Principais aspectos psicopatológicos observados: 
Sintomas psicóticos: 
Estamira exibe delírios de grandeza e perseguição, bem como alucinações auditivas e visuais. 
Seu discurso é frequentemente desorganizado, com neologismos, associações de ideias incomuns 
e rupturas no fluxo do pensamento. 
Alterações de humor: 
O filme revela oscilações intensas de humor em Estamira, que variam de momentos de euforia e 
grandiosidade a episódios de irritabilidade, agressividade e depressão. 
Comportamento excêntrico: 
O comportamento de Estamira é frequentemente inadequado e bizarro, com maneirismos, 
estereotipias e uma aparência desleixada. 
Histórico de vida traumático: 
A história de vida de Estamira é marcada por eventos traumáticos, como abuso sexual na infância, 
violência doméstica e condições de vida precárias, que podem ter contribuído para o 
desenvolvimento de seus sintomas. 
Influência do ambiente: 
O ambiente insalubre e degradante do aterro sanitário, onde Estamira vive e trabalha, exerce um 
impacto significativo em sua saúde mental, intensificando seus sintomas e dificultando o tratamento. 
Complexidade diagnóstica: 
O caso de Estamira desafia as classificações diagnósticas tradicionais, apresentando uma 
combinação de sintomas psicóticos, afetivos e de personalidade. 
O diagnóstico mais provável é o de esquizofrenia, mas outros transtornos, como transtorno bipolar 
e transtorno de personalidade esquizoafetivo,também podem ser considerados. 
Implicações para a psicopatologia: 
O documentário destaca a importância de uma abordagem compreensiva e contextualizada da doença 
mental, que leve em consideração a história de vida do indivíduo, o ambiente em que vive e a complexidade 
dos sintomas. 
"Estamira" revela a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso a tratamento e apoio para 
pessoas com transtornos mentais, especialmente aquelas que vivem em condições de vulnerabilidade 
social. 
O filme também contribui para a desmistificação da doença mental, mostrando a humanidade e a 
complexidade de Estamira além de sua condição psicopatológica. 
Em resumo, "Estamira" é um documentário poderoso e perturbador que oferece um olhar profundo sobre a realidade 
da doença mental, desafiando preconceitos e promovendo a reflexão sobre a importância do cuidado e da inclusão 
social. 
	Capítulo 2 - Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos
	Capítulo 3 - Os principais campos e tipos de psicopatologia
	Capítulo 4 - A questão da normalidade e da medicalização
	Capítulo 7 - Princípios gerais do diagnóstico psicopatológico
	Capítulo 9 - A entrevista com o paciente
	Capítulo 11 - Introdução às funções psíquicas elementares
	Capítulo 12 - A consciência e suas alterações
	Capítulo 13 - A atenção e suas alterações
	Capítulo 14 - A orientação e suas alterações
	Capítulo 15 - As vivências do tempo e do espaço e suas alterações
	Capítulo 16 - A sensopercepção e suas alterações (incluindo a representação e a
	imaginação)
	Capítulo 17 - A memória e suas alterações
	Capítulo 18 - A afetividade e suas alterações
	Capítulo 19 - A vontade, a psicomotricidade, o agir e suas alterações
	Capítulo 20 - O pensamento e suas alterações
	Capítulo 21 - O juízo de realidade e suas alterações (o delírio)
	Capítulo 22 - A linguagem e suas alterações
	Capítulo 23 - Introdução às funções psíquicas compostas
	Capítulo 26 - Inteligência e cognição social
	Documentário "Estamira"

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