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02/03/2015Direito Econômico Objetivo do Direito Econômico: Relação entre Estado, Mercado e Sociedade. Política Econômica: Atuação Estatal junto a determinado mercado, podendo ter várias naturezas, CAMBIAL, FISCAL, CREDITÍCIA, INDUSTRIAL e entre outras. Varia de acordo com determinado Governo. Economia Política: Expressa as convicções de alguém de como o Estado deve atuar, é de cunho mais particular, suas convicções (discussões como a opinião pessoal de cada indivíduo) Razão de Estado: São imutáveis não importa que passe pelo Governo, muitas vezes clausulas pétreas, não transitória, como: separação dos poderes, sistema político, clausula pétreas. Razão de Governo: Relacionado a coisas Transitórias, como o Bolsa Família, podem haver modificações. Reflete escolhas de política publica de determinado governante ao longo do tempo. O Grande Debate da Teoria Econômica: HETERODOXOS: +Estado +Intervenção +Gastos Publicos +Assistencialismo ORTODOXOS: -Estado +Racionalidade +Incentivos +Individualismo/Concorrência. 15/03/2015 O fenômeno da captura das agências reguladoras ocorre quando há distorção do interesse público em favor do interesse privado, motivada pela enorme pressão do poder econômico das empresas reguladas e de grupos de interesses. Esse fenômeno afeta de forma evidente, a imparcialidade das agências reguladoras. Ocorre quando a agência perde sua condição de autoridade comprometida com a realização do interesse coletivo e passa a reproduzir atos destinados a legitimar a consecução de interesses privados dos segmentos regulados. Dessa forma, quando algumas agências reguladoras se afastam dos preceitos constitucionais, dos princípios relativos à defesa do consumidor, para atender interesses de agentes e grupos econômicos em detrimento dos cidadãos que utilizam ou necessitam dos serviços públicos configura-se o fenômeno da captura. 23 /03/2015 Intervenção do Estado na Economia e Falhas de Mercado: Ortodoxia: Liberdade, todos são livres, autônomos, tem condições de se auto determinarem. Heterodoxia: Preferem a Tutela do Estado, a economia não se regula bem sozinha. Por que razões o Estado deve intervir na Economia? Heterodoxia: O mercado pode sim ser falho e não completamente redondo, já que ortodoxos acham que a intervenção no mercado é uma intervenção na vida das pessoas, heterodoxos mostram a importância da intervenção estatal. Ortodoxia: A Sociedade sabe o que é melhor para si, não importa o que seja moral ou nao, se as partes estiverem de acordo esta tudo bem. Falhas de Mercado: acabam sendo uma justificativa para a intervenção do Estado. CONCENTRAÇÃO: Quando pessoas acabam sendo dotadas de poder. Ocorre quando um agente é dotado de poder econômico desproporcional e em razão desta condição pode cometer abusos. ASSIMETRIA INFORMÁCIONAL: Desnível de informação entre as partes não há informação completa e isso em qualquer relação. Dependendo da parte, o Estado precisa atuar para evitar que haja abuso da parte que detém maior informação. Como nos Bancos que o Banco central precisa regular a relação banco/cidadão Falha da Mobilidade dos Fatores: Quando muda o quadro da economia mas os empresários não tem a possibilidade de se adequar repidamente ao mercado novo, é preciso o estado interverir, ex. café. Muito produto, baixou demais o preço. Falha das Externalidades (falha de sinal) Externalidades podem ser definidas como custos ou benefícios, não transferidos pelo preço. a) negativa: custos imputados a outras pessoas e não a quem efetivamente os produz. muita poluição geraria problemas de saúde. O custo da poluição deve ser alocado ao empreendedor sob pena de recair em terceiros (saúde pública). Assim, o preço do bem fica mais barato do que deveria ser pois gera um custo social maior. b) positiva: benefícios que a obra traz pra outras pessoas, o estado deve garantir que quem fez as obras receba a contribuição. Ex a taxa de melhoria, a linha 4, melhorou a localização, logo a linha 4 recebe as taxas. Falha da Produção dos Bens Coletivos Uma vez produzidos, permitem que qualquer pessoa possa usufruí-los. São bens aptos ao atendimento simultâneo das necessidades de uma coletividade para os quais não vigoram o princípio da exclusão no ato do seu uso ou consumo. Regulação - O que é Do ponto de vista da regulação, a função do Estado é a de traduzir em ações concretas decisões de política pública que demandam a atuação estatal indireta no mercado, por meio da indução e da orientação à iniciativa privada. A regulação se aperfeiçoa através de três eixos básicos, quais sejam, a delimitação de parâmetros à atuação privada, a alteração programada de comportamentos no mercado e, por fim, a coleta e o tratamento de informações a respeito dos agentes regulados, de forma a gerar conhecimento específico. A ANCINE, em sua função regulatória, atua nesses três eixos. Estabelece parâmetros e induz o comportamento do mercado, estimula a atuação dos agentes econômicos, além de tratar analiticamente informações sobre os setores regulados, inclusive a partir de dados primários. A finalidade da regulação é, portanto, a de cumprir com o interesse público por meio de metas pré-estabelecidas, sejam econômicas ou sociais. Na regulação do audiovisual, essas duas vertentes se mesclam. Regular o mercado audiovisual é, primeiramente, promover ganhos intangíveis, ampliando e democratizando o acesso à cultura e à informação. Ao mesmo tempo, é também planejar o crescimento orgânico e estruturado do mercado, do ponto de vista econômico. Neste caso, as diretrizes essenciais são, por um lado, o combate a atitudes economicamente ineficientes e, por outro, a criação de condições para que a ação empresarial promova ganhos que sejam apropriados não só privadamente, mas por toda a sociedade. A regulação, nesse sentido, é uma ação orientada para a promoção de uma economia audiovisual competitiva e equilibrada, para que cada vez mais produtos audiovisuais nacionais e independentes sejam vistos por um número maior de brasileiros, e para que o Brasil se afirme como um polo produtor, e não apenas consumidor, de conteúdos audiovisuais.
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