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A5 - Fundamentos em Sistemas de Informação

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Conversa Inicial 
Olá! Seja bem-vindo à quinta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. 
Hoje vamos abordar assuntos relacionados aos negócios eletrônicos. Você irá compreender um pouco 
sobre várias nomenclaturas e também um pouco sobre lei, ética e cibercrime, algo tão comum em 
nossos dias. Você também compreenderá a diferença entre e-commerce e e-business. 
 
 
Contextualizando 
Você sabe qual a importância do e-business na sociedade moderna? 
Antes de mais nada, vamos verificar a diferença entre as definições de e-business e e-commerce. 
E-business (Eletronic Business) ou negócios eletrônicos, é a denominação que se utiliza para 
identificar os negócios efetuados por meios eletrônicos, geralmente na Internet. 
A IBM define o e-business como “uma forma segura, flexível e integrada de fornecer um valor 
diferenciado na gestão administrativa, pela combinação de sistemas e processos para a administração e 
funcionamento de operações centrais, de forma simples, e eficiente, alavancada pela aplicação da 
tecnologia da Internet”. 
 
 
Já o e-commerce é um subgrupo do e-business, pois está subordinado a ele, que por sua vez, está 
alinhado à estratégia organizacional da empresa. 
Sendo assim, o e-business não trata apenas de transações de comércio eletrônico ou de compras e 
vendas pela Internet. É uma estratégia global de redefinição de antigos modelos de negócios que, com o 
auxílio de tecnologia, visa maximizar o valor dos clientes e dos lucros. 
Os negócios eletrônicos permitem às empresas obter vários benefícios, como: alcançar novos 
mercados, atuar 24 horas por dia 7 dias por semana, conhecer melhor seus clientes, atingir o mercado 
com mais rapidez, ter um mix ampliado e variado de produtos e serviços, melhorar sua gestão de cadeia 
de suprimentos, trabalhar de forma mais colaborativa, ter mais mobilidade, melhorar sua comunicação 
interna e externa, reduzir os custos de comunicação, gerar novas fontes de receita e ter mais 
visibilidade. 
 
 
Veja no vídeo, a seguir, uma reportagem do programa “Pequenas Empresas, Grandes Negócios” sobre o 
crescimento e os benefícios das lojas virtuais. 
https://www.youtube.com/watch?v=KHNXth6Shhc 
Historicamente, a utilização da Internet passou por três fases nas organizações. Clique nos ícones a 
seguir para conhecer melhor cada uma delas. 
1ª. Fase (1994-1997): foi caracterizada pela preocupação com a presença na Internet. Embora muitas 
empresas ainda não soubessem muito bem como poderiam obter retorno com essa iniciativa, havia uma 
preocupação em estar presente nesse novo ambiente. 
2ª. Fase (1997-200): teve como foco a realização de transações de compra e venda no meio digital, ou 
seja, o comércio eletrônico começou a despontar como uma solução viável pela Internet. 
3ª. Fase (a partir de 2000): apresenta uma preocupação em como a Internet pode influenciar a 
lucratividade da empresa. Alguns autores denominam esta fase de e-business, e ela envolve todas as 
aplicações e os processos que permitem realizar transações de negócios. 
O negócio eletrônico tem quatro perspectivas: 
Comunicação: responsável pela distribuição de produtos, serviços, informação ou pagamentos por meio 
de redes de computadores ou outros meios eletrônicos. 
Processo comercial: responsável pela aplicação de tecnologia para automação de transações e do 
fluxo de trabalho. 
Serviços: ferramenta que satisfaz a necessidade de empresas, consumidores e administradores quanto 
à diminuição de custos e à elevação nos níveis de qualidade e agilidade de atendimento. 
 
 
On-line: possibilidade de compra e venda de produtos e informações pela Internet e por outros serviços 
on-line. 
Além das classificações sobre e-business, é importante também ressaltar o uso de portais, que se 
iniciaram junto com a Internet comercial. As primeiras soluções eram websites conhecidos como motores 
de busca, como Google, Cadê, etc. 
Os portais são úteis para organização das informações internas das empresas e para facilitar o acesso 
das mesmas por funcionários, clientes e fornecedores. 
Ainda dentro da ideia de e-business, temos um tipo de “negócio” eletrônico conhecido por e-learning: 
uma modalidade de ensino a distância que possibilita autoaprendizagem, com a mediação de recursos 
didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes tecnológicos de 
informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados através da internet. 
No e-learning, professores e estudantes estão separados espacial ou temporalmente e interagem por 
meio de ferramentas como sistemas de LMS. 
Esses sistemas agregam um conjunto de ferramentas de interatividade, como fóruns, gestão de 
conteúdo, provas, questionários e pesquisas em diversos formatos como blogs, chats, glossários e 
enquetes. 
Pesquise 
Ainda falando em termos de e-business e e-commerce, conheça a classificação para negócios eletrônicos 
no infográfico a seguir. 
B2C - Business-to-consumer ou business-to-customer: 
Corresponde ao relacionamento eletrônico que envolve dois agentes: empresas e consumidores ou 
clientes. Um exemplo: www.amazon.com. 
 
 
 
C2B - Consumer-to-business ou customer-to-business: 
Tipo de e-business que envolve consumidores e empresas. Alguns tipos de C2B poderiam ser leilões 
invertidos e bolsas de emprego. 
B2B - Business-to-Business: 
Tipo de negócios de empresa para empresa que mais crescem na atualidade. São transações comerciais 
conduzidas através de redes públicas ou privadas, incluindo transações públicas e privadas que usam a 
internet como veículo de realização. Empresas como Petrobrás, Accor Hotels e McDonald’s são algumas 
empresas que utilizam o B2B. 
B2G - Business-to-government: 
Tipo de e-business voltado para empresas e entidades governamentais. O agente que oferece um 
produto ou serviço é uma empresa, e o que adquire, uma entidade governamental (federal, estadual ou 
municipal). Exemplo pode ser encontrado em: www.pr.gov.br/compraspr. 
G2B - Government-to-Business: 
Tipo de e-business entre agente que oferece um produto ou serviço – uma entidade governamental – e 
um que adquire – uma empresa privada. Exemplo de G2B: www.receita.fazenda.gov.br. 
C2G - Citizen-to-Government: 
Tipo de relacionamento eletrônico entre cidadãos e entidades governamentais. Audiência pública 
eletrônica, no qual o governo decreta uma instrução normativa. 
 
 
 
G2C - Government-to-Citizen: 
A forma contrária ao C2G. Ex. emissão de certidões negativas de débitos de tributos federais. 
www.receita.fazenda.gov.br 
G2G - Government-to-Government: 
Tipo de e-business que permite o relacionamento eletrônico entre dois agentes de esferas federal, 
estadual ou municipal. Transações que permitem aos governos dos estados ou municípios acessar 
informações do governo federal sobre liberação de verbas por exemplo. 
C2C - Consumer-to-Consumer: 
É um tipo de e-business que permite o relacionamento eletrônico entre consumidores. Um oferece 
produto ou serviço e outro adquire. Por exemplo: www.mercadolivre.com.br, www.ebay.com. 
B2E - Business-to-Employee: 
Tipo de e-business que permite o relacionamento eletrônico entre empresas e empregados. Exemplos: 
mensagens eletrônicas corporativas aos funcionários, com relatórios de benefícios da empresa. 
E2B - Employee-to-Business: 
E-business que permite o relacionamento eletrônico entre empregados e empresa. Exemplo: sugestões 
feitas eletronicamente por funcionários como requisições de benefícios. 
Trocando Ideias 
Utilize o fórum para discutir com seus colegas de curso sobre suas experiências no desenvolvimento de 
negócios eletrônicos. 
 
 
 
Identifiquequais tipos você utiliza (ou desenvolve) e discuta sobre os benefícios, as dificuldades e a 
necessidade de melhorias nessa área. 
Na Prática 
Estamos explorando um mundo virtual que imita o mundo físico, da mesma forma, temos os avanços 
para o bem e para o mal. 
A humanidade está alicerçada em uma sociedade que depende de questões legais e éticas, e é 
importante distingui-las. 
As leis são construídas por governos e desenvolvidas com base em casos precedentes. Tais regras regem 
os atos de todos os cidadãos sob uma jurisdição. 
 
Já ética, por sua vez, é o ramo da filosofia que trata do que é considerado certo ou errado. Há muitos 
anos os filósofos vêm propondo muitas diretrizes éticas, porém o que é antiético não é necessariamente 
ilegal. 
Imergindo no mundo virtual, alguns pontos são muito importantes para construção de quesitos em 
relação às leis e à ética. Veja, a seguir, quais são eles. 
Privacidade: significa o direito de não ser incomodado, bem como o direito de estar livre de intrusões 
pessoais despropositadas. 
Cookie: é uma pequena porção de dados que é trocada sucessivamente entre um site e o navegador de 
um usuário enquanto este navega pelo site. Cookies permitem que sites monitorem as atividades dos 
usuários sem pedir sua identificação. 
Razões dos cookies: personalizar páginas exibidas, melhorar vendas e serviços on-line. 
 
 
Direito sobre a propriedade intelectual: É um dos fundamentos da sociedade moderna. Cinemas, 
músicas, softwares, fármacos e biotecnologias são criações do intelecto, bem como invenções, obras 
literárias e artísticas; símbolos, nomes, imagens e desenhos usados no comércio. 
Direitos autorais: são concessões exclusivas do governo que conferem ao seu proprietário um direito 
essencial exclusivo de reproduzir uma obra, total ou parcialmente e distribuí-la, apresentá-la ou exibi-la 
ao público sob qualquer forma ou maneira, inclusive a Internet. 
Na web os direitos autorais também podem ser usados para proteger imagens, fotos, logotipos, texto, 
HTML, Javascript e outros materiais. 
Marca registrada: é um símbolo usado por empresas para identificar seus bens e serviços. 
Patente: é um documento que confere ao seu detentor direitos exclusivos sobre uma invenção durante 
um determinado número de anos. Servem para proteger invenções tecnológicas tangíveis, especialmente 
em áreas industriais tradicionais. 
Liberdade de expressão e censura na Internet: refere-se às tentativas do governo de controlar, de 
uma forma ou de outra, o material que é transmitido. 
Controle de Spam: spamming refere-se à prática de enviar mensagens indiscriminadamente pela 
Internet. 
Ciberinvasão: assemelha-se ao arrombamento e invasão ou à invasão criminosa física. 
Cibervandalismo: ocorre quando um acesso não autorizado à internet resulta em arquivos, programas 
ou hardwares danificados. Fraudes e vírus são exemplos de cibervandalismos. 
 
 
Entenda melhor os tipos de cibercrimes lendo o artigo “Taxonomia do cibercrime na legislação vigente”, 
indicado a seguir: 
http://redes.caninde.ifce.edu.br/images/templates/dd_wildlion_37/pdf_tccs/Glaucivania.pdf 
Algumas questões de segurança são consideradas básicas no meio dos negócios eletrônicos. Vamos a 
elas: 
Autenticação: processo pelo qual uma entidade verifica se outra entidade realmente é quem diz ser. 
Autorização: assegura que uma pessoa tem o direito de acessar certos recursos. É determinada 
comparando-se informações sobre a pessoa ou o programa com informações de controle de acesso 
associadas ao recurso que está sendo acessado. 
Auditoria: processo de coleta de informações sobre tentativas de acessar determinados recursos, 
usando determinados privilégios ou executando outras ações de segurança. Com ela, é possível 
reconstituir as ações que foram executadas e, muitas vezes, identificar especificamente a pessoa ou 
programa que executou tais ações. 
Privacidade: ou confidencialidade, segredos comerciais, planos empresariais, registros médicos, 
números de cartões de crédito e até mesmo o fato de uma pessoa ter visitado um determinado site. A 
confidencialidade é assegurada pela criptografia. 
Integridade: capacidade de proteger dados contra alteração ou destruição por ações não autorizadas 
ou acidentais. Transações financeiras são exemplos de dados cuja integridade precisa ser assegurada. 
Disponibilidade: site on-line disponível em tempo integral por meio de tecnologias como hardwares e 
softwares de distribuição de carga. 
 
 
Irretratabilidade: capacidade de limitar a possibilidade de que as partes contestem a ocorrência de 
uma transação legítima. Uma das chaves de irretratabilidade é uma assinatura, que dificulta questionar 
se um usuário estava envolvido em uma troca. 
Dentro do contexto sobre ética e lei, analise os seguintes cenários e defina suas próprias conclusões: 
 Um portal de coleta de dados sobre clientes que vende essas informações a seus anunciantes. 
Como alguns perfis são inexatos, as vítimas acabam recebendo grande número de e-mails. Esse tipo de 
lixo eletrônico deveria ser permitido? 
 Muitos colaboradores da área corporativa possuem limitação no uso da Web para assuntos 
pessoais. O pessoal do TI, sem conhecimento dos funcionários, monitora mensagens e examina seus 
conteúdos. Nesse caso, você acha que a empresa deve ter o direito de demitir empregados se estiverem 
fazendo um mau uso da Internet? 
Síntese 
Nessa aula, vimos a variedade de tipos de negócios eletrônicos e as diferenças conceituais entre e-
business e e-commerce. 
Também conversamos sobre as limitações e o futuro das implicações do e-business e sobre lei, ética e 
cibercrimes, além das responsabilidades dos sistemas em garantir a integridade, o sigilo e a autoria das 
informações entre outras garantias de segurança contra ciber-ataques. 
Compartilhando 
Vamos propagar os conhecimentos construídos ao longo dessa aula sobre os tipos de negócio eletrônico 
e sobre as questões de lei, ética e cibercrime? 
Esses assuntos são tão presentes na vida das pessoas que, com certeza, elas se interessarão em 
aprender. 
 
 
Não perca a oportunidade de repassar esses seus conhecimentos. Com certeza será recompensador! 
Para Reflexão 
Responda as questões a seguir para testar o seu nível de aprendizado do conteúdo desta aula. 
- O que é um e-commerce? 
- O que é um e-business? 
- Quais os benefícios no uso de negócios eletrônicos? 
- Quais são as três fases históricas do negócio eletrônico? 
- Quais são as perspectivas do negócio eletrônico? 
- Qual a relação entre B2C, C2B e B2B? 
- Qual a relação entre B2G, G2B e C2G? 
- Qual a utilidade de um C2C? Exemplifique. 
- Exemplifique e explique o que são B2E e E2B. 
- Fale sobre as limitações dos negócios eletrônicos. 
- Diferencie Lei e ética no mundo virtual. 
- Fale sobre o cibercrime. 
- Qual a diferença entre autenticação e autorização? 
- Qual a finalidade da auditoria? 
- Como garantir a privacidade? 
 
 
- O que é integridade? 
- Fale sobre disponibilidade e irretratabilidade.

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